Bob Iger, ex-CEO da Disney, ingressa no metaverso

Robert “Bob” Iger foi CEO da Disney por 16 anos, ele foi responsável pela aquisição da Pixar pela Disney em 2006. Iger participou de várias reuniões com diversos empreendedores, antes de escolher fazer parte da Genies. “Eu estava particularmente interessado em empresas que usam a tecnologia para fins disruptivos e, quando possível, na interseção entre tecnologia e criatividade”, afirmou ele.

A startup Genies também se encarrega de um marketplace de NFTs, onde seus usuários podem vender seus tokens não tangíveis por uma taxa de 5%, essa taxa é fixa, para vendas primárias e secundárias.


Avatar de Bob iger criado pela Genies (Foto: Reprodução/ PRNewswire)


O Fundador da Genies, Akash Nigam, diz que a empresa acredita que o ecossistema de avatares impactará a Web3 da mesma forma que os aplicativos impactaram a Web2.  “Nós provemos uma série de ferramentas que permitem ao usuário criar diferentes espécies de avatares, criar diferente coleções de moda para eles, criar diferentes mundos para eles, e depois as experiências interativas usando-os”, diz Akash Nigam. A Genies já possui parcerias com a Universal Music Group e a Warner Music Group, o objetivo dessas parcerias é a criação de avatares para os artistas das marcas.

A atração de Iger pela startup se deu pelo fato dele acreditar que qualquer pessoa tem a habilidade necessária para criar e vender bens digitais, e isso mudará a dinâmica do entretenimento, além de ser um elemento essencial para o metaverso. “Imagine, por exemplo, deixar alguém comprar um avatar do Mickey Mouse e deixar ele de uma forma que, não somente nunca permitimos antes, mas que seria difícil de fazer no mundo físico”, pontua Iger.


Aplicativo Genies (Foto: Reprodução/ Android Standard)


A Disney, empresa onde Iger esteve entre 2005 e 2021, tem demonstrado grande interesse pelo metaverso. O atual CEO da empresa, Bob Chapek, afirmou que o metaverso será o futuro e podemos fazer dele um lugar mais feliz. A Disney inclusive patenteou uma tecnologia capaz de trazer o universo virtual para os seus parques temáticos que são mundialmente famosos.

 

Foto Destaque: Arte com avatares da Genies. Reprodução/ The Coin Republic.

O que esperar do novo iOS 15.4 que ira lançar nessa semana.

Na próxima semana, a Apple lançará a atualização mais recente do iOS, que inclui o recurso Tap to Pay que transforma um iPhone em um terminal de ponto de venda e uma atualização de Face ID que reconhece as pessoas mesmo usando máscaras.

Em 18 de março, o iOS 15.4 e ipados 15.4 chegará ao lado do modelo verde do iPhone 13 e do iPhone 13 Pro verde alpino, disse a Apple esta semana em seu primeiro evento de produto do ano. A versão iOS 15.4 está disponível em beta desde janeiro.

O Tap to Pay permitirá que uma pessoa usando o iPhone XS ou qualquer dispositivo lançado posteriormente aceite pagamentos tocando em um cartão de crédito ou débito sem contato no dispositivo esse recurso irá funcionar nos Estados Unidos não tem previsão de chegar no Brasil. O recurso funciona com American Express, Discover, Mastercard e Visa.

O recurso de pagamento usa a tecnologia de comunicação de campo próximo (NFC), um padrão de conectividade sem fio de curto alcance, para interagir com outros dispositivos sem contato. O NFC usa indução de campo magnético para se comunicar quando os dispositivos se tocam ou estão a alguns centímetros de distância um do outro.

O Stripe se tornará o primeiro aplicativo de pagamento compatível com o Tap to Pay. O Stripe, usado pela fabricante de aplicativos de ponto de venda Shopify, será acompanhado por outros processadores de pagamento no final do ano, segundo a Apple.


ipad e a nova atulização do ipadOS. (Foto: Reprodução/Apple)


A partir do iOS 15.4, as pessoas poderão usar seu iPhone para identificação armazenando sua carteira de motorista ou ID estadual no aplicativo Wallet da Apple. A Apple prometeu o recurso quando lançou o iOS 15 em setembro passado.

O Face ID atualizado vem após quase três anos de uma pandemia de COVID-19 que obrigou as pessoas a usarem máscaras. Muitos usuários do Reddit e do Twitter reclamaram que o reconhecimento facial não conseguiu desbloquear o iPhone quando eles estavam usando uma máscara.

Em uma atualização anterior, a Apple permitia que as pessoas verificassem sua identidade para desbloquear o iPhone usando um Apple Watch. Com o iOS 15.4, as pessoas não precisarão de um Apple Watch

Juntamente com o Face ID e o Tap to Pay, o iOS 15.4 incluem 37 novos emojis, incluindo um rosto derretido, um homem grávido e um aperto de mão multirracial, além de suporte a idiomas adicionais para Visual Lookup. O último sugere termos de pesquisa para o conteúdo da foto, como uma foto de um cachorro trazendo a opção de pesquisar “cachorro” online.

Também haverá uma quinta opção de voz Siri em inglês dos EUA que a Apple confirmou que será gravada por um membro da comunidade LGBTQ +. A voz soará com menos gênero, informou a Axios.

 

Foto destaque: Novo modelo de iphone 13 na cor verde. Reprodução/Apple

YouTube bloqueia canais de mídia financiados pelo Estado Russo em todo o mundo

O YouTube anunciou na sexta-feira que começou a bloquear o acesso globalmente a canais associados à mídia financiada pelo Estado russo, citando uma política que proíbe conteúdo que negue, minimize ou banalize eventos violentos bem documentados. A plataforma de vídeo já havia bloqueado os canais, especificamente os do Russia Today e Sputnik, em toda a Europa.

O YouTube anunciou a mudança em um post no Twitter e disse que, embora a mudança tenha entrado em vigor imediatamente, “esperamos que nossos sistemas levem tempo para acelerar”.

A plataforma, que é de propriedade do Google, disse que a invasão da Ucrânia pela Rússia agora se enquadra em sua política de eventos violentos e que o material violador seria removido. Um porta-voz do YouTube, Farshad Shadloo, disse que o bloqueio dos canais russos está de acordo com essa política.

O YouTube também disse que agora está removendo conteúdo sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia que viola sua política sobre material que “minimiza ou banaliza eventos violentos bem documentados”. O Kremlin se refere à invasão como uma “operação militar especial” e não como uma guerra.


Sede do YouTube nos USA. (Foto: Reprodução/R7)


O YouTube já havia pausado os anúncios do YouTube na Rússia. Agora, está estendendo isso a todas as maneiras pelas quais se ganha dinheiro através da plataforma na Rússia.

A mídia estatal russa chamou as restrições impostas a eles por distribuidores, que incluem lojas de aplicativos e outros serviços de mídia social, de censura injustificada. “O bloqueio do YouTube nada mais é do que uma nova reviravolta de um ataque atroz a um dos princípios fundamentais de uma sociedade democrática – que é a liberdade de imprensa”, disse o Sputnik em comunicado na sexta-feira.

O YouTube se recusou a especificar quais e quantos canais foram bloqueados globalmente ou se eles serão restaurados. Funcionários do Google vinham pedindo ao YouTube que tomasse medidas punitivas adicionais contra os canais russos, acusando-os de espalhar narrativas falsas sobre a liderança ucraniana e as mortes de civis durante a guerra, segundo três funcionários da empresa.

A medida ocorre quando a Rússia adota uma postura cada vez mais agressiva contra as empresas de tecnologia dos EUA que tomaram medidas para conter a desinformação russa em suas plataformas.

A Rússia decidiu na sexta-feira bloquear o Instagram depois que sua controladora, Meta, disse que permitiria que pedidos de violência contra Vladimir Putin e soldados russos envolvidos na invasão da Ucrânia aparecessem na plataforma de mídia social na Ucrânia. O governo russo bloqueou o acesso ao Facebook na semana passada. Os bloqueios limitam ainda mais o acesso da maioria dos russos a informações externas sobre a guerra.

 

Foto Destaque: YouTube bloqueia canais de mídia da Rússia. Reprodução/ Istoedinheiro

TikTok ameaça reinado do YouTube, segundo especialistas

Segundo a eMarketer, empresa especializada em pesquisa de mercado com base em tendências do marketing digital, comércio e mídia sociais, a classificação de relevância do Youtube vem reduzindo ao longo do seu império no mundo das redes sociais. A plataforma que nos últimos 17 anos vem liderando as frentes das mídias sociais, vê seu reinado ser ameaçado.

Para a empresa de consultoria, eMarketer, a ameaça parte especificamente da rede social TikTok, aplicativo para criar e divulgar vídeos pequenos. A concorrente vem atraindo e captando cada vez mais novos usuários para a sua rede e com isso, aumentando sua audiência por meio dos novos criadores de conteúdos que também são conquistados pela plataforma.


Criadores de conteúdo na plataforma TikTok. (Foto: Reprodução/Meio e Mensagem)


Após análise dos especialistas, a pesquisa apresentou que, “Mais de dois terços da população dos EUA e mais de três quartos dos usuários da internet visitaram o YouTube mensalmente em 2021. Além disso, todo mês, mais pessoas assistiram vídeos na plataforma no ano passado do que usaram o Facebook (225,8 milhões em comparação com 179,1 milhões, respectivamente). Mas o aumento na visualização de vídeos em outras plataformas sociais – principalmente TikTok – está consumindo o domínio do YouTube. Com mais locais exibindo vídeos, a atenção do usuário está começando a se dividir”.

Entretanto, para os analistas, os dados não devem preocupar a gigante Youtube. O desenvolvimento e amplitude da concorrente TikTok ainda não apresenta relevância ao ponto de tomar ou causar uma forte modificação na influência e autoridade construída pelo Youtube ao longo destes 17 anos, visto que, apensar da ascendência da rival, ela ainda está atrás no que diz respeito ao número de usuários cadastrados.

 “O YouTube terá mais do dobro de usuários mensais do TikTok este ano (230,6 milhões em comparação com 90,6 milhões, respectitvamente). Mais da metade das crianças de até 11 anos, essencialmente a Geração Alfa, usará o YouTube este ano, em comparação com apenas 4,6% no TikTok. ”


TikTok vs YouTube, disputa por liderança na audiência das mídias sociais. (Foto: Reprodução/Fhox)


Ainda segundo o relatório, no comparativo das gerações millennials, X e Baby Boomers, o Youtube tem uma grande vantagem. Para os millennails, os nascidos entre 1981 e 1995 o Yuotube possuirá duas vezes mais a entrada de usuários, em relação ao TikTok, só neste ano; entre a geração X, quatro vezes mais; e, para os da geração Baby Boomers, oito vezes mais.

Como conclusão, o relatório divulgou que, “Entre os adolescentes americanos de 12 a 17 anos, 87,6% usarão o YouTube mensalmente este ano, enquanto 65,3% usarão o TikTok, de acordo com nossas previsões. A penetração do YouTube está atingindo um teto, enquanto a do TikTok ainda está crescendo rapidamente. O YouTube aumentará apenas 1,5 ponto percentual este ano em comparação com 2020, enquanto o TikTok aumentará mais de 13 pontos (de 51,7%). Em 2025, haverá 24,2 milhões de usuários do TikTok nos EUA com idades entre 18 e 24 anos e 26,6 milhões de usuários do YouTube nos EUA”.

 

(Foto destaque: TikTok vs YouTube, em smartphone. Reprodução/Whatagraph)

Lojas Renner investirá R$ 155 mi em 10 startups

Multinacional brasileira com unidades no Uruguai e Argentina, a Lojas Renner divulgou na última quinta-feira (10) a formação de mais uma frente para a companhia, a criação de um fundo visando investir em startups e, possivelmente, outros negócios. Esse movimento é conhecido também como CVC (Corporate Venture Capital). Atualmente a companhia conta com um total de 600 lojas em atividade além do seu instituto.

Como o fundo, visa investir um total de R$ 155 milhões por cerca de quatro anos em dez empresas iniciais de potencial escalável. A procura será por empreendimentos de ramo específico como: fashion & Retailtech; Martech; Logtech; Fintech e e-Commerce e Marketplace. Assim, empresas específicas que ofereçam soluções de tecnologia para o setor varejista da moda e lifestyle são o alvo da Companhia para investimentos e participação minoritária.

Buscando não só inovar, mas também promover mais inclusão e empoderamento aos seus consumidores, essa nova frente prevê uma atuação mais planejada de modo a elevar o nível de competividade da companhia no mercado. Assim, aliar tendências tecnológicas ao segmento varejista da moda, é a principal estratégia vigente para a empresa.


Fabio Faccio, CEO da Lojas Renner. (Foto: Reprodução/Jovem Pan News)


Para o CEO da Lojas Renner, Fabio Faccio, “A criação do RX Ventures é um movimento estratégico que atua hoje para viabilizar os diferenciais competitivos do nosso ecossistema de moda e lifestyle do futuro. Queremos estar lado a lado e junto das novas tendências e tecnologias que gerem maior valor aos nossos clientes. É uma estratégia de longo prazo que está alinhada à nossa prática de trabalhar constantemente em colaboração, e certamente colheremos frutos ao longo da jornada”.

Entretanto, para as startups interessadas, o processo de avalição exige algumas normas. Entre os critérios pré-definidos, é exigido que a empresa possua regras que meçam práticas ambientais sociais e de governança (ESG). Estes, são considerados fundamentais nos procedimentos estratégicos da Companhia.

O CVC promovido terá como parceiro a PortCapital, empresa de grande experiência no mercado financeiro com especialidade em gestão de Private Equity. O fundo tem como validade vigente de 4 anos, após este período de aporte, startups participantes poderão passar pelo processo de compra, venda ou, até mesmo, ter seu capital aberto em bolsa, IPO.

 

(Foto destaque: Fachada da Lojas Renner. Reprodução/Aprender a Investir)

Registros do homem na Lua são leiloados na Dinamarca

A fotografia original de Buzz Aldrin tirada por Neil Armstrong, seu colega de missão, durante a Apollo 11, missão onde os humanos pisaram pela primeira vez na Lua, foi leiloada na quarta-feira, dia 09, em Copenhague, na Dinamarca por aproximadamente R$ 38 mil. A icônica imagem é uma das mais de 70 fotos originais da Nasa que foram disponibilizadas para venda, o valor estimado é de cerca de R$ 1,11 milhão. Segundo a casa de leilões Bruun Rasmussen Auctioneers, onde 74 das fotografias originais foram disponibilizadas para leilão, destas 73 já foram vendidas.

Saber que estas são as fotografias originais tiradas pelos astronautas durante as maiores missões de suas vidas é uma grande emoção nesta era digital”, afirma Lærke Bøgh que é especialista e chefe departamento de Bruun Rasmussen.

As fotos da Nasa eram da coleção particular de um colecionador, cuja a identidade foi mantida anônima. A maioria das fotografias da coleção nunca estiveram à disposição do público, já outras chegaram a estampar capas da Life e da National Geographic no ano de 1969. A foto de Buzz Aldrin esteve em ambas as capas.


Registro durante a missão Apollo 16(Foto: Reprodução/Canaltech)


A fotografia de Buzz Aldrin com traje de astronauta completo foi registrada pelo seu colega Armstrong, que pode ser visto pelo visor do traje de Buzz. A câmera usada por Armstrong foi uma Hasselblad. As imagens que compõem a coleção foram tiradas durante as missões Apollo 8 e Apollo 17.

Kasper Nielsen que é chefe da casa de leilões Bruun Rasmussen disse que “uma das minhas fotos favoritas desta coleção fantástica é uma foto de Buzz Aldrin tirada por Neil Armstrong, onde você pode ver Armstrong refletido no visor”, Nielsen também liderou a avaliação das fotografias para a casa de leilões, que é a maior do país.

O discurso do presidente John F Kennedy, feito na Universidade Rice, falando sobre a procura para enviar pessoas à Lua completa seu 60º aniversário este ano. Que também é comemorado o 50º aniversário da última vez em que uma pessoa pisou na Lua.

 

Foto Destaque: Astronauta Buzz Aldrin durante a missão Apollo 11. Reprodução/Koine Comunicação.

L’Oréal embarca no metaverso e registra 16 das suas marcas

Não é novidade que grandes companhias, de diversos segmentos, estão cada vez mais ingressando no mundo do metaverso (termo específico designado para indicar um mundo digital e compartilhado, que busca trazer a realidade para os meios digitais). Empresas como McDonald’s e Nike, por exemplo, já marcam presença nesse novo universo que tem como principal característica a junção de realidade virtual, realidade aumentada e internet.

Contudo, a novidade da vez é a L’Oréal. Empresa francesa, especializada em diversos produtos voltados para cabelo, perfumes, proteção solar e para a pele. Sediada em Clichy na França e atuando em mais de 130 países, a empresa é avaliada em mais de US$ 13 bilhões. Atualmente, é a líder mundial no segmento de cosméticos e decidiu embarcar nessa nova realidade registrando a patente digital de 16 de suas marcas no universo virtual.


Marca L”/Oréal e óculos de realidade virtual. (Foto: Reprodução/mllm-invest)


Entre as marcas envolvidas no registro constam a: Pureology, Redken, Kiehl’s, e Maybelline. Para a marca Kiehl, entretanto, a companhia achou não considerar o registro como um de direitos digitais não transferíveis. Nos registrados, inclui também procedimentos estéticos e faciais.

Apesar do registro ser uma novidade, a empresa já havia realizado algumas investidas no universo digitalizado. No final de 2021, a L’Oréal anunciou seu conjunto de tokens não-fungíveis (NFTs). Os tokens eram direcionados às celebridades femininas e tinham o intuito de promover mais o empoderamento. Entretanto, o resultado, na época, não foi como o esperado, o número em vendas foi baixíssimo quando comparado a lançamentos de outras NFTs, apenas US$ 1550.


Cliente Nike com óculos de realidade virtual visualizando tênis da Nike. (Foto: Reprodução/Nicolaporro)


No mesmo período, patentes da Nike também foram solicitadas para o registro como ativos digitais. Entretanto, o que a empresa especializada em calçados, roupas e acessórios quis na verdade foi encontrar uma forma de “blindar” sua marca de downloads não autorizados. Ou seja, segundo o Escritório de Marcas e Patentes do EUA, o feito os enquadraria no registro de “bens virtuais para download”.

O registro de patentes realizado pela empresa estadunidense englobou, além de bolsas e mochilas, óculos e bonés da própria companhia, além das marcas: Jordan, e o slogan Just do It.


Cliente McDonald”/s com óculos de realidade virtual sob loja da companhia em holograma. (Foto: Reprodução/Techscoopsng)


Outra companhia que também decidiu por ingressar, solicitando o registro de patente para ativos virtuais, foi a McDonald’s. Nesse caso, a homologação foi um pouco diferente do costumeiro. A maior rede de fast food de hambúrguer do mundo tem, em um dos seus 10 pedidos de registro, “um restaurante virtual que inclui produtos reais e virtuais”, assim está descrito.

Os outros nove itens a serem registrados envolvem, além das próprias NFTs (Token Não-Fungível), criação de arquivos virtuais de arte, e multimídia (áudio e vídeo). A empresa que serve mais de 60 milhões de pessoas por dia e com 37 mil pontos de venda espalhados por 119 países, tem incluso em seus registros de patente a marca McCafé, que visa proporcionar experiências digitais, como eventos virtuais para seus clientes.

 

(Foto destaque: Óculos de RV ao lado de logotipo da L”/Oréal. Reprodução/Coinquora)

Nova aposta do mercado NFT desponta no Brasil

Após a aquisição de Neymar e outros artistas mundialmente conhecidos como Justin Bieber, os NFTs (Tokens não fungíveis) ficaram em bastante evidência nas mídias, principalmente pela movimentação bilionária do mercado. Em uma nova perspectiva do setor para com os videogames, eles pretendem implementar um sistema que visa recompensar os jogadores ativos com ativos digitais, e, também, podem ser trocados por moedas tradicionais.

Esses bens digitais são títulos que podem ser adquiridos através de uma negociação, e há uma variedade de representação, passando por baleias de óculos para até mesmo selfies de uma pessoa.

Aprofundando nas ramificações do mercado, podemos notar o surgimento de empresas como a Orbe888, uma organização nacional que tem como objetivo gerenciar contas vinculadas aos videogames com embasamento do NFT e que são administradas por jogadores agenciados pela empresa. Essa empresa também trabalha analisando a tendência dos jogos do setor de NFTs, situando os melhores para serem jogados e trazerem um retorno.


Logo da Orbe888 (Foto: Reprodução/Youtube)


Algumas plataformas de jogos NFT são pagas para terem o acesso, e JuanAlcasar, o presidente-executivo da Orbe888, afirma: “A Orbe888 assume esse risco e os jogadores associados à empresa recebem um percentual dos ganhos à medida que avançam neles”.

A empresa foi fundada em 2021 no interior de Minas (Conceição do Pará), e, devido às fortes chuvas, estão organizando mudanças para Belo Horizonte por motivos de estabilidade e maior segurança. O projeto da empresa ainda está em processo de implementação, contratando jogadores profissionais para representar a marca nos jogos de destaque no setor de criptogames e com foco no “pay-to-earn”.

Os jogadores ficam com 60% dos lucros do que foi conquistado durante a sessão de jogo, porém, os Tokens permanecem sob proteção da empresa. Bruno Leite, um associado, de Vitória (ES), da Orbe888 joga “Bombcrypto” e “Luna Rush”, e já chegou a retirar, respectivamente, R$ 2.500 (US$ 485,55) e R$ 3.000 (US$ 582,66) dos jogos agenciados.

 

Foto Destaque: Artistas de NFT brasileiros. Reprodução/BeInCrypto.

Fitbit faz recall de 1,7 milhão de usuários de smartwatches por causa de queimaduras

Na quarta-feira, a Consumer Product Safety Commission (CPSC) anunciou que a Fitbit está fazendo o recall de quase 1,7 milhão de seus smartwatches devido a um potencial risco de queimadura.

O recall voluntário envolve apenas os modelos Fitbit Ionic Smartwatch, que contêm uma bateria de íons de lítio que pode superaquecer e queimar os usuários. A Fitbit vendeu cerca de 1 milhão de relógios Ionic nos Estados Unidos e 693.000 internacionalmente de setembro de 2017 a dezembro de 2021, de acordo com a CPSC.

Embora a empresa de propriedade do Google tenha parado de produzir o relógio em 2020, desde então recebeu 174 relatórios globalmente sobre o superaquecimento da bateria do smartwatch. Entre esses 174 casos, 118 deles relatam casos de queimaduras, incluindo dois relatos de queimaduras de terceiro grau e quatro relatos de queimaduras de segundo grau. (Relacionado: Peloton está oficialmente retirando todas as suas esteiras devido ao risco de lesões)


Fitbit gerou acidentes com queimaduras em centenas de usuários (Foto: Reprodução/BR Smartwatch)


A saúde e a segurança dos usuários do Fitbit são nossa maior prioridade. Estamos tomando essa ação com muita cautela para nossos usuários“, disse a empresa em comunicado ao lado da lista de perguntas frequentes sobre o assunto em seu site. Nesta seção, Fitbit explicou que o recall ocorre após uma “investigação completa”, que descobriu que o superaquecimento ocorreu em casos muito limitados.

A Fitbit também enfatizou que o recall é específico para dispositivos Fitbit Ionic e não afeta nenhum outro smartwatch ou rastreador Fitbit. Dito isto, se você tiver um dos modelos recolhidos, a empresa e a CPSC pedem que você pare de usar o dispositivo imediatamente.

Em resposta ao recall, a Fitbit está oferecendo um reembolso de US$ 299 (cerca de R$ 2.025) e um desconto por tempo limitado de 40% em dispositivos, bandas e serviços selecionados da Fitbit. Para receber o reembolso, os clientes devem preencher o formulário na página de registro de reembolso Fitbit. A partir daí, a marca venderá embalagens pré-pagas para devolver o aparelho e, após o recebimento do relógio, os usuários podem esperar seu reembolso em três a seis semanas, segundo a CPSC.

 

Foto destaque: Smartwatch. Reprodução/Yahoo Sports

Clientes da Nubank relatam instabilidade e dificuldade de fazer transações

Após essa quinta-feira (3) os clientes do Itaú terem enfrentado dificuldades no sistema para fazer transações nas próprias contas, agora foi a vez dos usuários da famosa instituição financeira digital Nubank apresentou problemas no aplicativo por instabilidades nesta sexta-feira (4). Usuários relataram nas redes sociais que não conseguem acessar a área para ver o saldo de suas contas e nem fazer PIX, só a parte dos cartões de credito e debito estavam funcionando normalmente.

De acordo com o site de monitoramento de serviços online Down detector, que monitora esse tipo de problema, registrava 383 reclamações. por volta das 08:00. O problema mais notificado é no login do aplicativo móvel (41%), seguido por saldo em conta (33%) e transferências (26%).


Celulares com pltoblemas na Nubank(Foto:Reprodução/Exame.)


De acordo com o Nubank, o problema atingiu apenas parte da base de clientes durante e as operações estão sendo normalizadas de forma gradual. A BDR do Nubank recuou 2,09%, cotada a R$ 6,09.

Apesar da instituição financeira digital ainda não ter lançado nenhum comunicado até neste sábado (5) oficial sobre a situação que ocorreu ontem, a Nubank segue respondendo os seus clientes afirmando que “operações estão sendo retomadas gradualmente”.

Banco do Brasil se junta ao Nubank

Os correntistas do Banco do Brasil ficaram toda a manhã sem conseguir realizar transferências via Pix e foram relatados problemas em compras com cartão de débito. A instabilidade também as começou por volta das 8h.

Nas redes sociais, um usuário do Twitter postou: “Gente o aplicativo do Banco do Brasil ta fora do ar, tou desesperada, preciso pagar conta, fazer pix, ver se recebi dinheiro!” e outra pessoa postou no Twitter: “Banco do Brasil está fora do ar. Não dá pra fazer pix, meu saldo da conta salário simplesmente SUMIU. Cartão de crédito, nada funciona”



Segundo o Banco do Brasil, que identificou que uma atualização de firmware originou problema ao longo do dia, dificultando o uso do aplicativo. A empresa bancaria destaca que não haverá prejuízo aos seus clientes.

Essa semana foi bem complicada para os serviços digitais dos bancos. Primeiro foi o na quinta-feira Itaú Unibanco, que chegou a parar nos trending topics do Twitter por causa das reclamações. Agora essa sexta-feira o Nubank e o Banco do Brasil também chegando nos trending topics do Twitter.

 

(Foto destaque:Usuários do Nubank relatam instabilidade no app nesta sexta-feira (4). (Reprodução/Nubank)