NFTs se tornam aposta do Twitter e Facebook

Nos últimos meses muitos questionamentos sobre os Token não fungíveis (NFTs) têm surgido na internet, em principal a aplicação dessa ferramenta através de grandes empresas que pretendem expandir a gama de negociações dentro de sua própria plataforma. Redes como Facebook, Twitter, Youtube e Instagram já vem trabalhando na possibilidade de implementação dos NFTs, e, em seu primeiro momento, eles estariam disponíveis para carregamento de foto de perfil e publicação na linha do tempo. A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, pretende atender uma variedade de possibilidades de manejar os NFTs, podendo negociar, comprar e vender os ativos digitais.

O Twitter, há duas semanas atrás, anunciou que irá introduzir a aplicação dos NFTs como foto de perfil. Tal recurso já foi disponibilizado no Twitter Labs – área reservada para as assinantes do serviço Blue. O jogador Neymar Jr., após o anúncio do Twitter, adquiriu um espaço na Bored Ape Yacht Club (coleção de NFTs) ao investir um valor de R$ 6 milhões pela plataforma Ethereum.


NFT adquirido por Neymar (Foto: Reproduação/Bastidores)


 

Os NFTS (Tokens não fungíveis) são tokens criptográficos, e, diferentemente das criptomoedas, eles não são intercambiáveis. Ou seja, o valor dessa ativo digital é variado de acordo com o que é especulado. Algumas marcas e empresas já estão aplicando o uso de NFTs como estratégia, e outras, aos poucos, vem aderindo ao mercado, como podemos ressaltar:

Twitter – A plataforma deu o seu primeiro avanço ao liberar os NFTs aos usuários da plataforma paga. Também é possível conectar a carteira Ethereum, e, ao sincronizar os dados, o dono do perfil terá liberação para usar os NFTs com autenticação.

Facebook – A rede da empresa Meta idealiza criar um marketplace para os NFTs voltado para o público que utiliza o aplicativo. O público mais jovem migrou para outras redes, e, dessa forma, a empresa pretende desenvolver a ferramenta dos tokens aos usuários fiéis da plataforma.

Youtube – O Youtube deseja transformar os tokens em mais uma forma de gerar receita entre os criadores, a empresa atualmente tem o foco no investimento e compras de jogos, e no apoio aos criadores de conteúdo.

Foto destaque: NFT de Nyan Cat é vendido por 600 mil dólares. Reprodução/Jornal do campus.

Tesla muda estratégia e desenvolverá robôs humanoides, em 2022

Após balanço de 2021 aonde os resultados foram satisfatórios para Elon Musk, CEO da Tesla, a companhia revelou que seu objetivo para este ano não é o desenvolvimento de veículos elétricos e sim robô humanoides. Apesar do sucesso na venda dos veículos no último ano, Elon revelou, na quarta-feira (26), o real motivo da mudança de estratégia, “Acho que tem potencial para ser mais significativo do que o negócio de veículos ao longo do tempo”.

A mudança de estratégia pegou os fã e analistas de surpresa. Com o nome de Tesla Bot, o projeto surge como “o produto mais importante” a ser desenvolvido em 2022, quando tudo indicava para a revelação dos novos veículos elétricos, Cybertruck e Roadster. Musk altera os planos para lançar o “Optimus”, codinome de Tesla Bot, mas indica que deixará os antigos projetos para 2023.


Tesla Bot (Robô humanoide da Tesla). (Foto: Reprodução/Turbosquid)


Apesar da revelação de mudança de estratégia, alguns apontam que o projeto do Tesla Bot não passa de mais uma promessa que não será cumprida por Musk. Tudo isso por que o CEO já possui em seu histórico promessas de produtos do futuro que não foram realizadas. Uma dessas promessas é a recente divulgada, “robôtaxis autônomos” prometido em 2014 e que não teve lançamento.

Em agosto do ano passado, Musk anunciou o seu robô. O lançamento foi feito no “Dia da IA” e, na época, segundo Musk, “a intenção é ser amigável, é claro, navegar por um mundo feito para humanos e eliminar tarefas perigosas, repetitivas e chatas”. Mesmo sendo pessimista quanto a total funcionalidade do seu robô, Elon acredita que a iniciativa promoverá uma revolução nos métodos de trabalhos atuais. “Se você pensar na economia, a base dela é o trabalho. Então, o que acontece se você não tiver realmente uma escassez de mão de obra? É disso que se trata o Optimus, por isso é muito importante”, segundo o CEO.

 

(Foto destaque: Optimus o robô humanoide da Tesla Bot. Reprodução/Engre

Com inauguração de loja na plataforma Cripvoxels, TIM estreia no metaverso

A TIM recriou uma de suas lojas no metaverso. A recriação é da loja do Barra Shopping que fica localizada na zona oeste do Rio de Janeiro, a inauguração foi realizada na última quinta-feira, dia 27. “Aproveitamos a inauguração oficial da nova flagship para construí-la também no ‘terreno virtual’. Nossa ‘MetaLoja’ é um projeto que tem como objetivo fincar presença dentro de uma das iniciativas atuais mais inovadoras da tecnologia. Além disso, faremos também com que os nossos clientes já estejam habituados ao mundo metaverso e associem a nova realidade à marca TIM”, comentou o diretor de e-commerce da empresa no Brasil, Bruno Vasconcellos.

A proposta é que o espaço inicialmente seja dividido em duas partes. No primeiro andar é possível vivenciar uma experiência semelhante à loja conceito, já no segundo andar, onde o acesso é feito através de máquina de teleporte, encontra-se um espaço gamer, é possível visualizar um portfólio de produtos da TIM e parceiros. Os clientes podem vivenciar a experiência virtual na própria loja física, no “Espaço Metaverso”, através de óculos de realidade virtual, dessa forma os usuários poderão navegar nesse espaço, visualizar os produtos e ainda testar algumas das funções da conexão 5G no metaverso.


Loja TIM no metaverso. (Foto: Reprodução/Mundo Conectado)


A empresa pretende lançar, ainda no primeiro trimestre desse ano, uma arena de eventos virtuais, focando em entretenimento e música em conexão com o planejamento da operadora. Segundo Vasconcellos, haverá uma agenda de shows e eventos com o objetivo de atrais o público que já se interessa pelo metaverso, a empresa pensa em usar este espaço como uma base extra para mostrar a atuação institucional e cultural da TIM.

A loja virtual dispõe de uma área onde smartphones, gadgets e demais acessórios ficam expostos em uma configuração de prateleira infinita, disponibilizando um maior número de produtos. Está à disposição dos clientes também uma área exclusiva para atendimento, que conta com especialistas em tecnologia para sanar as dúvidas sobre o tema, além de consultores de atendimento estratégico e para parceiros, entre eles a Netflix, Deezer, Ampli e HBO.

 

Foto destaque: Logo TIM. Reprodução/ Tudo Celular.

Meta investe em computação quântica com lançamento de supercomputador de IA

Na última segunda-feira (24) a Meta divulgou seu novo supercomputador de inteligência artificial, ele será concluído ainda este ano e promete ser o computador mais rápido do mundo. O novo Ai ResearchCluster (RSC) contribuirá com a criação de modelos melhores de IA, podendo aprender com trilhões de exemplos, analisar textos, vídeos e imagens, trabalhar em vários idiomas e inclusive determinar quando um conteúdo for prejudicial.

Esta pesquisa não apenas ajudará a manter as pessoas seguras em nossos serviços hoje, mas também no futuro, à medida que construímos o metaverso”, informou a Meta, durante comunicado. Segundo Mark Zuckerberg, presidente executivo da Meta, estamos construindo experiências para o metaverso e elas precisam de um grande potencial computacional, o novo AI Research SuperCluster possibilitará isso.

A IBM divulgou em 2021 um processador quântico que pode duplicar a potência de outros supercomputadores que haviam sido desenvolvidos na China. Segundo um artigo feito na revista Science, pelos criadores do Eagle, o processador consegue resolver em três minutos o que computadores eficientes resolveriam em 600 milhões de anos.

O pesquisador de Stanford e professor da Singularity University Brasil, Alexandre Nascimento pontuou dez impactos que a computação quântica proporcionará para as empresas e rotinas das pessoas que superam os objetivos da Meta, IBM e outras grandes empresas.


Computador quantico da IBM. (Foto: Reprodução/ProInfo)


De acordo com Alexandre a computação quântica turbinará a velocidade de resolução de problemas computacionais, trazendo rapidez aos processos. Outro ponto é a contribuição para uma melhor precisão nas previsões do tempo e monitoramento de desastres naturais, trazendo maior comodidade e salvando vidas. Facilidades no trânsito, “Essa tecnologia pode ser utilizada para realizar otimizações que permitem a redução de congestionamentos em grandes centros urbanos”, afirma Alexandre.

Entre os impactos está a otimização da logística, permitindo uma redução no tempo de entrega de produtos, melhorando os serviços de delivery, inclusive diminuindo os custos com o frete. A computação quântica possibilitará uma melhor avaliação de sistemas, reduzindo assim os possíveis defeitos em aplicativos.

A tecnologia quântica se tornará uma ferramenta importante para o desenvolvimento de novos medicamentos, ajudando a encontrar quais são os princípios ativos com maior probabilidade de se obter os efeitos desejados, e, reduzindo o tempo de desenvolvimento dos novos medicamentos”, pontua Alexandre. O que possibilitará uma melhor qualidade na saúde.

A computação quântica possibilitará um melhor entendimento para encontrar meios de desacelerar as mudanças climáticas e até mesmo buscar formas de reverter alguns dos seus efeitos. Teremos melhores e mais precisas previsões de eventos econômicos e no mercado financeiro, sendo possível deixar os investidores preparados e não sendo tão impactados por eventos inesperados.

“A computação quântica já está ajudando empresas do setor automotivo na criação de baterias melhores, com isso, no futuro, novas gerações de baterias com características operacionais superiores estarão à disposição”, sinaliza Alexandre.

A energia será impactada também pela computação quântica, visto que ela possibilitará o uso de métodos de otimização para buscar combinações de geração de energia em fontes híbridas sejam convencionais ou renováveis, sendo possível também buscar combinações para a construção de infraestrutura para geração de energia eólica e solar.

 

Foto destaque: Computação quantica. Reprodução/CIO.

Plataforma utiliza o metaverso para proporcionar relacionamentos mais próximos através de avatares

A Flex Interativa, empresa de uso de soluções de realidade aumentada e metaverso para comunicação de experiência, desenvolveu entre 2020 e 2021 uma plataforma que promete revolucionar a forma como reuniões, eventos, cursos e treinamentos são realizados.

O Flex Universe é um ambiente virtual em que os usuários podem, por meio de avatares customizáveis, se reunir e realizar diversas atividades em conjunto. Com tecnologia 100% brasileira, a solução atende de pequenas a grandes empresas.

Por conta da pandemia as questões tecnologicas, principalmente voltadas para tendências de videoconferências e eventos online se popularizaram ainda mais rápido. “Do entretenimento ao treinamento corporativo, todo mundo participou de, pelo menos, uma live ou uma call nesses quase dois anos de pandemia. Tanto, que as pessoas já se cansaram do mesmo modelo”, diz Fernando Godoy, CEO da Flex Interativa.

A plataforma Flex Universe pretende trazer inovações jamais vistas para esse mundo, eles contarão com um anfitrião, que vai comandar a atividade realizada por meio de um painel de controle. Já a atuação dos demais usuários serã por meio de avatares.


Plataforma Flex Universe. (Foto: Divulgação/Flex Universe)


Se a empresa quer realizar um webinário ou um treinamento corporativo, podemos desenvolver as melhores estratégias para transmitir o conteúdo de forma assertiva e garantir que o público vai se manter interessado e participativo”, afirma Godoy.

 “O uso da gamificação, além de ser excelente engajador da audiência, também facilita a compreensão dos conteúdos apresentados durante a atividade”, declara o CEO Fernando.

O Flex Universe prente aproximar cada vez mais o real do virtual e as empresas terão que se adaptar a essa nova realidade virtual, caso contrário enfrentarão diversas dificuldades futuras no mercado, o objetivo da plataforma é proporcionar experiências que sejam memoráveis e inovadoras para as pessoas dentro de um universo virtual e quebrar barreiras entre o real e o virtual unificando-os cada vez mais e trazendo novas experiências de relacionamentos entre marcas e consumidores.

 

Foto Destaque: Metaverso através do óculos VR. Divulgação/Mundo conectado.

Como usar a tecnologia para incentivar a conquista de um futuro mais favorável

O começo de um ano sempre proporciona momentos para agregar mudanças que gerem grandes benefícios. As escolhas de grandes empresas, de profissionais de diversas áreas e da sociedade como um todo podem modificar como viveremos os próximos anos. É de extrema importância para os líderes institucionais conhecer as possibilidades para proporcionar condições melhores.

Muitos executivos estão procurando meios de diminuir o impacto ambiental durante os seus processos, intensificar a segurança virtual, aumentar a flexibilidade de maneira que possa se redirecionar como humanos trabalhem junto com a tecnologia, fortalecendo as culturas organizacionais que põem pessoas em primeiro lugar. Veja quais são as cinco tendências que líderes institucionais devem preparar para proporcionar mudanças e conquistar um futuro mais favorável de acordo com pesquisas feitas pelo IBM (Instituto for Business Value).

1 – Transformação digital inserida no dia a dia.

Muitos CEOs trazem a convicção de que a tecnologia desempenha um importante papel e é uma das principais influências externas que pode impactar os seus negócios a curto prazo. 60% das organizações ampliaram seus investimentos em tecnologias digitais diante da Covid-19, a probabilidade é que essa tendência aumente, incentivada por clientes mais exigentes que cada vez mais buscam experiências únicas, e também a necessidade das organizações e governos reforçarem sua resiliência e adequação.

2 – A importância do capital humano.

As empresas precisam estar atentas os interesses dos seus funcionários, do contrário precisarão lidar com cargos que elas não conseguirão preencher. Cerca de 30% dos trabalhadores mudaram de empresa em 2021 e ainda há 15% que planeja mudar em 2022. É importante que as empresas ofereçam ferramentas e treinamentos que contribuam com o desenvolvimento dos seus funcionários enriquecendo o desenvolvimento profissional deles é importante também buscar reciclar esses treinamentos para funções futuras quando necessário, além de disponibilizar tecnologias que contribuam para as funções a serem executadas pelos funcionários.


Interações virtuais. (Foto: Reprodução/Copel Telecon)


3 – Inteligência Artificial (IA) para apoiar a sustentabilidade e a transparência

Tecnologias como inteligência artificial iram desempenhar papeis importantes no suporte as empresas que buscam alcançar melhores indicadores de sustentabilidade, possibilitando melhores cálculos e coleta de dados para que possam tomar decisões esclarecidas. Pesquisas mostram que a cada 10 candidatos 7 preferem se candidatar e aceitar empregos em empresas que são socialmente responsáveis.

4 – A adoção de tecnologia modificando as operações de negócios.

As empresas precisam criar modelos de sistemas integrados que possam revolucionar seus padrões de negócios ainda em 2022.  Quando a inteligência artificial é ligada as habilidades de tecnologia dos funcionários, juntamente com a automação, internet das coisas e o uso combinado de plataformas de nuvem, os processos realizados pela empresa se tornam mais rápidos, eficientes e transparentes.

5 – Confiança e segurança como bases para a inovação

As ameaças virtuais estão cada vez mais presentes. Desse modo para que a inteligência artificial continue avançando, é necessário que as empresas tenham capacidade de conquistar a confiança do consumidor através de sistemas de inteligência artificial que sejam compreendidos por esses clientes, garantindo que seus dados pessoais serão protegidos de ataques.  

 

Foto destaque: Interações virtuais. Reprodução/Unifatea.

Meta anuncia criação de supercomputador de IA mais rápido do mundo

Meta, dona do Facebook, anunciou nesta segunda-feira 24, que está fabricando um supercomputador de inteligência artificial e acedita que será o mais rápido do mundo quando for concluído, ainda neste ano.

Ela anunciou que seu novo AI Research SuperCluster (RSC) a ajudará a montar melhores modelos de inteligência artifical capazes de aprender com trilhões de cenários, trabalhar em centenas de idiomas e analisar textos, imagens e vídeos juntos para determinar se o conteúdo é prejudicial ou não.

Esta pesquisa não apenas ajudará a manter as pessoas seguras em nossos serviços hoje, mas também no futuro, à medida que construímos o metaverso“, disse a empresa.

O Facebook mudou de nome para Meta em outubro do ano passado, para refletir seu foco no metaverso que, de acordo com a empresa, será o grande futuro da internet móvel. O metaverso é o termo amplo que se refere a embientes virtuais compartilhados, onde as pessoas podem acessar por diferentes dispositivos e podem trabalhar, jogar e socializar.

As experiências que estamos construindo para o metaverso exigem enorme poder computacional (quintilhões de operações/segundo!) e o RSC vai permitir novos modelos de IA que podem aprender a partir de trilhões de exemplos, entender centenas de linguagens e mais”, disse o presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg.

A Meta declara que o RSC está entre os computadores de IA mais rápidos em execução. Foi preciso parceria com equipes da Nvidia, Pure Storage e Penguin para criação do novo supercomputador.



Anúncio do Metaverso. (Foto:Reprodução: Meta)


Apesar de parecer que o termo Meta foi uma invenção do visionário Zuckerberg, a palavra apareceu pela primeira vez no livro de ficção científica chamado Snow Crash, publicado em 1992 e escrito por Neal Stephenson. No livro, as pessoas usavam o metaverso para escapar da realidade, vivendo em um mundo virtual por meio de seus avatares.

O Metaverso é uma união ambiciosa entre a realidade aumentada e a realidade virtual. É como colocar um óculos de realidade virtual e encontrar com seus amigos em algum lugar, sem ninguem sair de casa e com todas as experiências sensoriais garantidas. Jogos como Second Life, Minecraft e Pokemon GO trabalham com essa mistura. 

No entanto, não é possível dizer com exatidão como seria o Metaverso idealizado por Zuckerberg, uma vez que ele ainda não está pronto. Porém, o metaverso não é um jogo. O Metaverso, de acordo com a empresa, é sobre viver por meio de avatares e fazer tudo em um mundo virtual: trabalhar, comprar, socializar, divertir, empreender, melhorar suas habilidades, estudar e mais um monte de coisas. A ideia ambiciosa de Zuckerberg quer permitir que empresas e pessoas possam se conectar de qualquer parte do mundo.

 

Foto Destaque: Divulgação do Metaverso. Reprodução: Roi Mine

A moda NFT: Roupas e acessórios invadem o mundo virtual

Buscando garantir cada vez mais seu lugar no novo mundo, o virtual, muitas empresas vêm explorando a tecnologia popularmente conhecida como NFTs (Tokens Não-Fungíveis). Devido à inúmeras possibilidades de aplicação, esse novo modelo de registro virtual ganhou força e adeptos de diversos segmentos esportivos e comerciais.

A saber, o segmento da moda é um dos setores que mais vem apresentando interesse em virtualizar-se. Empresas de vestuário e acessórios já garantiram sua respectiva presença no universo virtual desenvolvendo e comercializando seus próprios registros.

Gap

A maior empresa de varejo dos Estados Unidos, especialista em roupas, a GAP, sediada em São Francisco, na Califórnia, possui hoje uma série de arte digital. São NFTs com preços variáveis. Seu registro foi desenvolvido em parceria com o artista Brandon Sines, este, tem como uma de suas criações, o personagem animado Frank Ape. O objetivo é continuar a produção e desenvolver peças inéditas e exclusivas para venda no longo prazo.

Crocs

Empresa também norte-americana, sediada em Boulder, Colorado, a Crocs é especializada em calçados, bolsas e acessórios. Apesar de ainda não possuir seu lugar “ao sol” do metaverso, suas intenções são claras e buscam expandir a marca e negócios com os NFTs. Segundo o CoinDesk, a companhia já apresentou sua “intenção de uso”. Esse feito abre espaço para oportunidade de investimentos em um possível IPO (abertura de capital), o que levaria a elevação da receita em mais de 50%.

Adidas

Recentemente a Adidas apresentou sua série de NFTs, nela, seus consumidores e adeptos admiradores pode acessar de forma exclusiva, itens físicos e virtuais. A linha tem o nome de “Into The Metaverse” e conta com uma peça de moletom bem peculiar. O moletom, personalizado, será usado por um macaco Indigo Hertz (Bored Ape). Nele terá um endereçamento blockchain além de um gorro.

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Nike

No final ano passado a Nike entrou de vez no metaverso. A empresa investiu adquirindo a marca RTFKT Studios, empresa fundada em 2020 por Benoit Pagotto, Chris Le e Steven Vasilev. A especialidade da empresa é criar calçados digitais que se misturam entre a cultura e os jogos em si.

A RTFKT é conhecida como “uma marca líder que aproveita a inovação de ponta para oferecer itens colecionáveis ​​da próxima geração que mesclam cultura e jogos”. Com a aquisição, a Nike Inc. embarca definitivamente ao incluir nas marcas Air Jordan e Converse, a logo da empresa recém fundada ao lado do seu logo.

Macy’s

Fundada em Nova Iorque, a Macy’s é uma loja de departamentos que, curiosamente possui uma loja tão grande que tem o apelido de “a maior loja do mundo”. No ano passado a Macy’s entrou no mundo das NFTs ao leiloar 10 peças em formato de registro virtual. O leilão era comemorativo e fez referência a 95ª Parada do Dia de Ação de Graças da Macy’s.

Como inspiração, desenvolveram NFTs em formatos de balões do desfile do ano anterior. Ao término do leilão a Fundação Make-A-Wish foi a beneficiada e levou dezenas de milhares de dólares. A Macy’s continua distribuindo suas peças. Há 9.500 NFTs à distribuição, por ordem de chegada, com temas que referenciam desfiles. As peças são variadas e raras. A companhia pretende continuar contribuindo com doações (10%) para a fundação.

 

(Foto Destaque: Modelos virtuais vestindo roupas digitais. Reprodução/Theaistory)

Nissan e Renault se unem para investir bilhões de euros em veículos elétricos

Segundo Reuters, agência de notícias britânica, as grandes montadoras francesas e japonesas, Renault SA, Nissan Motor Co e Mitsubishi Motors Corp, revelaram que há um plano das companhias de, em conjunto, aumentar esforços financeiros para investir em veículos elétricos.

Ainda de acordo com a fonte, o investimento será triplicado e pode ultrapassar os 20 bilhões de euros. Será aplicado durante todo o desenvolvimento dos veículos elétricos, aonde até o início de 2030, estima-se desenvolver um total de 30, ou mais, baterias de veículos elétricos. Essas, serão suportadas por plataformas comuns.

Apesar de ainda não ter divulgação oficial, sabe-se que o grupo já investiu cerca de 10 bilhões de euros anteriormente. O valor foi direcionado a eletrificação. A expectativa é que o anúncio oficial seja dado na quinta-feira, 27. Até ontem, domingo, representantes das empresas não retornaram contato sobre a divulgação.

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Esta aliança entre as montadoras demonstra que há um desejo dos fabricantes de cooperar de forma mais intensa. Conforme diz a fonte, é uma forma de sublinhar a “visão compartilhada da eletrificação e de mobilidade conectada”. As plataformas que suportaram os veículos elétricos devem abranger cerca de 90% do total de veículos estimados para 2023.

O pacto franco japonês já vem aplicando seu plano. Parcialmente já implantou boa parte das plataformas de suporte para os veículos. A primeira plataforma é para dar suporte a veículos da Nissan e Renault, Ariya, Dacia e Megane. A segunda para os carros da Dongfeng, parceiro do mercado chinês, e também para outros modelos de carros da própria Nissan. A terceira e quarta plataforma são direcionadas para veículos conhecidos pelos japoneses como “carros kei” ou micro minis e veículos comerciais leves.

Até então são quarto plataformas criadas, a quinta e última será lançada pela Renault. Entretanto, segundo a Reuters, a montadora japonesa Nissan pretende utilizar a plataforma para seus carros compactos “Nissan Micra”, ficando para a Renault a produção dos veículos elétricos compatíveis a plataforma.

Foto destaque: Carro elétrico sendo recarregado. Reprodução/EPBR

Implantação do 5G no Brasil trará diversas vantagens 

Em novembro do ano passado, a Anatel realizou o leilão do 5G. A venda das faixas marcou a chegada da tecnologia no Brasil e, com ela, o setor de telecomunicações deve receber diversos investimentos em breve. O valor total arrecadado no evento foi de cerca de R$47 bilhões, dos quais R$7,4 bilhões irão para o ministério da economia e R$39,6 bilhões serão usados para ampliar a capacidade de conectividade fixa e móvel do país. 

 

Com o 5G por aqui, diversos setores da indústria devem ser, direta ou indiretamente, impactados, o que irá movimentar em peso a economia brasileira. Embora a implantação da tecnologia ainda se encontre nos estágios iniciais, é fato que a sua vinda vai revolucionar o cenário de comunicação nacional. O planejamento é de que as grandes cidades do país estejam com acesso ao 5G já em junho de 2022. Depois disso, o foco será direcionado para o interior. 

 

Quando se trata de velocidade, ainda é difícil apontar números exatos que diferenciem o 5G das demais redes já utilizadas no país. Entretanto, pode-se afirmar que a nova tecnologia possibilitará a conexão de quase 1 milhão de dispositivos ao mesmo tempo, enquanto o 4G, por exemplo, só aguenta aproximadamente 10 mil aparelhos. 


A expectativa é de que, embora esteja atrasada, a instalação do 5G seja mais rápida que a do 4G (Foto: Reprodução/Pixabay)


O desejo pela rede 5G ultrapassa os limites comuns de tecnologia e inovação e permeia até mesmo o âmbito político e empresarial. Com o passar do tempo, ela começou a ser vista como um grande diferencial competitivo entre as empresas, tornando-se cada vez mais valorizada. Talvez muitos se perguntem por que todo esse “fervor” pela nova geração de telefonia móvel. Bom, a resposta é bem simples: ao oferecer uma conexão melhor e, consequentemente, aumentar a base de usuários na internet, maiores serão as possibilidades de atrair ou engajar pessoas por meio de ações de marketing e publicidade.

 

Entre os inúmeros benefícios do 5G, está a melhora na capacidade de conexão e estabilidade. A nova rede de telefonia móvel alcança lugares que as antigas não conseguem, mantendo a qualidade da Internet para que não haja perda de velocidade ou instabilidade. Além disso, a tecnologia também irá auxiliar no consumo de energia dos dispositivos, visto que as constantes tentativas de conexão com outras redes fazem com que a bateria dos aparelhos durem bem menos do que deveriam. 

 

Foto destaque: Símbolo do 5G. Reprodução/Pixabay