Um robô teve sua redação bastante elogiada no processo seletivo de uma empresa de consultoria de comunicação chamada Schwa, ele tinha que produzir um texto com 300 palavras no máximo sobre o tema “O segredo de uma boa redação” e não apenas conseguiu, como também superou mais da metade dos humanos que participaram do mesmo processo.

O fundador da empresa, Neil Taylor elogiou o desempenho do robô que tem o nome de ChatGPT criado pela OpenAI, dizendo que ele havia sido, “mais competente do que muitas pessoas que se candidataram” em uma entrevista concedida a Sky News. Porém na hora de avaliar todas as redações produzidas pelos candidatos, os recrutadores constataram que menos de 20% deles, o que representa menos da metade, tiveram as redações aprovadas pela empresa e surpreendentemente o ChatGPT também não teve, apesar de ter produzido uma das melhores escritas.

O robô participou desta etapa do processo seletivo por conta da ideia que Taylor o fundador da empresa teve, ele queria testar a atenção de seus recrutadores, saber se eles iam perceber que uma redação foi escrita por um robô ou não, assim pediu ao ChatGPT para produzir o texto solicitado já que ele é especialista na escrita de redações. E para fazer evitar falhas no teste e fazê-lo da maneira certa, Taylor resolveu ocultar os nomes e currículos dos candidatos durante a etapa do processo seletivo para os recrutadores não desconfiarem de nada.

_{Foto: Ilustração de sistema interno do ChatGPT (Reprodução/Freepik)}

Uma das frases escritas pelo ChatGPT em sua redação que mais chamou atenção foi, “Uma boa escrita é mais do que apenas juntar um monte de palavras. Trata-se de criar uma narrativa que envolva o leitor e o faça querer continuar lendo”.

Desta vez foi apenas um teste, sendo assim mesmo o robô tendo se saído melhor que humanos ele não trabalhará na empresa, porém não podemos esquecer que a inteligência artificial é oficialmente uma das apostas para o mercado de trabalho da China neste ano. Por isto vai ser de qualquer forma uma concorrência para os seres humanos na hora de conquistar uma vaga de emprego.

Os robôs estão sendo cogitados como até possíveis substitutos dos humanos por vários motivos, mas principalmente por serem considerados mais eficientes e baratos.

Foto destaque: Robô manuseando notebook. Reprodução/Freepik

Cientistas da Universidade de Singapura (NUS) criaram uma luva háotica de realidade virtual capaz de sentir objetos no metaverso. O objetivo da criação é permitir que médicos utilizem a luva para praticar técnicas dentro de plataformas imersivas. A tecnologia é feita com dedos pressurizados, movimentos restritos que imitam a sensação real de pegar objetos e a previsão da produção está agendada para ter início nos próximos anos.

Primeiramente o HaptGlove, como foi nomeado o equipamento, relativamente pequeno, leve e não possui nenhum tipo de cabo ou amarras, está sendo testado somente por estagiários da National University Health System para aprimorar técnicas como a utilização de verificação de pulso de um paciente e dispositivos cirúrgicos. De acordo com os desenvolvedores, a tecnologia foi projetada para ser leve, acessível e rápida nas respostas aos usuários comparada às luvas já disponíveis no mercado.

_{Cientistas que desenvolveram o protótipo da luva (Foto:Divulgação/Universidade de Singapura)}

A luva háptica é um grande avanço para a área da medicina e futuramente pode ser testada também para jogos imersivos. A criação também ganhou destaque positivo por ser uma fantástica peça de tecnologia vestível de encontrar o metaverso em tempo real.

“O conceito de luvas hápticas não é novo, mas as tecnologias atuais não são capazes de fornecer uma sensação de toque realista. Motores de vibração e atuadores pneumáticos convencionais não conseguem replicar características como dureza e forma no mundo real”, explica o professor Lim Chwee Teck, autor principal do estudo. Segundo o Yahoo.

A luva HaptGlove incorpora um controle pneumático muito mais leve, baseado em uma tecnologia recente de detecção microfluídica desenvolvida pela equipe, que promete reduzir significativamente o tamanho e o peso da luva, sem a necessidade de acessórios volumosos para funcionar.

A luva possui cinco pares de módulos de feedback háptico, um para cada dedo da mão do usuário. Esses módulos responsivos e adaptáveis são controlados sem fio e conseguem detectar um objeto de realidade virtual conforme seu tamanho, forma e rigidez.

Foto Destaque: Cientista da NUS. Reprodução/Universidade de Singapura.

A Biobots, empresa especializada na criação e desenvolvimento de produtos digitais, especialmente NFT e avatares (second life), e o ator Duda Nagle anunciam a chegada de Eddy, seu avatar no metaverso. O influenciador virtual será um dublê profissional e chega às redes sociais no dia 18 de janeiro com seu espírito livre e aventureiro.

“Sempre busco inovar. Poder ser um dos primeiros a entrar no setor artístico e de ação, tudo isso, dentro do futuro da tecnologia é uma forma de proporcionar novas experiências para esse ambiente totalmente novo”, explica Nagle. O influenciador virtual irá adentrar em territórios como lifestyle, games, esporte e entretenimento. 

Pioneiro no ramo de dublês, o avatar, busca cativar a comunidade do nicho, gerando conteúdo para o público e trabalhando ao lado de parceiros estratégicos do setor. Rodrigo Tavares, CEO da Biobots revela a importância dos avatares na exploração dos diversos nichos de mercado. “Os influencers virtuais não se limitam às amarras do mundo real, quando falamos de um avatar como o Eddy, enxergamos um grande leque de possibilidades, ações e interações que somente a tecnologia pode realizar.” 

A companhia, primeira de influenciadores virtuais brasileira, soma sequências de projetos bem executados. Bianca Andrade e Sabrina Sato são exemplos de artistas que apostaram em seus avatares: Pink e Satiko já somam, juntas, mais de 130 mil seguidores no instagram, sucesso que potencializa a nova colaboração entre Duda e a startup.

Foto Destaque: Reprodução

Nos últimos anos as ferramentas de Inteligências Artificiais que geram imagens estão cada vez mais populares.

 Um desses novos recursos, que já está em ação esse ano, promete criar uma “vida social”, por meio de imagens que simulam uma festa.

A mente por trás da nova tendência é de Miles Zim, usuário do Twitter, ele criou uma coleção de imagens, utilizando o sistema IA Midjourne. A ferramenta gera o ambiente da festa e cria imagens de pessoas sorrindo, interagindo e brincando entre si. 

As imagens são criadas a partir de descrições textuais. Os usuários devem digitar algumas palavras-chave, do que desejam e por meio delas a IA gera as fotos.

Segundo Miles, ele teve dificuldade com perfil tendencioso da IA. “Eu tive que ser específico para conseguir pessoas com aparência masculina, e mesmo assim a variação é um desafio. Outro detalhe é que, definitivamente, o padrão da IA é de pessoas brancas”. 

A IA Midjourne também pode ser usada para criar obras de art, que têm aparência de designer gráfico.

Outos casos que geraram repercussão:

Na california, três artistas abriram uma ação contra as empresas geradoras das IAs Stability AI, Midjourney e DevianArt. Eles alegam que há uma violeção dos seus direitos autorais, já que, segundo os artistas Sarah Andersen, Kelly McKernan e Karla Ortiz, as imagens de suas obras são usadas sem consentimento. Os geradores de arte teriam infringido o direito de artistas ao usar o Stable Diffusion, uma ferramenta de colagem que une obras protegidas por direitos autorais.

“A Stable Diffusion contém cópias não autorizadas de milhões – e possivelmente bilhões – de imagens protegidas por direitos autorais. Essas cópias foram feitas sem o conhecimento ou consentimento dos artistas” diz  Butterick.

O 15° SXSW Pitch anual acontecerá na cidade de Austin, Estado do Texas – EUA, entre os dias 10 e 19 de março.  O local de realização do evento, que concentrará 40 empresas de tecnologia interativa, será o Hotel Hilton Austin Downtown. Esta é uma competição que acontece dentro do festival South by Southwest.

Entre os finalistas que participarão do evento nos dias 11 e 12 de março, estão as empresas Brasileiras Lyga, de São Paulo e AMA – Agentes Ambientais, de Curitiba. De acordo com a revista Época Negócios, do grupo Globo, é a primeira vez que duas empresas brasileiras estão entre as finalistas.

São oito as categorias das empresas selecionadas, cada uma delas com 5 representantes: Inteligência Artificial, Voz e Robótica; Dados Empresariais e Inteligentes; Entretenimento, Mídia e Conteúdo; Alimentos, Nutrição e Saúde; Futuro do Trabalho; Tecnologias Inovadoras do Mundo; Metaverso & Web e Cidades Inteligentes, Transporte e Sustentabilidade.

A empresa Lyga está concorrendo na categoria Futuro do Trabalho. Segue abaixo sua  apresentação no site oficial do evento:

“Estamos desenvolvendo a próxima geração de jovens líderes para impulsionar mudanças e disrupções nas maiores empresas do mundo.”

Já a empresa AMA – Agentes Ambientais está concorrendo na categoria Cidades Inteligentes, Transporte e Sustentabilidade.

A Smart Citizen é uma empresa de inovação especializada no desenvolvimento de ferramentas “phygital” para melhorar a vida das pessoas e seus ambientes urbanos. Focamos na participação popular e no desenvolvimento sustentável para uma governança inteligente de serviços públicos e privados, promovendo ações ambientais e inclusão social, ao mesmo tempo em que promovemos comunidades de carbono líquido zero.

As empresas de tecnologia irão se apresentar para um público de participantes seleto, incluindo jornalistas de alto nível; investidores de capital de risco e um painel de jurados especializados.

Os juízes desta temporada incluem magnatas da indústria como Stacy Feld (Johnson & Johnson), Jacqueline Jennings (Raven Indigenous Capital Partners), Mingu Lee (Cleveland Avenue), Trish Costello (Portfolia), Kay Koplovitz (USA Networks) e muitos mais.

Os finalistas se apresentaram em dois grupos, sendo 20 empresas no sábado, dia 11/03 e 20 no domingo, dia 12/03. Apenas um vencedor será premiado por categoria durante a cerimônia de premiação que ocorrerá no domingo (12), às 18h00.

_{Cronograma de apresentação das statups no SXSW 2023. (Imagem: Reprodução/SXSW)}

O projeto mais promissor do evento de 2023 receberá o prêmio Best In Show.

Na segunda-feira, 13 de março, no hotel Hilton, das 10h da manhã ao meio dia, será possível conhecer os finalistas e explorar suas demonstrações de produtos, durante o SXSW Pitch Showcase.

Confira mais detalhes da programação e a lista participantes finalistas e suplentes através do link https://www.sxsw.com/pitch/

SXSW Pitch

É um evento anual que apresenta sessões de conferências, exibições de festivais de cinema e TV, vitrines de festivais de música, exposições de classe mundial, competições, cerimônias de premiação entre outras coisas.

A Conferência e Festivais SXSW® celebram a convergência das indústrias de tecnologia, cinema e música. 

Foto destaque: SXSW Pitch 2022. Foto de Lauren Hartmann. Reprodução/SXSW.

A Apple lançou oficialmente os seus novos Macbooks em um evento surpresa realizado ontem (17), os produtos de 14 e 16 polegadas possuem o tão potente e rápido chip M2 Pro e M2 Max. Agora eles estão disponíveis de maneira mais oficializada a partir do dia 24 de janeiro por um preço a partir de R$ 10.234, podendo ser parcelado.

O novo chip M2 Pro, criado pela Apple possui em média uma quantidade de 20% a mais de transistores do que o chip M1 anterior, sendo assim mais potente que ele, e esta potência ajuda a executar cargas pesadas em alguns programas de computador conhecidos, como o PhotoShop. O que se torna uma vantagem no quesito de baixar e coletar arquivos de estudo e trabalho principalmente.

Vale lembrar algumas das maiores vantagens do chip M2, que além de sua maior potência, no Macbook de 16 polegadas ele também ajuda com sua energia eficiente dos Macbooks por oferecerem mais de 20 horas de duração de bateria, ou seja, o consumidor poderá manusear e ficar em frente a tela durante várias horas seguidas sem problemas de bateria fraca. Este é o chip em Macbooks com duração mais longa de bateria.

_{Foto: Macbook Pro (Reprodução/The Apple Post)}

Apesar do lançamento em evento ser muito aguardado pelo público e pela imprensa por conta de tudo que estava sendo divulgado, incluindo a disponibilidade no site oficial da Apple, era para a espera ainda não ter acabado de acordo com a agenda oficial de lançamentos da empresa, pois eles costumam fazer primeiros eventos do ano para lançar seus novos produtos em março junto a outros, porém desta vez eles tiveram que anunciar dois meses mais cedo e o motivo seria por causa do atraso na transição do chipset na cadeia de suprimentos, assim eles preferiram fazer o lançamento adiantado, segundo um analista da Canalys, Runar Bjørhovde.

O analista ainda afirmou que “Esta é uma ótima maneira de surpreender os consumidores e concorrentes” complementando que a notícia pode gerar falatório por conta do momento de fraqueza do mercado no quesito de computadores pessoais, segundo o site “Forbes”.

Foto destaque: Novo Chip M2. Reprodução/Apple.

A Apple já está planejando uma nova versão do seu smartwatch, após ter lançado no ano passado, o Apple Watch Ultra. Segundo o analista Jeff Pu, o novo modelo pode chegar em 2024 e apresentar mudanças significativas, como a tecnologia Micro-LED, geralmente ligada a televisões de alto padrão.

Com isso, o display exibirá brilho máximo mais alto se comparado ao modelo atual, o qual utiliza OLED. Além disso, a tela pode aumentar de 1,92 polegadas para 2,1. As outras configurações ainda são desconhecidas, já que falta muito tempo para seu lançamento. Porém, acredita-se que ele continuará resistente, com construção reforçada em titânio.

Os rumores de que os relógios da Apple empregariam a tecnologia são antigos – desde 2019. Tratando-se de benefícios, o Micro-LED é energicamente mais eficiente, as cores são mais vívidas e nítidas, possui uma taxa maior de contraste para um HDR desenvolvido, o tempo de resposta é mais rápido, dentre outros. Atualmente, todos os Apple Watches possuem tela OLED.

Diferentemente de Jeff Pu, o analista renomado Ross Young, acredita que o novo modelo com a tecnologia implementada chegue aos mercados somente em 2025, na primavera americana, com fabricações a partir do fim de 2024. Porém, é um cronograma questionável, uma vez que a empresa norte-americana costuma lançar seus produtos no outono.

_{Apple Watch Ultra. (Foto: Reprodução/David Phelan/Forbes)}

De acordo com Mark Gurman, da Bloomberg, “a empresa pretende começar trocando a tela nos Apple Watches de última geração até o final do próximo ano, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto. As telas atualizam o atual padrão OLED – diodo orgânico emissor de luz – para uma tecnologia chamada Micro-LED, e a Apple planeja eventualmente levar as telas para outros dispositivos, incluindo o iPhone”.

A Apple não é a única que está de olho no Micro-LED. Segundo a ETNews, a Samsung Display considera implementar a tecnologia em suas telas. Inclusive a Apple recorre à empresa sul coreana para comprar telas OLED para fabricar seus iPhones. 

Conforme a ETNews, o custo de fabricação de telas Micro-LED é elevado e pode ser difícil de ser produzido. No entanto, acredita-se que a Samsung Display tenha resolvido alguns dos problemas apresentados, portanto, poderá ter um lançamento de um smartwatch Samsung Galaxy ainda no final deste ano ou início de 2024, superando a Apple em seis meses ou mais.

Foto Destaque: Apple. Reprodução/Gazeta do Povo

Esperava-se que o fundador da Microsoft, Bill Gates, utilizasse smartphones de sua empresa, como o Surface Duo 2. No entanto, o bilionário revelou que é proprietário de um Samsung, modelo Galaxy Z Fold 4, o qual recebeu de presente do presidente da Samsung, Lee Jae-Yong, em uma visita que fez à sede da empresa, na Coreia do Sul, a fim de buscar ajuda para atualizar seu antigo aparelho.

Em uma entrevista dada ao “Ask Me Anything”, no Reddit, Gates revelou que o modelo utilizado anteriormente era o Galaxy Z Fold 3. Embora seja um Android – sistema operacional desenvolvido pelo Google – o bilionário afirmou que utiliza as aplicações da Microsoft, as quais vêm instaladas originalmente. Segundo ele, o smartphone é ideal para atender as suas necessidades do dia a dia, principalmente no que se refere ao trabalho. Para ele, o modelo facilita o uso de vários aplicativos que utiliza durante o dia. Também, por ser um aparelho dobrável, ele traz a possibilidade de ter um celular, o qual se assemelha com um tablet.

O smartphone utilizado por ele foi lançado em agosto de 2022. O design dobrável apresenta uma tela interna de 7,6 polegadas, tecnologia Dynamic AMOLED 2X, HDR10+ e resolução 2.176 x 1.812 pixels. Além disso, o processador do modelo é um Snapdragon 8 Plus Gen, com 12 GB de RAM e até 1 TB de armazenamento interno, ou seja, a performance do aparelho não é um problema. O modelo operacional Android 13, que está disponível para o modelo, possibilita uma maior integração com o Windows 10 e 11.

_{Samsung modelo Galaxy Z Fold 4 e Galaxy Z Flip 4. (Foto: Reprodução/Samsung/Tecnoblog)}

As duas empresas, embora sejam grandes concorrentes do setor tecnológico, ainda são parceiras em outras áreas e mantêm boa relação. Os aparelhos da Samsung vêm com programas da Microsoft instalados, enquanto a Microsoft disponibiliza acesso gratuito a clientes da Samsung, como assinaturas no Xbox Game Pass.

Em 2017, ano em que as duas fecharam parceria, Peter Han, ex-vice-presidente de Dispositivos e Soluções para Parceiros da Microsoft, afirmou que “a Microsoft e a Samsung estão trabalhando juntas para oferecer experiências móveis inovadoras e que ajudem as organizações com a transformação digital. O Samsung Galaxy Book é um ótimo exemplo desse foco em ação. O novo Galaxy Book da Samsung destaca os recursos digitais do Windows 10, como o Windows Ink, que proporciona aos funcionários a capacidade de conseguir mais, trabalhando de forma mais inteligente, portátil e segura”.

Foto Destaque: Bill Gates. Reprodução/Michael Loccisano/Business Insider

A partir de uma observação feita através de um telescópio espacial chamado Webb, se descobriu a existência de mais dois novos mundos, chamados de Exoplanetas. O primeiro planeta novo descoberto foi anunciado na reunião da American Astronomical Society (Sociedade Astronômica Americana) em Seattle nesta semana e o segundo planeta foi descoberto através de uma investigação da Transiting Exoplanet Survey Satellite pertencente a Nasa.

O exoplaneta descoberto primeiro tem o nome de LHS 475 b e está localizado na constelação de Octans a 41 anos-luz de distância da Terra. Ainda não se sabe se o planeta possui atmosfera, porém o telescópio com sua sensibilidade conseguiu captar moléculas em uma série, determinaram os cientistas. Já o segundo exoplaneta está localizado a 100 anos luz de distância da Terra em um curioso sistema planetário. E uma possibilidade muito útil e interessante deste planeta é o fato dele poder ser habitável, pois tem potência para isso, mas ainda não é confirmado.

De qualquer forma, mesmo se os exoplanetas não tiverem habitantes e não houver chances de habitá-los é uma baita descoberta, um ótimo trabalho da parte dos cientistas e uma eficiência ímpar por parte do telescópio espacial James Webb também.  Por estar muito longe da Terra, quando descobrem um exoplaneta é complicado obter fotos deles, porém na investigação de descobrir novos mundos, os cientistas se dedicam a procurar por oscilações de estrelas à mesma proporção que os planetas em órbita usam sua atração de gravidade, e quando os planetas passam na frente de seus hospedeiros estelares, fazem mergulhos na luz das estrelas.

_{Telescópio James Webb no espaço (Foto:Reprodução/Uol)}

E a participação do telescópio nisto, é sua eficiência de fazer eficaz observação das atmosferas de planetas potencialmente habitáveis ​​e logicamente fazer a descoberta de novos planetas. Tem uma possibilidade muito elevada de existir centenas de bilhões de exoplanetas espalhados no espaço. E vale ressaltar que a Nasa deixou claro a existência de mais de 5.000 planetas conhecidos.

Foto destaque: Exoplaneta – Reprodução/Fundéu

A Airbus UpNext começou a testar uma nova tecnologia em um modelo A350-1000. Trata-se de uma tecnologia de apoio aos pilotos, conhecida como DragonFly (que significa “libélula”, em inglês), que permite que a aeronave faça desvios emergenciais, pousos automáticos e auxilie no taxiamento da aeronave em solo. O objetivo, segundo a Airbus, é avaliar a possibilidade do sistema tornar as operações mais seguras e eficientes. A fase de testes terminará em três meses.

A chefe do demonstrador DragonFly, Isabelle Lacaze, afirmou que “esses testes são uma das várias etapas na pesquisa metódica de tecnologias para aprimorar ainda mais as operações e melhorar a segurança”. Além do mais, “inspirados pela biomimética, os sistemas que estão sendo testados foram desenhados para identificar características na paisagem que permitem que uma aeronave ‘enxergue’ e manobre com segurança de forma autônoma dentro de seus arredores, da mesma forma que as libélulas são conhecidas por terem a capacidade de reconhecer pontos de referência”, acrescentou.

_{Sensores do sistema DragonFly. (Foto: Reprodução/Airway)}

Se por algum motivo, o piloto perder a capacidade de controlar o avião, o sistema poderá detectar esta falha e desse modo, automaticamente, selecionará o aeroporto mais próximo e adequado para redirecionar a aeronave até lá.

Durante uma simulação, em que um integrante da tripulação estava incapacitado, a nova tecnologia conseguiu colaborar com o outro piloto durante o pouso e taxiamento da aeronave, sendo capaz de elaborar um novo plano de voo e se comunicar com o Controle de Tráfego Aéreo e o Centro de Controle de Operações da companhia aérea. Tudo isto levando em consideração os fatores externos, como condições climáticas e terreno.

Além disso, a empresa testou no Aeroporto de Toulouse-Blagnac, na França, uma inovação que fornece aos pilotos alertas sonoros em reação a obstáculos e controla a velocidade, o orientando pela pista utilizando o mapa do aeroporto. A Airbus ainda espera auxiliar os pilotos instaurando uma nova geração de algoritmos baseados em visão computacional. Para que o sistema DragonFly funcione em voos comerciais, é necessário que a FAA (Administração Federal de Aviação) aprove primeiro.

Foto Destaque: Airbus. Reprodução/Forbes