Duolingo lança Max, novo curso de inglês com uso de IA

A corujinha está de cara nova! O aplicativo de ensino de idiomas, Duolingo, lançou novo curso de inglês nos Estados Unidos. Chamado de Duolingo Max, o produto traz o uso da tecnologia de inteligência artificial (IA) GPT-4, da OpenAI, para aperfeiçoar o ensino de línguas, proporcionando aos usuários maior imersão no aprendizado e desenvolvimento de outra língua. 

O novo recurso traz também novas formas de aprendizado, como: “explique minha resposta” e “bate-papo”. A primeira forma permite que os estudantes solicitem uma explicação sobre seus erros, e a IA responderá de forma mais completa. A outra opção, permite diálogos temáticos com chatbot, como por exemplo uma conversa no restaurante, no café ou no aeroporto, assim o usuário terá aulas de conversação com maior interação e qualidade. Os recursos estão disponíveis apenas para os assinantes.


Duolingo apresenta interface do DuoMax. Reprodução/Duolingo.


Em nota, o presidente do Duolingo, Luis Von Ahn, disse que o uso de inteligência artificial permitirá um ensino de idiomas de qualidade para todos. O presidente acrescentou que os recursos disponibilizados pela Open AI,  irão transformar o futuro da educação. 

A parceria firmada pelo Duolingo e OpenAi teve início em setembro de 2022. As empresas começaram a desenvolver o uso da inteligência artificial integrada ao aplicativo de línguas. Com o uso do sistema GPT-4, o Duolingo se tornou o primeiro a utilizar os recursos da evolução do sistema, que também alimenta o ChatGPT. A parceria busca, através da tecnologia, aperfeiçoar e expandir o ensino de línguas para o mundo.  

Apesar do novo produto, o Duolingo que conhecemos permanecerá com sua versão gratuita, e sua versão paga Super Duolingo que oferece exclusividade aos seus assinantes disponíveis em todo mundo. A novidade do Max, por enquanto, é realidade para dispositivos iOS, nos Estados Unidos, sem previsão de chegada no Brasil. Até o momento, não foram divulgados os valores referentes aos novos serviços do aplicativo. 

Foto destaque: Apresentação a identidade visual do aplicativo Duolingo Max. Reprodução/Duolingo.

ChatGPT-4: OpenAI lança versão mais avançada com suporte para imagens

A OpenAI acaba de lançar a nova versão do ChatGPT, nesta terça-feira (14). O atual diretor de tecnologia da Microsoft, Andreas Braun, esteve presente no evento de tecnologia na Alemanha, o “AI in Focus – Digital Kickoff”.


OpenAI criadora do ChatGPT. (Reprodução/BusinessInsider)


De acordo com a agência de notícias alemã Heise, quatro funcionários da Microsoft apresentaram o novo Azure-OpenAI, que já integra a nova ferramenta Azure.

Nesse momento, o GPT-4 só está disponível para assinantes do ChatGPT Plus, que no Brasil custa R$ 104 por mês. Mas é possível encontrá-lo em ferramentas como o buscador Bing, da Microsoft e no aplicativo de idiomas Duolingo.

A OpenAI alerta que o GPT-4 ainda comete erros, mas em relação a sua versão anterior consegue lidar melhor com questões reais e não inventa informações como o GPT-3.

Durante os testes, o GPT-4 foi utilizado para realizar uma avaliação nos moldes das aplicadas em universidades e obteve um desempenho que o posicionaria entre os 10% mais bem classificados. Enquanto que o GPT-3.5, obteve uma posição entre os 10% com piores resultados.

Em conversas mais simples, a diferença entre o GPT3.5 e o GPT-4 são mínimas, no entanto em questões que demandam mais informações, o GPT-4 é mais “confiável, criativo e capaz de lidar com instruções muito mais sutis”, como afirmam seus desenvolvedores.

Além disso, o ChatGPT agora é capaz de receber imagens, sendo capaz de explicar memes, ler gráficos e apontar elementos comuns e incomuns em fotos.

Por fim, a OpenAI afirma que no futuro a versão GPT-4 ficará disponível de forma gratuita para todos os usuários, sem entrar em detalhes quando. A OpenAI colocou um limite de uso do GPT-4 em seu sistema, que será ajustado conforme a demanda do momento.

O GPT, na sigla em inglês é um modelo de linguagem treinado por inteligência artificial que tem como objetivo simular o pensamento humano.

Foto destaque.OpenAI (Reprodução:Reuters)

Nova plataforma estatal mapeará obras paradas no país

A plataforma “Mãos à Obra” foi desenvolvida pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para ajudar o governo federal em quais projetos devem ser priorizados. Em um tempo recorde, menos de 30 dias, a plataforma permitirá a União saber quais projetos devem ser mais urgentes.


Dados do TCU indicam cerca de 14 mil obras paradas no país. (Reprodução:Pexels)


Segundo a Serpro, projetos relacionados à saúde, educação, esporte, cultura e habitação devem ser prioridade para prefeitos e governadores. No futuro a lista também deve contar com as unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida e projetos do Ministério das Cidades.

 A apresentação do aplicativo foi feita no Palácio do Planalto com a presença de Lula, ministros e prefeitos.

A atual ministra da Gestão e Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck, expressou críticas ao contexto que encontrou a situação dos dados de obras paralisadas. O atual governo está tento de lidar com o número desatualizado de empreendimentos parados, que pelo levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) indica que existam cerca de 14 mil obras paralisadas.

Até o dia 10 de abril, os gestores municipais e estaduais deverão atualizar as informações no sistema, os primeiros que atualizarem o banco de dados terão seus pedidos colocados em ordem de prioridade na fila de análise.

A plataforma Mãos à Obra foi criada em tempo recorde pelo Serpro, os desenvolvedores utilizaram tecnologia LowCode, que acelera o desenvolvimento de aplicativos e sites, além de arquitetura WebApp para aumentar a interatividade com os usuários em diversos dispositivos.

Tanto a concepção e o protótipo do produto exigiram o uso intenso de ferramentas de UX, que propiciam melhor fluidez para os usuários do serviço, informou o Serpro. Além disso, técnicas de ciência de dados também foram usadas como apoio para os processos de recepção, validação, cruzamento e consolidação das bases de dados.

A plataforma Mãos à Obra já está integrada com o Portal Gov.BR. Permitindo aos usuários usarem o login único do governo federal para acessar a ferramenta. 

Foto destaque: Homens trabalhando. (Reprodução/Pexels)

CEO Amy Webb fala sobre futuro da Internet “Podemos ter sistemas de IA mil vezes mais poderosos”

A CEO e futurista da empresa Future Today Institute, Amy Webb, falou sobre o futuro da internet e também da Inteligência Artificial generativa em um evento de inovação tecnológica chamado SXSW. Como uma das atrações mais aguardadas, ela explicou sobre qual será o futuro da internet e da presença da Inteligência Artificial no processo.

No início de sua apresentação ela detalhou quais são suas funções como futurista, deixando claro que tem foco em utilizar dados e evidências a fim de descobrir onde se localizam os sinais e as tendências que conduzem e decidem modelagem. Em um momento da apresentação quando Amy entrou no quesito tendências ela focou em IA. Também ressaltando que não se deve banir ou proibir tecnologias e sim estudá-las, e os governos deveriam educar a população a usarem elas do modo correto, no ponto de vista da CEO.

Em relação as tendências faladas o maior foco foi no acelerador de IA, que são os sistemas de computador voltados para aceleramento da Inteligência Artificial e para o aprendizado do mesmo, “São sistemas de computador especializados projetados para acelerar a IA e o aprendizado de máquina, porque podem acelerar processos, fazer toneladas de cálculos muito pesados. E o interessante é que você pode combinar chips diferentes, às vezes às centenas ou até mais, nesses sistemas muito maiores para permitir o processamento e grandes redes neurais. ”, destaca.


O sistema de Inteligência artificial poderá ficar mais poderoso por conta dos sistemas de computação (Reprodução/Freepik)


Ela ainda explica que todo este novo sistema em processo de construção irá ter um efeito poderoso em até sete anos, “Com aceleradores e chips e todos esses novos tipos de sistemas de computação que estão sendo construídos haverá um efeito composto até 2030. Podemos ter sistemas de IA mil vezes mais poderosos do que são hoje. Não é exagero. Portanto, há um gargalo agora. E esse gargalo está nos impedindo de construir os sistemas de IA mais poderosos já criados. E esse gargalo são os dados. Os dados disponíveis são a restrição, os componentes vão se expandir, os custos vão cair. Esta é a questão. Então é por isso que há uma demanda explosiva agora por dados”.

Por conta destes fatores juntados a muitas outras tecnologias, a CEO e futurista conclui que a internet do modo atual não existirá mais e se tornará ainda mais automática por causa do avanço. “Se antes nós íamos até a internet, hoje a internet vem até você, todos os sistemas estão nos pesquisando, isso nos traz uma perspectiva totalmente diferente do que chamamos hoje de rede e do que chamaremos nos próximos anos. ”, afirma Amy.

Com isto podemos ficar cientes que a internet do futuro promete ser bastante diferente do que é atualmente, mesmo que demore para acontecer podemos concluir que haverá transformações no nosso modo de consumo.

Foto destaque: Amy Webb apresenta a tendência de IA para o futuro no evento SXSW 2023. Reprodução: Roseani Rocha/Meio e Mensagem.

Confira um resumo dos principais temas do relatório Tech Trends

Amy Webb apresentou na noite deste sábado, dia 11, a palestra que mostrou as tendências para as novas tecnologias. Logo na introdução, o Tech Trends Report já pareceu sombrio.

“Estamos vivendo uma transformação radical na maneira como as informações são coletadas e compartilhadas. Há uma tonelada de novas ferramentas, geradores de texto do tipo GPT, geradores de imagens e de vídeos. Há sistemas de IA para desenhar proteínas e combater as mudanças climáticas. Mas o problema é que esses modelos estão evoluindo muito rápido, e não estamos preparados para isso.”

Segue agora os principais pontos apresentados por Amy Webb:

Inteligência Artificial

Estamos vivendo a década da IA generativa, ou seja, a inteligência artificial atual não só compreende o mundo, como consegue produzir novos conteúdos e dialogar com as pessoas. O ChatGPT será incorporado aos aplicativos e existirá IA especializada para as áreas da saúde, legislação e finanças.

Web3

A principal meta é aumentar a cibersegurança. A web3 deve otimizar os setores da saúde, alimentação, jornalismo, energia e principalmente, identidade digital.

Metaverso

Falta alguns anos para os óculos de realidade virtual serem práticos e acessíveis. De certa maneira, atualmente o Metaverso é usado para experiências imersivas, o que soluciona problemas práticos e entretem de maneira incrível.

Bioengenharia

Atualmente esta área está focada principalmente biomoléculas, biomateriais, biocomputação e a combinação de biologia com máquinas. Esse mercado deve gerar 4 trilhões até o fim da década.

A maior evolução esperada será a redução dos níveis de carbono através da otimização na produção de alimentos. A principal preocupação é com algumas questões éticas.

Clima

A previsão para este ano é a criação de equipamentos melhores para a captação de energia solar e eólica. Para o futuro, a prioridade é se preparar para aumentar o uso de energia limpa.

Robôs, drones e mobilidade

Em 2023 vai aumentar o uso de carros elétricos e autônomos. As empresas devem focar no conforto e entretenimento dos passageiros.
Os robôs vão estar mais presentes em setores de trabalho que colocam a vida do trabalhador em risco. Com os drones, a meta é aumentar a quantidade de peso suportado.


Robô (Reprodução/ Pixabay)


Computação quântica e 6G

O 6G não exige instalação própria, o que vai facilitar sua adoção. Os computadores quânticos facilmente quebram a criptografia tradicional, o que fará empresas e governo desenvolver a criptografia pós-quântica.

Notícias e informação

A inteligência artificial vem buscando formas de selecionar as informações verdadeiras para aumentar a credibilidade das notícias na internet.

Serviços financeiros

Com o open banking estabelecido, a meta agora é ampliar o open finance. Assim a distribuição de ofertas de serviços bancários será focada nos clientes.

Saúde

A Amazon pretende investir nesta área. Isso promete agitar o mercado. Serviços de saúde através de aplicativos também devem ser ampliados, com sensores para diagnóstico remoto.

Governo, política e segurança

Deve aumentar o número de leis que regulam os dados de usuários. As empresas precisam priorizar a privacidade dos usuários para se adequar a essas regras.

Espaço

A privatização da exploração espacial deve ser ampliada. Outro foco é criar uma solução para remover o lixo espacial. Também existe esperança de extração de metais preciosos de meteoros e criar oxigênio em Marte.

Cadeias de suprimentos e logística

A principal meta é aumentar a transparência nas empresas, devido às novas exigências dos consumidores. As empresas precisam se preocupar com os impactos ecológicos e sociais durante o processo de produção e distribuição. A automação deve ser o caminho seguido.

Entretenimento

A inteligência artificial deve dominar o processo criativo. Shows vão misturar games e hologramas e a realidade virtual vai ganhar espaço.

Foto Destaque: Mídias Sociais. Reprodução/ Pixabay

Empresa brasileira, Eve Air Mobility apresenta carro voador no SXSW

A empresa Transnacional do Brasil, Embraer, tem sido referência na criação de carros voadores. No evento South by Southwest, mas conhecido como SXSW, que acontece em Austin, no Texas, a empresa por meio da Eve Air Mobility –  empresa do grupo Embraer especializada no desenvolvimento dos carros voadores – irá apresentar em primeira mão o eVTOL. A empresa já havia participado da edição de 2018, com o protótipo do carro. 

O carro voador já alcançou cerca de 2.770 encomendas, totalizando um total de US$ 8 bilhões  de seus 26 clientes ao redor do mundo. O CEO da Eve Andre Stein, em entrevista para Forbes comentou sobre a importância do evento para trazer visibilidade e se conectar com os consumidores finais do produto. Stein acrescentou que o evento irá permitir conversar sobre Mobilidade Aérea Urbana, buscando educar e atrair novos consumidores. No evento, os participantes terão contato com a cabine do eVTOL, podendo experimentar, dar retorno sobre design e as experiências que tiveram com o modelo, além de ajudar a nomear o carro voador. 


Andre Stein, co-CEO da Eve Air Mobility. Foto:  reprodução/Forbes.


O CEO disse à Forbes, que ainda estão em fase de desenvolvimento da mobilidade urbana. O estudo sobre a mobilidade está relacionado a diagnosticar eventuais problemas do tráfego área em relação à infraestrutura e suporte, buscando solucionar os eventuais problemas possibilitando “conforto, sustentabilidade e segurança”. De acordo com Stein, a previsão de entrega do modelo é 2026. 

A empresa firmou parcerias com empresas consideradas estratégicas para o ramo.  “Algumas das nossas parcerias estratégicas incluem empresas como Acciona, que atua no ramo de infraestrutura e de energia limpa, Skyports, que oferece infraestrutura para a aviação urbana, cias aéreas, como a United, e operadores de helicópteros” afirmou, Stein.

O CEO da Eve também falou sobre os desafios do processo de certificação da aeronave, dando ênfase no cuidado que estão tendo sobre a infraestrutura por se tratar de uma aeronave elétrica. “Nos primeiros anos de operação, conseguiremos ainda mais estudos para viabilizar uma escala maior com operação de frotas, e o mercado vai se desenvolvendo gradualmente e de forma sustentável”, explicou.

Stein enfatizou também que o uso do carro voador se dará de forma compartilhada, não sendo disponibilizado para compra individual.  “A Eve oferecerá a aeronave e o sistema para serem operados por empresas parceiras ou clientes que irão negociar o assento para o público final”, esclareceu.  O estudo feito pela empresa, em 2021, atribuiu ao serviço o preço de R$ 99,00, por assento, considerando a trajetória de Barra da Tijuca ao aeroporto de Galeão.

 

Foto Destaque:  Protótipo do eVTOL da EVE que será apresentado no SXSW. Reprodução/Forbes.

 

 

Meta planeja lançar rede social concorrente do Twitter

Empresa de Mark Zuckerberg, Meta, dona do Instagram e do Whatsapp pretende lançar uma outra rede social, mas dessa vez independente, para publicação de textos. O objetivo da criação da nova rede é concorrer com a plataforma Twitter, liderada por Elon Musk. As informações partiram de um porta-voz da empresa. 

Em entrevista para o Reuters, o porta-voz disse que a empresa está iniciando seus testes com a rede social que trabalharia de forma independente e que viram o nicho no mercado. “Acreditamos que há uma oportunidade para um espaço separado onde criadores e figuras públicas podem compartilhar atualizações oportunas sobre seus interesses”, afirma o porta-voz da Meta.

A primeira notícia sobre a criação da rede foi através do site Indiano Moneycontro.com. A notícia afirmou que o aplicativo desenvolvido pela Meta ganhará suporte do ActivityPub, protocolo de rede aberto e descentralizada que é utilizado pela Mastodon, rede rival do passarinho. 


Mastodon rede social desentralizada que comoete com Twitter. Reprodução/Lisi Niesner/Reuters


Mastodon, assim como o twitter funciona como um microblog, em que as pessoas podem compartilhar suas ideias, percepções e pontos de vista sobre um determinado assunto. No final do ano passado, a rede Mastodon ganhou visibilidade após  a compra do twitter por seu atual CEO, Elon Musk. O app funciona através de servidores, e essa também é a nova proposta da Meta. 

Em dezembro de 2022, a Meta lançou no Instagram o recurso de veicular pequenas mensagens de textos de até 60 caracteres. Segundo o jornal New York Times, a empresa pensou em transformar a função em um concorrente do Twitter. 

A nova rede, que ainda está em estágio inicial de desenvolvimento, irá ser vinculada ao instagram. A ideia é que os usuários se inscrevam através da suas informações de login do aplicativo instagram e, o perfil do usuário será automaticamente preenchido pelos dados disponíveis na conta. Ainda não foi informado a data de lançamento do aplicativo. 

 

Foto destaque: Logo da Meta, dona do Instagram, Facebook e Whatsapp. Reprodução/G1.

Asteroide pode atingir a terra em 2046, diz NASA

As chances são pequenas, mas ainda existem. A previsão do Escritório de Defesa Planetária da Nasa, que tem observado o asteroide, diz que a colisão pode ocorrer em 14 de fevereiro de 2046, justamente no dia em que se comemora Valentine”/s Day, nos Estados Unidos.  

O asteroide apelidado de “2023 DW” apresenta cerca de 50 metros de diâmetro. As chances dele atingir a terra é de uma em 625, segundo a Agência Espacial Europeia. A descoberta do asteroide o levou a entrar na lista de risco da Nasa, mesmo que ele representa perigo de grau 1 na escala de Torino, que vai até 10. Torino é a escala que mapeia os objetos próximos da terra, quanto maior o grau na escala de 1 a 10, maiores são as chances de colisão com a terra.

Mesmo que a probabilidade de colisão seja baixa, o Escritório Planetário da Nasa informou que é necessário realizar estudos, que podem levar semanas, para descartar incertezas e prever com clareza as órbitas do asteroide no futuro. Além disso, pelas baixas chances de colisão não há motivos para pânico.


Rota traçada pelo “2023 BU”. Reprodução/BBC.


No início do ano,  exatamente em 26 de janeiro, um asteroide passou perto  do extremo sul da terra. O asteroide conhecido como “2023 BU”, apresentava entre 3,5 a 8,5 metros de diâmetro, comparado ao ‘2023 DW”, se BU atingisse a terra os danos seriam pequenos. O asteroide passou pela órbita dos satélites, a uma distância de 36 mil km, e não provocou efeitos na terra. 


Fragmento do meteoro de Chelyabinsk, que foi retirado do lago e exposto Museu Estadual de História do Sul dos Urais, em Chelyabinsk, Rússia. Foto: Andrey Tkachenko/Reuters.


Os asteroides acima não apresentaram, e não representam risco para a Terra. Diferente do Meteoro que atingiu a Rússia em 2013, que deixou cerca de 1500 pessoas feridas, janelas de vidros estilhaçadas e paredes derrubadas. O meteoro ficou conhecido como Chelyabinsk, por ter causado mais danos nessa cidade. 

O asteroide tinha cerca de 20 metros de largura, entrou na atmosfera e criou uma grande bola de fogo. Os ferimentos e as rachaduras nos prédios não foram provocados pelo impacto da rocha espacial sobre a terra, mas sim sobre as ondas de choques, relacionadas a liberação de energia provocada pelo contato da rocha com a atmosfera da terra. 

 

Foto destaque: Imagem do asteroide ‘2023 DW”. Reprodução/CNN.

 

 

 

Brasil é o primeiro da America Latina e o terceiro no ranking mundial no consumo de redes sociais

Segundo estudo realizado pela Comscore, o Brasil é o terceiro no ranking mundial de consumo de redes sociais, ficando atrás da Índia e da Indonésia. Assim, o país é o maior consumidor das redes na América Latina. A pesquisa revelou que esses são os canais preferidos dos brasileiros frente a outras categorias online.

O brasileiro está cada vez mais conectado. A pesquisa “Tendências de Social Media 2023” constatou que cerca de 131,5 milhões de usuários brasileiros estão passando mais tempo na internet, principalmente nas plataformas de redes sociais. Essa categoria foi a mais consumida em 2022, estima-se que um usuário passa cerca de 46 horas por mês nas plataformas, o número representa um aumento de 31% em relação a 2020. Os números também comprovaram que a conexão nessas plataformas superaram categorias como serviço financeiro, varejo, entretenimento, trabalho, entre outros.


Os brasileiros estão cada vez mais conectados nas redes. (Foto: Reprodução/Pixabay)


A diretora sênior da Comscore, Ingrid Veronesi lembra que o crescimento da conexão dos usuários nas redes sociais “aumenta a competitividade das marcas nesses canais e requer estratégias inteligentes para aumentar e reter engajamento”. A diretora acrescentou que as pesquisas relacionadas ao perfil dos usuários têm buscado entender o comportamento deles no ambiente digital, e a partir da compreensão propor diretrizes de ações. 

A pesquisa também revelou que as plataformas que mais são acessadas pelos brasileiros. As redes mais acessadas são YouTube (96,4%), Facebook (85,1%) e Instagram (81,4%), depois aparecem TikTok, Kwai e Twitter. No que diz respeito à permanência na plataforma, o Instagram e YouTube se destacam. Além disso, o estudo mostrou que as redes sociais que mais se cruzam são: Instagram e TikTok em relação ao YouTube, cerca de 99,1% dos usuários que utilizam elas, também acessam o canal de vídeo. Os usuários do Facebook apresentam interesse em viagens e telecomunicação, os do Instagram também apresentam interesse em viagens, a novidade é a categoria saúde, e os que usam TikTok preferem a telecomunicação e os games. 

Através da pesquisa, foi revelado que o Instagram ainda se mantém como a rede com maior ações de compartilhamento e interações entre marcas e publishers. Além disso, os influenciadores também têm permanecido nos índices de engajamento. 

Foto destaque:  Pessoas utilizando o conectadas em seus celulares. Reprodução/Forbes.

MEC decide acabar com o ENEM Digital após baixa adesão

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve sua versão Digital cancelada pelo Ministério da Educação (MEC) por baixa adesão. De acordo com Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), poucos estudantes optaram pela prova em formato digital, criado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), em 2020. Este ano somente avaliação impressa estará disponível. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (8), pelo presidente do Inep, Manuel Palácios.

O custo do Enem digital é alto. Somente em 2022 foi gasto R$ 25,3 milhões enquanto aplicação do Enem impresso custou R$ 324 milhões e envolveu mais de 2 milhões de estudantes. O custo por cada estudante foi de cerca de R$ 830, já na prova impressa foi de aproximadamente de R$ 160.


Pessoa escrevendo em seu caderno. Reprodução/Freepik


Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Palácios justificou o cancelamento da avaliação digital ser devido aos poucos estudantes que optaram por realizá-la desde 2020, época que foi implementada.

Ainda segundo Palácios, o alto custo da prova também impedia o Inep de expandir em escala a prova digital. A avaliação foi realizada em 672 locais de prova pelo país em 2022. Foram usados computadores com equipamentos de segurança oferecidos pelo Inep. Os planos no início do projeto eram de que tivessem um aumento gradual no número de estudantes e em 2026 o Enem fosse totalmente digital. Contudo, a quantidade de vagas oferecidas e os números de inscritos não cresceram. Foram registrados ainda problemas nos locais de prova. 

Resolvemos cancelar a edição digital e não há planos para que ela volte a ocorrer”, afirmou o presidente do Inep.

Em resultado divulgado nesta semana, o Enem de 2023 vai custar em torno de R$ 329 milhões e será realizado pelo Cebraspe. Para o Enem 2024, o presidente do Inep disse que já está no processo de reunir especialistas para elaboração da matriz da prova para que esteja de acordo com à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e ao Novo Ensino Médio.

As provas impressas do Enem em 2023 estão previstas para ocorrerem nos dias 5 e 12 de novembro. As inscrições deverão abrir entre 8 e 19 de maio.

Foto Destaque: Fim do Enem digital.Reprodução/Marcello Casal Jr/Agência Brasil.