Pesquisadores da NASA descobriram um vulcão gigante em uma das 95 luas de Júpiter. A descoberta foi apresentada no congresso “Europlanet Science Congress” em Berlin nesta semana. Imagens de 1997 da empresa norte-americana não mostravam atividade vulcânica, o que indica mudanças na lua “Io”, como é chamada. O satélite também é considerado o lugar mais geologicamente ativo no sistema solar. 

A câmera responsável pela captura é a “JunoCam”, instalada em uma sonda espacial que orbita Júpiter. Informações mais específicas também foram obtidas, como a constatação de vários fluxos de lava no vulcão e seus 180 km de diâmetro. O projeto responsável pelo estudo é nomeado como “Missão Juno”.

Juno

Sonda espacial desenvolvida pela NASA, a Juno oferece informações acerca do maior planeta do Sistema Solar e seus arredores. Foi lançada em 2011 e deve continuar em órbita até setembro de 2025. Colecionou diversos feitos ao longo do período, como imagens da Ganimedes (lua) e mudanças na mancha do planeta. O nome da missão é proveniente da mitologia romana: Juno (Hera, na mitologia grega), esposa de Júpiter (Zeus, na mitologia grega), era capaz de enxergar a verdade através do véu de nuvens que seu marido utilizava. Assim como a sonda espacial consegue descobrir mais sobre o planeta.

_{Sonda espacial Juno, em Júpiter (Foto: reprodução/WikiImages/Pixabay)}

Luas de Júpiter

Quinto planeta mais próximo do Sol, Júpiter também é o maior e mais pesado (318 vezes a massa da Terra). Em fevereiro de 2023, astrônomos afirmaram que Júpiter possui 95 luas, também sendo o planeta com o maior número de satélites. Com essa informação, Saturno foi ultrapassado. 

Vulcões não são novidade na lua “Io”. Inclusive, o lugar é conhecido pela sua atividade vulcânica, se destacando por isso no Sistema Solar. São 12 vulcões ativos que chegam a atingir mais de 1.700°C, contrastando com a baixa temperatura da superfície: -130°C. “Io” foi descoberta pelo astrônomo e físico Galileu Galilei em 1610.

Foto Destaque: Planeta Júpiter, maior do Sistema Solar (Reprodução/Hphotostudio/Pixabay)

Fundada pelos mesmo criadores do antigo Twitter, a Bluesky segue implementando recursos que são atrativos para os usuários. Nesta quarta-feira, dia 11, a plataforma lançou a ferramenta de compartilhamento de vídeos, muito esperada por brasileiros que adotaram a plataforma desde o bloqueio do X no país.

Veja como publicar vídeos no Bluesky

O primeiro passo é atualizar o aplicativo da rede social para sua versão mais recente, a atualização 1.91 já está disponível para download na Play Store para celulares Android e App Store para Iphones.

Após atualizar, é fácil, entre no Bluesky e clique no ícone Criar Post, no canto inferior direito. O aplicativo abrirá uma janela de criação de post, com ícones para adicionar outras mídias, após clicar no ícone selecione o vídeo desejado que deverá estar na sua galeria.

O Bluesky já está disponibilizou a opção de legendar os posts com mídia, como é possível no X, porém com a limitação de apenas um vídeo por postagem.

_{Imagem disponibilizada pelo Bluesky para exemplificar a nova ferramenta de adição de vídeos na plataforma (Foto: reprodução/Bluesky)}

A ascensão do Bluesky

Com as recentes polêmicas da rede social X, o antigo Twitter que foi comprado pelo bilionário Elon Musk em 2022, outros aplicativos semelhantes ganharam força no Brasil nas últimas semanas.

Com o bloqueio de acesso dos usuários ao X, imposta pelo Supremo Tribunal Federal, os usuários buscaram o Threads, aplicativo da Meta vinculada ao Instagram, onde muitos já tinham conta e o Bluesky, aplicativo desenvolvido pelo antigo dono do Twitter.

A empresa tem recebido diversos pedidos dos usuários para adicionar funcionalidades que já eram utilizadas no X antes mesmo de sua mudança de nome. O compartilhamento de memes, cortes e trechos de filmes e músicas era comum entre os usuários e foi um dos motivos do sucesso da plataforma durante mais de 10 anos.

Mas os pedidos não param por aí, e a empresa tem prometido continuar atualizando seu aplicativo durante os próximos meses com base no feedback da comunidade, que nesse momento é majoritariamente brasileira. A empresa já estuda implementar os “Trending Topics”, famosa ferramenta que ranqueia os assuntos mais discutidos no momento, mas deverá demorar algum tempo para ser implementada.

Foto Destaque: Aplicativo Bluesky (Reprodução/Jaap Arriens/Getty Images Embed)

Em agosto foi concluído com êxito a primeira impressão 3D em metal no espaço, após a impressora da ESA (Agência Espacial Europeia) ter sido enviada para a Estação Espacial Internacional ainda esse ano.

A primeira peça de metal impressa, juntamente com outros três produtos que devem ser impressos conforme o planejamento do experimento, e serão enviados de volta à Terra para a análise de qualidade. Segundo ESA, duas das amostras vão ser encaminhadas para o Centro técnico da ESA na Holanda (ESTEC), uma amostra deve ser enviada ao centro de treinamento de astronautas, também da ESA, na Colômbia (EAC) e a quarta peça irá para a Universidade Técnica da Dinamarca (DTU). O objetivo por trás desse experimento é que a impressora possa suprir necessidades de astronautas durante as missões no espaço, já que, conforme as missões tendem a alcançar pontos mais distantes da Terra, o reabastecimento de peças e equipamentos se tornam um desafio.

Impressora 3D na Estação espacial

A impressora foi construída por uma iniciativa da Airbus e parceiros, já Cranfield University, no Reino Unido, ficou envolvido no processo de fusão e hardware da impressora, além da fonte de laser, óptica de entrega, armazenamento de matéria-prima e sistema de alimentação. A agência espacial francesa (CNES) e a Estação espacial Internacional ficaram responsáveis por supervisionar as operação de impressão.

O módulo Columbus da ISS recebeu a impressora 3D de mais de 180kg no início do ano. O equipamento pode imprimir peças de até nove centímetros de altura e cinco de largura, sendo necessário, em média, 40 horas para que o produto possa ser processado.

_{As astronautas Sunita Williams e Jeanette Epps coletaram a primeira amostra da impressora 3D de metal (Foto: reprodução/Nasa)}

“Esta conquista, possibilitada por uma equipe internacional e multidisciplinar, abre caminho para missões de longa distância e longa duração onde a criação de peças de reposição, componentes de construção e ferramentas sob demanda será essencial,” declarou Daniel Neuenschwander, diretor de exploração humana e robótica da ESA.

Segundo o diretor, a impressão em 3D no espaço é um marco significativo para realização de construção em órbita, já que levar impressoras de metal até a ISS é uma tarefa complicada, por conta do tamanho das máquinas, que geralmente tendem a ser equivalente ao tamanho de uma sala.

Impressão em metal representa uma revolução na exploração espacial

Desenvolvida pela Airbus em colaboração com a ESA, a maquina que imprime peças em metal 3D, utiliza um tipo de aço inoxidável geralmente utilizado em implantes médicos e tratamento de água, o que garante boa resistência à corrosão.

Foto destaque: Primeira peça desenvolvida pela impressora 3d de metal no espaço (Reprodução: ESA/Nasa)

A empresa de tecnologia Huawei, apresentou nesta terça-feira (10) juntamente com a Apple o novo smartphone da marca. Enquanto a empresa americana mantém o padrão dos seus telefones, incluindo no lançamento do iPhone 16, a marca chinesa decidiu inovar ao lançar seu mais novo dobrável, porém com mais uma novidade: O Mate TX é o mais novo dobrável com três partes. As vendas estão previstas para iniciar no dia 20 de setembro.

Mate XT o primeiro dobrável com três partes

A Huawei é conhecida por se líder no setor de dobráveis. Na apresentação do modelo Mate XT, Richard Yu, CEO da empresa de tecnologia disse que o modelo é o primeiro telefone dobrável de três partes do mundo.

“Fizemos um grande esforço para resolver os problemas relacionados à produção em massa e à confiabilidade do produto,” acrescentou o CEO na apresentação.

De acordo com o lançamento, o smartphone Mate XT será comercializado no valor de 19.999 yuans, o que na conversão no para o real, o dobrável chega aproximadamente a R$ 15,7 mil. Se comparado ao lançamento do novo iPhone, o Mate XT é três vezes mais barato.

_{Detalhes do novo dispositivo móvel da Huawei (Vídeo:Reprodução/ Huawei Mobile/ YouTube)}

O modelo foi projetado para ser uma linha premium para um nicho especifico de clientes, porém, após a divulgação do novo dobrável, é estimado que mais de 3 milhões de pessoas tenham se registrado para comprá-lo antes mesmo do lançamento. O modelo tem construção em liga metálica com acabamento traseiro em couro legítimo disponível em somente duas cores: vermelho ou preto.

Smartphone da marca chinesa vs marca americana

O novo smartphone da marca americana foi equipado com inteligência artificial generativa, além disso, iPhone 16 terá novas ferramentas em sua configuração: edição de imagens, tradução, recurso de mensagens criativas e sugestões de respostas para e-mails. O dispositivo terá a sua pré-venda no Brasil no dia 24 de setembro e os preços variam de R$ 7.799 a R$ 15,499.

Já o dispositivo da marca chinesa conta com uma tela de 10,2 polegadas e resolução de 3k. A taxa de atualização até 120hz. Mas não é somente o lançamento da Apple que terá recursos da Inteligência Artificial. O Mate XT conta com a assistente Celia (Assistente de voz da própria Huawei) que terá a ferramenta de editor sênior de IA (edição de voz que entende linguagens naturais e oferece recurso para criação de conteúdo como transcrição), especialista em tradução de IA, editor de fotos com a IA e consultor de informações que permite que o usuário use o modo de tela dividida para obter respostas para perguntas ou resumos de artigos. Outro recurso interessante, mas na construção do dispositivo, é de que ele pode ser dobrado tanto para o lado de e dentro quanto para fora, sendo um destaque inédito na categoria de dobráveis.

O Smartphone estará disponível com a memória RAM de 16 GB e quanto ao armazenamento interno terá opções de 256 GB, 512 GB e 1TB.

Foto destaque: Modelo Mate XT, novo dobrável da Huawei (Reprodução: @mobilenetcz/Instagram)

As big techs Apple e Google foram condenadas pelo Tribunal de Justiça da União Europeia, nesta terça-feira (10), a pagar mais de R$ 95 bilhões em multas. A Google deverá pagar uma multa de R$ 14,88 bilhões por práticas anticoncorrenciais. Já a Apple deverá reembolsar R$ 80,59 bilhões por impostos atrasados à Irlanda. As duas empresas explicitaram decepção com as decisões judiciais.

Caso Apple

O caso Apple rememora a situação ocorrida em 2016, quando Bruxelas exigiu que a empresa de tecnologia pagasse à Irlanda um valor de € 13 bilhões. A multa diz respeito à repatriação da Apple de todos os rendimentos obtidos na Europa, África, Índia e Oriente Médio, para o País.

Segundo a Comissão Europeia, a representante da Apple na Irlanda pagou valores muito pequenos sobre os lucros obtidos na Europa. As quantias variavam “entre 1% em 2003 e 0,005% em 2014”.

De acordo com Joelle Toledano, professora associada à Cátedra “Governança e Regulação” da Universidade Paris-Dauphine e membro da Academia de Tecnologias, embora seja uma decisão positiva, houve uma grande demora em seu processo de conclusão.

“Essas decisões foram tomadas pela Comissão Europeia em 2016 para a Apple e 2017 para Google, sobre fatos que aconteceram no começo deste século, ou antes. Não são histórias recentes“, declarou Toledano.

_{A Google enfrenta, em menos de um ano, o segundo processo do governo americano (Foto: reprodução/Linda Parton/Shutterstock)}

Caso Google

A Google foi condenada a pagar o valor de € 2,4 bilhões de euros por uma multa aplicada em 2017. Conforme o Tribunal, a empresa abusou da posição nos serviços de busca do Google Shopping, ofuscando os seus concorrentes nos resultados.

“Estamos decepcionados com a decisão do Tribunal. Fizemos alterações em 2017 para cumprir a decisão da Comissão Europeia”, declarou o Google

A empresa entrou com um novo recurso pedindo o cancelamento da multa. A gigante da tecnologia também está sendo investigada pelas autoridades norte-americanas e enfrenta, em menos de um ano, o segundo processo.

Foto destaque:Aplicativos do Google e da Apple (Reprodução/Koshiro K/Shutterstock)

Após muitos adiamentos, o lançamento da missão Polaris Dawn da SpaceX foi finalmente realizado nesta terça-feira (10), às 6h23 na Flórida, Estados Unidos. É esperado que a missão dure cinco dias.

Polaris Dawn

O lançamento da missão aconteceu no Kennedy Space Center, uma base da Nasa. A experiência ficará marcada por muitos fatores, como a primeira caminhada espacial no espaço realizada por civis. A caminhada deve ocorrer amanhã (10), e para isso os tripulantes estão se preparando utilizando um processo chamado “pré-respiração”. O processo levará cerca de 45 horas e consiste em aumentar o nível de oxigênio na cabine da tripulação, enquanto a pressão diminui.

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_{Caminhada espacial (Foto: reprodução/peepo/Getty Images Embed)}

O objetivo da preparação é diminuir o nível de nitrogênio no sangue (pois ele pode criar bolhas na corrente sanguínea quando há uma mudança brusca na pressão do ambiente) daqueles que serão expostos ao vácuo do espaço, a fim de evitar problemas de saúde.

A espaçonave Crew Dragon, que está transportando os quatro tripulantes, atingiu a maior órbita ao redor da Terra já realizada. O feito aconteceu na noite de terça-feira e quebrou o recorde da missão Gemini, de 1966.

Segundo os planos da missão, o voo alcançará o ponto mais distante da Terra já alcançado por uma tripulação desde o Programa Apollo 11 em 1969, este ponto inclusive marcará a maior distância da Terra que uma mulher já viajou.

A missão também ajudará nos estudos sobre os efeitos da viagem espacial no corpo humano, além de contribuir nos testes de novas tecnologias da SpaceX que serão utilizadas em missões mais arriscadas.

Outros objetivos da missão

A missão Polaris Dawn também tem como objetivo testar novos meios de comunicação espacial baseados em lasers Starlink. O sistema será testado e aprimorado segundo seu desempenho nesta missão.

Jared Isaacman é o financiador e organizador do experimento e já possui experiência em outros voos espaciais. Ele trabalha como CEO da Shift4 Payments, e está atuando como comandante da missão.

Foto destaque: lançamento da missão Polaris Dawn (reprodução/Joe Raedle/Getty Images Embed/CNN)

A Apple anunciou novos modelos de celular nesta segunda-feira (9). Além  do aguardado Iphone 16, foram apresentados os mais recentes modelos do AirPods e do Apple Watch. As novidades incluem o design, as funções, cores, o sistema operacional e os valores. Quem quiser adquirir o lançamento da bigtech terá que desembolsar a partir de R$ 7.799.

De acordo com a Apple, a mais recente versão do Iphone é duas vezes mais resistente que outros aparelhos de celular. Isso se deve a um novo tipo de vidro com proteção cerâmica que deixa o telefone 50% mais resistente. Além disso, foram lançados Iphones em novas cores como: ultramarino, turquesa, rosa, branco e preto e o “desert titanium” (que é bronze).

Valor inicial equivale a 5,5 salários mínimos

O valor mínimo da 16ª geração do Iphone equivale a 5,5 salários mínimos no Brasil, correspondendo ao valor de R$ 7.799. A versão Plus do Iphone 16 sairá por R$ 9.499. Já a versão Pro, que contará com uma tela maior em relação à geração anterior, custará a partir de R$ 10.4990.

O iPhone 16 Pro Max, modelo mais caro da edição, que tem uma tela de 6,9 polegadas, custará o valor a partir de R$ 15.499, o equivalente a 10,9 salários mínimos.

_{Quanto custa o iPhone em salários mínimos no Brasil (Imagem: reprodução/G1)}

Novos Apple Watch e AirPods

No caso do Apple Watch Series 10, as novidades são: o relógio será o mais fino da marca e contará com o aumento de 40% do brilho do dispositivo. Além disso, contará com bateria com um carregamento mais rápido. O dispositivo custará a partir de R$ 5.499.

O Apple Watch Ultra 2 terá uma nova cor, o saturn black e estará disponível a partir do valor de R$ 10.499.

Com relação aos AirPods, foram lançados dois modelos: um mais caro, com cancelamento de ruído ativo, que custará R$ 1.999,  e outro com preço mais acessível, sem o recurso, podendo ser adquirido a partir de R$ 1.499 .

Foto Destaque: nova linha de Iphones (Reprodução: Divulgação/ Apple)

O Google está respondendo novamente na justiça dos Estados Unidos por supostas atividades que violam as leis antitruste, leis que protegem as dinâmicas sobre os concorrentes em um setor do mercado, garantindo variedades ao consumidor. O processo está acontecendo no estado da Virgínia desta vez como tema do mercado de publicidade digital.

O processo atual contra o Google

Segundo Julia Tarver Wood, advogada do Departamento de Justiça, o Google está sendo acusado de violar as regras das leis antitruste para favorecer as metas comerciais da empresa durante 15 anos. Nos próximos dias haverá investigações que irão apurar denúncias de preços abusivos e práticas que visavam controlar o mercado de anúncios.

“O Google não está aqui porque é grande. Eles aqui porque ganharam esse tamanho para esmagar a concorrência”, afirmou Julia Wood. Segundo as investigações, as escolhas da empresa seriam importantes para anunciantes e editores, além de eliminar quase que completamente a concorrência.

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_{Justiça estadunidense (Foto: reprodução/Simpleimage/Getty images Embed)}

Karen Dunn, advogada do Google, nega as acusações e afirma que todas as estratégias da empresa foram criadas e impulsionadas dentro da lei. Ela conta que todo o sucesso da empresa foi fruto de muita pesquisa e investimento em desenvolvimento, e que todas as suas ferramentas funcionam dentro das normas.

A empresa afirma que suas estratégias cresceram e se moldaram à internet e à necessidade de lidar com outras concorrências, como as redes sociais. Ela ainda declara que seus clientes escolhem seus serviços por conta de alta qualidade e não porque a empresa destruiu as outras opções.

Um julgamento semelhante está ocorrendo no Reino Unido, que também acusa o Google de não respeitar as leis antitruste do país.

O Google ocupa o primeiro lugar do mundo no mercado de anúncios digitais, criando um setor avaliado em US$ 677 bilhões.

Derrota em agosto deste ano

Durante este ano, o Google enfrentou outra luta judicial também por questões semelhantes. Desta vez o governo dos Estados Unidos acusou uma empresa de dominar ilegalmente o mercado de buscas na internet. O governo passou a ser práticas como pagar aos fabricantes de aparelhos eletrônicos um valor que garantiria que o Google fosse o mecanismo de busca padrão, ilegal.

O Google não conseguiu sair vencedor deste processo, que foi encerrado em agosto deste ano. Ainda não se sabe quais deliberações serão aplicadas à empresa, já que esta é a primeira vez que a justiça lida com um caso desta magnitude sobre as leis antitruste.

Foto destaque: fachada do Google (reprodução/achinthamb/Shutterstock/Olhardigital)

Nesta segunda-feira, dia 9 de setembro, diante de uma expectativa enorme do público, fato que acontece tradicionalmente em lançamentos da Apple, foi lançada a nova geração de smartphones da empresa multinacional norte-americana, tendo como principal destaque o iPhone 16. O Apple Event aconteceu na Califórnia e o CEO da empresa foi quem realizou a abertura do evento, no qual o tema deste ano foi “It “/s Glow Time” que traduzido para o português significa “É hora de brilhar”.

Funções realizadas por IA necessitam de um chip mais sofisticado

Analistas do setor já haviam previsto que o Apple Intelligence seria o destaque do evento, em virtude da inserção da inteligência artificial generativa. Integração da Siri com o ChatGPT, editores de textos inteligentes para criação de fotos e textos, sumarização de mensagens e correio eletrônico, além de leitura inteligente da tela através de comando de voz, são algumas das ferramentas que foram divulgadas ao decorrer da Conferência Anual de Desenvolvedores, conhecida como WWDC, realizada online entre 10 de 14 de junho de 2024.

Para que a performance da inteligência artificial funcione corretamente, a capacidade de processamento se tornou algo imprescindível. Por esta razão, todos os iPhones da linha 16 vão ter o chipset Apple Silicon A18. Sendo assim, os aparelhos irão ter uma memória RAM com quantidade maior para que a tecnologia venha operar normalmente, além de ter uma bateria com uma duração maior. 

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_{Tim Cook, CEO da Apple no lançamento do iPhone 16 (Foto: Reprodução/Nic Coury/Getty Images Embed)}

Mais idiomas serão adicionados a partir de 2025

De acordo com o Ewan Spence, colaborador sênior da Forbes nos Estados Unidos e especialista em tecnologia móvel, disse que somente os iPhones 16 e os aparelhos Pro da família 15 conseguirão ter acesso à Apple Intelligence. Outros idiomas vão ser adicionados no ano que vem, iniciando-se pelo espanhol, em seguida, o chinês, posteriormente, o francês e japonês. A Apple também apresentou uma outra inovação que é o botão capacitivo com integração à câmera. Conforme anunciado, os consumidores irão poder dar comandos simples oriundo de cliques e toque neste novo recurso do iPhone 16. 

Foto destaque: iPhone 16 (Reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images Embed)

Com um chip de próxima geração, o iPhone 16 foi lançado nesta segunda-feira, dia 9 de setembro. O novo chip é fundamentado na versão mais atual da arquitetura do designer da Arm; sendo assim esse novo passo da Apple passou a ser o maior destaque da empresa no que se refere a novidades de recursos de inteligência artificial generativa para serem usados ​​na mais nova versão do iPhone.

Saiba por qual razão a Apple escolheu um V9

A razão pela qual a Apple adotou a arquitetura do V9 para o iPhone, significa quase metade das receitas totalitárias e denota um incentivo maior para Arm, que detém um acordo de licenciamento por vários anos com a empresa fundada por Steve Jobs. Rene Haas, declarou que o V9 terá royalties duplicados em relação ao V8 utilizado na geração anterior.

O chip da Arm tem uma arquitetura que envolve as diversas instruções que geram os blocos de construção para o chip. A Apple já utiliza arquitetura gerada pelo V9, na sua linha de chips mais recente, para o MacBook, que foi anunciado em maio. A empresa diz que o M4 gerou um “salto gigante” em relação à geração sucessora de computadores, que aguardam para realizar os anúncios nos meses posteriores.

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_{Tim Cook, chefe executivo da Apple, no lançamento do iPhone 16 (Foto: reprodução/David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images Embed)}

Para usar IA, chips mais sofisticados se tornam essenciais

Com a execução de modelos que utilizam inteligência artificial, as demandas computacionais precisam ser elevadas para poder desempenhar esta função em um smartphone, fazendo com que o uso desse tipo de chip se torne algo necessário para o funcionamento do aparelho. Apenas os aparelhos mais sofisticados da Apple conseguirão operar o funcionamento do Apple Intelligence. O Iphone 15 Pro e Pro Max, usam o chip A17 Pro, que é o V8, que faz parte da geração antecessora de arquitetura da Arm.

Para o lançamento do iPhone 16, os investidores estão focados em detalhes que serão fornecidos aos consumidores. A Apple informou que irá usar uma abordagem escalonada, inserindo primeiro alguns recursos e em seguida fazendo os mesmos para outras línguas e regiões. Além disso, um teste beta para desenvolvedores do iOS 18.1 para o iOS 18 que terá Apple Intelligence para o iPhone, está em construção.

Foto destaque: Iphone e o logo Apple Event (Reprodução/Pavlo Gonchar/SOPA Images/LightRocket/Getty Images Embed)