Mudança na entrada de carregamento do iPhone: Saiba quais são os impactos na vida do consumidor

Desde o iPhone 5 a Apple vem utilizando um padrão nos seus smartphones em relação ao carregamento dos aparelhos. A entrada Lightning se tornou uma constante em todos os lançamentos ano a ano de seus smartphones. Porém uma nova Lei estabelecida na União Europeia fará com que os novos projetos sejam alterados a fim de cumprir as novas normas. A empresa precisará se adaptar a entrada USB tipo C.

Mas para acalmar os corações dos consumidores assíduos da marca, os donos de iPhone não terão que jogar fora os seus carregadores já adquiridos anteriormente quando a mudança realmente entrar em vigência.


Foto: Reprodução/Divulgação Apple


A partir do iPhone 12, a Apple parou de enviar o carregador juntamente com o aparelho na caixa, fazendo com que os novos consumidores tenham que fazer a compra do mesmo separadamente, com o argumento de que foi um esforço para diminuir a quantidade de lixo eletrônico no planeta. Dessa maneira, apesar de terem a entrada Lightning exclusiva da marca, todos os carregadores já são produzidos com a especificação USB-Power Delivery, o que quer dizer que já são compatíveis com os futuros iPhones USB-C.

Sendo assim, o único item que os usuários terão que fazer a troca, é do cabo que conecta o carregador ao smartphone, o que normalmente a Apple ainda costuma enviar na caixa juntamente com o aparelho. O que já é algo que as pessoas que tem um iPhone e modelos mais novos do iPad já estão acostumadas, visto que os iPads mais novos já utilizam como entrada padrão o USB tipo C.

Essa mudança também pode beneficiar aqueles que pensam em migrar dos Androids para o iPhone, visto que a mudança pode permitir que alguns periféricos antes planejados para o Android passem a ser compatíveis com os novos iPhones, e não mais com os modelos mais antigos da marca Apple.

De todo modo, já existem alguns rumores de que a marca estaria planejando um modelo de iPhone que seja somente tela, sem entradas para conectores ou nenhum tipo de botão. Nesse caso, se for real, a empresa não precisará mais se preocupar com essas questões.

 

Foto destaque: Diversos tipos de cabo. Reprodução/Freepick

Elon Musk compra Twitter e faz anúncio pela rede social

Nesta quinta-feira (27) O bilionário Elon Musk, anunciou que comprou o Twitter, através de uma publicação na sua rede social. O empresário, dono da SpaceX e da Tesla, comprou a rede social pelo preço de US$ 44 bilhões. Na sua conta pessoal, Musk publicou uma nota comunicando a compra, o longo texto foi dividido em três partes


Elon Musk. Reprodução: Twitter.


Em sua publicação, Musk diz “Eu queria entrar em contato pessoalmente para compartilhar minha motivação em adquirir o Twitter. Tem havido muita especulação sobre por quê eu comprei o Twitter e o que eu penso sobre publicidade. A maioria errada”, Segundo a Revista Quem

De acordo com o bilionário, Sua maior motivação foi pensar no futuro da humanidade e não em sua fortuna.

“A razão pela qual eu adquiri o Twitter é porque eu acho ser importante para o futuro da civilização ter uma praça digital comum, onde uma ampla gama de crenças pode ser debatida de forma saudável, sem recorrer à violência. […] É por isso que eu comprei o Twitter. Não fiz por que seria fácil, não fiz para ganhar mais dinheiro. Fiz para tentar ajudar a humanidade, reconhecendo que o fracasso em perseguir esse objetivo, apesar de nossos melhores esforços, é uma possibilidade muito real”, afirmou.

O empresário ainda disse que o twitter não será “terra de ninguém”, onde as pessoas poderão dizer coisas e não terão que sofrer as consequências. Elons Musk ainda declara “Além de cumprir as leis do país, nossa plataforma deve ser calorosa e acolhedora para todos, onde você pode escolher a experiência desejada de acordo com suas preferências, assim como pode escolher, por exemplo, ver filmes ou jogar videogames.” Explicou

A notícia pegou os investidores de surpresa logo nos primeiros minutos da abertura dos mercados no USA. Por volta das 11h, os papéis do Twitter subiam 1,11%, cotados a US$ 53,94 na bolsa de Nasdaq.

Foto Destaque: Elon Musk. Reprodução/Getty Images.

Apple terá que adotar entrada USB-C para seus eletrônicos a partir de 2024

No início do mês de outubro foi aprovada na União Europeia (UE) uma nova Lei que obriga que o formato dos carregadores de aparelhos eletrônicos seja padronizado em toda a região. Com isso, a Apple terá que se adaptar ao formato, que já é padrão dos Androids há alguns anos: a entrada USB-C.

Nesta terça-feira (24), no evento Tech Live do The Wall Street Journal, um dos chefes de marketing global da Apple, Greg Joswiak anunciou oficialmente que a empresa “terá que cumprir [a lei estabelecida]” e admitiu que “não tiveram escolha”. E apesar de reconhecer a mudança no padrão, Joswiak acredita que nos iPhones, o efeito surtirá ao contrário do idealizado pela Lei, visto que mais de um bilhão de pessoas já possuem seus dispositivos com a entrada Lightning da Apple.

A nova Lei foi aprovada pela UE, contou com 602 votos a favor e 13 contra, e tiveram 8 abstenções na votação. Os deputados que votaram a favor argumentaram que um carregador universal, regulamentado, pode ajudar a reduzir consideravelmente a quantidade de lixo eletrônico obsoleto e também consequentemente ajudará a reduzir custos dos consumidores, visto que estes poderão utilizar um único cabo para todos os seus diversos aparelhos eletrônicos em casa. A decisão tem como data limite para que todos os smartphones, câmeras e tablets se adaptem ao padrão, até o final do ano de 2024. Notebooks, consoles de videogame, teclados, mouses, fones de ouvido e outros diversos aparelhos eletrônicos sem fio também deverão se adaptar a nova Lei e ter uma porta de carregamento USB-C.


Logo da Apple (Foto: Reprodução/Apple)


Com a mudança, possivelmente o próximo aparelho de lançamento da Apple, o iPhone 15, será lançado já com a nova entrada USB tipo C. Porém Jowsiak ainda não ofereceu um cronograma oficial para quando a troca ocorrerá.

No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) entrou na discussão e abriu consulta pública em junho deste ano para considerar a padronização dos carregadores, entretanto ainda não foi confirmado se o iPhone adotará a medida globalmente.

 

 

Foto Destaque: Celular da Apple. Reprodução/Apple

Instagram apresenta instabilidades nesta quinta-feira

O Instagram apresentou instabilidades na manhã desta quinta-feira (27). Os usuários apontaram o problema através do Twitter, Segundo os relatos apontado pelos usuários, o app não carregava a página de início e outros relatavam que não conseguiam postar stories.

Por volta das 10h50 o site Downdetector, uma das ferramentas responsáveis pelo monitoramento do funcionamento de serviços online, registrou mais de 1.036 reclamações sobre a instabilidade da rede social. No Twitter e no Google Trends (site que compila as principais buscas feitas pelo Google) houve aumento nas pesquisas por termos como “Instagram instável”, “bug Instagram”, “Instagram com problemas hoje” e “O Instagram”. A partir das 12h, o número de reclamações diminui.

Está não é a primeira vez que o Instagram apresenta erros de funcinamentos. Entre o final de setembro e início de outubro, a rede social teve problemas pelo menos duas vezes. O bug parece afetar usuários de maneiras diferentes, de acordo com relatos feitos no Twitter. Possivelmente o problema seja global.

Algumas pessoas relataram no Downdetector que não conseguiam fazer login na rede social. Já no Twitter, outros usuários apontavam que o problema estava nos stories, segundo alegações eles não conseguiam publicar ou não carregavam. Para alguns, o app não está atualizado mesmo em uma conexão estável à internet.

Veja o que as pessoas estão falando sobre:


Reprodução: Twitter.


 


Reprodução: Twitter.


 


Reprodução: Twitter.


É a segunda vez nesta semana que o app apresenta erro, na última terça-feira (25) os stories da plataforma tiveram erros de execução em todo país.

Mas o Instagram não foi o único app que apresentou instabilidades nesta semana, O Whatsapp, da mesma empresa, na madrugada da última terça-feira (25) apresentou instabilidades no seu funcionamento em diferentes países. Os usuários relataram que aplicativo de mensagens parou de funcionar por duas horas.

Até o momento, a Meta, empresa de Mark Zuckerberg, não fez nenhum pronunciamento sobre as instabilidades da plataforma.  

Foto Destaque: Logo do Instagram. Reprodução/Getty Images.

Pesquisa interna do Twitter revela que rede está perdendo seus usuários mais ativos

Os assuntos que originalmente fizeram do Twitter uma plataforma popular em todo o mundo, estão agora decaindo entre os usuários mais ativos, mostra uma pesquisa interna da rede, vista pela Reuters.

Além das celebridades estarem delegando as suas contas a terceiros, o Twitter está tentando manter os seus usuários mais ativos com engajamento, o que salienta o desafio enfrentado perto de fechar o acordo de venda da empresa por US$44 bilhões para o presidente-executivo da Tesla, Elon Musk. Os usuários em declínio, desde a pandemia, representam menos de 10% dos usuários mensais, porém representam 90% de todos os tuítes e a metade da receita mundial, segundo um pesquisador do Twitter em documentos internos.

Segundo o documento, existe um termo chamado “heavy user” que significa alguém que entra no Twitter de seis a sete dias por semana e compartilha tuítes de três a quatro vezes por semana. 



Descobriu-se com a pesquisa que existe uma mudança acontecendo nos interesses dos usuários de língua inglesa que são mais ativos na rede, o que está afugentando os anunciantes. Assuntos como criptomoedas, conteúdos que incluem nudez e pornografia são esses assuntos que estão em constante crescimento, segundo os documentos. Lembrado que o Twitter é uma das poucas grandes redes que permitem nudez em seu sistema, e foi estimado que o conteúdo adulto faz parte de 13% das publicações, segundo a Reuters. Da mesma forma, as notícias, esportes e entretenimento, que são tópicos que atraem mais os anunciantes, vêm decaindo nos interesses dos usuários da rede. Os anunciantes preferem evitar esses assuntos controversos e a nudez, por receio de prejudicar as suas marcas. Inclusive alguns anunciantes já suspenderam as publicidades. A pesquisa foi motivada para o Twitter conseguir investigar as novas tendências dos usuários e entender melhor a desistência dos usuários anteriormente mais ativos.

“O nosso público em geral continuou a crescer, chegando a 238 milhões de usuários ativos diários monetizáveis no segundo trimestre de 2022”, disse um porta-voz do Twitter que foi consultado pela pesquisa.

 

Foto destaque: Celular com o ícone do Twitter. Reprodução/Olhar Digital

Veja a importância da biometria nas eleições

Desde 2008, a biometria é utilizada nas eleições, apenas em 2022, foram identificados cerca de 120 milhões de eleitores, número equivalente a 75% do eleitorado. No entanto, a biometria foi alvo de discussões nas eleições deste ano, devido a falhas na identificação e o trabalho de coleta das digitais que não haviam sido cadastradas anteriormente.

Por causa desses empecilhos, eleitores reclamaram das filas e da demora na conclusão da votação, alguns eleitores relataram ter ficado cerca de três horas na fila.

Devido a esse novo sistema, o eleitor precisa apresentar ao chegar na seção de votação, documento com foto, título de eleitor ou o aplicativo e-Título para quem já tem biometria cadastrada. Após os mesários averiguar os documentos, é necessário colocar a digital no aparelho que faz o reconhecimento, para ser liberado a votação na urna eletrônica.

A Justiça Eleitoral diz que antes do uso da biometria, a identificação dos eleitores dependia exclusivamente do trabalho dos mesários e por se tratar de intervenção humana, ocasionaria em possíveis erros e fraudes na votação.


 

Biometria (Reprodução/Instagram)


Em 2008 foi utilizado pela primeira vez a biometria nas eleições municipais de São João Batista (SC), Fátima do Sul (MS) e Colorado do Oeste (RO). Posteriormente usado novamente nas eleições gerais de 2010, dessa vez, a biometria foi utilizada em mais 57 municípios, e cerca de 1,1 milhão de eleitores ficaram aptos a votar dessa forma.

Em seguida, nas eleições de 2014, os eleitores com biometria passaram de 21 milhões. Nas eleições de 2018, o número superou 85 milhões, chegando a 120 milhões em 2020.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prevê, até 2026, 100% do eleitorado reconhecido pela digital nas eleições.

Não é o Justiça Eleitoral que utiliza o cadastro biométrico, órgãos parceiros, como o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), no Detran do Rio de Janeiro e nos institutos de Identificação do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul possuem biometrias cadastradas sendo utilizada no primeiro turno.

Foto Destaque: Biometria. Reprodução/UOL.

Dafiti entra no mercado de NFTs com recompensas aos usuários

A Dafiti anunciou seis versões do seu mascote “D-zão” com diversas estampas e texturas em seu Instagram: 



Os NFTs (sigla para tokens não fungíveis, em português) que são ativos digitais únicos, serão comercializados na plataforma OpenSea custando em torno de US$ 100 (R$ 526) e concedendo 20% de desconto no site durante um ano.

Aline Mori, CMO da Dafiti, explica que “A inovação está no nosso DNA. Com os NFTs, avançamos rumo ao futuro e celebramos a chegada do nosso mascote, em duas ações que aumentam ainda mais a conexão da marca com os consumidores e reforçam o nosso mote: Viva a Moda com mais D-Zão de Dafiti”. A Diretora de Marketing prossegue o pensamento que os tokens também trazem a oportunidade de explorar a Web 3.0 e de planejar a presença no metaverso.


Aline Mori, CMO Dafiti (Foto: Reprodução/LindkedIn)


O Instituto Limpa Brasil será o destino de todo lucro arrecadado com a venda dos itens. A ONG tem como objetivo principal ações de limpeza e descarte correto de rejeitos, além de possuir uma parceria com a fundação Let’s Do It, que compartilha o ideal de contribuir na construção de um planeta saudável e sem lixo. Aline Mori destaca que o apoio ao Instituto visa dar prosseguimento à iniciativa realizada em conjunto com o município de Extrema, localizado em Minas Gerais e recolhendo 200 quilos de resíduos no dia 17 de setembro, considerado como Dia Mundial da Limpeza.

Aline finaliza com “Moda e tecnologia andam juntas e estão associadas à criatividade e ousadia sem limites. Queremos sempre testar e descobrir novas soluções, proporcionando experiências inesquecíveis e interessantes para o público”.

A Dafiti acompanha a Renner, que em Abril lançou sua nova coleção de roupas no metaverso, abrindo caminho para outras empresas do seguimento e dando margem para uma onda de ingresso no mercado da Web 3.0.

Foto Destaque: Mascote D-zão da Dafiti. Reprodução/PropMark.

Metaverso: saiba o que os gamers brasileiros pensam sobre o ecossistema imersivo

O metaverso é o termo utilizado para referenciar um universo virtual através de plataformas digitais. Ganhou sua popularidade nos últimos dois anos, em que o período de pandemia aumentou a jogatina em virtude do isolamento social.

Segundo a pesquisa da Bayz, empresa especializada em Criptogames, 9 a cada 10 jogadores conhecem ou já ouviram falar em Metaverso.

Mesmo com o nível de conhecimento elevado, a adoção do Metaverso é de 1 a cada 10 gamers, segundo outro levantamento feito pela HyperX, empresa do grupo HP. Inc., em que foram entrevistados 1.196 seguidores da empresa nas redes sociais visando a adesão e opinião quanto ao mundo virtual. 

Ariel Plabnik, gerente de negócios da HyperX para a América Latina. “Se os games são hoje o centro da indústria do entretenimento, a chegada do Metaverso apenas reforçará essa visão.”

O levantamento mostra os mundos virtuais mais acessados pelos participantes: Sandbox (34,4%), Hyperverse (17,2%), NFT Worlds (11,5%), Decentraland (7,4%) e The Star Atlas (7,4%).



The Sandbox. (Foto: Reprodução/Sandbox)


O estudo da Bayz, mostra ainda que o intuito dos usuários visa ter uma conexão com empresas que querem ter um relacionamento de longo prazo com seus consumidores. 72% dos entrevistados afirmam que “as marcas que quiserem ter sucesso no futuro, precisam ter uma presença dentro de mundos digitais, como nos games”, além de 64% declarar que “gostam mais das marcas que têm uma forte presença digital”.

A REALIDADE DO METAVERSO

No evento FEBRABAN TECH 2022, realizado em agosto, a Diretora de Negócios da Meta no Brasil, Duda Bastos, responde sobre a realidade do metaverso com o tempo de implantação pelas empresas entre 5 e 10 anos, seguido da declaração “A tecnologia vai ser adotada quando tiver significado e resolver a dor real do usuário”

Espera-se que com o passar do tempo, novas tecnologias sejam testadas com mais avidez dentro dos Metaversos alterando da forma tradicional de testes à forma que trabalhamos, além de rever o jeito que nos relacionamos, compramos e interagimos com o mundo.

Foto Destaque: Metaverso. Reprodução/Pixabay

Acionista recomenda redução de despesa com funcionários na Meta

Nesta segunda-feira (24), Brad Gerstner, presidente e CEO da Altimeter Capital e acionista da Meta, enviou uma carta aberta ao presidente executivo Mark Zuckberg, recomendando que a empresa de tecnologia e metaverso corte empregos e despesas, com a intenção de voltar a empolgar e reconquistar a confiança dos investidores.


Corte de funcionários poderá ser a realidade da Meta daqui para frente. (Foto: Reprodução/Twitter)


A falta de confiança na empresa é realidade, visto que, ao aumentar os gastos e se voltar para o metaverso, fizeram a Meta perder a credibilidade entre os investidores. Como parte da solução, Gerstner recomenda que a companhia restrinja o investimento na sua divisão de metaverso/Reality Labs para, no máximo US$ 5 bilhões ao ano, além de outros pedidos por parte do fundo de hedge focado em tecnologia.

O CEO da Altimeter Capital, que tem uma fatia de 0,1% da empresa de Mark Zuckberg, sugeriu também para a Meta reduzir a despesa com colaboradores em pelo menos 20% e rebaixar o dispêndido de capital em pelo menos US$ 5 milhões, no plano de recuperação que envolve três etapas.

Segundo o acionista, caso a empresa reduza o número de empregados como sugerido, o fluxo anual de caixa livre pode dobrar para US$ 40 bilhões. A Altimeter também disse que, ao cortar o gasto do capital, o mesmo fluxo de caixa pode aumentar para US$ 5 bilhões a US$ 25 bilhões por ano, e limitando o investimento no metaverso, subiria de US$ 5 bilhões para US$ 10 bilhões anualmente.


Meta, dona do Facebook, não atravessa um bom momento nas ações. (Foto: Reprodução/Twitter)


“Apesar do bom momento para investir em IA, o investimento da Meta no metaverso, ainda que menor, acabou atraindo mais atenção e gerou confusão. Talvez a mudança do nome da empresa para Meta tenha feito as pessoas acharem que 100% do tempo está sendo gasto em Reality Labs. As pessoas sequer sabem ao certo o que quer dizer metaverso. Se a empresa investir US$ 1-2 bi por ano nesse projeto, talvez não haja tanta confusão“, declarou Gerstner, explicando que não é contra o investimento no metaverso, mas enxerga seus riscos.

A fase da Meta definitivamente não é das melhores. As ações da empresa acumulam uma baixa de 62% em 2022, e notícias recentes confirmam que o novo serviço não está conseguindo alcançar a quantidade de usuários desejada em seu aplicativo, o Horizon Worlds, embora a companhia já tenha declarado que estava trabalhando na retenção de usuários para os novos headsets de realidade virtual.

Foto destaque: Mark Zuckberg, presidente executivo da Meta. Reprodução/ Twitter.

Aplicativo da Meta perde 100 mil usuários em menos de um ano

O novo aplicativo de realidade virtual da Meta está cada vez perdendo força, ao invés de ganhar. Um relatório do Wall Street Journal diz que Horizon Worlds, o principal aplicativo de RV social da Meta, agora possui 200.000 usuários mensais, mas de acordo com documentos internos, teve uma queda de 300.000, comparando com os últimos números públicos que Meta compartilhou em fevereiro de 2022 com orgulho.

Esses documentos divulgados relatam que a Meta estabeleceu um objetivo de que Horizon Word continuaria a aumentar seus ganhos iniciais, onde o espaço do metaverso aumentaria rapidamente seu crescimento em três meses em 10 vezes até atingir o número de 300.000.

Até o final de 2012, era esperado que Horizon Worlds atingisse 500.000 jogadores mensais, no entanto, perceberam ser remotamente impossível, alteraram para 280.000 até o final do ano, atualmente, há menos de 200.000 jogadores mensais.

O que está acontecendo com o aplicativo é que a maioria dos visitantes do Horizon não retorna a ele após o primeiro mês, daí se dá o declínio acentuado, mesmo quando as vendas de VR estão aumentando. Esse é um comportamento bastante regular. 


Horizon Worlds (Reprodução/Instagram)


Outra questão, é a dificuldade de qualquer coisa que acabou de sair do Meta Connect mudando a situação a favor de Horizon Worlds. Por exemplo, anunciaram um novo fone de ouvido destinado ao uso corporativo e aos super early adopters, além de atualizações de avatar sem data, incluindo gráficos melhores, rastreamento de expressão e, eventualmente, pernas.

O problema principal da Horizon Worlds é que a maioria das pessoas que jogam gostam de videogames divertidos como Superhot ou Beatsabe, ao contrário do aplicativo da Meta, que possui uma sala de bate-papo VR grande, com sua maioria estranhos. Existem alternativas como VRchat que têm mais recursos e avatares mais criativos e com pernas.

 

 

 

 

 

 

 

Foto Destaque: Horizon Worlds. Reprodução/Instagram