Headset de realidade mista quebra a expectativa e não é anunciado no WWDC

O aguardado anúncio do headset de realidade mista para o WWDC, no evento são expostas as novidades anuais da Apple, não aconteceu. Para os especialistas e fãs da marca, era bastante óbvia a exposição do novo produto. Com o lançamento, a Apple entraria no crescente mercado de realidade virtual, adentrando de forma incisiva em uma nova categoria no Metaverso.

O dispositivo colocaria a marca em concorrência com os produtos Meta, divulgando o protótipo de um headset chamado Cambria, que possuiria uma imersão de realidade mista. No dia 21 de maio, foi anunciado que o projeto já estava em andamento e até mesmo já havia sido apresentado para os executivos da empresa e recebido sinal verde de produção. Entretanto, ao que parece, não há um caminho tão certo assim.

Além do device, a promessa é que a marca anuncie junto com o headset um conteúdo em vídeo para proporcionar a devida imersão. Um dos diretores envolvidos na produção é Jon Favreau, sua missão é desenvolver uma experiência de realidade mista baseada na minissérie “Planeta pré-histórico” da Apple TV Plus, uma filmagem cheia de dinossauros.

Alguns funcionários empenhados no projeto decidiram pedir demissão por conta dos possíveis impactos que o fone de ouvido poderia causar na interação entre as pessoas. Além disso, há relatórios que confirmem problemas na duração da bateria e no desempenho do aparelho, o que pode ter influenciado no adiamento do lançamento. Outra hipótese é o lockdown na China, que consequentemente atrasaria a linha industrial de produção.


Headset Apple (Foto: Reprodução/Twitter)


Alguns detalhes já foram divulgados, como a possibilidade de o dispositivo suportar até 14 câmeras e funcionar de forma independente do Iphone. Seu valor estimado gira em torno dos 13 mil reais, e tem a capacidade de criar avatares bastante realistas, porém a expectativa de ser comercializado até 2023 não é mais coerente.

Foto Destaque: Headset de realidade mista. Reprodução/Twitter

Apple cresce no setor automotivo com versão atualizada do Car Play

A Apple divulgou uma versão atualizada do Car Play durante a conferência anual de desenvolvedores de software da empresa, na última segunda-feira (06).  

A empresa afirma que irá integrar mais significativamente seu software ao painel de instrumento dos veículos. Umas das principais novidades será a possibilidade de incluir aplicativos do IOS em diversas telas dentro do carro.

Será possível, por exemplo, que uma tela mostre a rota traçada no Apple Maps e o velocímetro. O motorista poderá também controlar a temperatura do ar condicionado e o som diretamente pelo iPhone. Além disso, pela primeira vez, o software alimentará o painel de instrumentos, exibindo o consumo de combustível, mostrando a velocidade e direções.

O Car Play já está disponível nas versões iOS 13 ou posteriores, contudo é necessário que o veículo seja compatível. Ainda não a informações sobre os veículos que serão compatíveis com a nova versão do Car Play. A empresa afirma que montadoras como a Ford pretendem usar o novo software nos veículos que começarão a ser comercializados em 2023.


Painel com aplicativo Car Play.(Foto: Reprodução/Faaftech)


Durante a conferência a Apple divulgou também o Pay Later, um modelo de compre agora, pague depois. O aplicativo estará disponível nos locais onde o Apple Pay é aceito e gerenciado pelo Apple Wallet. Desse modo os usuários poderão efetuar pagamentos em quatro parcelas iguais e sem taxas ou juros.

 A grande expectativa da conferência seria o anúncio do headseat de realidade mista, mas infelizmente, para muitos analistas e fãs da marca, a novidade ainda não foi divulgada. Esse lançamento marcaria a entrada da empresa em uma nova esfera que é primordial para metaverso, além de posicionar a Apple em uma concorrência direta com a Meta.

Entre os anúncios da noite, a empresa incluiu ajustes em apps populares, o que engloba a renderização de pontos de referência em seu software de mapas. E uma nova ferramenta que se chama Safety Check (Verificação de segurança), a novidade estará disponível no iOS 16, a ferramenta tem como foco proteger pessoas em situações de abuso, limitando possíveis acesso não autorizados em seus dispositivos.

 

Foto Destaque: Logo da Apple em fachada. Reprodução/Isto é dinheiro.

De Belo Horizonte ao espaço: a viagem do primeiro turista espacial brasileiro

Victor Hespanha se tornou o segundo brasileiro a viajar ao espaço, no último sábado (04). O mineiro de 28 anos participou do voo suborbital da companhia Blue Origin, do bilionário Jeff Bezos. Victor foi o primeiro turista espacial brasileiro a realizar esta viagem e estava acompanhado de outros cinco passageiros.  

O engenheiro de produção ganhou a viagem espacial em um sorteio entre os compradores de um NFT (token não-fungível), espécie de assinatura digital para objetos e arquivos virtuais. Ele desembolsou cerca de R$ 4 mil, usando criptomoedas.

A decolagem ocorreu às 10h26, na cidade de Van Horns, no estado Texas, nos Estados Unidos. O voo durou aproximadamente dez minutos e alcançou a velocidade máxima de 3,7 mil quilômetros por hora. A cápsula com os seis passageiros pousou no interior do Texas por volta das 10h40.

Este foi o quinto voo espacial da empresa de turismo espacial. A nave New Sheperd sobe até um pouco acima da Linha de Karman, a 100 quilômetros de altitude, definida como início do espaço sideral, e depois volta à Terra. Durante a descida, os passageiros têm a sensação de gravidade zero e a nave não precisa de piloto para ir ao espaço.


Turismo espacial vem se tornando uma realidade. Foto: Reprodução.


O primeiro brasileiro a viajar ao espaço foi o astronauta profissional e atual ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, que foi à Estação Espacial Internacional em 2006.

A Blue Origen, de Jeff Bezos,  conseguiu completar seu quinto lançamentro tripulado neste sábado, após um sistema de backup do foguete New Shepard, que não cumpriu as expectativas, ter adiado a viagem mês passado.

Empresas como a SpaceX, do bilionário Elon Musk, e a Virgin Galactic, fundada por Richard Branson, vêm tornando o turismo espacial uma realidade. Até agora, Axiom, SpaceX e Nasa classificaram essas missões como uma marca na expansão do comércio espacial financiado com dinheiro privado, o que membros da indústria chamam de “economia da órbita baixa da Terra” ou “economia LEO”.

Foto destaque: Mineiro sortudo ganhou a viagem espacial em sorteio. Divulgação/Blue Origin.

Novos vazamentos do Iphone

O iPhone da Apple é um dos gadgets mais adorados ​​em todo o mundo. O próximo aparelho da linha que será lançado é o iPhone 14. O Apple iPhone 14 pode ter datas de lançamento divididas em vez de uma única data de lançamento, como relatado por várias fontes internas próximas à Apple. Devido ao bloqueio na China, espera-se que muitos fornecedores importantes da Apple não cumpram os prazos e isso pode levar a atrasos, sugeriram as fontes.

A diferença nas datas de lançamento do iPhone 14 surgiu em todo o mundo, conforme o analista da Apple Ming-Chi Kuo e Ross Young, CEO da Display Supply Chain Consultants (DSCC) e o Apple Insider mencionaram. “Minhas últimas verificações de canal sugerem que a Apple não mudou o plano de envio para os modelos do iPhone 14 desde o bloqueio de Xangai. O iPhone 14 Max está atrasado, mas ainda está sob controle atualmente, e os fornecedores podem trabalhar horas extras para acompanhar o cronograma”, twittou Ming-Chi Kuo.

Espera-se que os modelos do iPhone 14 tenham datas divididas para suas vendas iniciais. Não será a primeira vez que o iPhone adota essa estratégia. Anteriormente, a Apple havia adotado a mesma estratégia para o iPhone 12/ iPhone 12 Mini. A tática de vendas divididas também foi adotada para as vendas iniciais do iPhone 8/iPhone X.


Possivel imagens do iPhone 14 Pro. (Foto: Reprodução/Divulgação/Everythingapplepro)

 


A série iPhone 14 será composta por quatro dispositivos e não incluirá a versão mini. Isso significa que todos os dispositivos terão uma tela de mais de 6 polegadas. A série incluirá os iPhone 14 (6,1 polegadas), iPhone 14 Pro (6,1 polegadas), iPhone 14 Max (6,7 polegadas) e iPhone 14 Pro Max (6,7 polegadas).

Espera-se que os modelos do iPhone 14 Pro recebam o chipset A16. No entanto, é previsto que os modelos do iPhone 14 (versão não pro) recebam o chipset A15. Atualmente, o chipset A15 é oferecido nos modelos iPhone 13. É sugerido que o chipset A16 forneça processamento mais rápido que o A15.

É de se esperar que a série iPhone 14 seja mais cara que a geração atual. Se acreditarmos nos relatórios, o iPhone 14 Pro terá um preço inicial de US$ 1.099. Seguindo a linha custosa, o iPhone 14 Pro Max terá um preço de US$ 1199.

 

Foto destaque: Iphone 14. Reprodução/Divulgação/TechTudo

GranBio tem patente validada na Europa

A GranBio, empresa brasileira e norte-americana de biotecnologia industrial, informou ontem (2) que 31 países europeus confirmaram o registro de patente para a produção de etanol celulósico, o chamado etanol de segunda (2G), ou qualquer outro produto de fermentação. A tecnologia patenteada pela empresa converte biomassa lignocelulósica não-alimentar em biocombustíveis renováveis ​​de baixo carbono.

“Estamos comprometidos em ser um facilitador relevante das cadeias de valor NetZero, de biomassa a biocombustíveis avançados, como etanol 2G e SAF 2G e bioquímicos”, diz Bernardo Gradin, CEO e fundador da GranBio. “A validação de nossas patentes na Europa representa um passo importante para acelerar nosso licenciamento de tecnologia na região.

O continente europeu é líder na corrida global por energia limpa, sendo um mercado estratégico que está em transição de matérias-primas de combustíveis fósseis para renováveis. A tecnologia desenvolvida pela companhia de biotecnologia para produzir etanol 2G já foi implantada em sua unidade localizada em São Miguel dos Campos (AL), a primeira do hemisfério Sul que investiu na tecnologia biocombustível celulósico a partir de 2012, um ano após a criação da empresa. No caso, a partir dos resíduos da cana-de-açúcar.


A empresa é pioneira de biotecnologia industrial. Foto: Divulgação/Granbio.


Para licenciar essa tecnologia em todo o mundo, em 2020, a GranBio anunciou uma parceria com a NextChem, subsidiária da Maire Tecnimont SpA, na Itália, que atua na área de tecnologias de transição de energia. A parceria estratégica avançou na comercialização da tecnologia do etanol celulósico. A parceria combina a tecnologia e o conhecimento da GranBio em biomassa e biocombustíveis de segunda geração (2G) com a inteligência de engenharia da NextChem.

O processo, no entanto, começou em 2015, nos EUA, com a aplicação da patente no país. Em 2017, começou o processo na Europa. Entre março e agosto do último ano, ocorreu o processo de autorização e concessão na Europa, com um período de nove meses em que os países do bloco podem se contrapor, o que não ocorreu.

 

Foto destaque: Tecnologia poderá ser patenteada em 31 países europeus. Divulgação/Michel Rios/Granbio. 

Transações de NFTs já chegam a US$ 30 bilhões este ano

Uma pesquisa feita pela Chainalysis, empresa de análise de dados, software e pesquisas relacionadas a blockchain, mostra que, até abril, e levando em consideração algumas quedas consideráveis em fevereiro, os NFTs já movimentaram mais de US$ 30 bilhões neste ano. No ano passado, o valor total transacionado foi de US$ 40 bilhões. Apesar de a marca estar próxima de ser superada, o mercado associa os números de 2022 ainda a transações pontuais e volumosas, que sozinhas representam quase da metade do volume total.

Nos últimos meses, dentre os NFTs mais caros comercializados, estão o The Merge, obra do artista Murat Pak, cujas vendas totais se aproximam de US$ 91,8 milhões. O The First 50000 Days foi vendido por US$ 69 milhões pela Christie’s. Tem também o PAK´s Clock NFT, comercializado por US$ 52,7 milhões e o Human One NFT, de US$ 28,9 milhões.

Os especialistas em criptomoedas e blockchain ainda têm dúvidas se 2022 será um ano com o mesmo volume de transações em NFT como foi no último ano. De janeiro até maio, a média diária de negociações tem sido de quase 20 mil, o que representa uma queda de mais de 90%, segundo o NonFungible. O movimento também ocorre em número de carteiras ativas que são de 14 mil no início de maio, recuo de 88%.


Os NFTs se tornaram uma tendência. Reprodução/BAYC NFT.


Outros levantamentos, como DappRadar, por exemplo, trazem números diferentes sobre o total negociado no ano passado. Segundo o site foi de US$ 23 bilhões. Mas comparado com 2020 os números são elevados, naquele ano foram movimentados apenas US$ 100 milhões em tokens.

NFT é a sigla para Non Fungible Token, “token não fungível”, em outras palavras, que não pode ser copiado ou replicado. De maneira geral, eles funcionam como um certificado de autenticidade digital, cuja veracidade é registrada na blockchain. Os tokens não fungíveis se tornaram uma tendência. Celebridades como Snoop Dogg, Justin Bieber e Jay Z, além de esportistas como Serena Williams, Shaquille O’Neal e Neymar entraram no hype desses ativos, que hoje valem milhões e são tratados como “obras de artes digitais”.

 

Foto destaque: “Obras de arte digitais”, os NFTs são oportunidades dentro do universo das criptomoedas. Reprodução.

Paris World: herdeira dos hotéis Hilton cria o próprio metaverso

Após se aventurar como modelo, cantora, DJ e empresária, a socialite agora tem o seu próprio metaverso, o “Paris World”, como mais um dos investimentos. Paris Hilton se tornou uma celebridade em 2003, depois da estreia do reality show “The Simple Life”, em que ela e Nicole Richie tentam se adaptar a uma “vida simples”.

Há 4 anos, Paris já pensava na possibilidade da criação de um mundo virtual: “Eu estive pensando sobre o metaverso e planejando isso por um longo tempo; antes mesmo de haver uma palavra para isso. Em 2018, quando eu estava filmando meu documentário, ‘American Meme’, criei todo esse lugar onde as pessoas podiam vir me ver sendo DJ e serem seus próprios avatares. Eu estava me mapeando e construindo esse mundo inteiro, mas a tecnologia ainda não estava lá.”

 Paris World foi lançado dentro da plataforma de jogos Roblox. “Eu posso fazer coisas incríveis, mas nem todo mundo pode ir ao Neon Carnival ou à New York Fashion Week. Então, eu trago tudo o que estou fazendo, na vida real, para o metaverso.”

O Neon Carnival no Paris World recebeu 400 mil pessoas, e, segundo a socialite, o evento real teve em torno de 10 mil pessoas. “Espero que um dia, quando eu tiver uma filha, ela só queira ir a festas no metaverso: segura e em casa”, diz. “Eu amo que eu era a ‘rainha dos clubes’ e agora sou ‘rainha do metaverso.”/


Paris World é o metaverso da socialite. Foto: Reprodução.


Recentemente, Paris lançou, também, sua própria empresa de mídia: a 11:11 Media. “É uma empresa de mídia integrada e moderna. Fazemos tudo, desde digital, televisão, áudio, produtos, licenciamento, NFTs, metaverso”, conta. 

“Depois de estar na indústria nas últimas duas décadas, aprendendo tudo e entendendo a economia criativa, eu só queria que as pessoas tivessem um lugar onde pudessem lançar seus próprios negócios, produtos e conteúdos.”

Em 2016, Hilton entrou no mundo das criptomoedas depois de almoçar com o fundador da ethereum. Ela começou a comprar a moeda, além de bitcoin e, apesar de não ter revelado quanto dinheiro investiu, teria ganhado uma quantia considerável de dinheiro se tivesse mantido o estoque. Na época, um bitcoin valia cerca de US$ 1 mil (R$ 4,7 mil), enquanto o ethereum valia cerca de US$ 10 (R$ 47,20). Atualmente, o bitcoin está sendo negociado a US$ 32 mil (R$ 151 mil), e o ethereum a US$ 1,9 mil (R$ 8,9 mil).

 

Foto destaque: Rainha do metaverso. Reprodução/Instagram. 

A Blockchain ganhou espaço na agro indústria. Entenda como a tecnologia está atuando nesta área

A Blockchain ganhou um grande espaço nos dias atuais por ser uma tecnologia que  facilita o processo de registro de transações e o rastreamento de ativos em uma rede empresarial, sabendo disso com interesse em manter a segurança de seus dados, as cadeias produtivas do agro tem colocado na mira das empresas o uso dessa tecnologia.

A Uisa, biorrefinaria com sua agroindústria instalada no município de Nova Olímpia (MT), será a primeir do setor de bioenergia a aderir a tecnologia blockchain aos seus processos de produção e controle de bioprodutos, ela se utilizará a tecnologia para uma marca de açucar, a Açucar Demerara Itamarati, além disso a empresa também produz etanol, biometano, energia elétrica, fertilizantes orgânicos e ingredientes para nutrição humana e animal.


Foto: Agroindústria Uisa. (Divulgação/UDOP)


A postura sustentável é cada vez mais valorizada por todos. Acreditamos que com esse diferencial vamos atrair novos consumidores para o Açúcar Itamarati”, diz José Fernando Mazuca, CEO da Uisa. “O próximo produto em que vamos aplicar a tecnologia será o açúcar refinado. O objetivo é incluir todos os produtos do portfólio, inclusive o etanol. O projeto contempla ainda a venda de commodities, como exportação de açúcar bruto.

A Blockchain tem como objetivo ser transparente, eficaz e segura para a cadeia produtiva, no caso do Açúcar Demerara Itamarati, o consumidor poderá acessar informações sobre o plantio e colheita da cana e demais etapas da produção do açúcar por meio de um QRCode nas embalagens. Além disso, será possível ter o controle da qualidade dos produtos e verificar todas as certificações utilizadas. “Hoje, toda a cana da usina é certificada no padrao bonsucro e todos os dados da colheita e fazenda estão no blockchain”, afirma Mazuca. “Além disso, a Uisa conta com certificações I-rec, Low Carbon Fuel Std, Renovabio, iso 14.001, iso 9.001 e Kosher.

O projeto da Uisa foi criado pela IT Lean, consultoria de TI especializada em projetoas de transformação digital, hoje em dia ela ja conta com clientes de grandes nomes no mercado, como: Carrefour, Volkswagen, GOL Linhas Aéreas, Casas Bahia, SBT, Bauducco, Marfrig e Unimed Fesp.

A Uisa está caminhando assim como outras grandes empresas do agro utilizando a tecnologia blockchain em suas operações.

 

Foto Destaque: Tecnologia Blockchain na área da agroindústria. (Divulgação/Consórcio New Holland)

Criador da Etherum diz que “Stablecoins estão fadadas ao fracasso”

Depois de semanas que as criptomoedas mostravam quedas bruscas, o mercado dos ativos em cripto mostra melhora para o futuro próximo. Após o crash experienciado no setor, aumento do preço nas principais moedas demonstram recuperação e melhora do comércio. 

Na quarta feira, dia 25, o cofundador do ativo Ethereum Vitalik Buterin diz em manifesto que o colapso das Stablecoins como a terraUSD trouxeram à tona o perigo inato das criptomoedas  automáticas. Nele, o empresário descreve tais ativos como “fundamentalmente defeituosos” e “condenadas a colapsar eventualmente”.

Em seu texto “Two Thought Experiments to Evaluate Automated Stablecoins” (Dois experimentos mentais para avaliar stablecoins automatizadas, em português) Busterin diz que criptoativos são, muitas vezes, feitos a partir da expectativa de um crescimento ilimitado, sem pausas ou dificuldades. Tais sentimentos criam um cenário irracional e negativo para o valor natural das moedas.


Vitalik Buterin, autor e co-criador da Ethereum. Foto: John Phillips / Getty Images


O autor traz a ironia por trás das Stablecoins que, muitas vezes, são os ativos mais instáveis no mercado.  “A stablecoin deve, de alguma forma, ser capaz de responder a situações em que, mesmo com taxa de juros zero, a demanda por segurar o ativo supere a demanda por empréstimos.”

O escritor russo-canadense adicionou: “Se você não fizer isso, o preço sobe acima da indexação e a stablecoin se torna vulnerável a movimentos de preços em ambas as direções, que são bastante imprevisíveis.”

O ensaio foi uma resposta explícita à recente implosão da stablecoin terraUSD no início deste mês: foi a maior queda registrada de criptomoedas até hoje. A perda foi avaliada em aproximadamente US$ 40 bilhões de capital, cerca de R$192 bilhões. De acordo com Buterin, para evitar situações semelhantes no setor, investidores devem avaliar quão seguros são os sistemas e que desenvolvedores devem parar de caçar um desenvolvimento perfeito e infinito para suas criptomoedas. 

O risco, então, deve ser fator principal para todos envolvidos a partir de agora quando se trata de ativos em cripto. 

 

Foto Destaque: Stablecoin. Reprodução: Safe as houses/iQoncept

O novo mercado: A tecnologia como revolucionária no setor profissional

Foi realizada uma pesquisa pela edtech Descomplica, intitulada de “Descomplicando o futuro das profissões”, onde o objeto era compreender e mapear a construção de novos sistemas, funções, profissões e habilidades derivadas da tecnologia, Metaverso, NFTs, games e outros conceitos, além de estabelecer a interação dessas partes com as profissões do futuro. 

O estudo utilizou dois métodos para a coleta de dados. O primeiro método utilizou um mapa de dados secundários e relatórios especializados com mais de 100 materiais para consulta — transpassando pelos dados do IBGE até os principais relatórios sobre tendência no trabalho. O segundo método recorreu a um painel de tendências, ao qual, foram entrevistados 19 profissionais brasileiros — com destaque no Brasil ou no exterior —, nas áreas de Recursos Humanos, Tecnologia, Finanças, Saúde, Cultura, Startups, Entretenimento, Educação, Comunicação, Games, Logística, Marketing e Marketing Digital. 

“A tecnologia não vai apenas abrir diversas frentes profissionais específicas e relacionadas ao território digital, como profissões ligadas ao metaverso, como vai revolucionar estruturalmente setores tradicionais, como a medicina, o direito ou mesmo o setor financeiro”, disse Roberta Campos, diretora de Insights na Descomplica. 


Metaverso é a próxima etapa do futuro (Foto: Reprodução/Exame)


Segundo Roberta Campos, a tecnologia está em toda parte, e ela faz um alerta às pessoas resistentes às mudanças provocadas pela inovação, alegando que não há como escapar da tecnologia — mesmo que o indivíduo acredite estar em uma área não tão ligada à tecnologia. Ela pontua que a tecnologia irá abrir portas para um novo cenário nas áreas de trabalho, “revolucionando estruturas” centralizadas, como na medicina; mas, também, descentralizadas, como o setor financeiro. A comercialização de criptomoedas é uma dessas mudanças mais evidentes no sistema, mesmo que ainda mantenha expectativas de uma jornada de mutação. 

Durante sua entrevista para a Forbes, Roberta relata que a flexibilidade traz uma visão futurista da relação do indivíduo com o mercado de trabalho, onde o profissional passará por uma perspectiva de diversas profissões em uma única vida. Isso ocorrerá devido ao nascimento de novas profissões voltadas para o cenário do mercado do futuro, e a extinção de profissões obsoletas. 

 

Foto Destaque: Crescimento do setor de games gerou novas profissões na área. Reprodução/Forbes.