Novos vazamentos sobre o iPhone 14

Desde os primeiros vazamentos da mudança de design do iPhone 14, que ocorreu meses atrás, muitos se questionaram sobre seu desempenho, o que causou muitos comentários controversos. Agora, o novo vazamento fez especular sobre a durabilidade da bateria.

Um dos novos post do Baidu, que foi compartilhado por ShrimpApplePro, revelou o que talvez poderia ser a capacidade da bateria para todos os novos formatos do iPhone 14. Essa é a primeira vez que foi relatado sobre a capacidade da nova linha. O que pode significar que seu capital pode ser melhor utilizado em outra área, pois apenas três novos modelos receberam o aumento de bateria.

Seguindo a linha do vazamento, a capacidade de bateria se dá :

iPhone 14 – 3.279 mAh (iPhone 13 – 3.227 mAh)

iPhone 14 Max – 4325 mAh (N/A) 

iPhone 14 Pro – 3.200 mAh (iPhone 13 Pro – 3.095 mAh)

iPhone 14 Pro Max – 4.323 mAh (iPhone 3 Pro Max – 4.352 mAh)


iPhone (Reprodução/Pixabay)


Se os dados estiverem corretos, há uma grande probabilidade do novo iPhone 14 Max ter maior durabilidade que o iPhone 14 Pro Max. 

A grande diferença entre os aparelhos é que os iPhone 14 Pro Max possuem sensores de 48 megapixels, e por isso vão processar tamanhos de arquivos quatro vezes maiores que os sensores de 12 megapixels, que são os dos modelos padrões. Devem apresentar também uma memória RAM maior, o que agiliza no desempenho e no consumo de bateria. 

O aumento de bateria pegou todos de surpresa, pois a Apple tem sido ofuscada por grandes marcas de telefones Android por várias gerações. A linha do iPhone 13 trouxe de volta a empresa no mapa e é esperado que agora lidere as suas concorrentes, devido ao seu sucesso com os produtos MacBooks baseados em M1 frente à durabilidade da bateria. 

Foto Destaque: iPhone. Reprodução/Pixabay

Apple faz novas apostas para o iOS 16:3

A Apple está desenvolvendo maneiras de tornar a experiência do usuário mais simplificada, segura e privada. O iOS é conhecido por ter uma linha de qualidade; porém, associada ao “uso complicado” devido a diferença de design e performance de seus aparelhos.

De acordo com a redação da Forbes, a palestra da Apple na WWDC 2022 trouxe uma nova perspectiva para o cenário mercadológico, assim como para o contato do usuário com o aparelho. Aqui estão algumas delas:

  1. Mover Widgets

Desenvolvido para a tela de bloqueio, o Mover Widgets terá a função de controlar as notificações do aparelho através de um Widget (por exemplo: o ícone do Facebook no lugar das ações detalhadas da notificação). Dessa maneira, as notificações serão concentradas para alertas importantes, e também privadas. Essa transformação deixa evidente a presença do consumidor como principal foco de mudança nas empresas.


Modelo de Widgets da Apple (Foto: Reprodução/Apple)


  1. Aumentar o acesso à voz (Siri)

O processamento de linguagem natural (PLN) é uma ferramenta que permite criar conexão do usuário com o aparelho através da voz, e, durante os últimos anos, tem evoluído bastante. Muitos usuários são adeptos da linguagem natural para mediar interações com os dispositivos; já que permite uma redução da carga de ações, além de facilitar quando tratamos o tempo e velocidade como representantes de uma sociedade contemporânea. A proposta da Apple é melhorar essa interface de conversação. E para conseguir aprimorar essa ferramenta, é necessário o uso por parte dos usuários para coletar dados e informações importantes para o processo.

  1. Desfocar funções de serviço, aplicativos e dispositivos

A Apple acredita na inovação, e busca forçar outras empresas a atingirem esse grau de inovação, ou serão forçadas pela mesma. Com a implementação do novo sistema, as empresas deverão buscar novas maneiras de manter o cliente.

 

Foto Destaque: Apple busca facilitar experiência de usuários. Reprodução/Forbes.

Peixe plant-based é a moda do momento para investidores

As informações sobre as consequências da pesca excessiva nos mares estão impulsionando a última moda de alternativas de frutos do mar: peixe plant-based. Proteína vegetal que imita peixe vem despertando interesse nos consumidores e, claro, vem atraindo investidores que estão atentos a essa tendência.

Segundo o Good Food Institute, em 2021 foram investidos US$ 175 milhões (cerca de R$ 920 milhões na cotação atual) no setor globalmente, que representa um aumento de 92% em relação ao ano anterior.

A Current Foods, uma startup que nasceu no ano passado nos Estados Unidos, fornece atum e salmão à base de plantas e acaba de fechar uma primeira rodada de investimento de US$ 18 milhões liderada por pioneiros da carne alternativa do Vale do Silício e formadores de opinião cultural, abrangendo esportes e música.


Proteína vegetal que imita frutos do mar. (Foto: Reprodução/Divulgação/Current Foods)


 O sócio-gerente da GreatPoint Ventures Ray Lane, Union Grove Venture Partners, Electric Feel Ventures, Astanor Ventures e o armador da NBA Chris Paul estão entre os investidores da startup.

“A Current Foods, entre nossas outras empresas de portfólio que são melhores para você e para o meio ambiente, está fazendo exatamente isso. Estamos empolgados em apoiar sua expansão e ajudar a dar vida a uma nova geração de alimentos que os consumidores realmente amam.”, disse Austin Rosen, fundador da Electric Feel Entertainment e da Electric Feel Ventures.

A Current Foods foi lançada pelo empresário Jacek Prus, que trabalhou com proteínas alternativas nos últimos anos, ao lado da diretora científica Sonia Hurtado. Os principais produtos da startup estão disponíveis em restaurantes finos, incluindo o famoso chef Matthew Kenney’s restaurants, do americano especialista em plant-based.

O cofundador e sócio da Astanor Ventures, Eric Archambeau, contou que a Current Foods pode oferecer sabor e textura ao mesmo tempo em que fornece uma solução real para as atuais crises ambientais e de saúde e afirmou estar muito impressionado com o rápido progresso que Jacek, Sonia e o que suas equipes fizeram nos últimos dois anos.

 

Foto destaque: Foodtech americana foi lançada em 2021. Reprodução/Divulgação/Current Foods

Alexa poderá imitar a voz de qualquer pessoa com novo recurso

A Amazon está desenvolvendo um sistema para permitir que a Alexa, assistente de voz da empresa, imite exatamente a voz de qualquer pessoa, como a de parentes, amigos ou de alguma celebridade. O novo recurso deve permitir que a Alexa imite qualquer voz depois de ouvir menos de um minuto de áudio, segundo o vice-presidente sênior da Amazon, Rohit Prasad, em uma conferência da empresa em Las Vegas, na última quarta-feira.

O objetivo, segundo o vice-presidente, é fazer com que as memórias durem, depois de tantas perdas de amigos, familiares e pessoas queridas durante a pandemia. A nova ferramenta ainda está em desenvolvimento e a Amazon ainda não deu detalhes de quando deve ser lançada.“Apesar da inteligência artificial não ser capaz de eliminar a dor da perda, ela pode definitivamente fazer as memórias durarem“, disse Rohit Prasad, durante a apresentação do recurso.


Anúncio foi feito durante uma conferência em Las Vegas. Foto: Henrique Martin/G1.

 


A varejista online espera que o projeto ajude a assistente de voz a se tornar onipresente na vida dos compradores. Rohit disse ainda que o objetivo da Amazon para a Alexa é inteligência generalizável, ou a capacidade de se adaptar aos ambientes do usuário e aprender novos conceitos com pouca entrada externa. Ele afirmou que essa meta não deve ser confundida com a ultra inteligência artificial geral, capaz e onisciente.

A assistente de voz da Amazon foi lançada em 2014 com a Amazon Echo, a primeira caixa de som inteligente da empresa e o nome foi escolhido pela consoante “X” ser detectada facilmente com alta precisão pelo aparelho. A Alexa é capaz de conversar, reproduzir música, fazer listas, definir alarmes, transmitir conteúdos, fornecer informações em tempo real, fazer pesquisas na internet e controlar sistemas e aparelhos inteligentes conectados.

 

Foto destaque: Novo recurso da Amazon permite que Alexa imite a voz de pessoas que já faleceram. Reprodução: Mike Blake/Reuters.

Onda diferente: Gabriel Medina vai “surfar” na Web3 com o lançamento da Kauai Ventures

O tricampeão mundial de surf Gabriel Medina lançou a Kauai Ventures, empresa que promete investir em startups que envolvam blockchain, token não fungível (NFT), metaverso, criptomoedas e outras soluções tecnológicas. O atleta lançou a Kauai (nome em homenagem a uma ilha no Havaí) ao lado do empreendedor Ricardo Siqueira, com o apoio do Carpa Family Office e de seu empresário, Felipe Stanford.

“Desde que começamos as conversas sobre a Kauai, o projeto fez muito sentido para o que acredito. Eu vivo o esporte, a natureza é a minha casa e a tecnologia está em tudo, por isso queremos apoiar empresas que pensem como a gente e que estejam envolvidas com esses temas”, declarou o surfista.

A Kauai Ventures começou a operar nesta semana com a meta de investir ainda este ano em cinco startups que operem no segmento da Web3. Os cheques serão de US$ 1 milhão a US$ 5 milhões, podendo ser na forma de mídia, dinheiro ou um misto dos dois.


O surfista lançou a Kauai Ventures esta semana. Foto: Reprodução/Forbes Brasil.

 


Ricardo Siqueira, sócio e CEO da empresa, ressaltou que o tricampeão mundial de surf traz um ganho valioso ao empreendimento, porque a visibilidade e a rede de relacionamento do atleta aumentam a possibilidade de novas investidas e oportunidades no mercado.

“Startups investem milhões para adquirir clientes, e ter um sócio como ele reduz essa necessidade, além de ampliar o reconhecimento de marca, facilitando e garantindo que a empresa se dedique ao produto, experiência e tecnologia”, disse Ricardo.

De acordo com Ricardo, a Kauai passa a acompanhar todas as oportunidades dentro do ecossistema da Web3, desde as criações das comunidades vinculadas aos NFTs, oportunidades relacionadas à sustentabilidade e geração e negociações de carbono e outras ferramentas, como o metaverso.

 

Foto destaque: Medina diz que pretende participar e analisar as oportunidades em conjunto com comitê de investimentos e aprender e ajudar no crescimento das empresas. Reprodução: Miriam Jeske/COB.

 

Instagram anuncia novas medidas para verificação de idade

Uma das maiores redes sociais mais usadas no mundo, o Instagram, que atualmente está sob propriedade de um conglomerado estadunidense de tecnologia e mídia social, anunciou que está testando maneiras novas de verificar a idade do usuário e também comprovar a identidade por meio de envio online. Com isso, a plataforma de fotos anunciou duas novas medidas.

A primeira medida será em colaboração com uma empresa especializada em verificar a idade online, a Yoti, onde os usuários poderão enviar um vídeo selfie para confirmar a idade, pois a empresa de verificação possui uma estimativa da idade da pessoa com base nas características do rosto. Ambas empresas já confirmaram que após a comprovação a imagem será deletada.

A segunda é com base no usuário selecionar outros seguidores mútuos para fazer a confirmação da idade. Entretanto, a pessoa tem que comprovar que possui no mínimo dezoito anos.


  

Instagram(Foto: Reprodução/Pixabay)


Essas mudanças ocorreram após o seu projeto de criar o Instagram Kids ser negado no ano passado, além de enfrentar severas críticas e oposições. Os parlamentares e grupos de defesa dos Estados Unidos notificaram a empresa para que esquecesse o projeto, já que segundo eles, estavam preocupados com a segurança das crianças.

O instagram Kids iria exigir a permissão dos pais ou responsáveis para a criança ou adolecente utilizar e também forneceria apenas conteúdo e anúncios apropriados para a faixa etária e supervisionados. 

A diretora de governança de dados da Meta postou em seu blog “Quando sabemos que alguém é um adolescente (13-17 anos), fornecemos a ele experiência apropriadas à idade, como colocá-lo em conta privada, impedir o contato indesejado de adultos que ele não conheça e limitar as opções que os anunciantes têm para alcançá-lo com publicidade”.

Nesta quinta-feira, dia 23, a rede afirmou que as novas atualizações serão colocadas em prática primeiro nos Estados Unidos.

Foto Destaque: Icon Instagram. Reprodução/Pixabay

Robôs mais capacitados são gerados pelo diretor da Boston Dynamics

Há históricos debates referentes ao estabelecimento do envolvimento acerca dos indivíduos e robôs. Em relação a esse fenômeno, convém destacar que, a pauta em voga foi levantada através do palco Collision. O evento se caracteriza por ser voltado para a área tecnológica e o ato de inovar ocorre em Toronto no Canadá, por meio de Robert Playter, que é o diretor da Boston Dynamics, que fabrica e tem a função de aprimorar o robô Spot.

Segundo as ideias de Robert, vale frisar que, tornou-se bastante simples a temática que permite debater assuntos sensíveis e que trazem anseios. Para ele, é imprescindível que os robôs possam ser analisados e percebidos da mesma forma que possuam uma função na mente relacionando como uma condição de complementaridade.

Robert relatou que a função deles é estabelecer aprimoramento das máquinas, com o intuito de fazer inúmeras atividades em consonância com os indivíduos que se encontram nos ambientes em que realizam suas obrigações trabalhistas, porém, que não possam ser substituídos.


Foto de Robô. Foto: (Imagem de Pete Linforth/ Pixabay).


Vale ressaltar que, Robert disse que os experimentos realizados através do Spot no decorrer dos últimos anos os fazem entender a significância de ter os robôs nos ambientes nocivos, a saber, lugares que lidam com químicos, empresas petrolíferas e armazéns. A isso se soma o fato de que, há algo a ser interrogado que é a área relacionada à ergonomia e do fato de se resguardar passando assim para as máquinas robóticas tudo o que pode danificar de um certo modo à saúde das pessoas. Também, diversas indústrias realizam tais ações e minimizam a cronologia no que tange à dissociação ou dos dilemas referentes à questão de sáude dos seus organizadores.

Convém lembrar que, o executivo afirmou que o alvo da Companhia é manter a naturalidade do mundo similar a se espelhar para as tecnologias. Porém, para que ocorra esse propósito é necessário que tenha um fator que possibilite a harmonia, que se caracteriza por ser algo relacionado à natureza e as condições interativas que há na dinamicidade e existência tanto de robôs quanto de seres humanos.

 

Foto Destaque: Máquina robótica. Reprodução/ Pixabay.

Alerta textão: Twitter cria “Notes”, ferramenta que irá permitir textos mais longos

O Twitter anunciou ontem (22) que está testando a ferramenta “Notes”, que permite a publicação de textos mais logos como um link dentro e fora da rede social. O recurso está sendo testado por um grupo de escritores. Ainda não há detalhes de quanto será o limite de caracteres do aplicativo ou se não terá mais limite. Atualmente, o limite de um post na plataforma é de 280 caracteres.

A ideia é o usuário acessar um editor embutido na própria rede social, escolher uma imagem de capa (se desejar) e escrever seu texto. Também é possível inserir ali imagens, vídeos, GIFs, links e incorporar tweets.

A novidade da rede social será acessível apenas pelo navegador, a partir de um ícone de caderno com uma caneta posicionado na barra lateral da tela inicial. Clicar no local fará o Twitter abrir uma caixa de edição de texto semelhante à existente em sites como Medium e WordPress, por exemplo, com opções de inserir negrito, itálico, links, marcadores, listas numeradas e estilos.


Rede social possui limite de 280 caracteres atualmente. Foto: REUTERS/Stephen Lam/File Photo.


Quem visualizar o “textão” poderá interagir normalmente com curtidas, retweets, salvar nos favoritos e copiar o link para compartilhar em outras redes sociais ou aplicativos. A leitura é feita sem anúncios e sem interferências externas.

Além da nova ferramenta, a companhia afirmou que a empresa de newsletters Revue, comprada no ano passado, será integrada ao Twitter Write junto ao “Notes”.

O Twitter, diferente do Facebook, é uma rede social mais focada em mensagens curtas. Em 2017, o limite para textos na mídia social passou de 140 para 280 caracteres, a pedido dos usuários que afirmavam que não conseguiam encaixar um pensamento completo em uma só publicação e precisavam fazer vários tweets para completar um raciocínio, realizando as chamadas threads.

 

Foto destaque: “Notes” irá permitir que usuários compartilhem textos compridos como um link dentro e fora da rede social. Reprodução: REUTERS/Kacper Pempel.

Nando Reis lança sua própria carteira digital com NFTs exclusivos

O cantor Nando Reis, sempre antenado com as tendências do mundo digital, lançou ontem (22) sua digital wallet, carteira digital, com NFTs exclusivos – tokens não fungíveis – que são reproduções 3D de vários objetos para serem usados no ambiente virtual. O lançamento de sua carteira digital acontece 22 anos após o disco “Para Quando o Arco-íris Encontrar o Pote de Ouro” ser lançado e faz parte do projeto de relançamento do álbum.

“A Carteira”, nome do projeto pioneiro no Brasil, dará aos fãs do cantor, acesso a conteúdos exclusivos, presentes, colecionáveis e oportunidades de interação com o artista. Além disso, há um programa de recompensas tokenizado onde fãs podem ganhar “Nandos” por atividades como, por exemplo, curtir uma música no Spotify e trocar por recompensas como ingressos VIP para um show.

O projeto foi elaborado e planejado pelo Board Executivo Multidisciplinar do Selo Relicário Produções, formado pelo próprio artista em conjunto com Vania Passos, Diogo Damascena e Marcelo Rodrigues com o objetivo é criar um marketplace. Dessa forma, os fãs podem elevar a sua experiencia que já vivem diretamente com o artista através das músicas, e que agora poderão criar valor econômico a essa relação afetiva.


Cantor lança projeto inédito no Brasil. (Foto: Divulgação/Carol Siqueira)


Para o cantor, essa é uma forma de usar o que há de mais moderno em tecnologia para estar mais próximo de seus fãs e retribuir tantos anos de carinho, dedicação e fidelidade.

O projeto de relançamento do álbum “Para Quando o Arco-íris Encontrar o Pote de Ouro” também conta com uma edição comemorativa em vinil, remixada por Jack Endino e outra versão em CD e para as plataformas digitais que contém faixas extras, demos e uma regravação da música “Hey Babe!”, com a participação da cantora Elana Dara além de um documentário repleto de materiais de arquivo e histórias sobre o processo de criação do disco.

 

Foto destaque: Projeto comemora os 22 anos do lançamento do álmbum. Divulgação/Nando Reis

A missão robótica VISE da Nasa irá custar R$ 180 milhões

Com o intuito de conhecer e desvendar mistérios de áreas ainda inexploradas, a Administração Nacional da Aeronáutica aprovou uma missão à lua para posteriormente gerar resultados como colonos lunares. A Lunar- VISE (Lunar Vulkan Imaging and Spectroscopy Explorer) custará em torno de R$181 milhões e está prevista para acontecer em 2026.

O propósito da missão é estudar a composição química dos Gruithuisen Domes, que são duas desconhecidas vulcânicas que aparentam ter como composição rocha endurecida de magma resfriado.

O empecilho da missão é que a lua não apresenta oceanos ou placas tectônicas, como a terra, para as formações de cúpulas de Gruithuisen. Acredita-se então que elas formaram e evoluíram e como são aparentemente quentes, podem ser futuramente uma fonte de calor para a exploração da lua. É inédito para as pesquisas da Nasa a superfície lunar ao redor do Gruithuisen Domes.


Lançamento do foguete (Reprodução/Pixabay)


O principal investigador do Lunar-VISE afirma que essa missão robótica proporcionará o entendimento melhor e aprofundado da história do nosso planeta e também a dos outros planetas do sistema solar, o que ainda é considerado um enigma para a ciência. Além de dar as informações necessárias a longo prazo para realizar explorações robóticas e humanas na lua. Donaldson Hanna afirma: “Existe potencialmente um tesouro de conhecimento esperando para ser descoberto.”

A missão faz parte do PRISM (programa Payloads and Research Investigations on the Surface of the Moon). O plano especial faz parte da agência para usar cada vez mais empresas comerciais para levar cargas úteis até a lua, isso antes de 2024, onde dois astronautas por meio do programa Artemis irão realizar uma missão tripulada programada. 

Para auxiliar os cientistas a calcular como o DNA pode ser danificado pela gravidade parcial ou pela radiação do espaço profundo gerados pela permanência na lua durante um certo tempo, a Lunar Explorer Instrument for Space Biology Applications (LEIA) fará outra missão, onde entregará um dispositivo a uma levedura à superfície lunar e depois inspecionar os resultados provocados pela radiação e gravidade luna. 

 

Foto Destaque: Nave espacial. Reprodução/Pixabay