Burger King lança restaurante no Metaverso

Burger King® anuncia o lançamento de um restaurante no Metaverso. Por meio da plataforma Steam, os clientes poderão realizar os pedidos no BKverso e recebê-los em casa. Essa é a segunda vez que a marca se associa ao Metaverso: recentemente, o BK convidou seus consumidores a saírem dele e buscarem o sabor “de verdade” no mundo real.

Enquanto muitas marcas estão entrando no Metaverso pela possibilidade de inovação, o Burger King® vai na contramão e resolve entrar na plataforma somente pelo hype. Na plataforma, o usuário vai poder navegar por uma loja do BK, pedir diretamente no balcão e comer um Whopper de pixels, sem o inconfundível sabor de grelhado no fogo, ou até mesmo se dirigir a um dos totens e realizar um pedido, que receberá em casa por meio do BK Delivery.



Para a campanha, criada pela DAVID, a marca traz seu típico tom provocativo e bem-humorado e faz um convite à reflexão sobre o comportamento das pessoas em uma das plataformas mais comentadas dos últimos tempos, fazendo com que seus consumidores pensem em alguns pontos sobre o BKVerso: “É mais prático que o delivery?”, “Mais rápido que o drive?”, “Mais divertido que a loja?”. Para todas as perguntas, a resposta é não. A ação dá continuidade à campanha anterior, que citava o Metaverso como algo legal, mas que não substitui o mundo real, dado que não se pode sentir gosto, cheiro e muito menos experiências imersivas e reais por lá.

Foto Destque: Reprodução

A próxima babá de seus filhos pode ser a Alexa

A tecnologia pretende transformar um momento muito importante entre pais e filhos. Através de um sistema de inteligência artificial a Alexa agora pode contar histórias de ninar para as crianças. E elas são personalizadas, podendo escolher palavras-chave, temas e personagens.

A dúvida agora é com a segurança desta tecnologia. Alguns especialistas afirmam que a Amazon criou barreiras de proteção para as crianças, impedindo que elas tenham acesso a qualquer conteúdo que não seja apropriado. Outros especialistas temem que esta IA  possa continuar evoluindo, o que faria com que as barreiras criadas pela empresa pudessem ser dribladas.

A ideia parece tentadora, principalmente quando imaginamos o número de possibilidades que uma inteligência artificial pode criar. O Create With Alexa já está disponível e, só de imaginar a felicidade dos pequenos com tal tecnologia personalizada, podemos ficar empolgados.


Historinha de ninar (Foto: Reprodução/ Instagram) 


Mas é importante lembrar que “a hora da história de ninar” é um laço fundamental na relação entre pais e filhos. A empresa sugere que os pais permaneçam ao lado dos filhos e até participem da personalização das historinhas. Imagine, você e seu pequeno (ou pequenos) criando uma história juntos. E ainda existe a vantagem de não ter que ler “aquela mesma historinha” todos os dias. Todos os que tem crianças sabem como esta repetição é desgastante.

Hoje em dia, em tempos tão estressantes, é fundamental sempre relembrar a importância do contato humano na formação dos nossos pequenos. Essa relação é fundamental para a inteligência emocional das crianças e também serve para que os pais descubram algum tipo de dificuldade. Transtornos como dislexia, TDAH (o famoso déficit de atenção) podem ser percebidos durante a história de ninar.

É fundamental que essa intimidade não se perca e a tecnologia seja apenas um ingrediente novo que pode estimular a criatividade das crianças e fortalecer a união entre pais e filhos.

 

Foto Destaque: Alexa. Reprodução/ Pixabay

Como o lixo nuclear pode baratear viagens espaciais

A Agência Nacional Europeia pesquisa há dez anos o uso de amerício-241 para produzir baterias que alimentem as naves espaciais. O produto, que é um resíduo do plutônio-239, pode baratear imensamente as viagens espaciais.

As pesquisas estão avançadas e o uso pode começar em menos de uma década. Além disso, a humanidade pode se livrar de um material que não tem utilidade e ainda é tóxico. Isto pode criar uma boa vantagem para a Rússia em relação aos EUA. Há oito atrás, uma sonda espacial se perdeu por falta de carga nas baterias. Era a sonda Philae, que pousou numa área sem iluminação solar de um cometa.

O plutônio-239 é utilizado em usinas nucleares e atualmente, este resíduo é totalmente inútil. Mas os cientistas tem bastante esperança em relação ao amerício-241. A importância de libertarem da dependência do plutônio-238 é grande, já que se trata de um elemento raro.


Plutônio (Foto: Reprodução/ Pixabay)


As naves precisam de baterias quando vão fazer pesquisas em lugares que não conseguem carregar através das placas solares. Atualmente estas baterias são produzidas com plutônio-238, material caro e produzido somente nos Estados Unidos e Rússia.

Os ataques russos à Ucrânia causaram um embargo à produção da Rússia. A agência proibiu a compra de materiais russos e tem tido prejuízos com o fornecimento vindo apenas da Nasa. Esta dependência também afeta o crescimento da ESA (Agência Espacial Europeia), principalmente em relação aos americanos.

No final de novembro, integrantes da agência criaram um fundo de quase 30 milhões de Euros para financiar o projeto. Chamado de Endure, que é a sigla em inglês para Dispositivos Europeus Movidos a Energia de Radioisótopos, este fundo  pretende  patrocinar um avanço inédito na tecnologia.

Provavelmente a primeira nave espacial a utilizar o amerício-241 será o Argonaut, que será lançado no começo da próxima década. Os projetos seguintes serão missões enviadas a Urano e Netuno.

 

Foto Destaque: Sonda espacial. Reprodução/ Pixabay

Chat GPT: como funciona a plataforma capaz de escrever artigos e roteiros

A nova plataforma ChatGPT está surpreendendo a internet. Com apenas uma semana de lançamento e ainda sendo testada, a plataforma movida a inteligência artificial já acumula mais de 1 milhão de contas cadastradas. São pessoas curiosas para saber se a plataforma realmente é capaz de responder perguntas complexas, escrever poemas e até escrever artigos.

Empresa responsável pela criação do sistema, a Open Al, diz que o novo chat foi treinado com “Aprendizado por Reforço com Feedback Humano”. Isso significa que “o diálogo permite que o ChatGPT responda a perguntas complementares, admita seus erros e rejeite solicitações inadequadas”, Segundo o site Época.

Por trás da OpenAI está Elon Musk, que é cofundador da organização. A empresa também conta com apoio da Microsoft.


Chat GPT. (Foto: Reprodução/G1)


Há dois anos, uma Inteligência Artificial desenvolvida pela mesma equipe, a GPT-3, gerou um artigo de opinião para o jornal americano “The Guardian”. O desempenho impressionante da inteligência artificial manteve as expectativas altas para o lançamento da plataforma.

Segundo seus criadores, o objetivo, é o de reproduzir cada vez mais os modelos de interação humana.  Além de interagir com as pessoas e trazer respostas para perguntas, o sistema é capaz de criar músicas, roteiros, artigos e até poemas – e a internet se diverte. Têm viralizado casos de usuários que testaram o potencial de criação do sistema, como a possibilidade de criar uma peça para piano no estilo de Mozart.

Como usar o Chat GPT

  • Clique em “Sing up”;
  • Crie uma nova conta na opção “Create an OpenAI account”;
  • Informe um e-mail e senha;
  • O sistema vai enviar um código de confirmação para validar a conta para seu celular;
  • Clique em “Try it”;

Desafie o ChatGPT com o assunto que você mais gosta. Você pode pedir para que a plataforma crie redações poesias baseadas em algum autor. E também é possível solicitar que ele crie um texto simples para postar nas redes sociais. O site também se arrisca com criação de códigos de programação.

 

Foto Destaque: Logo Open Al. Reprodução/The times

Apple reduz velocidade e adia carro “autônomo” para 2026

A Apple divulgou relatório reduzindo o plano de direção autônoma do seu futuro veículo e adiando a data do lançamento para 2026. A notícia fez com que as ações da empresa caíssem 2,4%.

O Projeto Titan foi “anunciado” em 2014 após alguns relatórios da empresa serem divulgados mostrando contratações de ex-funcionários e especialistas automotivos da Tesla, empresa do bilionário Elon Musk que desenvolve e produz veículos elétricos. O foco seria criar um automóvel totalmente autônomo, livre de direção e pedais, permitindo ao “condutor” fazer outra atividade como assistir, jogar ou ler.


Loja Apple na 5º Avenida em Nova York. (Foto: Reprodução/Pexels)


Em 2021, muitas mudanças começaram a acontecer após a saída do ex-diretor do projeto, Doug Field, que foi para a Ford. “Sem a intervenção humana”, esse era o foco da empresa nos relatórios dos últimos 8 anos, porém, o último relatório freia essa ideia com um design mais contido, tendo volante e pedais, além de um suporte autônomo completo para rodovias. No mesmo ano, a Apple divulgou o lançamento do veículo para 2025, com o conceito 100% autônomo, sem intervenção e com um design mais luxuoso.

Em Julho, surge o rumor de que a empresa contratou Luigi Taraborrelli, um dos principais nomes no desenvolvimento de carros da Lamborghini, visando o conforto e segurança do veículo, o que não é sem fundamento, afinal, a empresa busca que os futuros donos dos “Apple-Cars” se sintam dentro de uma limousine, carro produzido pela empresa italiana de onde Luigi fora contratado.

Com a reinclusão do volante e pedais, retirando a ideia de autonomia plena ao veículo, a  empresa teve de reduzir a expectativa de que o carro seria vendido por aproximadamente US$ 120.000,00 caiu, fazendo a empresa baixar o valor para US$ 100.000,00, se equiparando a faixa de preço do Model S, modelo elétrico da Tesla e o EQS, da Mercedes-Benz.

Foto Destaque: Carro elétrico em carregamento. (Reprodução/Pexels)

Escuridão Global acontecerá nesta terça-feira

Na noite desta terça-feira, 6 de dezembro de 2022, ocorrerá um fenômeno chamado de “Escuridão Global” de acordo com Konstantin Bikos e Graham Jones do site Timeanddate.com, uma experiência que quase nove em 10 pessoas experimentarão a noite no mesmo momento global.
Eles cruzaram dados sobre o Sol com dados populacionais para chegar a essa conclusão. Esta é uma história tanto sobre a propagação da população quanto a astronomia e a inclinação do eixo da Terra conforme as estações mudam. 

O  “instante da escuridão global”, sempre acontece em dezembro, porque é quando o eixo da Terra inclina o hemisfério norte para longe do Sol. Assim, a menor quantidade de luz solar atinge a “metade superior” do globo. Esse é um momento preciso em que o céu estará completamente escuro para 85,92% da população mundial. É calculado usando dados populacionais para o dia, a noite e as três fases do crepúsculo para cada minuto de cada dia do ano.


Escuridão Global(Foto:Progresso Verde)


De acordo com os os cálculos realizados pelos pesquisadores, o momento de escuridão máxima acontece na terça-feira, 6 de dezembro de 2022, às 19h56 UTC. Esse instante se dá pelo lugar que a maioria dos seres humanos vivem, que é o hemisfério norte. Principalmente a Ásia, que abriga 60% dos humanos. Estenda isso para a Eurásia (adicionando a Europa) e chega a 70%. Amanhã – quando apenas as Américas (10%), Nova Zelândia e Austrália (0,39%) serão banhadas pelo sol – 123.705 pessoas a mais passarão a noite no mesmo horário do que hoje.

Provavelmente outro dia o Sol iluminará metade do globo em 6 de dezembro e, na prática, calculá-lo como o “momento mais escuro” é bastante complicado. Os autores tiveram que usar dados populacionais de 2020 e, na verdade, identificaram muitas outras datas que poderiam rivalizar com 6 de dezembro pelo título de “dia mais sombrio”.

“Embora nossos algoritmos tenham identificado um instante específico em que a maioria das pessoas experimenta a noite, eles também nos deram muitas outras datas e horários durante o inverno do Hemisfério Norte com uma população noturna que é apenas uma pequena fração menor”, ​​escrevem eles. “Estamos falando de algumas dezenas de milhares de pessoas – amendoins em comparação com a população mundial.”

 

Foto Destaque: Escuridão Global. Reprodução/Momentum Saga

Tecnologia é grande aliada da Ucrânia na Guerra

Os ucranianos tem um grande aliado na guerra contra a Rússia. Trata-se dos drones. Eles usam equipamentos simples que são vendidos ao grande público, em geral, drones vindos da Turquia, muitos até mesmo doados pelos fabricantes turcos. Mas essa tecnologia permite que eles ataquem alvos inimigos estando protegidos dentro de bunkers. Essa “proteção” também dá mais coragem para que os soldados ucranianos realizem os ataques.

Na cidade de Bakhmut, alguns repórteres tiveram a oportunidade de, dentro destes bunkers, presenciar esses ataques da Ucrânia aos soldados russos. Os ucranianos também contaram que a Rússia coloca as pessoas de classes mais baixas na linha de frente. Os soldados acham muito triste este tipo de “exploração” dos mais pobres.

Apesar do governo russo assumir apenas 1% de perdas humanas durante o combate, os soldados da Rússia dizem ter perdido muitos companheiros. Mesmo com o fornecimento de armas e munições dos EUA e outros aliados, a diferença de armamento entre Rússia e Ucrânia é grande.


Drone (Foto: Reprodução/ Pixabay)


Apesar da baixa artilharia ucraniana, devido ao baixo orçamento do governo, eles tem tido mais precisão. As estratégias da Ucrânia tem sido um grande artifício para protegê-los e confundir os russos. Ainda sim, a comunicação entre os batalhões não tem funcionado bem. “Os equipamentos são ruins”, dizem alguns comandantes. Muitas armas são antigas, sem condições de serem efetivas para uma guerra. O baixo número de soldados também preocupa o comando, Alguns soldados estão esgotados e não há substitutos.

A condição das estradas também é preocupante uma vez que a lama atrapalha a remoção de feridos e a entrega de munição.

Esse uso de tecnologia tem sido a grande arma para alcançar a principal meta dos ucranianos, preservar vidas. Ainda sim, algumas perdas tem sido inevitáveis. Ainda não há previsão de fim para a guerra, que começou há quase 10 meses.

 

Foto Destaque: Bandeira Ucrânia-guerra. Reprodução/Pixabay

Facebook deve restringir notícias após decisão do Congresso dos EUA

As plataformas digitais geraram uma via rápida e direta para transmitir a informação ao público, e, nos momentos atuais, a internet tem sido o grande percursor da informação rápida. Dessa maneira, muitas empresas de mídia migraram para as plataformas online – criando vínculos com plataformas digitais, como Google e Meta – em benefício ao suporte da veiculação direcionada das informações.

Apesar dos modelos de negociações entre as partes interessadas, como a Meta e empresas de mídia, durante a segunda-feira (5) a Meta Platforms anunciou que, caso o Congresso dos EUA (Estados Unidos) aprovarem uma nova lei de preservação da competição no jornalismo, serão obrigados a invalidar a área de notícias da plataforma.

De acordo com o argumento sustentado pela empresa, as emissoras de TV se beneficiam com a publicação de conteúdo através da plataforma disponibilizada pela Meta.

A legislação implica na maleabilidade das negociações entre empresas grandes do setor midiático e empresas de internet, como Meta e Google, direcionando as diretrizes de publicação de conteúdo pela internet.


Facebook pode ter notícias restringidas devido à decisão do Congresso dos EUA (Foto: Reprodução/Shutterstock/askarim)


Para o porta-voz da Meta, Andy Stone, o projeto de lei carece de aprimoramento; pois, dentro da validação do argumento há invalidez do reconhecimento, por parte da legislação, dos benefícios nos resultados que são alcançados pelas emissoras ao utilizarem as plataformas digitais.

Em um movimento de ressignificação das partes beneficiadas, uma nova legislação foi aplicada na Austrália e entrou em vigor em março do ano passado. Essa nova diretriz interrompeu a exibição de notícias através do Facebook no país, e, de acordo com o governo australiano, o recurso funcionou quase em perfeita harmonia.

A partir da introdução dessa nova regulamentação na legislação australiana, várias empresas da internet – entre elas a Meta – assinaram mais de 30 acordos com empresas de mídias, harmonizando as relações entre as partes através de benefícios aos conteúdos disponibilizados, e, consequentemente, gerando cliques e receitas.

 

Foto Destaque: Mudança na legislação australiana compromete Notícias do Facebook. Reprodução/ROIMine.

Primeiro caminhão elétrico é entregue pela Tesla, mas sem previsão sobre valores

O CEO da Tesla, Elon Musk, entregou nesta quinta-feira (1º) o primeiro caminhão pesado da empresa, o Semi, para a PepsiCo, mas não deu previsões atualizadas sobre seu valor, planos de produção ou capacidade de carga.

Musk, que apareceu no palco de um evento na fábrica da Tesla em Nevada, disse que o caminhão movido a bateria reduziria as emissões de gases poluentes e superaria os modelos a diesel existentes em termos de potência e segurança.

Mesmo assim, os especialistas do setor continuam descrentes quanto à capacidade dos caminhões elétricos a bateria de lidar economicamente com o transporte de cargas pesadas por centenas de quilômetros.

Esse é o primeiro lançamento da Tesla desde que Musk oficializou a compra do Twitter – uma compra que os investidores acreditam que pode se tornar uma distração para ele – a empresa não revelou os preços do Semi e não deu detalhes sobre as versões do caminhão que originalmente projetou ou revelou expectativas sobre data de entrega à PepsiCo ou a outros clientes.

A Tesla também não divulgou ainda o peso sem carga do Semi, uma especificação importante que os analistas esperavam e uma consideração importante para um bom funcionamento dos caminhões elétricos.

A entrega do Semi acabou sem perguntas a Musk, como costuma acontecer normalmente nos eventos da Tesla.

A Tesla disse em 2017 que a versão que tem autonomia de 482 km do Semi iria custar US$ 150.000, e a versão de 804 km, US$ 180.000. No entanto, os preços dos automóveis de passageiros do fabricante aumentaram significativamente desde então.


(Reprodução/Twitter)


O CEO da Tesla, Robyn Denholm, falou recentemente que a montadora poderia produzir 100 Semis até 2022. Elon Musk disse que a Tesla quer produzir 50.000 de caminhões elétricos até 2024.

A Tesla divulgou que caminhões Semi representam apenas 1% das vendas de veículos nos Estados Unidos, porém 20% das emissões de gases totais de veículos.

Musk disse que o Semi utiliza três motores elétricos projetador para a versão de performance do Model S da Tesla, apenas um deles para velocidade em rodovias e dois reservados para quando o caminhão precisa acelerar, característica que o torna mais eficiente energeticamente.  Ele afirmou que: “Essa coisa tem um poder louco em comparação com um caminhão a diesel” e que: “Na verdade, é como um elefante andando como um guepardo.”.

 

Foto destaque: Caminhão elétrico da Tesla. Reprodução/Carro Elétrico

Construção de casas e estradas na Lua e em Marte estão oficialmente confirmadas pela NASA

Nesta terça-feira (29), foi anunciado no site oficial e nas redes sociais da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) que já foi selecionada uma empresa de tecnologia para assumir o projeto de construção de casas, estradas e plataformas para pousar na Lua e em Marte. A escolhida foi a Icon 3D Tech e terá um contrato de US$ 57,2 milhões (aproximadamente US$ 300 milhões), válido por cinco anos.

A iniciativa, batizada de Projeto Olympus, tem o ambicioso objetivo de levar ao planeta vermelho uma impressora 3D autônoma e um satélite natural. Para isso, será impressa toda a infraestrutura, utilizando os recursos disponíveis nas áreas.

A Agência anunciou o acordo em seu Twitter e explicou o objetivo do projeto e garantiu: “Nós premiamos a Icon 3D Tech com um contrato para continuar trabalhando em um sistema de construção que poderia ser usado na Lua em Marte! Essa tecnologia foi projetada para usar recursos locais para construir infraestrutura, como plataformas de pouso, habitats, estradas e muito mais”.

Esta não é a primeira parceria entre as empresas. A Icon já produziu protótipos para os suportes externos da NASA. Além disso, antes da assinatura do contrato, a empresa estava imprimindo um ambiente natural 3D, conhecido como Mars Dune Alpha, que poderia ser usado para missões de simulação em Marte, a partir de 2023.

Em um comunicado à imprensa, Jason Ballard, o cofundador e CEO da Icon, chamou o projeto de “um grande passo à frente na construção de um futuro melhor para a humanidade”.


(Reprodução/Instagram)


Uma grande parte da tecnologia da Icon será usada para construir abrigos em Marte e na Lua. Na primeira fase, uma série de testes será realizada para garantir que os materiais utilizados, como os compostos metálicos e estruturas infláveis, sejam capazes de proteger as pessoas de grandes variações de temperatura, radiação, poeira cósmica e meteoritos.

Segundo o CEO da empresa, Jason Ballard, a tecnologia desenvolvida pela Icon pode ser utilizada já em 2026 para uma viagem à Lua, principalmente para conectar casas com um satélite natural.

Foto destaque: Astronauta na Lua. Reprodução/Corbis/Getty Images