NASA retorna com as caminhadas espaciais após suspensão temporária

Na manhã desta terça-feira (15), a NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) junto com os astronautas da agência espacial norte-americana, iniciaram o programa de caminhada espacial. O evento será o primeiro de uma série de operações que serão realizadas neste fim de ano pela agência.


Nasa deram “sinal verde” para retomar as caminhadas espaciais. Foto: (Reprodução/ Twitter)


Os funcionários da Nasa permitiram que as caminhadas espaciais fossem retomadas após o término da revisão, feita em outubro. O evento não acontecia desde março de 2022, devido ao acúmulo de água no capacete do astronauta Matthias Maurer, da Agência Espacial Europeia (ESA). Na ocasião, a NASA suspendeu temporariamente todas as operações que não fossem urgentes, justamente para revisar o caso.

Os astronautas da agência, Josh Cassada e Frank Rubio, caminhantes espaciais de primeira viagem, iniciaram por volta de 11h14 (horário de Brasília) a excursão fora da estação espacial. A operação teve cobertura ao vivo no site da Nasa, e foi finalizada depois de sete horas de duração.

Durante a caminhada espacial, os astronatuas irão montar um suporte no lado estibordo da treliça da estação espacial, ou seja, do seu lado direito. O hardware que será instalado na operação foi entregue ainda este mês, no dia 9 de novembro, pela espaçonave Cygnus da Nothrop Grumman. Mesmo com um de seus painéis solares sendo implantados depois do lançamento, a carga chegou em segurança.


Frank Rubio e Josh Cassada instalando os iROSAs. (Reprodução/ Twitter)


Com a instalação deste hardware, será permitido a instalação de mais iROSAs, painéis solares de lançamento que aumentarão a potência da estação espacial. Os dois primeiros de implantação foram instalados em junho de 2021 e fora da Estação Espacial Internacional. No geral, seis iROSAs estavam no planejamento, assim aumentando a geração de energia em mais de 30% com todos em pleno funcionamento.

Fundador da Shein se torna um dos 100 bilionários mais ricos da China

A Shein, criada por Chris Xu, se tornou referência no setor de fast fashion online, e, através do olhar minucioso para identificar tendências e transformá-las em um produto acessível, conquistou os consumidores da Geração Z.

Em abril deste ano, a Shein foi avaliada em US$ 100 bilhões a partir de um acordo entre a private equity General Atlantic e outros investidores – o que gerou um retorno de US$ 1 bilhão para Chris Xu, além de botar a Shein em um patamar acima do valor unificado de duas grandes varejistas, como a Zara e a H&M.

Apesar do valor ter sofrido um declínio nos últimos meses, o fundador, pela primeira vez, integrou o ranking dos 100 mais ricos da China. Chris Xu se encontra na 25ª, com um patrimônio líquido avaliado em US$ 10 bilhões.


Shein abre loja no Brasil (Foto: Divulgação/Shein)


Chris Xu deu início a sua carreira na área de especialista em marketing de mecanismos de busca, em uma empresa comercial situada em Nanjing, antes de iniciar o seu próprio negócio eletrônico no ano de 2008. Após três anos, iniciou um varejista de vestidos de noive, intitulado de SheInside – que, após 1 ano, transformou-se na Shein.

Com uma base organizada em Guangzhou, Chris Xu é responsável por uma empresa da moda que conta com 10 mil funcionários e articula transações com 150 países.

Foi avaliado que a Shein arrecadou mais de US$ 16 bilhões no primeiro trimestre de 2022. E, como estratégia de aprofundar as raízes da marca no mercado, a Shein criou lojas pop-up nas principais cidades europeias e, também, abriu o primeiro centro de distribuição nos EUA, em Indiana.

Chris Xu tem avaliado abrir mais dois centros de distribuição para 2023, o segundo será direcionada para a Califórnia, e o terceiro tem como alvo o Nordeste da América.

 

Foto Destaque: Shein é avaliada em mais de US$ 100 bilhões. Reprodução/Lightrocket.

Tesla irá colaborar nas investigações do acidente fatal na China

Neste domingo (13), a montadora norte-americana Tesla disse que irá ajudar a polícia da China nas investigações do acidente envolvendo um dos modelos de seu carro, o Model Y. A atitude da empresa automotiva vem depois dos relatos da mídia chinesa, que informaram a morte de duas pessoas e mais três feridos, após o veículo perder o controle por causa da falha do sistema.


 

 Momento em que o Tesla perde o controle e atinge duas pessoas, registrado em câmeras. (Reprodução/ YouTube)


 O acidente ocorreu em 5 de novembro na província de Guangdong, no sul da China, e acabou matando uma universitária e um motociclista, segundo o portal Jimu News. O jornal também postou um vídeo que acabou viralizando nas redes sociais, mostrando o momento que um carro em alta velocidade colide com outros veículos e atinge um ciclista. 

A fabricante de veículos elétricos comandada pelo bilionário Elon Musk alertou contra a possiblidade de acreditar em “rumores“, e enviou uma mensagem neste domingo à agência de notícias Reuters. “A polícia está atualmente procurando uma agência terceirizada para investigar a verdade por trás deste acidente e forneceremos ativamente qualquer assistência necessária“, disse a Tesla. 

Segundo informações no site do fabricante, o Model Y da Tesla possuiu um sistema de direção semiautônomo, que “destina-se a ser utilizado com um condutor totalmente atento, que esteja com as mãos no volante e preparado para assumir o controle a qualquer momento“. Entretanto, ainda não se sabe se esse sistema estava ativado na hora e por qual motivo o motorista não conseguiu parar o veículo. 


 

 Momentos antes do Tesla Model Y perder o controle da velocidade. (Foto: Reprodução/Twitter)


Segundo a Tesla, os vídeos mostraram que as luzes de freio do carro não estavam acesas quando o automóvel estava em alta velocidade, e os dados evidenciam problemas como não acontecer nenhuma ação para pisar nos freios durante o momento em que o veículo estava em movimento.

De acordo com a Jimu News, que citou a polícia de trânsito, a causa do incidente na cidade de Chaozhjou não tinha sido reconhecida. Um membro não identificado da família do motorista disse ao jornal que ele teve problemas com o pedal do freio no momento em que estava prestes a encostar na frente de sua loja familiar.

Foto destaque: Carro da Tesla totalmente destruído após o acidente. Reprodução/ Twitter.

B3 adquire a empresa de tecnologia Neurotech

Nesta manhã de quinta-feira (10), a bolsa de valores oficial do Brasil, B3, anunciou a assinatura de contrato para aquisição da Neurotech, uma empresa de tecnologia especializada em soluções de inteligência artificial e criação de sistemas, big data e machine learning. Valor da compra pode ultrapassar R$ 1 bilhão.


 

 B3 tem sua sede na cidade de São Paulo. (Foto: Reprodução/ Twitter)


No total, o valor da transação é estimado em R$ 620 milhões, além dos valores de earnout (quando os vendedores devem “ganhar” parte do preço de compra com base no desempenho do negócio após a aquisição), neste caso, atingindo as metas determinadas de desempenho da empresa nos próximos quatro anos.

Gilson Finkelsztain, CEO da B3, disse que o objetivo do negócio seria complementar a oferta de produtos de dados e soluções analíticas para o mercado, justamente a especialidade da Neurotech, tanto nas verticais de crédito, seguros e riscos. “A aquisição da Neurotech alavanca o potencial de crescimento do negócio de dados e analytics e fortalece nossa estratégia de diversificação, contribuindo para o crescimento além do negócio principal da Bolsa“, afirmou.

Fazer parte do negócio da B3 vai alavancar o crescimento, o alcance e trará mais valor às nossas soluções para clientes, parceiros e sociedade, potencializando seus resultados“, comentou Domingos Monteiro, CEO da Neurotech. Para o empresário, o anúncio representa um grande passo para que se torne realidade ao maior número de pessoas o hábito de tomar decisões baseadas em dados e inteligência artificial.


 

  B3 aposta em tecnologia ao investir na Neurotech. (Foto: Reprodução/ Twitter)


Segundo afirmou a companhia, os recursos que serão utilizados para o pagamento virão do caixa livre da B3, sofrendo nenhuma alteração nas projeções de endividamento e payout da empresa, divulgados em 11 de agosto de 2022. Vale lembrar, que a operação ainda precisará ser aprovada em Assembleia pelos acionistas da B3, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Neurotech foi selecionada como uma das dez mais inovadoras do Brasil pela Forbes, possuindo mais de 320 funcionários atualmente e tendo uma receita líquida estimada entre R$ 120 e 150 milhões em 2023. A companhia nasceu no Centro de Informática da UFPE e foi incubada no CESAR, o Centro de Estudos e Sistemas Avançados de Recife, sendo uma das referências do Porto Digital, em Recife.

Foto destaque: Neurotech é comprada pela bolsa de valores brasileira. Reprodução/ Twitter

Startups que contribuem com o ecossistema estão em alta na COP27

“Greentechs” é o nome como são chamadas as Startups com soluções mais limpas e renováveis para o ecossistema, e elas vêm conquistando cada vez mais espaço. Para 2026 a projeção é de que essas empresas movimentem acima de R$247 bilhões em todo o mundo.

Acontecendo no Egito, na cidade de Sharm El-Sheikh desde o dia 6 de novembro, a COP27 tem diversos temas focados na diminuição dos efeitos de clima. O papel das empresas privadas é um dos temas que está mais em alta durante o evento. Ainda por dentro desse contexto, discute-se a importância do empreendedorismo e da tecnologia para a criação de uma sociedade com hábitos de consumo baseados em energia limpa e renovável.

 “A chamada revolução energética contribui para o surgimento de soluções voltadas para o mercado de energia e que reforcem o compromisso de empresas de diferentes setores com o meio ambiente, uma vez que essas passam a produzir e consumir energia de forma mais eficiente.”, disse o CEO e cofundador da Diel Energia, Bruno Arcuri.


Energia Eólica (Foto: Reprodução/Fórum da construção)


O Brasil em destaque

Um grande exemplo neste setor, um estudo da Quintessa revelou que no Brasil existem mais de 190 startups com essa proposta. O país pode se tornar uma das maiores economias, de renda média ou alta, nos próximos 8 anos a chegar na neutralidade de carbono no ar. O potencial para reduzir as emissões de carbono equivalente (CO2e) é de 1,3 gigatoneladas até 2030. Sendo assim, o Brasil poderá ser um exemplo positivo e concreto de esperança para a economia sustentável nas próximas décadas, o que pode inspirar todo o mundo. Um relatório apresentado durante a COP27 nesta quarta-feira (09) confirma essas informações.

O relatório se chama “Maratona da Amazônia: o Brasil levará uma economia de baixo carbono da Amazônia para o mundo”, e é um propósito de desenvolvimento econômico que apresenta uma análise rigorosa do potencial da região ao estimar a oportunidade financeira por trás das estratégias para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e destaca vários projetos que promovem uma nova abordagem baseada na preservação do ecossistema, voltada para as pessoas e ecologicamente correta.

 

Foto destaque: Logo COP27. Reprodução/Divulgação via Ipam Amazônia

Fluxo Cambial em alta de R$ 17 bi em 2022

O saldo positivo do lado financeiro e comercial vem após o ingresso líquido de R$ 1,2 bilhão no mês de Outubro, quando no ano passado o lado financeiro ganhou US$ 506 milhões

A conta financeira ganhou US$ 506 milhões em termos líquidos em outubro, bem abaixo do ingresso de US$ 3,1 bilhões que havia sido registrado no mesmo período no ano passado. Se observa também o saldo positivo de US$ 748 milhões em contraste com a perda de US$ 2,3 bilhões no mesmo período de 2021.

Desde o superávit de julho, que girou em torno de US$ 1,8 bilhão, Outubro foi o segundo melhor mês do ano, além da maior entrada líquida dos últimos 5 anos, US$ 3,9 bilhões. Em 2021, o fluxo cambial havia ficado com saldo positivo de 766 milhões de dólares.

Toda semana o Banco Central divulga as informações de fluxo cambial, e toda a conversão é feita em dólares americanos.


Dólares Americanos. (Foto: Reprodução/Pixabay)


O fluxo cambial é dividido entre financeiro e comercial. O fluxo financeiro se refere ao mercado de capitais, ou seja, investimento no exterior, vendas de títulos e lucros externos derivados destes investimentos. Já o fluxo comercial está relacionado com as operações de câmbio em importações e exportações, tanto de produtos quanto de serviços. Logo, quanto mais importações, menos moeda estrangeira, a taxa fica em queda, quanto mais exportações, mais investimentos extrangeiro e mais moeda presente no país, elevando a taxa e o lucro.

O câmbio influencia também os investimentos, afinal, quando está em déficit, a taxa aumenta encarecendo as cotas dos investidores ávidos pelo lucro.

O fluxo também tem seu impacto direto na economia, pois quando está positivo, significa que a economia está relativamente estável, possibilitando o investimento do exterior, colocando mais moeda estrangeira em circulação e reduzindo o preço desta no país, impactando nos preços de serviços de turismo, combustível, alimentos e taxa de juros.

 

Foto Destaque: Moeda Real. (Reprodução/Pixabay)

Carros elétricos Premium é a próxima aposta da BYD

A BYD anunciou que sua nova linha Premium, chamada de YangWang, de carros elétricos , terá seu modelo primário como Off-Road. Os valores dos veículos estarão entre 800 mil e 1,5 milhão de yuans (US$ 110 mil à US$ 206 mil). O Han EV é o modelo mais caro da marca chinesa, um sedan elétrico com tração integral,  517 cv de potência e 500 quilômetros de autonomia, tudo isso custando R$ 540 mil, que com apenas 50 unidades disponibilizadas na pré-venda em Abril, se esgotou em algumas horas.


BYD Han EV. (Foto: Reprodução/BYDCars.com)


O anúncio vem após série de capitalização de incentivos do governos chinês em virtude dos carros elétricos, principalmente após o descarte de carros movidos à gasolina da sua linha de veículos neste ano.

A BYD é uma montadora de carros híbridos e elétricos plug-in e liderou as vendas no maior mercado automobilístico do mundo, com vendas atingindo 1,4 milhão de veículos emplacados nos primeiros 10 meses de 2022, só em setembro foram 200 mil modelos vendidos no mundo.

Além de divulgar a nova linha, a empresa divulgou o novo Yuan Plus, conhecido por BYD Atto 3, no Salão de Paris. Destaque merecido que é um modelo SUV dedicado, ou seja, desde o início foi projetado para ser um veículo elétrico. Tendo a nova linguagem de design da montadora chamada de Dragon Face 3.0, o modelo é feito na base e-Platform 3.0, uma arquitetura elétrica pensada pela BYD distribuídas também por outros modelos como Dolphin e Seal, visando mais segurança e durabilidade.

Além de aumentar as vendas em 300% comparado a 2021, a BYD vem ganhando espaço no mercado de carros elétricos e híbridos, principalmente depois de desbancar a Tesla, empresa do bilionário e entusiasta de novas tecnologias Elon Musk, no primeiro semestre com 641 mil carros vendidos contra 564 mil da concorrente.

 

Foto Destaque: BYD Logo. (Reprodução/BYDCars.com)

Conheça a Vivo Keyd Stars, fusão de duas grandes do e-sports

Uma das grandes organizadoras de esportes e-Sports do Brasil, a Vivo Keyd se junta com a Stars Horizon para anunciar sua fusão. As duas empresas darão origem a Vivo Keyd Stars, com o objetivo de fortalecer o potencial da nova fusão como referência no cenário brasileiro de e-sports. Essa nova entidade está avaliada em R$100 milhões. 

Um novo board executivo será formado por essa movimentação que terá integrantes como, Pedro Schmidt (Presidente), Edu Kim (Vice-presidente), Hugo Tristão (CEO) e Henrique Marques (CMO). Hugo Tristão, novo CEO da organização, diz que a movimentação surgiu com o objetivo de colocar a Vivo Keyd Stars tanto no mercado nacional quanto no internacional como referência, abrangendo várias modalidades competitivas.

“Com essa fusão, retomaremos o legado já conhecido da Keyd Stars e alcançaremos o topo das modalidades que estamos inseridos. O primeiro passo para retomar a fase de ouro é trazer de volta a antiga nomenclatura da organização, que carrega uma grande história no cenário gamer. Além disso, nosso propósito para essa união é mostrar que ‘O guerreiro não desiste jamais’, o que se tornou uma inspiração para nossas equipes e nossos planos no cenário esportes, mostrando que sempre iremos buscar melhorar e ampliar todas as nossas ações.“


Vivo Keyd Stars (Reprodução/Instagram)


Hugo continua dizendo que nesta nova fase, a organização ganhará mais força em caráter comercial e em grandeza no mercado.

A Vivo Keyd Stars pretende com essa união profissionalizar ainda mais as suas áreas de atuação, almejando fomentar o cenário na totalidade, além de se tornar conhecida como um ecossistema de mídia. Para que essa meta seja alcançada, a equipe já entrou em contato com vários profissionais que trabalharam em grandes empresas, como Globo, FitDance, Garena, entre outros, para fortalecer suas áreas internas.

A organização aparecerá pela primeira vez como Vivo Keyd Stars em Bangkok, Tailândia, onde acontecerá o mundial de Free Fire entre os dias 25 e 26 de novembro.

Foto Destaque: Vivo Keyd Stars. Reprodução/ESPN.

Signal adota stories e se assemelha aos concorrentes

O story é uma funcionalidade presente em várias redes sociais com o intuito de compartilhar fotos ou vídeos temporários. O Signal tenta se igualar a estas redes implantando a nova função podendo ser visualizado apenas pelos contatos salvos pelo usuário. A função foi divulgada na Web Summit, feira de tecnologia e inovação realizada em Lisboa.


Meredith Whittaker. (Foto: Reprodução/Web Summit 2022)


Meredith Whittaker, presidente da Signal Foundation, criticou, nas entrelinhas, outras plataformas explicando que “o Signal não vai coletar dados dos usuários nem mostrar anúncios nos stories e que o aplicativo só mostrará publicações feitas por quem está na sua lista de contatos.”

A função aparece com o intuito de agregar mais usuários à plataforma de mensagens, mesmo que utilize uma forma mais privada de acesso. “O Signal não quer ser relegado ao canto empoeirado dos experimentos que são teoricamente seguros e privados, mas também falham em seu propósito no mundo real porque ninguém pode ou irá usá-los”, disse Meredith.

Em entrevista ao Portal G1, Meredith destaca que o motivo de ter inserido a funcionalidade foram as contínuas solicitações dos usuários. “As pessoas querem, e não vamos dizer a elas como se comunicar”, disse a executiva.

Desde sempre ouvimos falar em privacidade de dados, anos atrás, quando o aplicativo foi lançado, o assunto era um tópico bastante remoto, mudança que foi bastante observada pelos usuários. “Nós costumávamos falar sobre privacidade em 2010 e as pessoas apenas davam risada. Isso não é mais verdade. As pessoas entendem que o modelo de negócios de vigilância não é bom”, afirma a presidente.

O Signal foi ao ar em 2010 com a proposta de entrega de privacidade aos usuários e segurança aos dados dentro da rede. Em 2016, quando o Whatsapp lançou uma nova atualização referente ao acesso da empresa aos dados, muitos usuários migraram para o Signal com a premissa de mais segurança.

 

Foto Destaque: Signal Foundation. (Reprodução/SignalFoundation.org)

Empresas recuam na publicidade paga após Elon Musk comprar o Twitter

O drama da aquisição do Twitter – uma das maiores redes sociais – teve início durante o começo de 2022; porém, conforme as disposições atuais, é notável um novo enquadramento do cenário. Elon Musk realizou a compra do Twitter no dia 27 de outubro de 2022, investindo um total de US$ 44 bilhões – aproximadamente R$ 235 bilhões.

Após a realização da transição da direção da empresa, Elon Musk demitiu os executivos do Twitter, incluindo o CEO, Parag Agrawal. Além dos executivos, o empresário anunciou que, para controle de recursos, fará cortes na equipe de 7,5 mil funcionários.

A partir da linha dessa nova direção, a rede terá novas diretrizes e perspectivas, e, dessa maneira, é notável uma alternância na disposição de algumas empresas ao optarem em recuar na veiculação de informações através da plataforma.


Elon Musk entra na sede do Twitter carregando uma pia (Foto: Reprodução/Twitter)


Ontem (7) a Gilead Sciences, através de uma nota, anunciou que a companhia e a unidade Kite estarão travando – nos próximos dias – a veiculação de publicidade dentro da plataforma, devido à aquisição do Twitter por parte do bilionário, Elon Musk. A empresa relatou que estará monitorando o gasto com a publicidade para compreender o novo funcionamento da plataforma conforme os padrões de comunidade e moderação de conteúdo.

Essa não foi a primeira empresa de nome a divulgar uma pausa no uso da plataforma, durante a última sexta-feira (5) a General Motors e a Volkswagen anunciaram a decisão de dar uma pausa no Twitter.

O grupo segurador Allianz também se pronunciou, alertando que irá suspender a publicidade paga no Twitter.

A lista de empresas receosas com a nova administração ascende, e põe em cheque a estratégia de aquisição da plataforma por parte de Elon Musk. Outras empresas como a General Mills, Pfizer e Mondelez International suspenderam a publicidade paga, e, a partir de uma análise estratégica, irão ponderar as ações dentro da plataforma. Em nota, Elon Musk se pronunciou e acentuou seus objetivos como parte administrativa da empresa: “plataforma de publicidade mais respeitada”. O discurso realizado em outubro foi uma cartada para manter otimista a interação das empresas quanto a reformulação da plataforma; mas, avaliando as decisões pós cenário do acordo entre as partes – Twitter e Elon Musk – fica evidente o posicionamento receoso de investimento das grandes empresas.

 

Foto Destaque: Elon Musk compra Twitter e empresas recuam investimentos nas publicidades pagas. Reprodução/Reuters Photo.