Brasil é um dos líderes na confiança no uso da IA no ambiente de trabalho

A tecnologia de Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente em nossas vidas, sendo capaz de oferecer novas possibilidades para empresas, como a automatização de tarefas, cortes de custos, e uma tomada de decisão com maior precisão.


Aperto de mão entre máquina e homem (Reprodução:Istockphoto)


No entanto, um estudo feito pela consultoria KPMG em conjunto com a Universidade de Queensland, na Austrália, mostrou que mais da metade dos trabalhadores não confiam no uso da inteligência artificial no ambiente de trabalho, provando que há um estigma sobre a IA ao redor do mundo.No entanto, o Brasil foge desse padrão, sendo um dos países mais confortáveis em relação à IA no ambiente de trabalho.

Os resultados da pesquisa revelam que a confiança na Inteligência Artificial varia de acordo com os países pesquisados. Os trabalhadores de países ocidentais são mais propensos a desconfiarem do uso dessa tecnologia no ambiente de trabalho, enquanto que países como Brasil, China, África do Sul e Índia têm uma perspectiva mais positiva com a IA no ambiente de trabalho. 

As pessoas que tendem a ser mais receptivas com a IA são os mais jovens e as pessoas com formação universitária e um terço das pessoas dizem que nunca usaram IA no ambiente, mas 13% sequer sabem se já a usaram, isso sugere que ainda não sabemos do que essa tecnologia se trata.

A pesquisa mostra que 3 em cada 5 pessoas ou não sabem se devem confiar ou tendem a não confiar na IA. Essa confiança varia de acordo com a aplicação da tecnologia. Sendo mais inclinados a defenderem a IA na área da saúde, do que na área de recursos humanos.

Segundo a pesquisa, 73% das pessoas estão preocupadas com os riscos da IA e 71% entendem que é necessário uma regulação para proteger a sociedade.Os riscos citados incluem: Segurança cibernética, uso maligno da IA, perda de empregos, perda de privacidade, falha do sistema e perda de direitos humanos.

 

Foto destaque: Empresário apertando a mão de uma máquina (Reprodução:Freepik)

Empresa fundada por brasileiro recebe aporte de R$ 180 milhões do maior banco privado dos Estados Unidos

De acordo com a Tractica, uma empresa de pesquisa americana, o mercado global de tecnologia no ramo da saúde deve movimentar U$S34 bilhões até 2025. Por isso, o ramo despertou o interesse de E G. Jeffrey Records Jr., dono do MidFirst Bank, o maior banco privado dos Estados Unidos.


Dr.Marc Abreu. (Reprodução: YahooFinanças)


Por meio da Oklahoma Rock Holdings, o americano investiu US$ 29,3 milhões (algo em torno de R$ 180 milhões) na btt Corp., empresa fundada pelo médico brasileiro Marc Abreu nos Estados Unidos. A companhia tem como objetivo desenvolver tecnologias inovadoras para o monitoramento, diagnóstico e tratamentos baseados na termodinâmica cerebral.

A empresa de Abreu também recebeu um aporte de US$ 5 milhões (cerca de R$ 27 milhões) do brasileiro Juliano Victorino, dono do conglomerado de comércio exterior Trust Group. Desde a sua fundação em 2006, a empresa já captou cerca de US$ 80 milhões de investidores externos.

A btt Corp, atualmente gera receita com seus tratamentos de hipertermia e hipotermia guiados pelo cérebro. Mas a partir de 2023 a empresa lucrará também com a diversificação dos seus negócios com a venda de produtos de consumo baseados na tecnologia cerebral. Entre eles, encontra-se o BrainTemp™ Eyewear, um tipo de óculos que monitora a temperatura e a frequência do cérebro, evitando insolações e melhorando o desempenho físico do usuário.

Todas as tecnologias desenvolvidas pela empresa são baseadas em um estudo pelo próprio fundador da btt Corp. Marc Abreu é pesquisador da Universidade de Yale e sua empresa detém o direito exclusivo e permanente de explorar as mais de 100 patentes registradas nos Estados Unidos pelo pesquisador.

O especialista dedicou-se a estudar o cérebro nas últimas duas décadas e está colhendo os resultados. Marc, em um de seus estudos, desenvolveu um tratamento inédito conhecido como “BTT Abreu 700” que utiliza a indução de proteínas por choque térmico, sendo capaz não apenas de deter o avanço de doenças, mas também de ajudar na recuperação de funções vitais perdidas pelos pacientes, especialmente de natureza neurológica e osteomuscular. 

A sua finalidade é minimizar os sintomas como fraqueza progressiva, atrofia muscular, perda de equilíbrio, alterações na voz, contrações involuntárias dos músculos, perda de memória, e outros.

A btt atualmente possui 27 sócios, incluindo Abreu, os quais estão distribuídos entre investidores privados e institucionais dos Estados Unidos, América do Sul e Europa.

Foto destaque: Marc Abreu. (Reprodução/Metrópolis)

Snapchat aposta na Inteligência Artificial e cria chatbot baseado no ChatGPT

Nesta segunda feira, a Snap, proprietária do Snapchat, anunciou que está lançando um novo chatbot baseado no ChatGPT o “My AI”. A nova aposta da Snap é para aprimorar a experiência dos assinantes do Snapchat+, o assistente já está sendo lançado aos poucos ao público americano e deve oferecer uma experiência inovadora aos seus usuários premium.


Snapchat. (Foto: Reprodução/Depositphotos)


O “My AI” recebeu treinamento específico para ter um tom alegre e descontraído, sendo capaz de oferecer ideias criativas e sugestões úteis ao assinante, incluindo presentes para aniversários ou até mesmo escrever um poema sobre um assunto escolhido.

No entanto, por ser uma tecnologia recente, a empresa alerta que os chatbots ainda possuem uma “inclinação a alucinações” dizendo coisas sem sentido e que não fazem jus ao comando, então o usuário deve tomar cuidado e evitar confiar no chatbot para obter informações importantes. Nesse caso, o usuário deve apontar as respostas incorretas para o Snapchat por meio de feedback.

As conversas com o chatbot serão armazenadas para melhorar a experiência do usuário, então nada de contar seus segredos para ele.

O Snapchat+ é um serviço de assinatura premium do Snapchat que oferece aos usuários recursos exclusivos e experimentais. Como um símbolo de membro do programa ao lado do seu nome do perfil, além de filtros e sons de notificações exclusivos.

Os usuários do snapchat+ podem também customizar a duração dos seus stories, além do padrão de 24 horas, e utilizar o snapchat no computador. No entanto, assinar o programa não retira os anúncios da plataforma.

O ChatGPT é um chatbot desenvolvido pela OpenAI, sendo capaz de responder às perguntas dos usuários, fazer e-mails, escrever textos acadêmicos e até poemas. A tecnologia impressiona pela sua similaridade com a escrita humana e pela qualidade de suas respostas. A empresa recebeu aporte de US$ 1 Bilhão da Microsoft em 2019.

 

Foto destaque: Snapchat (Reprodução: Istock) 

Conferência em Barcelona discute divisão de custo das Big Techs

A partilha de custos da nova infraestrutura de rede entre as Big Techs e as empresas de telecomunicações da União Europeia será o principal tema de discussão na maior conferência de telecomunicações do mundo nesta semana, com mais de 80.000 participantes, incluindo executivos de tecnologia, agentes de inovação e reguladores, presentes no Mobile World Congress (MWC), em Barcelona.


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Maior Conferência de telecomunicações do mundo em Barcelona. (Foto: Reprodução)


Este ano, o Mobile World Congress irá atrair mais de 80 mil participantes, entre eles executivos de tecnologia, agentes de inovação e reguladores. O debate central será entre as principais empresas de tecnologia do mercado como Alphabet, Meta e Netflix com as empresas de telecomunicações da União Europeia. As discussões serão sobre quem deve financiar a nova infraestrutura de rede no continente europeu.

Acredita-se que as Big Techs aproveitem a conferência como uma oportunidade para questionar as sugestões da UE  sobre quem deve financiar o lançamento do 5G e da banda larga.

Na quinta-feira (23), Thierry Breton, um líder proeminente na indústria de telecomunicações da UE, lançou uma consulta sobre suas propostas de “partilha justa”. De acordo com as sugestões, as plataformas de Big Tech teriam que cobrir mais custos dos sistemas de infraestrutura que lhes permitem acessar os consumidores.

“Para mim, o verdadeiro desafio é garantir que, até 2030, nossos concidadãos e empresas em nossas ruas em toda a União Europeia — inclusive aqui em Barcelona — tenham acesso a conectividade Gigabit rápida, confiável e com uso intenso de dados”, ressaltou Breton.

Empresas provedoras de conteúdo, como a Netflix, se defendem afirmando que já realizam grandes investimentos em infraestrutura. E que o pagamento de taxas extras irá diminuir o investimento que fazem aos seus clientes.

Enquanto que as empresas telefônicas como Orange, Telefonica e Deutsche Telekom atuam para evitar pagar por essa infraestrutura e responsabilizar as grandes companhias. 

Além das discussões sobre a partilha de custos da infraestrutura de rede, a conferência também apresentará novidades sobre a tecnologia 5G e o futuro da conectividade global.

Foto destaque: Debate sobre ‘partilha justa’ das Big Techs deve dominar conferência em Barcelona. Reprodução/ InfoMoney.

Nova tecnologia recria memória dos usuários em realidade virtual

Ideias tecnológicas surgem antes mesmo de sua hipotética prática na vida real; Os filmes e séries estão aí para nos mostrar isso. Recentemente, a mais nova invenção tecnológica criada no mundo real faz alusão à tecnologia trabalhada no episódio 3 da primeira temporada da série Black Mirror.

The Entire History of You, ou em tradução livre “toda sua história”, aborda o uso de tecnologia avançada para o registro de memórias em forma de gravação/vídeo que fica armazenado em uma espécie de cartão de memória para que o conteúdo – no caso o momento vivido, possa ser acessado posteriormente, fazendo com que a pessoa reviva o acontecimento, dessa vez como memória, em uma experiência imersiva de realidade virtual.

O vídeo a seguir ilustra um pouco do episódio.



E foi pensando nessa tecnologia que a empresa americana Wist desenvolveu um aplicativo para smartphones que captura informações de filmagens e as transforma em gravações a serem assistidas por meio do óculos de realidade virtual (RV). De acordo com a empresa criadora, o programa pode transformar qualquer gravação em uma experiência imersiva em 3D.

“Conseguimos trazer essa tecnologia para a vida real graças à existência dos sensores e softwares necessários para essa transformação. A combinação certa dessa nova tecnologia nos permite capturar momentos espaciais enquanto acontecem e depois voltar a eles”, afirmou Andrew McHugn, fundados da empresa desenvolvedora do programa.



O aplicativo Vivid já está disponível em versão BETA para os celulares com sistema IOS e é bem simples de usar.

Os usuários só precisam registrar (filmar) o momento através do aplicativo. Feito isso, o programa fará a conversão do mundo 2D para o 3D. Durante a captura, o aplicativo salta todas as informações importantes e possíveis, para entregar a experiência da maneira mais fiel possível.

“Durante a captura, salvamos cor, profundidade, pose do dispositivo, áudio e informações de cena e essa não é uma experiência solo, o usuário pode convidar outras pessoas para que possam reviver a memória em conjunto”, esclareceu McHugh.

Por enquanto, a “penseira virtual”, apelido dado à tecnologia, pelos criadores, pode ser conectada apenas ao headset Quest VR, da Meta e apresenta algumas falhas, o que é normal para uma fase de testes.

 

Foto destaque: Aplicativo transforma momentos importantes em memórias 3D – Reprodução/Revista época negócios/Wist

Nokia cessa produção de smartphones e troca logotipo

A marca que é conhecida pelos celulares antigos e resistentes, no estilo “tijoão” e que rendeu diversos memes na internet, anunciou neste domingo (26) o afastamento das atividades de produção de smartphones para dar início a uma nova era. Com o anúncio oficial, a empresa de tecnologia espera um crescimento expressivo na área de tecnologia corporativa.


Meme celular nokia. (Imagem: Reprodução/Medium)


Atrelada à mudança de ramo está uma nova identidade visual da marca. O novo logotipo é moderno, clean e inovador; A identidade visual da marca passa a ter uma diversidade de cores, após quase 60 anos com a logo de fundo azul.

“Antes estávamos associados à smartphones, mas agora somos uma empresa de tecnologia corporativa. Mantemos a herança do logotipo anterior, mas o tornamos mais contemporâneo e digital, para refletir nossa realidade atual”, disse o presidente-executivo Pekka Lundmark à Reuters. O anúncio foi feito às vésperas do Mobile World Congress (MWC), evento que começa hoje em Barcelona e segue até o dia 2 de março.



Lundmark assumiu a gestão da empresa em 2020 e junto de sua administração vieram estratégias e metas a serem cumpridas. Redefinir, acelerar e escalar são as fases de execução de sua presidência.

Com um novo foco de vendas traçado, a empresa espera continuar com o crescimento exponencial adquirido ano passado, atrelado ao seu objetivo original de expandir sua oferta de serviço, cuja base é a venda de equipamentos para o ramo das telecomunicações.

“No ano passado registramos crescimento excelente de 21% no setor empresarial, que representa atualmente 8% das nossas vendas, ou seja, cerca de 2 milhões de euros (ou 2,1 milhões de dólares)”, disse Lundmark. “Queremos chegar aos dois dígitos o mais rápido possível.”

Ainda segundo o presidente-executivo, as mudanças são uma forma de firmar a Nokia no mercado como a empresa de “inovação tecnológica B2B”, com foco na nuvem e em telecomunicações, que ela é.

Ainda no anúncio deste último domingo, a Nokia revelou que os novos planos têm como objetivo evoluir as redes de conectividade para atender, por exemplo, “às demandas da era do metaverso”.

 

Foto destaque: Nokia muda logotipo após quase 60 anos de identidade visual. Reprodução/Nokia. 

Itália analisa proibição de TikTok em celulares de funcionários públicos

 

O ministro de Administração Pública italiano anunciou ontem, dia 25, que o governo tem estudado a proibição do uso de TikTok para os funcionários públicos. “Vamos tomar uma decisão rápida. Agora, é preciso compreender bem qual é efetivamente a profundidade dos riscos ligados à segurança nacional”.

Segundo Paolo Zangrino a decisão pode ser anunciada semana que vem. Ele também confirmou que a decisão da Comissão Europeia influenciou na análise, para “proteger dados do bloco e aumentar sua segurança informática”.

O aplicativo tem sido investigado por vários problemas de privacidade. No segundo semestre do ano passado várias “espionagens” feitas pelo TikTok foram detectadas.

O pesquisador de software Felix Krause descobriu que “o navegador do TikTok registra os toques na tela, digitação e até mesmo a área de transferência do aparelho do usuário”. Segundo Jennifer King, estudante de Stanford, essa é uma quebra de privacidade nunca vista, “Isto é muito sorrateiro. A suposição de que seus dados estão sendo pré-lidos antes mesmo de enviá-los, ultrapassa uma linha, na minha opinião”.


Smartphone (Reprodução/ Pixabay)


A maior preocupação é o público principal do TikTok. “Muitas pessoas que usam o aplicativo desconhecem a vigilância realizada sobre eles. A base de usuários do TikTok é muito mais jovem do que a do Facebook e do Instagram, o que os torna mais vulneráveis”, disse Uri Gaal, professor da Universidade de Sydney.

Jens Zimmermann, porta-voz do Partido Social Democrata alemão, também demonstrou preocupação com a privacidade do aplicativo no começo de 2023. “Acho que faz sentido também examinar criticamente aplicativos como o TikTok e, se necessário, tomar medidas. Portanto, aconselho os funcionários públicos, mas também todos os cidadãos, a não instalar serviços e aplicativos não confiáveis ​​em seus smartphones”.

O TikTok se defende das acusações, “Ao contrário das alegações do relatório, não coletamos pressionamentos de tecla ou entradas de texto por meio deste código, que é usado apenas para depuração, solução de problemas e monitoramento de desempenho”.

Foto Destaque: TikTok. Reprodução/ Pixabay

 

Conheça o novo dispositivo que simula beijo à distância

Agora ficou fácil namorar à distância. Tudo graças a um novo equipamento criado por um instituto chinês, que apresenta lábios de silicone para replicar um beijo verdadeiro. Esse dispositivo virou motivo de rebuliços nas redes sociais chinesas por permitir que casais compartilhem contato físico “real” mesmo distantes uns dos outros.

O novo equipamento apresenta sensores de pressão e atuadores, capazes de replicarem um beijo verdadeiro, imitando a pressão dos lábios, os movimentos e até mesmo a temperatura. Além do movimento, é possível transmitir o som que o usuário emite ao beijar.

Para que seja possível enviar um beijo, os indivíduos precisam baixar um aplicativo em seus aparelhos celulares e conectar o equipamento à entrada de carregamento do smartphone. Após emparelhar no aplicativo com seu parceiro, os casais podem realizar uma videochamada e transmitir a réplica de seus beijos uns para os outros.

Essa invenção foi patenteada pelo Instituto Vocacional de Tecnologia Mecatrônica de Changzhou, de acordo com o Global Times. O principal inventor do design é Jiang Zhongli e segundo ele, a patente havia sido pedida em 2019, ficando pronta somente este ano.

Na minha universidade, eu mantinha um relacionamento à distância com minha namorada, então só nos falávamos por telefone. Foi daí que surgiu a inspiração para este dispositivo”, revelou Zhongli.

Um dispositivo semelhante já havia sido lançado em 2016, na Malásia, o “Kissinger”. No entanto, o design era composto por uma almofada de silicone sensível ao toque, ao invés de se assemelhar aos lábios.


Dispositivo “Kissinger”. (Foto: Reprodução/Storm Informática)


Embora o equipamento seja útil para os casais que se relacionam à distância, ele também permitirá que os usuários formem pares anônimos. Se dois estranhos gostarem um do outro, eles poderão pedir para trocar beijos na função “quadrado do beijo” do aplicativo. Os beijos também podem ser “baixados” para que outros usuários experimentem.

Enquanto alguns chineses acharam a invenção engraçada, outros a consideraram vulgar e assustadora. Na plataforma Weibo, semelhante ao Twitter, usuários chineses subiram diversas hashtags (#) sobre o equipamento, o que acarretou em milhões de visualizações na semana passada. “Não entendo (o dispositivo), mas estou totalmente chocado”, afirmou um usuário neste comentário.

Outro usuário relatou experiências positivas com o equipamento. “Minha parceira não acreditava que o beijo (remoto) pudesse ser alcançado no início, então seu queixo caiu quando ela o usou… Esta é a melhor surpresa que dei a ela durante nosso relacionamento à distância. Obrigado tecnologia”.

O dispositivo custa cerca de US$ 41 (R$ 225) e está sendo avaliado por diversos usuários no principal site de compras online da China, o Taobao.

Foto Destaque: dispositivo chinês que simula beijos. Reprodução/CNN

Novo dispositivo permite envio de mensagens por satélite

A Bullit, fabricante britânica de telefones, anunciou recentemente um produto que permitirá o envio de mensagens através de satélites, resolvendo os problemas causados por falta de sinal em lugares remotos, por exemplo, como estradas, praias e ilhas.

O Defy Sattelite Link, equipamento fabricado sob a marca Motorola, oferecerá uma atualização instantânea capaz de enviar e receber mensagens por meio de satélites. Desse modo, o link via satélite se conectará a um aparelho celular via Bluetooth e usará um aplicativo para que as mensagens sejam enviadas e recebidas.  Para isso, será necessário baixar o aplicativo Bullitt Satellite Messenger.

O novo dispositivo, que possui o tamanho de um cartão de crédito e estrutura semelhante ao de um chaveiro, estará disponível tanto para Android quanto para iPhone e será lançado no Reino Unido em abril, com um valor de cerca de R$ 615. O recurso será útil quando o smartphone não apresentar sinal.

A empresa também oferece uma outra opção de pacote, no valor de R$ 926, que inclui o aparelho e um serviço com 30 mensagens por mês, além de assistência SOS durante um ano. Esse serviço de ajuda trata-se de um botão na lateral do equipamento que pode enviar alertas SOS com localização, sem estar necessariamente conectado a um aparelho celular.


Defy Sattelite. (Foto: Reprodução/CHIP)


Ao The Guardian, o cofundador da Bullit, Dave Floyd afirmou que “o link Defy Sattelite da Motorola, combinado com o serviço Bullit Sattelite Messenger, traz mensagens via satélite acessíveis e econômicas para o smartphone atual de todos. Esta é a definição de democratização das comunicações por satélite”.

Além de anunciar o novo dispositivo, a Motorola também divulgou seu próprio smartphone com comunicação via satélite, o Defy 2, o qual apresenta estrutura resistente a mergulhos e choques físicos. Ainda não há informações de quando os produtos serão comercializados no Brasil.

Os smartphones via satélite estão disponíveis no mercado desde 1990, no entanto, apresentam custos elevados, tanto para adquirir quanto para utilizá-lo. Com os avanços das tecnologias de rádio, agora será permitido uma integração de funções básicas de satélite aos celulares tradicionais.

Por exemplo, o iPhone 14, fabricado pela Apple, já envia mensagens de alerta por meio de satélite. Também, a Qualcomm, fabricante de chips, já anunciou que um serviço semelhante estará disponível em 2023 para o Android.

Foto Destaque: novos dispositivos da Motorola. Reprodução/TechBit

TikTok acusa União Europeia após o aplicativo ser proibido para funcionários

Na última quinta-feira (23), todos os funcionários que atuam na Comissão Europeia receberam ordens para que excluíssem o TikTok. A proibição com as instruções foi enviada via e-mail, com o objetivo de evitar vazamento de dados confidenciais e aumentar a segurança cibernética do bloco.  Além disso, a equipe também foi obrigada a excluir o aplicativo em aparelhos celulares pessoais que tenham acesso a serviços corporativos.

Essa proibição aconteceu depois do aplicativo confessar que os dados de usuários podem ser acessados na sede do TikTok, localizada na China. Além da União Europeia, órgãos governamentais dos Estados Unidos também já baniram o uso do aplicativo em celulares oficiais.

O TikTok, por sua vez, acusou a União Europeia na última sexta-feira (24) de não comunicá-lo sobre a decisão do banimento. Segundo a rede social, eles não foram contatados por nenhuma das instituições antes das deliberações acerca da proibição.


TikTok acusa União Europeia de não comunicá-lo sobre o banimento da rede social no bloco. (Foto: Reprodução/Forbes)


Para a Reuters, a diretora de políticas públicas e relações governamentais do TikTok, Caroline Greer, afirmou que “estamos realmente operando sob uma nuvem. E há falta de transparência e há falta do devido processo. Francamente, seria de se esperar, você sabe, algum tipo de envolvimento neste assunto”.

Já a Comissão Europeia relatou que os executivos da União Europeia não precisam dar razões para as decisões tomadas no bloco. Em uma coletiva de imprensa, Thierry Breton afirmou que “suspender o uso do TikTok é uma decisão puramente interna por razões de segurança digital para proteger os dados e a equipe da Secretaria-Geral do Conselho (GSC). Como o GSC não tem relação contratual com o TikTok, não há obrigação de consultá-los ou informá-los”.

Caroline Greer destacou que o presidente-executivo do TikTok se encontrou com Breton em janeiro, e aparentava estar confuso e preocupado. “Ele sempre esteve muito disponível, sabe, respondendo à Comissão… Entramos em contato para uma reunião em qualquer formato que eles gostariam que acontecesse”, complementou. Outras instituições do bloco europeu farão suas próprias pesquisas antes de tomar qualquer decisão acerca do aplicativo.

Foto Destaque: TikTok. Reprodução/Veja