Missão resgate: Rússia envia cápsula para resgatar três tripulantes

Na sexta-feira (24), a Rússia enviou um foguete e uma cápsula Soyuz MS-23 com objetivo de resgatar três tripulantes que estão presos na Estação Espacial Internacional devido a um vazamento. De acordo com a Agência Tass, portal de notícias russo, o foguete com a cápsula foi lançado sem tripulação, e a previsão é de que ela atraque na Estação Espacial, hoje.

O vazamento que impossibilitou que os astronautas terminassem sua missão em março, de acordo com a Nasa e a Roscosmos, foi causado por micrometeoróide que atingiu a cápsula em alta velocidade. A colisão provocou o vazamento do fluído que é responsável pelo controle das temperaturas dentro da cabine e alterou as rotinas da estação espacial.

A Soyuz garantirá o retorno dos cosmonautas Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin e do astronauta da Nasa Frank Rubio, que estão em missão desde setembro do ano passado. A previsão é que ainda neste ano os tripulantes voltem à Terra, de acordo com a Tass, o retorno pode acontecer em setembro. 


A Soyuz MS-23 levará os cosmonautas russos da NASA Dmitry Petlin, Sergey Prokopyev e Frank Rubio para a Terra. Foto: Reprodução/Cavok


De acordo com a CNN, Joel Montalbano, gerente da estação espacial da Nasa, ao ser indagado sobre o prolongamento da viagem, afirmou que a tribulação está em boas condições de saúde e que não haveria necessidade de uma viagem às pressas para casa.

Montalbano disse que a tripulação está disposta a contribuir com a missão. “Eles estão entusiasmados por estar no espaço, entusiasmados para trabalhar e entusiasmados para fazer a pesquisa que fazemos em órbita. Portanto, eles estão prontos para aceitar qualquer decisão que dermos a eles”.

A Tass informou também que foram enviados cerca de 400 quilos de alimentos para os tripulantes, incluindo medicamentos, equipamentos científicos, comida, água e materiais de limpeza. Em entrevista para Tass, um funcionário espacial russo, a quantidade de comida enviada para a tripulação era três vezes maior do que era comumente enviada. 

Devido aos vazamentos, a Nasa e a Roscosmos foram obrigados a reorganizar seus planejamentos e cancelar provisoriamente suas programações espaciais. 

Foto destaque: Soyuz MS-22 em outubro acoplada a um módulo da Estação Espacial Internacional Nasa. Reprodução/CNN

Banco Central desobriga participação no Open Finance

O Banco Central divulgou uma resolução que desobriga a participação de instituições financeiras no compartilhamento de dados. Instituições financeiras que não permitem transações por meio de sites e aplicativos poderão escolher fazer parte ou não do Sistema Financeiro Aberto (Open finance). A resolução também desobriga a participação de bancos que não possuem como clientes pessoas físicas, microempreendedores e empresas pequenas. 

O BC informou por meio de nota que a decisão de desobrigar a participação de algumas instituições tornará “mais eficiente” o desempenho do open finance. Criada pelo BC, o open finance possibilita que os bancos compartilhem seus dados e que o usuário não perca suas informações bancárias ao transitar para outra instituição financeira.

Para realizar as transações por meio do Pix e de transferência bancária é necessário o compartilhamento de dados entre os bancos. Assim, o Banco Central, diz que obrigar que instituições que não utilizam meio eletrônico, e só realizam transferências em lote, pois atendem grandes empresas, estava atrasando a evolução do Sistema Financeiro. Isso acontece, pois o sistema não trabalha com esse tipo de transação.


Sede do Banco Central. Foto: Reprodução/Finsiders.


O Banco afirma que a permanência de instituições que não possuem clientes com movimentação eletrônica “inviabiliza que sejam executadas as etapas previstas no Open Finance, tais como consentimento, autenticação e confirmação, uma vez que elas devem ser realizadas necessariamente por meio de canais eletrônicos”.

Além disso, o Órgão também modificou definições a respeito do diretório de participantes e à responsabilidade pelo gerenciamento de suas informações. Para que uma instituição seja excluída ou deseja mudar sua modalidade de participação necessita de antemão a aprovação monetária.

Em nota, o Banco também informou que “as mudanças referem-se a ajustes de forma e esclarecimentos, sendo o principal deles trazer maior clareza quanto ao escopo do monitoramento atribuído à estrutura de governança responsável pela implementação do open finance. Já é previsto que a Resolução nº 32 passe por revisões periódicas a fim de refletir a própria evolução do ecossistema”.

As medidas divulgadas através da resolução começam a valer a partir de Abril.

Foto destaque: Banco Central do Brasil. Reprodução/Agência Brasil.

Apple evita demissão em massa demitindo terceirizados

A Apple tem evitado as demissões em massa, diminuindo os prestadores de serviço terceirizados . De acordo com New York Post, demitir funcionários desse seguimento não causa o mesmo impacto negativo que causaria a demissão de funcionários fixos da empresa. 

Com essa medida, a fabricadora de iPhones conseguiu manter a mesma taxa de contratação do ano de 2016.


Apple (Reprodução/Super Geek News)


Da mesma forma que acontece em outras grandes empresas, a Apple contrata funcionários terceirizados para reforçar a mão de obra. Geralmente os contratos duram em torno de 12 a 15 meses, dependendo do tipo de trabalho que é realizado.

A contratação em curto e médio prazo é favorável financeiramente, já que prestadores de serviço não possuem estabilidade, em relação à remuneração, benefícios, tempo de férias, participações acionárias ou licença remunerada igual aos funcionários fixos.

Desligar esses prestadores de serviço diminui os pacotes de indenização e os conflitos trabalhistas.

Mesmo com o grande histórico de demissões em massa, que veem acontecendo em grandes empresas mundialmente, a Apple foi uma das únicas empresas de tecnologia que conseguiu evitar isso. Em 2023 mais de 110 mil funcionários foram desligados, desse modo, os funcionários locais foram poupados. 

Ao contrário de outros empresários que assumiram a responsabilidade pela contratação excessiva no período da pandemia, Tim Cook, CEO da Apple, não teve uma política agressiva de contratação, além de ter diminuindo em 40% a sua própria remuneração.

Ao contrário de outras empresas, a apple tem feito desligamentos em ritmo lento. Essa não é a primeira vez que esse desligamento de prestadores acontece, em agosto do último ano, a empresa fez o corte de certa de 100 recrutadores de prestadores de serviços

As organizações veem cortando os custos por meio das demissões em massa, dos congelamento de vagas e com o fim de ofertas de emprego. Mesmo se uma recessão não acontecendo, os líderes corporativos irão fazer os desligamentos e trocar seus funcionários freelances e prestadores de serviços.

Foto de destaque: imagem ilustrativa de desligamento de funcionários. Reprodução/Via facilities 

 

União Europeia ordena que o aplicativo TikTok seja apagado de seus celulares oficiais

A União Europeia, ordenou que todos os seus funcionários que tenham o aplicativo “TikTok” instalado, apaguem.

Nesta quinta-feira, (23), foi enviado um e-mail para os funcionários que trabalham para a comissão europeia, que seria o baraço executivo do bloco, onde ficam as funções administrativas.


União Europeia ordena que seus funcionários apaguem o aplicativo de seus celulares oficiais (Foto: Reprodução/Ig) 


A informação foi confirmada por um diretor de tecnologia da informação da EU para a impressa europeia. Segundo as informações, essa decisão é para evitar vazamentos de dados da Comissão Europeia e aumentar a segurança. Aos países europeus tem suas legislações bem rígidas, para garantir a segurança de dados de seus cidadãos.

Após o TikTok, afirmar que os dados dos usuários podem ser acessados na sede do aplicativo na China, os órgãos do governo federal e regionais dos Estados Unidos também baniram o uso do aplicativo nos celulares oficiais, por suspeitarem que a autoridade do país chinês tenha tido acesso aos dados coletados pela rede social.

O comissário de Mercado Interno da EU, “Thierry Breton”, disse que a Comissão Europeia tem o foco de proteger a segurança de informática e é por isso que tomaram a decisão de banir o aplicativo dos celulares. Ele ainda afalou que estão atentos par proteger os dados e que deu até o dia 15 de março para que todos os funcionamos apaguem o aplicativo e que isso deve ser feito quanto antes.

Um porta-voz do TikTok, disse que ficaram “desapontado” com esse veto em “Bruxelas” e que definiu essa atitude como equivocados e que estão baseando os conceitos fundamentalmente errados.

O aplicativo TikTok, vem sendo alvo de polêmicas, por estar armazenado os dados pessoais de usuários em servidores na China. Os Estados Unidos estão acusando a “ByteDance”, a qual é dona do aplicativo, por passar informações dos dados pessoais ao governo chinês

A empresa TikTok, nega as acusações e garante que as privacidades de seus usuários estão seguras. “Shou Zi Chew”, presidente do TikTok, irá depor em um comitê nos Estados Unidos que acontecerá em março.

Foto Destaque: União Europeia ordena que seus funcionários apaguem o aplicativo de seus celulares oficiais. Reprodução/Ig

Justiça brasileira pode solicitar dados às Big Tech

Na última quinta-feira (23), o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a lei que permite a Justiça brasileira fazer solicitação direta a bancos de dados das Bigs Techs internacionais. A discussão a respeito do assunto, se deve ao fato do Brasil junto ao Estados Unidos terem firmado um Acordo de Assistencia Judiciária em Materia Penal, que impossibilitava a socilitação de dados diretamente a provedores internacionais. A decisão tomada pelos ministros foi aprovada pela maioria.

O acordo diz respeito a solicitação de dados de comunicações privadas que estivessem em provedores de internet fora do Brasil. Mediante o acordo, todas as solicitações deveriam passar pelo Ministério da Justiça, o que acarreta em um processo mais longo e burocrático.  O acordo prevê regras que inviabiliza a participação de outras jurisdições na relação estabelecida entre dois países envolvidos.

O julgamento, que já havia inciado no ano passado, retomou com o voto do ministro Alexandre de Moraes, que pediu para que o processo fosse melhor examinado. A decisão é importante, pois facilitará o processo de apuração de atos antidemocráticos e de disseminação de Fake News nas redes.


Ministros decidem a favor da solicitação direta de dados às Bigs Techs. (Foto: Reprodução/Nelson Jr./SCO/STF)


De acordo com Moraes: “Não importa se o provedor é em Dubai, na Rússia, em Cingapura, se essas informações estão disponíveis e a transmissão dessas informações se dá pelas antenas de telecomunicação brasileiras, a Justiça brasileira tem alcance, está dentro da jurisdição brasileira, não se pode esconder essas informações“. Moraes também diz que o procedimento exigido no acordo não é eficiente. “Funciona bem para todo tipo de cooperação, mas não vem funcionando bem nessa troca de informações ou colheita de provas relacionadas a grandes plataformas”, declara o ministro. 

O juiz ressaltou que a medida foi tomada em virtude das diferenças entre a concepção de liberdade de expressão nos EUA e no Brasil. “Essa diferença de interpretação, nesses casos onde a informação é uma ideia colocada nessas plataformas, vem dificultando muito a operacionalidade desse acordo“, declarou.  Moraes disse que, em caso de desobediência das plataformas, a medida que a Justiça brasileira pode tomar é a suspensão do funcionamento em território nacional. No ano passado, o Juiz decidiu a favor da Polícia Federal a suspensão da rede social Telegram, como forma de pressionar o aplicativo a adotar as medidas impostas pela polícia, e assim que a empressa cumpriu o acordo, o aplicativo foi reativado. Moraes relembrou o caso, e afirmou que o episódio servirá com exemplo das futuras ações tomadas pelo STF, caso os aplicativos decidam inviabilizar o acesso aos dados.

Foto destaque: Escultara situada em frente ao planalto que representa a justiça. Reprodução/Ricardo Moraes/Reuters 

Carro da Mercedes-Benz terá o aplicativo TiKTok pré-instalado

O aplicativo “TIkTok”está crescendo a cada dia, milhares de usuários entram na plataforma e mostram seus conteúdos. A plataforma agora quer expandir, além dos aparelhos smartphones.

A plataforma quer entrar no mercado de automóveis, e para isso acontecer a plataforma terá que fazer uma integração o sistema “MBUX”, sendo um sistema de inteligência artificial de veículos da montadora “Mercedes-Benz”.


Carro da Mercedes-Benz terá TikTok pré-instalado (Foto: Reprodução/TikTok)


Além de ter as funções para a direção, o sistema irá trazer opções de entretenimento para os motoristas. O modelo “E- Class”, deve ser lançado em breve, segundo as informações, no último semestre de 2023 o aplicativo já estará pré-instalado.

A “Mercedes-Benz”, está dando mais um passo da companhia e está reforçando a presença no mercado chinês, sendo o país de origem do aplicativo. Os Estados Unidos, também terá a pré-instalação do aplicativo TikTok nos carros.

O CEO da Mercedes-Benz, Ola Källenius, disse que olham sempre para o que sempre estão usando, filmes, músicas e sempre tentam avançar nessa lista. “Quando estamos escolhendo todos esses aplicativos, buscamos sempre um mercado ou região por região”, explicou.

O sistema MBUX, que será adaptado para o TikTok, irá contar com uma tela maior quando o carro estiver estacionado e quando estiver em movimento a tela ficara menor, reproduzindo imagens direcionada aos passageiros. Isso irá garantir que o conteúdo não distraia o motorista.

Segundo as informações do “TechCrunch”, o sistema deve contar com sensores de monitoramento, esse monitoramento irá impedir que o motorista olhe para o aplicativo, para não se distrair quando estiver na direção.

Outros aplicativos que estarão no sistema devem ser o Zoom, de videoconferência, o jogo Angry Birds e o navegador de internet Vivaldi, entre outros. A grande montadora de veículos, Mercedes-Benz, criou uma arquitetura de software, que facilita a integração dos aplicativos de terceiros no sistema de infoentretenimento e também acabou lançando uma nova loja de aplicativos, que poderá ser acessada por meio do aplicativo ‘Mercedes me’.

A montadora também revelou que fará uma parceria de longo prazo com o “Google”, para poder oferecer serviços de navegação, tais como “Mapas e YouTube”. A Mercedes-Benz, disse que em breve ira estrear sua próxima geração de veículos que terá um sistema operacional chamado, “MB.OS”. 

Foto Destaque: Carro da Mercedes-Benz terá TikTok pré-instalado. Reprodução/TikTok

Suprema Corte dos Estados Unidos analisa responsabilidades das redes sociais

A Suprema Corte dos Estados Unidos está analisando se as redes sociais devem ser responsabilizadas pelos conteúdos criminosos que usuários publicam. Atualmente, as empresas são protegidas pela Seção 230, a qual isenta as plataformas de qualquer responsabilidade sobre o que terceiros postam. O processo analisa casos envolvendo o Twitter e o Google e as decisões devem ser divulgadas em julho.

A Seção 230 foi aprovada nos Estados Unidos em 1996, e faz parte da Lei de Decência nas Comunicações. No documento, as redes sociais não podem ser tratadas como “porta-vozes” do que é publicado pelos usuários. Além disso, a Seção protege legalmente as plataformas de qualquer conteúdo que desrespeite as leis federais. 

Vale destacar que a Seção foi aprovada quando as redes sociais ainda não existiam e vem sendo questionada nos últimos anos por possibilitar os discursos de ódio na internet. Diversas leis já foram propostas para que a Seção fosse reformada, inclusive os donos das empresas afirmam ter sugestões para isso, mas até o momento, nenhuma foi votada.

Os casos analisados pela Suprema Corte envolvem o Twitter e o Google. O processo “Twitter v. Taamneh” foi aberto por parentes de Nawaras Alassaf, um jordaniano que foi morto em 1º de janeiro em um massacre em uma boate em Istambul. A família acusa o Twitter de incitar o Estado Islâmico, o qual assumiu responsabilidade pelo ataque. Segundo os parentes, o Twitter não fiscaliza os conteúdos que são publicados na rede. Em documentos judiciais, o Twitter respondeu que encerrou quase 2 milhões de contas por violarem as regras ou incitarem atos terroristas.


Casos analisados pela Suprema Corte envolvem o Twitter e o Google (Foto: Reprodução/Search Engine Land)


Já o caso “Gonzalez vs. Google” foi aberto por Reynaldo Gonzalez, o qual alega que o Google foi um dos responsáveis pela morte de sua filha em um ataque terrorista promovido pelo Estado Islâmico em Paris, em novembro de 2015. Segundo ele, o Google promove vídeos do grupo terrorista no YouTube.

Em março de 2021, os presidentes das principais redes sociais testemunharam por escrito na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. Na época, o presidente-executivo do Google, Sundar Pichai, afirmou que “a regulação tem um papel importante para assegurar que iremos proteger o que é ótimo na web aberta, enquanto abordamos perigos e melhoramos a responsabilização. Nós, no entanto, nos preocupamos com muitas propostas recentes para mudar a Seção 230 – incluindo revogá-la por completo – não iria servir esse objetivo. Sem a Seção 230, as plataformas filtrariam excessivamente o conteúdo ou não seriam capazes de filtrar o conteúdo de forma alguma”.

Já o presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, declarou que “enterrar a Seção 230 resultará em uma eliminação maior do discurso online e imporá graves limitações à nossa capacidade coletiva de abordar o conteúdo nocivo e proteger as pessoas online”. O cofundador da rede social deixou o cargo em 2022, quando Elon Musk comprou o Twitter.

 

Foto Destaque: Suprema Corte dos Estados Unidos – Reprodução/Will Dunham/Agência Brasil

Redes sociais podem ser responsabilizadas por postagens perigosas dos usuários

As plataformas Twitter, Youtube e Facebook serão julgadas pela Suprema Corte dos Estados Unidos, que irá decidir se elas são responsáveis ou não pelas publicações controversas que ocorrem nelas. A Corte irá fazer este julgamento por conta das restrições impostas pelas empresas das redes sociais.

A Suprema Corte estadunidense irá analisar qual o limite dos usuários poderem se expressar nas plataformas, ou seja, até onde o usuário pode ir em suas postagens, que vão das mais normais ás mais polêmicas. A Corte irá ouvir argumentos sobre dois processos movidos contra o YouTube e o Twitter em alguns dias. Essa ação decidira também quais tipos de postagens serão permitidas e quais não serão nas redes sociais acima.

A administração do presidente Joe Biden defende que a Suprema Corte devia fazer a restrição do escopo da Seção 230, pois assim ficará mais cômodo na hora de colocar as plataformas de mídias sociais em ação de processo.

Os processos movidos contra o YouTube e o Twitter são referentes a casos em que usuários publicaram conteúdos sensíveis, no caso do Youtube, haviam sido postados e recomendados pelo algoritmo, vídeos sobre recrutamento do EI (Estado Islâmico) para possíveis pessoas apoiadoras, por conta disto os familiares de uma vítima dos ataques terroristas de 2015 em Paris resolveram mover processo contra a plataforma afirmando que a rede deve ser responsabilizada.


Tweet de um usuário turco sobre o ataque terrorista na Turquia (Reprodução/O Globo)


Já no caso do Twitter, houve a ação de processo por conta de alguns usuários terem feito twíttes incitando o ataque terrorista na Turquia em 2017. As pessoas que entraram com o processo questionaram se estes tipos de empresas como a rede social citada, poderiam ter responsabilidade na ação dos usuários com base na Lei Antiterrorismo, que possibilita ações judiciais contra pessoas que ajudam e incitam uma ação de terrorismo internacional.

Após um tribunal constar que só o fato de terem conhecimento dos terroristas estarem entre os usuários seria razão suficiente para uma ação na justiça, o Twitter se defendeu argumentando que esta decisão também daria resultado numa “responsabilidade particularmente ampla” para empresas da mesma área. O Facebook e o Google disseram que a situação poderia chegar a atingir organizações que tem que trabalhar, mesmo que de forma indireta com terroristas, contando com prestadores de serviços na Síria, como grupos humanitários.

Foto destaque: Usuário faz postagem no Twitter. Reprodução/JC Concursos.

Em janeiro, o uso de streaming representou um total de 38,1%

Os streamings estão a cada dia se tornando mais populares. Nas últimas semanas, a Paramount ganhou mais de 10 milhões de assinantes para suas marcas de streaming, anunciou a empresa,  com o Disney+ perdendo mais de dois milhões e o ESPN+ e o Hulu obtendo ganhos lentos, mas constantes – é aqui que os principais serviços de streaming estão com assinantes, a partir de 31 de dezembro de 2022.

De acordo com a Forbes, estes são os números de assinantes de cada streaming desde o ano passado:

Netflix: 230,75 milhões de assinantes, 7,66 milhões a mais que em setembro.

Disney+: 161,8 milhões de assinantes, queda de 2,4 milhões em relação a setembro.

Paramount (inclui Paramount+, Pluto TV, Showtime, Noggin e BET+): Mais de 77 milhões de assinantes, um aumento de 10,8 milhões em relação a setembro.

Paramount+: 56 milhões, 9,9 milhões acima de setembro.

Hulu: 48 milhões de assinantes, um aumento de 800.000 desde setembro.

ESPN+: 24,9 milhões de assinantes, um aumento de 600 mil em relação a setembro.

Peacock : Mais de 20 milhões de assinantes, contra mais de 15 milhões em setembro.

A Warner Bros. Discovery, proprietária da HBO Max e Discovery +, ainda não informou seus números de assinantes mais recentes.

AppleTV+ e Amazon Prime Video não divulgam publicamente quantos assinantes possuem.


Netflix pode ter ano positivo devido a adoção de novas medidas de segurança. Foto: reprodução/Pixabay


De acordo com a Nielsen, 38,1% é quanto do uso total de TV o streaming representou em janeiro . Do uso de streaming, 8,6% foi atribuído ao YouTube e YouTube TV, 7,5% ao Netflix, 3,5% ao Hulu, 2,9% ao Prime Video, 1,7% ao Disney+, 1,3% ao HBO Max, 1% ao Peacock e 0,8% ao Pluto TELEVISÃO. Os 10,9% restantes foram de outras plataformas de streaming.

No ano passado, a Warner Bros. Discovery disse que as duas plataformas de streaming seriam combinadas em um serviço unificado, com lançamento previsto para este ano. No entanto, o Wall Street Journal informou na quarta-feira que o Discovery + continuará sendo um serviço autônomo, e o novo serviço apresentará o conteúdo da HBO e a maior parte, mas não todo, do conteúdo também encontrado no Discovery +. Os executivos mudaram de rumo na tentativa de manter os cerca de 20 milhões de assinantes do aplicativo, que podem não querer pagar uma taxa mais alta pela nova plataforma, disseram fontes.

A Netflix pode ter um aumento de assinaturas no decorrer do ano, devido às medidas que implementou para impedir o compartilhamento de contas fora de casa. A empresa disse que 100 milhões de lares compartilham senhas e, na quarta-feira, lançou iniciativas no Canadá, Nova Zelândia, Portugal e Espanha para combater o problema. Estratégias semelhantes serão usadas nos EUA após o primeiro trimestre deste ano. Grandes mudanças também estão chegando ao Discovery + e HBO Max.

Foto destaque: Diversos filmes oferecidos pelos streamings. Reprodução/Forbes.

Apple adia novamente o lançamento do óculos de realidade mista

O lançamento do óculos de realidade mista, que estava previsto para o mês de abril foi adiado depois dos desenvolvedores encontrarem problemas de hardware e software que precisavam ser corrigidos. Com a nova data, a  empresa pretende revelar o produto em sua Conferência Mundial de Desenvolvedores. 

De acordo com o site Money Times, Dan Riccio – ex-chefe de hardware da Apple, que agora ajuda a supervisionar o projeto de realidade mista – se envolveu cada vez mais no projeto nas últimas semanas, enquanto a companhia busca resolver os problemas pendentes, acrescentaram as fontes. Uma porta-voz da Apple não quis comentar.


Apple adia lançamento da tenologia de realidade mista. Foto: Reprodução/Pixabay.


O lançamento do aparelho tem sido esperado por muito tempo. A Apple tem trabalhado com o desenvolvimento do óculos desde de 2015, desde então o lançamento foi adiado cerca de três vezes antes da nova data que agora está prevista para junho de 2023. O óculos possui um chip M2 de nível Mac, monitores de realidade virtual 4K e uma variedade de câmeras que permitem a realidade aumentada.

De acordo com fontes não identificadas, a ideia inicial da Apple era lançar o produto em um evento voltado para os consumidores, mas optaram por lançar na edição de junho da WWDC. O óculos de realidade mista pode ter o lançamento adiado novamente, mas a empresa confirmou que  a tecnologia estará à venda no mercado até o final de 2023 pelo valor de US$ 3 mil.

A Apple, tem se preocupado com o valor da nova tecnologia. O medo é que o produto seja muito caro e sofra o mesmo destino dos dispositivos da Meta Platforms, que demoraram para ganhar mercado. Alguns engenheiros envolvidos no projeto temem que a Apple esteja entrando em um mercado ainda inaugural, sem um verdadeiro divisor de águas. Outros acreditam que o aparelho inicial abrirá caminho para produtos bem-sucedidos no futuro, assim como ocorreu com o Apple Watch.

Foto destaque: Óculos de realidade virtual. Reprodução/Pixabay