Google aposta em mercado de vídeos curtos da Índia e faz segundo investimento

A empresa responsável pelo maior buscador da Internet, Google, fez seu segundo importante investimento no mercado de vídeos curtos da Índia. A empresa que controla a rede social indiana ShareChat, recebeu um aporte de cerca de 300 milhões de dólares, o equivalente a quase 1,4 bilhão em reais. Segundo fontes a rede social agora é avaliada em quase 5 bilhões de dólares, aproximadamente 24 bilhões em reais. O investimento deve ser anunciado na próxima semana.

Anteriormente, a Google já havia apoiado outro aplicativo de vídeos curtos no país, chamado Josh, concorrente da ShareChat.

Isso tudo demonstra um desejo da gigante empresa em se aproximar do mercado e pela ideia exibida pelas Startups. Essas Startups arrecadaram no ano de 2021 cerca de 35 bilhões de dólares na Índia, equivalendo a cerca de 165 bilhões em reais. Um novo recorde de fundos.

Em 2020, o país baniu o TikTok e outros aplicativos chineses de vídeos curtos, após um conflito de fronteiras entre os países. Isso causou uma explosão de popularidade das redes sociais indianas como a Josh e Moj.

A ShareChat até o momento já conta com 180 milhões de usuários em atividade mensal. Já a Moj em conjunto com o MX TakaTak, app pertencente ao grupo Mohalla, chega a uma quantidade de 300 milhões.


Sharechat app (Foto: Reprodução/Twitter)


Na última avaliação, a ShareChat possuía um valor estimado em 3,7 bilhões de dólares, após receber investimentos da Temastek. Além disso, a empresa também conta com grandes nomes investidores como o Twitter e Snap.

Se a proposta do multibilionário e executivo da Tesla, Elon Musk, sobre o twitter for aceita, ele será detentor também de 6 a 8% da ShareChat.

Isso demonstra um crescimento potencial da tendência de vídeos curtos por todo o mundo, assim como ocorreu com o TikTok durante a pandemia do COVID 19.

Foto Destaque: Banner ShareChat. Reprodução/Twitter.

Cubo Itaú anuncia novo presidente do hub de inovação

Na última sexta-feira (27), o Cubo, hub de inovação do Itaú Unibanco anunciou o nome de Paulo Costa como novo presidente-executivo, substituindo Pedro Prates, que trabalhava no Itaú Unibanco desde 2011 e se tornou sócio em 2019.

 

Prates agora se junta a Anderson Thees e Manoel Lemos, executivos reconhecidos entre investidores e empreendedores digitais, na plataforma de investimentos em startups do Itaú Unibanco, anunciada pelo presidente do banco, Milton Maluhy, em abril.

 

Costa passou os últimos dois anos na gestora de fundos de investimentos Neo e foi executivo da Accenture, a maior empresa de consultoria do mundo, além de ser uma competidora global no setor de consultoria de tecnologia.

 

O objetivo do Cubo, maior hub de empreendedorismo da América Latina, é criar pontes entre empreendedores, empresas consolidadas do mercado, investidores e grupos de ensino. Tudo isso envolvendo tecnologia e inovação, discutindo sobre novos modelos de negócio e futuro do trabalho. 


Foto: O hub de inovação foi fundado em 2015 pelo banco. Divulgação. 


Em abril deste ano, Milton Maluhy Filho, CEO do banco, falou sobre o processo digitalização e inovação do banco: “Mais do que uma transformação digital, estamos no meio de um processo de transformação cultural. Ser digital não significa ter um atendimento 100% remoto, via aplicativo ou site, mas atender aos clientes nos canais, formatos e momentos mais adequados para eles. Para alguns clientes, isso significa pedir um cartão de crédito diretamente pelo aplicativo. Para outros, é ir até uma agência para conversar com gerente da conta pessoalmente e tirar dúvidas antes de contratar um crédito para financiar a casa própria”, ressaltou Milton.

 

No último ano, as startups do hub de inovação do Itaú Unibanco receberam cerca de 3 bilhões de reais em investimento, 60% a mais do que em 2020.

 

Foto destaque: O Cubo, é um espaço idealizado pelo Itaú Unibanco em parceria com o fundo de venture capital Redpoint Ventures. Reproução: Rodrigo Garrido/Reuters. 

Como nasceu o sucesso da carreia de Jão

O cantor Jão fará a turnê “Pirata” em outubro desse ano, e, dos 25 shows, pelo menos 22 já foram esgotados — algumas datas extras foram abertas por conta da demanda. Atualmente, o cachê do cantor está em torno de R$ 350 mil em São Paulo, e R$ 250 mil em outros estados. O faturamento mensal da U.F.O (produtora musical de Jão) está em R$ 3 milhões a R$ 4 milhões, que, quando passado para um valor anual, fica em R$ 36 milhões. 

No ano de 2019, o cachê de Jão em São Paulo era de R$ 90 mil, registrando um aumento de 288%. Quanto ao faturamento, o crescimento é de 1700%.

Jão conheceu Pedro Tófoni e Renan Silva na faculdade, eles eram estudantes da ECA-USP (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo). Nesse período, o cantor descobriu que queria subir em palcos, e não trabalhar em agências de publicidade. Os dois amigos acreditaram em seu potencial, e assim desenvolveram uma estratégia. 


Primeiro álbum de estúdio de Jão, “Lobos” (Foto: Reprodução/Instagram)


A U.F.O em seu início era uma rede de apoio ao cantor. “Eu nem me chamava de diretor criativo, filmava as coisas que ele precisava”, disse Tófani. Renan Silva estudava relações públicas, e ficou encarregado de tratar as questões de contrato, contabilidade e gerenciamento de carreira. Jão, além de cantar, realizava a produção musical. 

Dentro de suas primeiras estratégias, eles decidiram gravar clipes de gêneros variados, indo de Beyoncé a Marília Mendonça. Tófoni ressalta que eles traziam uma produção diferente, voltada para o pop e eletrônica. Os vídeos eram produzidos como se fossem clipes, e acabaram viralizando nas redes sociais. Dessa forma, Jão pôde divulgar produções autorais, e as suas primeiras foram “Ressaca” e “Álcool”, no ano de 2017. A U.F.O recebeu um contrato por parte da Universal Music; porém, eles não tinham CNPJ. Silva pontua que esse foi o momento em que começaram a pensar como um negócio. 

 

Foto Destaque: Capa do álbum “Pirata” de Jão. Reprodução/Forbes.

PlayStation 5: Sony revela números insanos de vendas por minuto

O PlayStation 5 está, sem dúvida, entre as peças mais quentes da tecnologia de jogos. De acordo com o fabricante, o PlayStation 5 vendeu números recordes por minuto, quando comparado ao PlayStation 4.

A Sony lançou sua última geração de console, o PlayStation 5, há dois anos e logo conseguiu dominar o espaço do console de assalto. Apesar da escassez de chips e da pandemia, o console de nova geração vendeu uma enorme quantidade de unidades.

Os números recentes de vendas do PlayStation 5 estabelecem que o console ainda está em alta demanda, pois o PS5 vendeu unidades recordes por minuto. Isso é realmente grande para a empresa, pois o console ainda sofre com uma grande escassez de suprimentos.


Playstation 5 e Playstation 4 (Foto: Reprodução/cafecomreview)


Números de vendas do PS5 superam as vendas do PlayStation 4 em 90 minutos

O PlayStation 4, quando foi lançado pela primeira vez, foi um grande sucesso, vendendo números recordes. A escassez global de chips afetou as vendas do PS5 e apesar da oferta limitada, a Sony parece estar muito bem apesar disso.

A fabricante revelou que o PlayStation 5 vendeu 80.000 unidades com varejistas norte-americanos em apenas 82 minutos, aproximadamente 1.000 unidades por minuto. Esse detalhe vem de ninguém menos que a própria Sony, conforme mencionado no relatório de negócios, divulgado na quinta-feira, 26 de maio.

Se você comparar isso com a última geração do PlayStation 4, demorou 9 dias para chegar às mesmas unidades vendidas nos EUA. Embora o PlayStation 5 ainda esteja longe antes de cruzar o grande número de unidades vendidas pelo PS4, certamente teve um ótimo começo.

O fabricante do console também compartilhou os números sobre quantas pessoas na América do Norte manifestaram interesse em seus consoles após um ano de seus respectivos lançamentos. Em novembro de 2014, 28% das pessoas manifestaram interesse em um PlayStation 4. Por outro lado, um ano após o lançamento do PlayStation 5, em novembro de 2021, 55% das pessoas demonstraram interesse no PS5 na América do Norte.

Indo por como as coisas estão e a demanda, o PS5 pode vender mais do que o PS4 em apenas um ano, considerando se não há mais problemas na cadeia de suprimentos. Os reabastecimentos de console estão se tornando muito mais frequentes, permitindo que uma ampla variedade de pessoas tenha a chance de pegá-los.

 

Foto Destaque: Playstation  . Reprodução/valorinveste

Apple critica Facebook e Google com novo anúncio de privacidade.

A Apple tem vindo a destruir os hábitos de privacidade de empresas como o Facebook e o Google com um novo anúncio ousado.

Uma das principais características do iPhone da Apple é o App Tracking Transparency, a ferramenta anti-tracking que atingiu duramente as receitas do Facebook, custando à rede social cerca de 12 mil milhões de dólares.

O último anúncio de privacidade da Apple centra-se em todas as características de privacidade do fabricante do iPhone. O anúncio é colocado num leilão: “A próxima venda é um tesouro digital que guarda os dados privados da Ellie”, o leiloeiro anuncia como “Ellie” entra na sala.

O Slot número um é o seu e-mail, e o número dois é a sua compra na farmácia.

A leiloeira tenta vender os dados de localização de Ellie, os seus contactos – “mesmo a doce Nana” – e transacções recentes. Isso não é tudo – o seu histórico de navegação e os seus hábitos de mensagens de texto à noite também estão à venda.

Mas de repente, o anúncio da Apple mostra toda a gente no leilão a começar a desaparecer. A razão pela qual a Apple utiliza o “Proteja a Actividade Correio Electrónico” da Protecção de Privacidade da Apple, que ajuda a impedir que os comerciantes recolham dados como a hora e o local em que se abriu um e-mail.


Facebook e Google (Foto: Reprodução/anovaeraonline)


A estratégia de marketing é centrada na privacidade da Apple. O fabricante do iPhone é há muito tempo um campeão da privacidade – pode dar-se ao luxo de utilizar a área no seu marketing, uma vez que o seu modelo de receitas está mais centrado nos serviços do que na publicidade.

O novo anúncio da Apple está a ajudar a sensibilizar as pessoas para o rastreio e recolha de dados que acontece às pessoas todos os dias. O whitepaper Apple”/s Day in the Life of Your Data descreve como a indústria está a colher quantidades crescentes de informação pessoal.

“Um ecossistema complexo de websites, aplicações, empresas de comunicação social, corretores de dados, e empresas de tecnologia de anúncios rastreiam utilizadores online e offline, recolhendo os seus dados pessoais.

“Estes dados são agrupados, partilhados, agregados, e utilizados em leilões em tempo real, alimentando uma indústria de 227 mil milhões de dólares por ano. Isto ocorre todos os dias, à medida que as pessoas se ocupam da sua vida quotidiana, muitas vezes sem o seu conhecimento ou autorização”.

A funcionalidade de Transparência da Apple App Tracking ajuda a impedir isto, mandando que empresas como o Facebook peçam permissão explícita para o rastrear através de aplicações e websites. Outros controlos de privacidade do iPhone incluem controlos de privacidade de serviços de localização, a prevenção inteligente de rastreio do Safari, a Protecção de Privacidade do Mail que Ellie utiliza no anúncio da Apple e o Relatório de Privacidade da Aplicação lançado no iOS 15.2.

Foto Destaque: Marca da Apple como um cadeado. Reprodução/meioemensagem

Rússia divulga sua loja de aplicativos

Foi divulgada na última quarta-feira, 25, uma loja de aplicativos desenvolvida de forma interna pelo grupo de internet russa, o VK. Essa é uma das mais recentes medidas aprovadas pelo Kremlin para que serviços digitais sejam criados e substituam os atuais de origem ocidental.

Limitar os acessos de usuários russos as principais lojas de aplicativo do mundo, foi uma resposta à invasão russa na Ucrânia das empresas Apple e Google, ambas da Alphabet.

O VK criou uma versão beta da loja, que se chama RuStore, o aplicativo foi disponibilizado para os usuários de smartphones com sistema Android na última quarta. A RuStore foi gerada com a contribuição do Ministério de Desenvolvimento Digital, Comunicações e Mídia de Massa da Rússia, a Yandex, empresa de tecnologia russa, e o Sterabnl, maior banco russo, também contribuíram para a concretização do projeto, além deles houve também a contribuição da companhia de segurança cibernética Kaspersky Lab.


Logo VK. (Foto: Reprodução/Gamingdeputy)


O ministro de Comunicações e Mídia, Maksut Shadaev, afirmou em um comunicado durante o lançamento da RuStore que “criar uma loja de aplicativos russa é uma tarefa essencial, ditada pelas condições do mercado”.

Tenho certeza de que a RuStore será procurada por usuários e desenvolvedores. Ela tem tudo o que precisa para se tornar a maior loja de aplicativos russa”, afirmou Vladimir Kiriyenko, presidente do VK

Surgindo como líder nessa maratona para ocupar o lugar dos serviços que vinham sendo disponibilizados pelas empresas ocidentais. O VK tem oferecido diversos serviços online, além de mídias sociais, eles dispõem de serviços de delivery de alimentos e outros.

Devido a saída de alguns especialistas em tecnologia da informação do país, nas primeiras semanas do conflito entre Rússia e Ucrânia, o governo russo garantiu isenção de imposto de renda e empréstimos com preferências para empresas que atuam com tecnologia. Garantindo também que os serviços militares para funcionários do ramo fossem adiados, buscando dessa forma mantê-los no país.

 

Foto Destaque: Celular com loja de aplicativo RuStore. Reprodução/CQ.RU.

Netflix anuncia o lançamento de novos jogos em sua plataforma mobile

Um dos maiores nomes do entretenimento, a Netflix, anunciou na terça-feira (24) desta semana o lançamento de mais três novos jogos para a plataforma mobile, acompanhado de mais um novo título para o final do mês. 

As companhias demonstram cada vez mais o interesse em apostar em novos setores do entretenimento, pois, diante do novo cenário atual de mercado, o crescimento para os próximos 3 anos no setor de games fica evidente e atrai o olhar de investidores. Visando esse mercado, algumas empresas estão transformando suas estratégias para engajar um público, que, podem ou não, estar perto de uma interação ou um contato íntimo para potencializar uma relação. 

A Netflix, uma empresa que já opera há anos no setor de entretenimento, vem lançando uma coleção de jogos em sua plataforma mobile — onde existem títulos nichados, como a produção “Hextech Mayhem: A League of Legends Story”, voltada para o público que acompanha o jogo “League of Legends” e a série “Arcane”.


Hextec Mayhem: A League of Legends Story (Foto: Reprodução/Riot Games)


Dentro dos novos títulos, vemos a participação de uma desenvolvedora canadense (East Side Games, que relançou o jogo “Dragon Up” para a plataforma móvel da Netflix. A 11 Bit Studios, uma empresa espanhola, lançou o “Moonlighter” — um jogo de aventura de RPG. A HandyGames, desenvolvedora alemã, remasterizou sua produção “Townsmen — A Kingdom Rebuilt”, um jogo de estratégia, para a disponibilização na plataforma da Netflix. 

Os três jogos se encontram disponíveis na Google Play Store, para aparelhos Android, e na App Store, para os aparelhos IOS. 

O jogo “Exploding Kittens — The Game” foi adaptado pela Direwolf Digital para ser lançado na plataforma da Netflix em 31 de maio. 

A iniciativa de introdução de jogos pela Netflix saiu do papel em novembro de 2021, e, desde o seu desenvolvimento até o período atual, a companhia adquiriu três estúdios: Next Game, da Finlândia; Boss Fight Entertainment, um desenvolvedor texano; Night School Studio, um desenvolver conhecido por seu título “Oxenfree”, uma produção de aventura e mistério sobrenatural. 

 

Foto Destaque: Netflix tem 22 jogos em sua plataforma móvel. Reprodução/Olhar Digital.

Zoom eleva sua meta de lucro para o ano

A plataforma de videochamadas, Zoom, ficou muito popular durante a pandemia. Muitas instituições de ensino passaram a utilizá-la como forma de transmitir aulas e manter a interação dos alunos. Com o retorno das atividades, poderíamos esperar uma preocupação por parte da empresa, entretanto, eles anunciaram no dia 23 de maio uma previsão de aumento dos lucros. Fazendo as ações elevarem em 17% no after market.

O anúncio chegou quando a concorrência aumentou e a demanda diminuiu. Há outras plataformas com o mesmo intuito como da Microsoft, o chamado Teams, ou até mesmo o Meets, do Google.

A empresa declarou um aumento de 12% na sua receita, chegando a valores próximos de 1,07 bilhão de dólares, o que seria equivalente a aproximadamente 5 bilhões de reais, isso no último trimestre, encerrado no dia 30 de abril. O número correspondente para o lucro foi de 1,03 dólares por ação, bastante acima do que era projetado, cerca de 0,87 dólares.

O lucro líquido foi de 113,6 milhões de dólares. Mais ou menos 0,37 por ação. Só que esse valor registra uma queda de 50% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

No primeiro trimestre, nós lançamos o Zoom Contact Center, o Zoom Whiteboard e o Zoom IG for Sales, demonstrando nosso foco contínuo em melhorar a experiência do cliente e promover o trabalho híbrido”. Afirmou o CEO e fundador do Zoom.

Portanto, isso mostra que as projeções da empresa estão acima das expectativas anteriormente apresentadas, demonstrando um bom planejamento de custos e faturamento da equipe responsável.


Zoom Day (Foto: Reprodução/Twitter)


As ações do Zoom fecharam na última noite com uma elevação de 3,3%, por volta das 19h. Indo de 89,33 dólares para 92,25 dólares.

O CEO declarou ainda que a empresa acredita em soluções inovadores, isso permite expandir as oportunidades para crescimento no mercado futuro e expansão com clientes.

 

Foto Destaque: Banner Zoom. Reprodução/Zoom.

Brasil ocupa o primeiro lugar no uso de bike-sharing

A Tembici possui uma plataforma de bicicletas compartilhadas, entre os parceiros da startup estão o banco Itaú e o iFood.  Segundo o estudo sobre Micromobilidade no sul global feito pela empresa, foi identificado um aumento de 400% no uso de bikes como meios de transporte na América Latina nos últimos dez anos, o que torna esse meio de transporte cada vez mais importante para os latino-americanos.

Com base nas respostas de 52% dos entrevistados, se não houvesse a disponibilidade das bikes elétricas, os trajetos seriam realizados através de veículos motorizados. De acordo com Tembici, aproximadamente sete mil toneladas de dióxido de carbono foram economizadas no ano de 2021 devido ao uso dos sistemas de bike-sharing.

A CIO da Tembici, Carolina Rivas, afirma que “com o grande crescimento do uso das bikes nas cidades, inclusive durante o período de pandemia, entendemos que era necessário reunir em um grande estudo as informações sobre as bicicletas compartilhadas, além dos impactos sociais e ambientais envolvidos. Fizemos um levantamento, que contou com aproximadamente 5.700 respondentes, além de diversas análises de dados dos sistemas e múltiplas metodologias


Logo Tembici. (Foto: Reprodução/Facebook)


Na América Latina são mais de 45 mil bicicletas e 75 sistemas de bicicletas compartilhadas, que funcionam em cerca de 13 países. Dentre eles, o Brasil é o que possui a maior oferta de bike-sharing, aproximadamente 33%. A Tembici se responsabiliza por 72% dos sistemas onde atua, o que totaliza aproximadamente 65 milhões de viagens.

Aproximadamente 39% dos entrevistados afirmam usar o sistema de bike-sharing por causa do conforto, no que se refere a logística para retirar e estacionar as bicicletas e pelo fator de não ser necessário possuir uma bicicleta para se locomover por esse meio de transporte, evitando assim transportes cheios e transito. 23% revelou optar pelo sistema pois pedalar faz bem para à saúde. Além disso cerca de 58% das pessoas que fizeram a pesquisa afirmam usar a bicicletas como transporte para ir ou retornar do trabalho.

 

Foto Destaque: Bike da Tembici em parceria com o Itaú. Reprodução/Segs.

Fugir do trânsito pelo céu está cada vez mais próximo de se tornar realidade

O sonho de não precisar pegar trânsito nas grandes cidades está cada vez mais próximo de se tornar realidade. Os drones tripulados existem e decolam até de um vertiporto: um aeroporto vertical.

 

Já existe inclusive uma corrida: 600 empresas do mundo inteiro tentando criar veículos que têm hélices, mas não são helicópteros, têm asas, mas não são aviões e, também, não são carros voadores (já que não necessariamente têm rodas para andar na estrada). Para leigos, parecem drones tripulados. A indústria prefere chamar de eVTOL, sigla em inglês para veículo elétrico de pouso e decolagem verticais. O eVTOL é uma aeronave que lembra um helicóptero, mas que faz menos barulho e usa mais hélices para voar.

 

Tem muito dinheiro sendo investido nessa tecnologia. Pelo menos cinco empresas foram buscar recursos no mercado financeiro. Uma delas, brasileira. A Eve Urban Air Mobility, empresa da Embraer, recebeu uma encomenda em outubro de 2021 para entregar até 100 unidades do eVTOL. As entregas estão programadas para começar em 2026. Há duas semanas, a empresa passou a vender ações na bolsa de Nova Iorque.


Nova era da mobiliddade. Foto: Divulgação

 


Para chegar até o momento atual, a pesquisa envolveu desde multinacionais até inventores de fundo de quintal. O Fantástico conheceu em 2016 Colin Furze, ex-encanador, sem educação formal em engenharia e inventor, que trabalha na garagem de sua casa, no interior da Inglaterra. Colin usou motores de parapente para criar uma bicicleta voadora, mas não conseguiu inventar um pouso seguro.

 

Já em 2017, o Fantástico fez um voo bem tranquilo na Holanda, onde o problema do carro-voador não era a segurança. A questão é que o Pal-V precisava de uma pista de pouso e decolagem.

 

O chamado “Jetson”, não; esse drone tripulado voa na vertical também. A decolagem pode ser da garagem, de qualquer lugar. O desenvolvedor explicou que oito propulsores tiram o drone do chão. Mas só precisaria de quatro motores – essa redundância serve para garantir o pouso em caso de pane.

 

O impacto nas cidades, principalmente dos pousos e decolagens desses veículos, é uma das grandes preocupações de todo mundo. O ruído talvez seja a maior barreira que essa classe de aeronaves vai ter que superar.

 

Para entender melhor o funcionamento dessas máquinas voadoras, o Fantástico foi até a fábrica do modelo que está sendo desenvolvido no Brasil. Em São José dos Campos, no interior de São Paulo, Vale do Paraíba, já é possível pilotar um eVTOL.

 

Muita coisa ainda está para ser resolvida, e as agências de aviação no mundo inteiro – entre elas a Anac – estão cooperando na criação de regras para que um voo de 15 minutos, longe do engarrafamento, seja tão seguro para quem estiver no ar quanto para quem andar pelo chão.

 

Foto destaque: Carro-voador cada vez mais próximo de se tornar real. Divulgação.