GamerSafer startup criada por brasileiros tem Minecraft como cliente

Maria Oliveira e Rodrigo Tamellini vivem no Vale do Silício, na Califórnia, o casal de brasileiros criaram à GamerSafer, startup que tem como objetivo garantir o bem-estar e segurança dos jogadores. A ideia surgiu da paixão deles pelos games e da demanda global por ambientes que proporcionem segurança aos jogadores. A Minecraft foi o primeiro cliente da startup.

Em julho se completará um ano do primeiro aporte recebido pela GamerSafer, o valor chegou a quase R$2 milhões, e foi comandado pelos fundos e grupos de investidores anjo Harvard Angels e GVAngels.

Empreender a partir do berço da inovação nos Estados Unidos foi fundamental para termos acesso aos grandes mercados e desenvolvermos produtos em escala global. Conquistamos também uma série de incentivos e apoio no início da nossa jornada (incluindo a incubação dentro da UC Berkeley Skydeck listada entre os maiores hubs de inovação dos EUA). Adicionalmente, o país concentra uma grande parte das empresas e faturamento do mercado de games. Nascemos remotamente e hoje temos membros do nosso time em 5 países (incluindo o Brasil) ”, pontua Maria.


Celulares com logo eplataforma GamerSafer (Foto:Reprodução/GamerSafer.)


A fundadora explica que o objetivo da startup é ser referência em segurança e fair play no universo dos games, ela acrescenta que o aporte recebido foi substancial para que o negócio desse passos importantes para alcançar seu objetivo. Segundo Maria vários produtos e serviços foram lançados dentro do segmento, o que pode consolidar a presença da empresa em Minecraft, expandindo a sua atividade em novas plataformas de e-sports e demais comunidades na rede. “Com um time maior foi possível desenhar um serviço altamente escalável com elementos de cibersegurança intrínsecos para garantir um crescimento sustentável e seguro. Combinando todas as frentes de negócios a nossa tecnologia protege mais de 15 milhões de players em mais de 25 países todos os dias”, acrescenta Maria.

De acordo com Maria a comunidade GamerSafer é uma das mais apaixonadas do mundo, ela afirma que a empresa já se encontra em processo de abertura para uma subsidiária no Brasil, o que irá estimular o crescimento diante do aumento da demanda de marcas e plataformas, contudo, Maria afirma que a segurança é um pré-requisito para que os jogadores possam experimentar novas opções, formando e aprofundando vínculos, que possibilitem que eles sigam gerando receitas nos ambientes online.

 

Foto Destaque: Fundadores da GamerSafer. Reprodução/Innovate

Mídias russas são bloqueadas pelo Google na Europa

Na última terça-feira, dia 01 de março, o Google, da Alphabet, confirmou ter bloqueado da sua Play Store os aplicativos relacionados as mídias russas Russian Today (RT), que é um canal internacional de televisão e Sputnik News, uma agência de notícias. A plataforma já havia removido mídias estatais russas de seus recursos de notícias. A Apple também informou, no dia 01, que as mídias não se encontram mais disponíveis para download na App Store.

O Conselho Europeu decidiu proibir todas as atividades dos canais russos RT e Sputnik News, o anuncio foi feita na quarta-feira, dia 03 de março. Essa medida é valida para todo o território da União Europeia.

Segundo o comunicado, essa proibição ficará em vigor “até que a agressão à Ucrânia seja encerrada e até que a Federação Russa e seus veículos associados deixem de realizar ações de desinformação e manipulação de informações contra a UE e seus estados membros”.


Logo do Twitter e celular. (Foto: Reprodução/Correio Brasiliense)


Um órgão vinculado a União Europeia sinaliza que as duas mídias estavam sendo usadas de forma estratégica para apoiar e levar adiante a ofensiva russa à Ucrânia. Mesmo antes da decisão da UE, muitas empresas do setor informaram que o compartilhamento de ferramentas publicitárias, para meios de comunicação russa haviam sido restringidos.

A editora-chefe adjunta da Russian Today, Anna Belkina, afirmou e um comunicado que as empresas que interromperam o compartilhamento dos conteúdos da RT não sinalizaram nenhuma evidência de que o veículo estava expondo informações falsas. Já a Sputnik, não se pronunciou, até o momento.

O Twitter informou ontem que derrubará as contas de RT e Sputnik, quando as sanções da União Europeia estiverem em vigência. “As sanções da União Europeia provavelmente exigirão legalmente que retenhamos certos conteúdos nos estados membros da UE. Pretendemos cumprir a ordem quando ela entrar em vigor“, afirmou um porta-voz da plataforma.

 

Foto Destaque:Fachada Google. Reprodução/BBN Times.

Tecnologia de voz para construção do metaverso é criada pela Meta

A Meta está aumentando seus investimentos e experimentos ligados ao metaverso. O Builder Bot é a mais nova ferramenta da empresa para esses testes, o robô utiliza inteligência artificial e tem como objetivo facilitar as interações no metaverso, uma das funções que a nova tecnologia apresenta é a possibilidade de criar lugares no metaverso através de comandos de voz.

O Builder Bot também tem a capacidade de ampliar aplicações, por exemplo, ele pode adicionar músicas e efeitos sonoros às narrativas, afirmou Mark Zuckerberg em uma demonstração da nova tecnologia. Entre os objetivos está a ampliação do nível das interações no ambiente virtual da empresa. “O avanço da tecnologia permitirá ao usuário criar mundos para explorar e compartilhar experiências com outros apenas com o uso da voz”, afirma Zuckerberg.


Marck Zuckerberg. (Foto: Reprodução/Época Negócios)


A razão para que o Facebook tenha se tornado Meta, em outubro do ano passado, conduzindo a indústria ao redor do metaverso, é a mesma que contribuiu para que as ações da Meta tivessem a desvalorização alarmante no início de fevereiro de 2022. A empresa perdeu US$ 237, bilhões em valor de mercado com a queda de 26,39% dos papéis da Meta, sendo a maior desvalorização de uma empresa em um mesmo dia já registrada na Wall Street. Até esse acontecimento, o recorde era da Apple, que chegou a perder US$ 182 bilhões no dia 3 de setembro de 2021.

O departamento que desenvolve o metaverso tem origem direta de investimentos da companhia e se tornou uma fonte de prejuízos significativa nos últimos anos. No ano de 2019 a área chegou a perder US$ 4,5 bilhões, que passaram para 6,6 milhões em 2020, e no ano passado pulou para um total de US$ 10,1 bilhões em perdas.

Segundo uma análise da XP Investimentos, que foi feita pelos analistas Jennie Li, Rafael Nobre e Vinicius Araújo, ainda há alguns desafios para a construção do metaverso. “Apesar dos milhões que estão sendo gastos em NFTs, ainda é cedo para imaginar uma substituição de itens físicos, como automóveis e casas por suas versões digitais. Tal mudança envolveria uma transformação cultural de longo-prazo”, sinaliza a análise.

Foto Destaque: Interação no metaverso com o Builder Bot. Reprodução/Hardware

Tendências da Medicina para 2022

A pandemia iniciou um processo de reestruturação dos modelos convencionais de comunicação entre as relações de negócios e sociais, tornando o ambiente mais propenso as instalações e inovações tecnológicas para suprir o vácuo aberto dentro dessas interações, que, antes, não eram tão dependentes da tecnologia.


Introdução de novas tecnologias para otimizar o atendimento médico (Foto: Reprodução/Saúde Business)


O setor da medicina abrangeu seus métodos de atendimento ao paciente nos últimos anos, e, para 2022, estão programadas novas tendências para o setor:

  1. Conveniência para pacientes – A tecnologia é um meio de facilitar a vida do cliente, trazendo informações de maneira mais rápida e de fácil acesso. Com isso, um estudo foi realizado para compreender o comportamento do cliente, e foi revelado que 73% das pessoas entrevistadas tinham preferência por um portal online e seguro para acompanhar os dados dos resultados de exames e também aplicar outras operações, como solicitar atendimento, pagamento de contas e outros.
  2. Telemedicina – Durante acordo com os dados da McKinsey & Company, durante o período de pandemia os atendimentos virtuais aumentaram em 38 vezes, e, essa modalidade, nos parâmetros futuros da medicina, serão aplicados com maior frequência.
  3. IA e a análise preditiva – Esses sistemas permitem o médico a ter uma perspectiva futura dos status de saúde de um paciente de acordo com o histórico passado, e, dessa maneira, auxiliando os médicos a terem decisões mais assertivas.
  4. Software de análise de imagens médicas – O uso das imagens de alta resolução, para constatar um resultado, é difícil de ser analisado em um tempo curto devido à quantidade de elementos, e muitos médicos vêm adotando as IAs como auxiliadores na detecção de problemas do paciente – já que possuem uma taxa de alta precisão, podendo até mesmo constatar doenças específicas como o câncer.
  5. O futuro da IA na medicina – As empresas da área de saúde estão passando por um processo de “explosão de dados”, e suas bases de dados acabam armazenando abundantes informações que continuam em crescimento. A IA será utilizada para padronizar os dados médicos, e visão a introdução de aplicativos que auxiliem em tarefas mundanas, reduzindo o foco no administrativo e capacitando o profissional a um foco diretamente direcionado ao paciente.

Foto Destaque: A interação da tecnologia com a medicina. Reprodução/dowell/Getty Images

O grupo de hacker conhecido como Anonymous entra em guerra cibernética com Rússia

O famoso grupo hacker de ciberativistas os famosos “Anonymous” entrou no conflito geopolítico e ciberataque entre a Rússia e a Ucrânia.

Poucos dias após a declaração de guerra do presidente russo Vladimir Putin e a subsequente invasão da Ucrânia, os Anonymous declararam guerra contra o governo de Putin. O anúncio veio através das redes sociais: “O coletivo Anonymous está oficialmente em guerra cibernética contra o governo russo”.



Anonymous intensifica esforço de hackers contra o Kremlin

Pouco antes de o Anonymous anunciarem suas intenções de expandir as operações para uma guerra cibernética, vários hackers dentro do coletivo derrubaram o site do RT, um canal de mídia estatal russo. Outros sites relacionados ao Kremlin também foram atacados, incluindo o Ministério da Defesa.

Nos próximos dias, o Anonymous planeja continuar as operações e alguns acreditam que a Rússia poderá ver tentativas de roubar informações confidenciais.

Além de realizar seus próprios ataques, parece que o Anonymous também está vazando informações militares russas que eles coletaram ou promovendo o que está sendo relatado na mídia. Em 24 de fevereiro, o coletivo twittou que o Kremlin planeja invadir Kiev nas próximas noventa e seis horas.



Que outros países ou indivíduos foram alvos do Anonymous?

Esta não é a primeira vez que o Anonymous decide interferir em um conflito internacional. Nos últimos anos, o coletivo lançou ataques contra a Ku Klux Klan e grupos extremistas islâmicos. Eles também expuseram várias celebridades, líderes e empresários de alto perfil que estavam ligados a Jeffry Epstein e ao tráfico sexual de menores.

No Brasil, o Anonymous ficou conhecido por publicar, no ano em 2020, com notícias do presidente Jair Bolsonaro e dos seus filhos e integrantes do governo brasileiro Bolsonaro e a administração da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Relatórios mostram que a Rússia também está envolvida em guerra cibernética

Pouco antes da invasão em grande escala da Ucrânia, o Kremlin perpetrou vários ataques cibernéticos contra o site do governo ucraniano. Depois que os militares russos começaram a disparar mísseis balísticos contra vários alvos militares estratégicos na Ucrânia, o governo do presidente Volodymyr Zelenskyy relatou ataques cibernéticos adicionais, que há muito se sugeriam que fariam parte do plano do Kremlin. Durante esses ataques, algumas entidades privadas, incluindo bancos, também foram alvejadas.

 

(Foto destaque: Hackear do Anonymmous. (Reprodução/maisbrasil.news)

Rússia limita acesso ao Facebook

A Rússia está restringindo o acesso ao Facebook sob alegação de que o serviço de rede social restringiu contas de quatro veículos de notícias russos favoráveis ​​ao Kremlin. O regulador russo de telecomunicações, Roskomnadzor, disse em comunicado na sexta-feira que o Facebook restringiu o acesso aos serviços de notícias Zvezda TV, à agência de notícias RIA Novosti e aos sites Lenta.ru e Gazeta.ru.

O anúncio do regulador ocorre em meio a uma enxurrada de propaganda pró-Kremlin destinada a retratar uma narrativa diferente da invasão da Ucrânia pelo presidente Vladimir Putin. Como o The Guardian relatou, a mídia estatal russa está tentando “retratar a invasão de Moscou como uma campanha defensiva para ‘libertar’ a Ucrânia, concentrando grande parte de sua cobertura na suposta proteção do Donbas, supostamente sob ataque de Kiev”.

O regulador afirma que, ao restringir o acesso da Meta a alguns meios de comunicação da Rússia, a empresa está “envolvida na violação dos direitos e liberdades humanos fundamentais, bem como dos direitos e liberdades dos cidadãos russos”.


Imagem do Meta. (Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP)


Ele disse que as autoridades russas disseram à Meta “para interromper a verificação independente de fatos e a rotulagem de conteúdo postado no Facebook por quatro organizações de mídia estatais russas”, mas a empresa “se recusou” a cumprir a exigência.

“Russos comuns estão usando nossos aplicativos para se expressar e se organizar para a ação”, disse Nick Clegg, vice-presidente de assuntos e comunicações globais do Meta. “Queremos que eles continuem fazendo ouvir suas vozes, compartilhem o que está acontecendo e se organizem por meio do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger.”


Imagem do Nick Clegg. (Foto: Reprodução/BBC)


Como observou Jacob Carpenter, da Fortune, a invasão da Ucrânia pela Rússia representa um desafio significativo para serviços de mídia social como Facebook, YouTube do Google e Twitter, que foram criticados no passado por não reagirem rapidamente posts e impedir a disseminação de notícias falsas em suas plataformas.

A Meta, controladora do Facebook, anunciou um “centro de operações especiais” composto por “especialistas e falantes nativos” para monitorar o conteúdo – embora a empresa não tenha dado detalhes sobre seu número ou histórico. O Twitter está suspendendo contas (às vezes por engano) que violam as políticas da empresa sobre mídia falsa e manipulada. O YouTube, de propriedade do Google, bloqueou canais administrados por separatistas apoiados pelo Kremlin no leste da Ucrânia.

 

(Foto destaque: Presidente da Russia. (Reprodução/diariocachoeirinha)

iPhone 14 pode surgir com bateria melhor e mais durável

Antes, um ponto fraco, as baterias do smartphone da Apple, o iPhone, apresentavam desempenhos nada agradáveis para seus usuários. Porém, buscando mudar essa realidade e resolver de forma definitiva este problema, relatos apontam que a gigante da tecnologia vem trabalhando nisso.

Os últimos testes vêm apresentando pontos de melhora neste aspecto, inclusive, a próxima geração, o iPhone 14, já promete apresentar um pouco mais de independência quando for anunciado já neste segundo semestre. Ainda segundo o informe, essa autonomia se dará por que o processador será diferente para os próximos modelos.

Os processadores da geração atual, para aqueles que possuem o iPhone 13, é de produção da fabricante Samsung. Esses, serão trocados por chips que apresentam um processo mais avançado de criação e fabricação. O interesse da Apple está nos chips desenvolvidos pela TSMC, empresa multinacional taiwanesa, especializada na fabricação de semicondutores.


Imagem do smartphone da Apple, Iphone. (Foto: Reprodução/TechTudo)


A justificativa é que, o processo avançado da nova fabricante auxilia na redução do consumo de energia, sendo esse um impacto extremamente positivo para o iPhone, já que o chip apresenta 6 nanômetros e é mais moderno que o processador atual do iPhone. Dessa forma, segundo a imprensa de Taiwan, o projeto é eficaz para a Apple a faz necessária a modificação.

É um projeto detalhado e seus componentes foram divulgados apenas no ano passado. Por possuir 6 nanômetros, indica uma alta na durabilidade da bateria e, por consequência, redução no consumo da mesma. Entretanto, por possuir a recente tecnologia 5G, passa a exigir ainda mais energia. Diante disso, a Apple aconselha que seus usuários não a utilizem a todo instante, e busquem mesclar o uso com a conexão 4G, utilizando o modo inteligente do dispositivo.

As mudanças não se restringem apenas ao processador. A Apple vem trabalhando também na mudança de design. A inclusão de uma câmera na posição do notch, algo antes já reclamado pelos usuários pode surgir. O provável lançamento será no último quadrimestre deste ano, até lá, outras modificações podem surgir, como por exemplo, modificações na tecnologia de conexão ao WI-FI 6E que visa oferecer mais rapidez de conexão.

Outras mudanças que estão sendo veiculadas são referentes a memória, câmera e tela: respectivamente, 8Gb, 48Mp e 6,1 ou 6,7 polegadas. Segundo ainda os relatos, nesta nova versão, o modelo mini será interrompido. Porém, até o momento a Apple não deu esclarecimentos quanto aos relatos informados.

 

(Foto destaque: Versão sugerida do iPhone 14 da Apple. Reprodução/Tudo Celular)

Possibilidades de uso do metaverso no e-commerce

O metaverso já tem presença garantida no entretenimento e nos games, o desafio no momento é conectá-lo a funções práticas. Está cada vez mais presente no varejo o debate sobre como usar ambientes virtuais direcionados a vendas. Segundo Eric Vieira, Head de e-commerce do Grupo FCamara, consultoria de soluções tecnológicas e transformação digital, algumas áreas pedem um nível maior de detalhes o que faz com que a compra presencial seja fundamental. Um exemplo é em casos onde ter uma compreensão visual da textura e tamanho de determinado produto, para essas situações é possível que o metaverso simbolize um importante recurso.

“O metaverso vai auxiliar justamente neste nível de detalhamento e experiência de compra, que hoje só conseguimos obter em loja física. Esta tecnologia é muito mais do que um jogo, website, aplicativo ou plataforma, trata-se de uma interface onde vivenciaremos uma nova realidade, com suas próprias regras e economia, podemos até compará-la com uma realidade aumentada (RA), porém, enquanto a RA conta com uma sobreposição de elementos à realidade física, a realidade virtual no metaverso é completamente independente e conta com headsets e controle de software”, explica Eric. Ele pontua cinco possibilidades de uso do metaverso no e-commerce.

Para vendas de roupas é possível que o cliente através de seus avatar passeie pela loja, converse com funcionários, experimente as peças observando cada detalhe antes de efetuar a compra.


Interação no metaverso.(Foto: Reprodução/Seu Futuro Capital)


No caso de e-commerce de móveis, Eric afirma que “No metaverso o cliente conseguirá fazer testes ricos em detalhes, por exemplo, simular um ambiente do tamanho de sua cozinha, testar diferentes mesas, avaliar como os seus utensílios ficam dispostos nas mesas, além de poder sentar nas cadeiras e avaliar a qualidade e conforto de cada produto”.

Para cliente que buscam decoração, é possível fazer combinações de quadros, verificar se a cortina combinará com os outros móveis do ambiente, sendo possível até sentir a textura dos tecidos e demais produtos que possibilitem essa ação como um diferencial. Possibilitando uma experiência realista e repleta de detalhes.

Nos setores de eletrodomésticos, Eric diz que “o cliente terá plena convicção de que a geladeira que escolheu caberá em sua cozinha ou se será necessário escolher uma menor. Também conseguirá avaliar qual dos modelos possui a melhor ergonomia para o seu uso no dia a dia e assim ser ainda mais assertivo em sua escolha”.

Para o setor de imóveis, no lugar dos tours virtuais oferecidos por algumas imobiliárias, será possível uma interação muito mais próxima da realidade, permitindo que o cliente caminhe pelo imóvel e tenha uma maior percepção do ambiente, espaço entre os móveis e tamanho de cada cômodo da casa ou apartamento.

 

Foto Destaque: Avatares no metaverso. Reprodução/Guia do Investidor.

Conheça como funcionam as lâmpadas smart

A primeira linha de lâmpadas inteligentes foi divulgada pela Philips em 2012, na época a Philips Hue já contava com algumas funções que encontramos nas lâmpadas de hoje, como comando através do smartphone e a opção de mudança de cor e intensidade da luz. A novidade chegou ao Brasil em 2014, inicialmente o kit tinha três lâmpadas e o hub, no valor de R$1.299, quando lançado.

Mesmo com os avanços tecnológicos essas lâmpadas smart mantem o mesmo formato dos modelos tradicionais, inclusive a maior parte dos aparelhos que são comercializados no Brasil utilizam o soquete E27, que é o mais comum nas residências brasileiras. Isso possibilita que a instalação seja mais prática, pois, basta desenroscar a lâmpada tradicional e substituir pela smart, configurando no smartphone através de um aplicativo.

As lâmpadas smart utilizam pequenos LEDs que ficam no interior do bulbo operando em grupos de três cores azul, vermelho e verde. Cada grupo pode iluminar com intensidades variadas e juntos podem formar uma quarta cor.


Celular com aplicativo para lâmpada smart. (Foto: Reprodução/Tech Tudo)


Esses dispositivos possibilitam configurações que definem o horário em que as lâmpadas liguem e também um horário para desligarem diariamente. Para que essas lâmpadas funcionem corretamente é preciso que o interruptor esteja sempre ligado, pois, elas precisam receber energia constantemente para poder receber os comandos enviados, o que significa que para ligar e desligar é necessário o uso do celular ou assistente de voz.

A maioria dos dispositivos usados no Brasil são via Wi-Fi, o que possibilita que as lâmpadas estejam conectadas à internet, desse modo os usuários podem monitorar as funções estando fora de casa. Os dispositivos também podem funcionar via Bluetooth ou ZigBee. É importante lembrar que nem todas as lâmpadas smart são iguais ou apropriadas para todas as casas.

Essas lâmpadas podem contribuir para a redução do valor da conta de luz, apesar de precisar estar ligadas a energia elétrica o tempo todo, a possibilidade de controlar pelo aplicativo auxiliam nessa economia, visto que é possível diminuir a intensidade e desligar as lâmpadas que foram esquecidas acesas.

 

Foto Destaque: Smartphone com aplicativo para lâmpada smart. Reproduçâo/Zoom.

A influência do trabalho híbrido na inovação organizacional

Visando esse período de pandemia e a maleabilidade do sistema de trabalho, há dúvidas sobre como será o futuro do mercado diante o cenário pós-pandemia. Muito se foi abordado sobre o trabalho híbrido, e sua aplicabilidade já não é algo novo, pois, como maneira de permitir as relações de trabalho, foram adotadas por muitas empresas durante a quarentena.

Segundo o estudo da Accenture, 83% dos trabalhadores tem preferência em um modelo de trabalho 100% remoto ou presencial. Um dado importante dessa pesquisa mostra que 63% das empresas de alto desempenho adotam o modelo híbrido, o que levanta questionamentos sobre a metodologia de trabalho 100% remoto ou presencial. Contudo, esse modelo de trabalho é defendido pela percepção de valor através de seus funcionários, e, no sistema híbrido, os colaboradores não somente são incentivados a serem mais produtivos e efetivos, mas, também, é visado a liberdade de exposição de ideias e soluções inovadoras para o ambiente de trabalho.


Modelo híbrido é aliado no desenvolvimento da inovação (Foto: Reprodução/Anprotec)


Dessa forma, apresentaremos três maneiras em que líderes aproveitam o sistema híbrido para trazer inovação e inspiração a sua equipe:

  1. Colaboração entre departamentos – Em uma pesquisa da Accenture com 1.500 executivos globais, 75% relataram que os setores preferem trabalhar uns contra os outros. A unificação de departamentos para encontrar uma solução põe os grupos em uma mesma problemática, facilitando a fluidez da inovação devido a sincronia e sinergia dos departamentos.
  2. Pessoas como foco da iniciativa – É preciso, por parte dos recrutadores, desenvolver uma política voltada para as pessoas; já que, atualmente, a tecnologia permite reduzir o tempo dos trabalhos manuais, e os funcionários podem ser encorajados a desenvolver estratégias para o crescimento da organização.
  3. Praticar a troca de ideias virtuais – Estudos apontam que o brainstorming virtual capta ideias melhores e qualitativas para as empresas, pois o funcionário se sente mais à vontade para expor seus pensamentos, em contraponto as reuniões de brainstorming presenciais demonstraram uma redução no âmbito da inovação.

 

Foto Destaque: Modelo Híbrido. Reprodução/Portal Fecomerciarios.