Vazamento do iPhone 15 traz novidades sobre limitações do chip

Há menos de duas semanas, a Apple apresentava o iPhone 14 de forma oficial, porém, já vazaram novidades sobre seu sucessor nesta terça-feira (20), trazendo atualizações sobre o produto que sequer tem data de lançamento. O relatório do jornal japonês, Nikkei Asia, afirmou que a empresa está decidida a limitar seu chip A17 da próxima geração ao futuro iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max.


Chip A17 pode estar no iPhone 15 Pro. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Acreditava que a linha iPhone 14 havia sido lançado com diferentes gerações de chips por conta da carência global do recurso, sendo uma novidade um tanto quanto controversa entre os usuários. Porém, ao que tudo indica, o vazamento do iPhone 15 vai trilhar o mesmo caminho do aparelho recém-apresentado.

A performance entre os A15 e o A16 quando comparadas são pequenas, porém as diferenças se tornam menos relevantes devido ao fato que os dois chips estão muito acima da concorrência. Segundo o Nikkei, a melhoria para o A17 pode ser mais perceptível, sendo o primeiro fabricado de 3 nanômetros pela Apple, após o A14, A15 e A16 usarem a variante de 5 nanômetros.


iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Sendo assim, essa tecnlogia de ponta permite que o A17 funcione de maneira mais rápida, mais fria e reduzindo seu consumo de energia. O chip seria o primeiro em quatro anos com um desempenho ano após anos significativo para o aparelho, colaborando em ganhos de vida útil para a bateria dos clientes Pro.

A Apple provavelmente usará os diferentes níveis de tecnologia de produção para introduzir maiores diferenças entre seus modelos premium e não premium“, disse o analista-chefe da Semianalysis, Dylan Patel, sobre as futuras vantagens entre os modelos Pro para os demais, usufruindo de tecnologias mais avançadas para os modelos premium.

Foto destaque: Novidades sobre o vazamento do iPhone 15. Reprodução/ Twitter.

A importância da inclusão na tecnologia

No dia 21 de setembro é celebrado o dia nacional de luta da pessoa com deficiência, data essa oficializada por lei no Brasil em 2005, lei essa que reconhece os avanços em relação a políticas públicas voltadas à inclusão e acessibilidade. No último censo realizado pelo IBGE, em 2010, o Brasil possuía mais de 40 milhões de pessoas com algum grau de dificuldade em enxergar, ouvir, caminhar ou deficiência mental/intelectual, o que representava à época 24% da população do país.  Na era da tecnologia é muito importante refletir sobre os avanços no desenvolvimento de produtos acessíveis e funcionais.

Em entrevista a Forbes,  Fabricio Teixeira, Design Partner na Work & Co no Brooklyn, explica a responsabilidade com o design “Como designers, nossa responsabilidade não é apenas pensar em criar belas experiências visuais, mas também funcionais e fáceis de usar. E, portanto, parte de nossa responsabilidade é ajudar a representar todos os usuários, não apenas uma parte; devemos sempre nos esforçar para projetar produtos e experiências que sejam acessíveis a todos.”


Era da tecnologia (Foto: Reprodução/blog portal da educação)


Já com acessibilidade digital Paula Brito, também Designer na Work & Co no Brasil, é uma pessoa com deficiência e explica que o entendimento sobre acessibilidade digital se limitava a projetar para pessoas com deficiências visuais. “No ambiente mais inclusivo de hoje é importante que o designer pense a acessibilidade de forma mais ampla: visual, auditiva, verbal, linguística, física, motor, cognitivo. Além disso, alguns usuários podem estar com uma deficiência temporária. Um usuário com um braço engessado precisa do mesmo nível de conforto ao usar um aplicativo com uma mão que um usuário com deficiência permanente”, afirmar Paula a Forbes.

“Garantir que um produto seja acessível pode ter vários efeitos na inclusão da comunidade com deficiência e melhorar sua experiência com tecnologias assistidas, como leitores de tela, por exemplo. Para pessoas de diferentes países e gêneros, a inclusão está na comunicação de uma marca com peças gráficas que trazem diversidade, fotografias de pessoas diversas, por exemplo, e ‘copywriting’ inclusivo e neutro. De maneiras diferentes, cada pessoa simpatiza com as ferramentas digitais que usa diariamente”  acrescenta.

Não possuir estes auxílios impacta diretamente no consumo deste público, que representa ¼ da população brasileira. Segundo pesquisa da empresa britânica Click-Away Pound com pessoas que apresentam algum tipo de deficiência, 60% dos participantes relataram abandonar sites devido às barreiras de acessibilidade identificadas e 85% disseram que gastariam mais em lojas virtuais que possuam ferramentas de acessibilidade.

alguns elementos deveriam ser implementados nos sites:

  • Inclusão de legendas ocultas nos vídeos, para os leitores com deficiência auditiva;
  • Inclusão de textos alternativos em imagens para os leitores com deficiência visual.
  • Funcionalidades do teclado para as pessoas que possuem alguma dificuldade no uso do mouse (como o uso da tecla Tab para rolagem de página).

Desta forma, a construção da acessibilidade digital é mais do que apenas um pré-requisito que os sites devem seguir, mas sim uma forma de inclusão social.

 

Foto Destaque: Razer. Reprodução/ Startups

Hacker afirma ter invadido jogos da Rockstar e lançado vídeos de GTA 6

Um dos jogos mais esperado do ano, Grand Theft Auto (GTA 6), teve suas imagens vazadas no último domingo (18). Foram divulgadas no fórum de fãs (GTAforums) mais de 90 arquivos que seriam referentes a uma versão em desenvolvimento desde julho de 2021. Os arquivos mostram também vários modelos de personagens simplificados e inacabados. O hacker alega ter obtido acesso ao servidor do aplicativo de mensagens da Rockstar Games e ao espaço de trabalho da equipe.

O hacker também alega ser o mesmo hacker que estava por trás do incidente da Uber, do qual ocorreu na última semana, o mesmo disse que obteve acesso ao código-fonte do GTA 5 e GTA 6, além de outros ativos.


Foto: DivulgaçãoRockstar games


Sem data prévia de lançamento, não há muitas informações sobre o novo jogo, mas, de acordo com os dados vazados, o jogo se passará na Vice City e um dos protagonistas será uma mulher latino-americana tendo sua aparição pela primeira vez na história da franquia. E outros personagens como um casal de bandidos chamados Lucia e Jason pode ser visto em um dos vídeos enquanto assaltam uma lanchonete, o que parece confirmar a inspiração nos criminosos reais Bonnie e Clyde, mencionado em rumores anteriores sobre o novo lançamento.

Alguns vídeos já foram publicados no YouTube, apesar dos esforços da Rockstar Games emitindo avisos de remoção, muitos permanecem visíveis na plataforma. Segundo o relatório da Bleeping Computer, a extorsão parece ser a motivação com o hacker exigindo dinheiro em troca para não publicar o código-fonte do jogo GTA 6.

A equipe da franquia de jogos por sua vez emitiu uma declaração oficial confirmando a violação:



Confira a tradução:

“Recentemente, sofremos uma invasão de rede na qual um terceiro não autorizado acessou e baixou ilegalmente informações confidenciais de nossos sistemas, incluindo imagens de desenvolvimento inicial para o próximo Grand Theft Auto. No momento, não prevemos nenhuma interrupção em nossos serviços de jogos ao vivo nem qualquer efeito de longo prazo no desenvolvimento de nossos projetos em andamento.” Estamos extremamente desapontados por ter todos os detalhes do nosso próximo jogo compartilhado com todos vocês dessa maneira. Nosso trabalho no próximo jogo Grand Theft Auto continuará conforme planejado e continuamos comprometidos como sempre em oferecer uma experiência a vocês, nossos jogadores, que realmente exceda suas expectativas. Atualizaremos todos novamente em breve e, é claro, apresentaremos adequadamente este próximo jogo quando estiver pronto. Queremos agradecer a todos por seu apoio contínuo nessa situação.”

Vale ressaltar que o jogo certamente será diferente em sua versão final.

 

Foto Destaque: DivulgaçãoRockstar

Boticário lança campanha com protagonismo gamer feminino

Com o objetivo de marcar sua presença no ecossistema, O Boticário está lançando algumas iniciativas da sua estratégia de investimento em games e e-sports. Uma delas é a criação de um campeonato proprietário: Taça das Implacáveis, desenvolvido em parceria com a Gamers Club.

 A campanha Heroínas do Game traz histórias que vem conquistando espaço nesse cenário. Uma pesquisa feita pelo PGB, Pesquisa Game Brasil, apontou que o número de mulheres gamers vem diminuindo, em 2020 era 54%, e passou para 51%, em 2022. Mesmo sendo maioria entre os jogadores, apenas 10% compõem o cenário profissional de campeonatos de e-sports.

Um dos fatores que contribui para essa queda são o assédio e a falta de incentivo, já que não há estímulos à prática e número reduzido de campeonatos focados nelas.


Campanha heroínas do game (Reprodução/Instagram)


Sobre a campanha, a Diretora de Comunicação de O Boticário, Marcela De Masi, disse: “Contribuir para mudar essa realidade é o que nos motivou a construir esse projeto. Queremos aproveitar a nossa atuação em prol do impulsionamento feminino, que se dá em diversas esferas, e também a conexão que temos construído com o público gamer para fazer parte dessa mudança.Para essa campanha, que ainda trará muitas novidades ao público, decidimos iniciar focando em uma das principais dores das gamers: a falta de campeonatos e espaço para progredirem”

O mote da campanha é “Quando uma heroína cresce, milhões nascem. Seu protagonismo inspira. Jogue!”, com o intuito de fortalecer o projeto das gamers.

A marca trouxe a história de Natália Vilela ou, como é conhecida no universo gamer, Daiki, de 17 anos. A vontade de jogar surgiu após o contato com os irmãos, no entanto, só foi entender que vídeo-game também era para ela, depois que viu outras meninas jogando. 

 A campanha Heroínas Games vai trazer outros projetos como parte. Além de ser o primeiro a lançar um canal no discord focado em conectar mulheres para jogar e trocar experiências.

 

Foto Destaque: Boticário. Reprodução/Instagram

Veja a última argumentação para a venda da Giphy

A batalha judicial sobre a venda da Giphy para a Meta teve diversos capítulos. A última declaração da empresa a ser vendida foi que a nova geração de adolescentes não enxerga a mídia de GIFs com bons olhos.  Em um dos documentos que a empresa enviou para a disputa judicial, ela declarou: “Eles saíram de moda como forma de conteúdo, com usuários mais jovens em particular descrevendo GIFs como “/para boomers”/ e “/cringe”/ “.

A Giphy é uma empresa dona de um site muito popular da década passada, responsável por armazenar os arquivos do formato. A briga judicial se dá para tentar destravar a venda avaliada em 400 milhões de dólares, que foi interrompida por uma investigação da CMA por construção de monopólio.

Como argumento no mesmo documento, a empresa sinalizou passagens de pessoas que utilizam o formato, para demonstrar como se tornou algo antiquado e brega. Um dos usuários disse: “Eu acabei de aprender a usar GIFs para reagir e os adolescentes agora estão me informando que GIFs são “/cringe”/”.


Logo da marca (Foto: Reprodução/Twitter)


O processo de venda começou em 2020, e a justificativa do órgão para executar a investigação foi para evitar que a empresa Meta tenha um aumento ainda maior do que já possui no mercado. Sendo assim, o CMA argumentou que a gigante empresa poderia limitar ou negar o uso do Giphy para outras plataformas, direcionando a ferramenta para sites geridos pelo Facebook, dessa maneira, segundo o órgão, atrapalharia a concorrência de mercado, lesando o crescimento de outras potenciais redes.

Para completar a argumentação o site justifica da seguinte maneira que será imperativo que a CMA considere a adequação do potencial comprador proposto com muito cuidado para garantir que o comprador tenha os fundos, conhecimento do mercado e estrutura de gerenciamento para permitir que a GIPHY comece a reconstruir e competir vigorosamente.

Foto Destaque: Logo das empresas. Reprodução: Twitter.

Algospeak: termos que driblam algoritmos e regras

A tecnologia é um meio que permite uma rápida comunicação, e, conforme o desenvolvimento social dentro desse novo sistema, os modelos de comunicação entre os indivíduos adquiriram novas caracterizações. É notável dentro das redes o apelo ao uso de palavras-chave, emojis e erro de digitação – também conhecido como “algospeak”, que vem da fusão entre algoritmo e falar (speak). Esse modelo de comunicação busca atravessar a Inteligência Artificial (IA) e evitar o controle da moderação de um aplicativo quando se é postado um conteúdo sensível ou que viola as diretrizes da plataforma.

A supervisora de dados de IA , Siobhan Hanna, da Telus International – empresa canadense que atua na gestão de serviços especializados no conteúdo humano e de IA para grande parte das principais mídias digitais, como o TikTok, aponta que a palavra “acampar” é uma dessas palavras que adaptaram para evitar menções ao aborto.

“Havia a preocupação de que os algoritmos pudessem captar menções”, disse Siobhan Hanna.


Pesquisa aponta que “algospeak” aumenta conforme eventos polarizados desabrocham (Foto: Reprodução/Forbes)


Uma pesquisa realizada pela Telus, realizada no mês passado e com um total de mil pessoas, indica que mais da metade dos norte-americanos viram uma ascensão do “algospeak” mediante a chegada de eventos políticos, globais e culturais. De acordo com os dados, aproximadamente um terço dos presentes em mídias sócias e sites de jogos disseram que “usam emojis ou frases alternativas para contornar termos proibidos”, sendo uma maneira de mascarar ações racistas, sexuais e, também, relacionadas à automutilação.

O nomeado “algospeak” é uma ferramenta utilizada para contornar regras que impedem o discurso de ódio, bullying, assédio, violência e exploração, de acordo com Hanna. A supervisora aponta que é um caminho longo para compreender sinais como a palavra “pr0n” e o emoji de berinjela. E, dessa maneira, isso gera um desafio as empresas, que buscam – através da evolução da tecnologia – maneiras eficientes de policiar o conteúdo dentro da internet.

 

Foto Destaque: TikTok é uma das plataformas atingidas pelo “algospeak”. Reprodução/Newsbeezer.

Conheça o chip virtual do novo IPhone

Depois de meses aguardando, o tão esperado iPhone 14 foi lançado, no entanto, o que chamou a atenção do público foi o fato do aparelho não possuir o tradicional chip de plástico das operadoras de telefone celular. Confira, todos os detalhes do chip eSIM.

No Brasil, e em outros mercados ao redor do mundo, não haverá nenhuma mudança, os aparelhos serão vendidos com o chip tradicional da telefonia. Apenas os Estados Unidos terá o chip exclusivo da Apple.

Esse chip não é algo que surgiu agora, em 2016, a Samsung lançou os relógios inteligentes e chamou muita atenção das operadoras, fabricantes de dispositivos inteligentes e do mercado. O eSIM consiste em uma tecnologia do chip eletrônico programável que as operadoras usam para configurar os números.

Uma das vantagens, é que caso o smartphone seja roubado, com o eSIM fica mais fácil localizar, pois não é possível remover o chip tão fácil assim, se quiser trocar de chip, terá que acionar a empresa. 


Operadora Tim (Reprodução/Instagram)


Em setores como educação e locação de veículos, o chip não é nenhuma novidade, já que, por exemplo, esses chips universais são utilizados para permitir a troca de operadora de telefonia. Pode ser usado também como a leitura de um QR Code ou uma configuração manual.

No país, as principais operadoras, Claro, Vivo e Tim, já oferecem o eSIM. A Claro, desde 2016 para celulares compatíveis, como iPhones, Z Fold3, e o Z Flip3. Se o consumidor quiser migrar para o eSIM precisa ir até uma loja da operadora e solicitar. A ativação pode ser feita tanto no site quanto na própria loja.

A Tim trabalha com essa tecnologia desde 2019, com 30 modelos ao total. A empresa diz que a demanda aumentou após o uso de celulares comprados nos Estados Unidos. O chip custa R$ 15, e o consumidor precisa ir até uma loja física da operadora para fazer a migração. 

 

Foto Destaque: IPhone. Reprodução/Twitter.

iPhone 14: Apple confirma sérios problemas no aparelho

Os donos de um iPhone 14 terão mais dor de cabeça pela frente. A Apple lançou o iOS 16.0.1 na última sexta-feira (16), justamente com a intenção de resolver sérios problemas que foram relatados no aparelho, entre eles:  problemas de migração de dados, de autorização, fotos com alcance, além das falhas com iMessage e o FaceTime, confirmadas no último sábado (17).


Apple lança atualização para corrigir falhas do iOS 16. (Foto: Reprodução/ Twitter)


No comunicado emitido, a empresa de tecnologia reconhece que, mesmo após a atualização 16.0.1 ser feita no aparelho, alguns problemas ainda podem ocorrer. Sobre as falhas no iMessage e FaceTime, a Apple disse que os dispositivos “podem não concluir a ativação no iPhone 14 e iPhone 14 Pro“, sendo necessário o update para corrigi-lo.

Porém, ao atualizar o sistema, o aparelho está livre de problemas, certo? Não exatamente. A multinacional norte-americana afirmou que mesmo depois de configurar o iPhone, você pode enfrentar até outros quatros problemas: as conversas em Mensagens aparecem como dois tópicos separados, em vez de um; o balão de mensagem é verde em vez de azul, quando envia uma mensagem para outro dispositivo Apple; pode não receber chamadas de iMessages ou Face Time; os destinatários veem suas mensagens da conta errada.


iPhone 14 apresenta vários problemas. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Feito esse procedimento, o dono do iPhone 14 ainda não tem a garantia do problema ser resolvido. A Apple recomenda em seu documento de suporte, que os usuários atualizem para a versão 16.0.1 a fim de ser solucionar os bugs, mas essas falhas que eram para serem corrigidas não estão anotadas na nota da versão. Sendo assim, a Apple recomenda etapas de backup caso os problemas continuarem após a instalação da atualização.

Segundo um memorando interno da Apple, visto pelo site Mac Rumors, a empresa de tecnologia admite as falhas de ativação, afirmando a inexistência de correções oficiais para os aparelhos. O memorando ainda informa que a equipe de suporte “não deve criar um reparo para o problema“. Ou seja, por conta das várias falhas que estão presentes no iOS 16, é mais recomendado aos donos de iPhones mais antigos que escolham a versão 15.7 do iOS.

Foto destaque: iPhone 14. Reprodução/ Twitter.

A moda é virtual: veja como as marcas estão no metaverso

A visão de muitas marcas é com o futuro da sociedade e do planeta, ao desfilarem com as suas criações no metaverso, imergindo nesta nova tecnologia digital, que tem feito muitas pessoas apostarem nesta nova maneira de ver a “realidade”. 

A primeira aparição da moda no metaverso foi em março deste ano com várias marcas de luxo, estilistas e designers digitais e proporcionando aos amantes da moda uma imersão de com uma outra perspectiva ao observar as tendências e criações, possibilitando até mesmo a compra das peças do desfile da maneira virtual através da Decentraland.  


Decentraland (MANA) (Foto: Reprodução/ Twitter)


O Decentraland faz parte deste progresso que estamos vivenciando na tecnologia em que os usuários vivenciem o real no ambiente virtual 3D, e realizar construções dentro da plataforma em terrenos; e pagamentos dentre outras experiências no ambiente virtual 3D. Esta mesma plataforma é dona da criptomoeda MANA que se baseia no blockchain do Ethereum.  

É esperado que o metaverso com as tecnologias de AR (Realidade Aumentada) e a VR (Realidade Virtual) em expansão lucre mais de R$ 2 trilhões de reais até 2025.  

Acredita-se que este espaço que a moda está imergindo, possibilite as marcas experimentarem e explorarem muitas coisas, que no espaço físico limitaria ou limita aos estilistas e marcas. Segundo Paulo Borges que idealiza o São Paulo Fashion Week, “No caso das marcas, elas podem experimentar possiblidades impensáveis no mundo físico.” 

O Decentraland também abre espaço para as pessoas talentosas e criativas que vive nas comunidades, para a Giovanna Graziosi “Na Decentraland, o poder está na comunidade. Se você tem uma marca, é criativo, aquele espaço te pertence.”, ela se refere a Metaverse fashion week no metaverso.  

Muitas marcas esteve presente neste desfile, como Tommy Hilfiger, Paco Rabanne, Forever 21 e até mesmo a Dolce & Gabanna dentre 40 marcas que mostraram suas criações em um ambiente inovador e fora do comum, sendo um marco na história da moda e destas marcas. 

 

Foto destaque: Decentraland (MANA). Reprodução/ Facebook

Fiorella Mattheis inaugura um showroom em São Paulo

Foi inaugurado em São Paulo um showroom marketplace de moda circular, A Gringa, criado pela atriz Fiorella Mattheis em 2020. Essa iniciativa da marca tem como objetivo proporcionar experiência de curadoria e aproximar os clientes com os produtos, além de retroalimentar a plataforma digital com dados e informações que melhorem a jornada de consumo.

Segundo a Fiorella, esse passo da Gringa 2.0 vai ser marcado pelo investimento na tecnologia e no crescimento baseado em dados. Com o intuito de focar no produto, “é o momento de organizar a casa e preparar para a escala”. No entanto,  não vão deixar as parcerias de negócios  e investimentos de lado. 

Em mais detalhes, ela explica, “O espaço físico foi pensado para trazer para o off-line a nossa experiência do digital. É um espaço onde conseguimos conectar pessoalmente e trazer exclusividade e personalização no atendimento. Estrategicamente é um investimento de construção de marca, comunidade e experiência de concierge para nosso consumidor de luxo. Que converte em recorrência, mais segurança e comodidade na hora da compra”.


A gringa (Reprodução/Instagram)


Segundo ela, para fidelizar naturalmente os clientes no mercado de segunda mão, usam contatos como, colocar aromas das marcas, para que fiquem encantados, o estado das peças e o atendimento exclusivo como se estivessem realmente comprando diretamente das marcas de luxo, então naturalmente esses clientes passam a converter no online também.

O desafio mesmo está sendo passar para o virtual a experiência pensada de o cliente se autopresentear no unboxing, onde não podem usar bot, como branding, pelas fotos de marketing, pelo atendimento no WhatsApp. “Precisamos nos fazer presentes virtualmente amparando a jornada completa dessa cliente”.

A marca criada pela atriz, empresária, apresentadora, Fiorella Mattheis, pretende aumentar o seu time de profissionais, atualmente com  50 crescendo nas áreas de TI e projetos para colocar novas estratégias de crescimento em ação.

 

 

 

Foto Destaque: A gringa. Reprodução/Instagram