Asteroide detectado pela Nasa passou próximo a terra

O asteroide apelidado de 2023 EY, detectado pela NASA na última segunda-feira (13), passou próximo da terra na sexta-feira (17). O objeto foi visto por um  telescópio na Estação de Observação de Sutherland na África do Sul. O 2023 EY teve seu tamanho comparado ao meteoro que atingiu a Rússia, em 2013, e provocou danos à cidade de Chelyabinsk.

De acordo com a Forbes , o asteroide está no “Asteroid Watch Dashboard” da Nasa, que hospeda uma lista de asteroides que estão previstos para chegar a 4,6 milhões de milhas/7,5 milhões de quilômetros da Terra. Ou seja, cerca de 20 vezes a  distância até a Lua. Apesar da distância ser relativamente grande, o asteroide é possivelmente perigoso.

O 2023, o EY passou a  149.000 milhas/240.000 quilômetros da Terra. E foi observado pelo telescópio robótico de 17 polegadas em Ceccano, centro da Itália, na madrugada de sexta-feira.


Mapeamento do 2023 EY. Reprodução/YouTube/The Virtual Telescope Project


Os asteroides são rochas espaciais que orbitam em torno do sol, assim como os demais planetas. O 2023 EY se classifica como asteroide do tipo Apollo, pois possui órbita maior do que da terra e apresenta a possibilidade de colidir com o nosso planeta, da mesma forma que aconteceu em 2013 na Rússia. 

Recentemente, um asteroide atingiu a terra, e pode ser visto no Reino Unido e na França. Com apenas um metro, o SAR2667, como foi apelidado pelos astrônomos que o identificaram antes de explodir, pode ser observado nos céus com aparência de uma estrela cadente. 

Apesar de ser comum, a presença de pequenos asteroides passarem pela terra, suas descobertas e identificações são extremamente raras. O astrônomo que identificou  SAR 2667, o Krisztián Sárneczky por meio do observatório Konkoly, na Hungria, disse que  o asteroide aparentava ser um objeto comum no espaço próximo da Terra. Mas, o telescópio o identificou e os resultados mostraram que haveria 100% de chance de colidir. E de fato, ocorreu a colisão. 

 

Foto destaque: Asteroide próximo a terra. Reprodução/Forbes.

Suprema Corte dos EUA decidirá se inteligência artificial pode gerar patentes

Stephen Thaler, cientista da computação, entrou com petição na Suprema Corte dos Estados Unidos, na última sexta-feira (17), para que considerassem a patente de invenções geradas por inteligência artificial. O cientista busca a reconsideração da decisão tomada pelo tribunal de apelações, que não decidiu a seu favor, alegando que a lei que se refere a patentes só considera invenções humanas. 

Para o cientista, negar a patente de invenções feitas por inteligência artificial, que tem constantemente proporcionado inovações no campo da medicina até na geração de energia, acaba por desestimular o progresso tecnológico. De acordo com o cientista, seu sistema, a inteligência artificial chamada de DABUS, gerou sozinha modelos exclusivos de portas-bebidas e faróis de luz.


Justiça nega reconhecimento de patente de invenções criadas por IA. (Foto: Reprodução/Pixabay)


Apesar disso, a justiça dos Estados Unidos está irredutível. O Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos e um tribunal federal da Virgínia negaram a petição feita pelo cientista, dizendo que DABUS não é uma pessoa, por isso não pode ser considerado o inventor e não ter a patente reconhecida. Depois de recorrer a esses recursos, o cientista procurou o Tribunal de Apelações do Circuito Federal dos Estados Unidos no ano passado, mas o tribunal compartilhou das mesmas opiniões dos outros departamentos de justiça, alegando mais uma vez que a lei de patentes do país não aceita inteligência artificial como inventor, pois a lei exige que seja um humano. 

Em sua petição, Thaler afirma que não há restrição na lei para as palavras inventor e indivíduos, não deixando claro que esses termos se referem apenas a pessoas físicas. Na petição diz que regras como a Lei de Patentes “empregam uma linguagem ampla destinada a acomodar a mudança tecnológica”

Outro tribunal também rejeitou o apelo de Thaler. O Escritório de Direitos Autorais dos Estados Unidos negou o pedido de proteção de direitos autorais de Thaler pelas invenções de sua inteligência artificial. Da mesma forma, em fevereiro, o escritório rejeitou a um artista os direitos autorais de imagens criadas a partir de um sistema de inteligência artificial generativa Midjourney. 

O cientista já solicitou patentes com DABUS em outros países, incluindo Reino Unido, África do Sul, Austrália e Arábia Saudita.

 

Foto destaque:  Carimbo para reconhecer patente. Reprodução/Remarca.

TikTok pode ser banido dos Estados Unidos

O uso do TikTok está ameaçado nos Estados Unidos (EUA). Na última quinta-feira (16), o governo dos Estados Unidos anunciou que deseja banir o TikTok, aplicativo que permite a criação e o compartilhamento de pequenos vídeos.  As ameaças feitas pelo governo americano se devem ao fato do aplicativo pertencer ao grupo chines ByteDance. De acordo com o portal de notícias do G1, o aplicativo possui cerca de 100 milhões de usuários nos Estados Unidos.

Sob alegação de violação de dados dos usuários, o governo americano pede que o grupo chinês venda suas ações. A ByteDance afirmou que a maioria de suas ações são de propriedade de investidores globais (60%), 20% de funcionários e 20% de seus fundadores. Segundo o G1, a porta-voz do TikTok, Brooke Oberwetter, disse à Reuters que o Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos, liderado pelo Tesouro dos EUA, entrou em contato e exigiu que o aplicativo se desligasse da China, ou seria banido do país. 


Governo americano alega vazamento de dados por parte do Tiktok para governo Chinês. (Foto: Reprodução/Mike Blake/REUTERS)


A porta-voz afirmou também que se o país está interessado em proteger os dados dos usuários americanos, cabe ao país criar mecanismos de “proteção transparente”. Ela acrescentou que as ameaças são “desnecessárias”, pois não resolvem as preocupações de segurança nacional do país.

Em resposta às alegações feitas pelo governo americano, Ministério das Relações Exteriores da China exigiu que comprovasse as violações de dados por parte dos chineses, mostrando assim a necessidade de banir o TikTok.  Até o momento, de acordo com o G1, o governo Biden não se pronunciou. 

Essa não é a primeira vez que o TikTok é ameaçado pelos Estados Unidos. Durante o governo de Trump, em 2020, o aplicativo também enfrentou ameaças de banimento, no entanto, a medida foi desaprovada pelo tribunal. As ameaças, contra o aplicativo, voltaram uma semana depois do Senado discutir projeto de lei que dá poder a Biden decidir sobre riscos à segurança nacional relacionados a empresas estrangeiras. 

Segundo o G1, o executivo-chefe do TikTok, Shou Zi Chew, irá nas próximas semanas testemunhar perante o Congresso americano para discutir a questão da segurança do país.

 

Foto destaque:  Logo do TikTok na tela de celular tendo como plano de fundo a bandeira dos Estados Unidos. Reprodução/Veja.

Tinder lança ferramenta que possibilita os usuários escolherem tipo de relacionamento

Na última quinta-feira (16), o Tinder, aplicativo de namoro online, disponibilizou para o Brasil e outros 14 países a possibilidade de seus usuários escolherem relacionamentos abertos, monogâmicos ou poligâmicos. Além disso, o aplicativo também disponibiliza ferramenta de interação que permite dizer se quer relacionamento sério, ou casual. O intuito é aperfeiçoar as interações que se formam dentro do aplicativo. 

O Tinder, em nota, afirmou que os jovens solteiros do aplicativo já estão utilizando as ferramentas. Segundo a nota, 73% dos usuários de todos os gêneros buscam pessoas que tenham claro o tipo de relacionamento que procuram, seja ele sério ou casual, o importante para os usuários é a honestidade. 

Para a vice-presidente de produtos do Tinder,  Kyle Miller “o termo “/compromisso”/ não tem apenas um significado para esta nova geração. Eles estão explorando uma gama de possibilidades — desde a monogamia, passando pelo status de ficante e até amizade”. Por esta razão, o aplicativo aderiu às novas ferramentas, para que os usuários sejam claros quanto ao que buscam, e possam encontrar pessoas que desejam o mesmo tipo de relacionamento.


Nova ferramenta permite usuário escolher o tipo de relacionamento no Tinder. (Foto: Reprodução/G1)


A pesquisa feita pelo aplicativo constatou que a maioria dos jovens de 18 a 25 anos, ainda preferem relacionamentos monogâmicos (52%). Já 41% dos usuários, se permitem ou buscam viver experiências românticas não monogâmicas, dentre eles cerca de  36% preferem relacionamento aberto, e 26% optam por poliamor. 

Os dados também mostraram que, os que já utilizaram as interações referente a relacionamento sério ou casual, 40% dos jovens buscam relacionamento sério e 13% estão a procura de uma relação casual. 

O aplicativo de relacionamento também disponibilizou, apenas para os usuários dos Estados Unidos, o recurso de pronomes. O intuito é que quem faz uso do aplicativo escolha até quatro formas de se referir a si mesmo, de um total 15 opções, e exibir em seu perfil para que assim seja tratado como deseja. 

A ideia da ferramenta, se justifica pelo aumento do público LGBTQIA+ na plataforma. Segundo a pesquisa, entre os jovens de 18 a 25 anos, cerca de 33% afirmam possuir uma sexualidade versátil, e 29% disseram que a forma como se identificam quanto ao gênero, se modificou nos últimos três anos.  

 

Foto destaque:  Logo do aplicativo de relacionamento online, Tinder. Reprodução/CanalTech.

Microsoft revela “copiloto” de Inteligência Artificial para seus usuários

Ontem, (16), a Microsoft divulgou planos recentes para incluir “inteligência artificial” em mãos de usuários. A empresa de tecnologia, apresentou um “copiloto” de inteligência artificial, para que seus usuários possam criar conteúdo e liberar o tempo dos funcionários.

Com essa nova tecnologia para a Microsoft, o pacote de seus produtos que incluem documentos de “/documentos do Word, planilhas do Excel, apresentações do Power Point e me-mails do Outlook”/. Será liberada pela primeira vez para clientes empresarias que serão selecionados para fazer os testes.


Microsoft revela a inteligência artificial pára escritórios. (Foto: Reprodução/Getty images)


A empresa de tecnologia vem superando seus concorrentes, que vem investindo na criadora do “ChatGPT, a startup OpenAI”, onde também apresentou o “Chat de Negócios”, que pode extrair dados e executar tarefas em aplicativos com um comando escrito por um usuário.

Nesta quinta-feira (16), a empresa disse que a inteligência artificial pode abrir a magia computacional de seu software e que qualquer pessoa poderá descrever seu cálculo que gostaria em texto simples.

A Microsoft disse que a nova tecnologia para ajudar seus usuários, pode resumir tópicos de e-mail e reuniões virtuais de acordo que vai acontecendo com o seu software de colaboração “Teams”, que é semelhante às notas do Google que apresentou ao vivo a inteligência artificial essa semana. A empresa Google, está com atualizações para o seu próprio software.

O bate-papo de negócios da Microsoft, também poderá fazer perguntas como: “diga a minha equipe como atualizarmos a estratégia do produto”, fazendo com que os usuários possam ter mais tempo e que possam seguir as informações de uma manhã de e-mails, reuniões e tópicos de bate-papo, disse.

O presidente e CEO da empresa Microsoft, “Satya Nadella”, disse que empresa está explorando esse novo poder da inteligência artificial, e que essa nova ferramenta possa melhorar o trabalho e a produtividade das pessoas. A Microsoft 365 copilot, quer conceder mais autonomia e tornar a tecnóloga mais acessível aos seus usuários por meio de uma interface universal, a linguagem natural.

Foto Destaque: Microsoft revela a inteligência artificial pára escritórios. Reprodução/Getty images

Caça russo derruba drone dos EUA e eleva tensão entre os dois países

Nesta terça-feira (14), um caça russo forçou a derrubada de um drone da Força Aérea dos EUA sobre o Mar Negro, após ter danificado a hélice do drone americano MQ-9 Reaper. 

Os dois aviões de caça russos e o drone americano estavam sobrevoando as águas internacionais do Mar Negro. Um dos caça russo teria voado na frente e despejado combustível no drone não tripulado. O avião acabou atingindo a hélice da aeronave. As Força Aéria dos EUA foi forçada a derrubar o drone.

Nossa aeronave MQ-9 estava conduzindo operações de rotina no espaço aéreo internacional quando foi interceptada e atingida por uma aeronave russa, resultando em um acidente e na perda total do MQ-9”, disse o general da Força Aérea dos Estados Unidos.

As forças Aéreas dos EUA utilizam o drone MQ-9 Reaper tanto para ações de vigilância como para ataques. A aeronave opera no Mar Negro há bastante tempo para observar a presença das forças navais russas. De acordo com a Força Aérea americana, esse drone pode ser armado com mísseis Hellfire, assim como com bombas guiadas por laser, e podem voar mais de 1.770 quilômetros em altitudes de até 15 mil metros.


(Foto:Reprodução/ AFP)


Segundo o porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, o caça russo voou nas proximidades do drone por 30 a 40 minutos antes da colisão. “Com base nas ações dos pilotos russos, está claro que foi algo inseguro, pouco profissional“, afirmou ele. 

É a primeira vez que aeronaves militares russas e americanas entraram em contato direto desde a invasão da Rússia contra a Ucrânia. Com isso, as tensões entre as duas nações aumentaram. Os Estado Unidos qualificaram a colisão como “imprudente, insegura e pouco profissional”.

A Rússia negou que seus aviões teriam feito contato direto com o drone. Segunda a Rússia, os caças lutaram para identificar o intruso sobre o Mar Negro e acrescentou que o drone fez um voo não guiado com perda de altitude.

 “Preferimos não criar uma situação em que possamos enfrentar confrontos não intencionais ou incidentes não intencionais entre a Federação Russa e os Estados Unidos”, disse Anatoly Antonov, embaixador russo nos EUA após ser convocado ao Departamento de Estado.

John Kirby, do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, disse que houve outras interceptações “inclusive nas últimas semanas“, mas que esta foi diferente.

Para Joe Biden, atual presidente dos EUA, que está determinado a apoiar a Ucrânia “pelo tempo que for necessário“, este é um momento delicado.

A ofensiva da Rússia na Ucrânia também vem aumentando o temor de um confronto direto entre Moscou e Otan, organização cujos países membros fornecem armas a Kiev.

Foto Destaque: MQ-9 Reaper.Reproduçaõ/CNN.

Antenas Starlink são apreendidas em garimpo ilegal

Nesta terça-feira (14), foram apreendidas duas antenas de internet da Starlink, do bilionário Elon Musk, armas e munições em garimpo ilegal por agentes federais brasileiros, em Terra Yanomami, Amazônia.

De acordo com um oficial que participou da operação, uma das antenas de internet estava funcionando.

A ação foi realizada pelo Grupo Especial de Fiscalização do Ibama (GEF) e do Grupo da Resposta Rápida da Polícia Rodoviária Federal (GRR). Os agentes federais foram recebidos a tiros pelos garimpeiros, que fugiram do local e há suspeita de que mais antenas foram levadas para a floresta.


(Foto: Reprodução/AP)


Segundo as autoridades, as antenas eram utilizadas pelos garimpeiros ilegais para  coordenarem suas ações e alertar sobre operações policiais, além de fazer pagamentos. A empresa de internet Starlink é um  braço da SpaceX,  que visa levar internet a áreas remotas e rurais, que ainda não têm acesso à internet rápida.

O Ibama disse a “Associated Press” que, junto a outros órgãos federais, está estudando como bloquear o sinal da Starlink em áreas de mineração ilegal. 

A área de mineração conhecida como “Ouro Mil” é controlada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo investigações federais.

Além dessas duas últimas antenas, o Ibama já apreendeu outras cinco antenas da empresa Starlink em Terras Yanomami, no último mês. Desde que a empresa de Musk começou a operar no Brasil, a utilização da internet da tecnologia por criminosos em áreas isoladas tornou-se comum.

De acordo com a  “Associated Press”, os garimpeiros ilegais já usavam a internet há muito tempo, entretanto era necessário um técnico para instalar uma antena fixa, que não pode ser levada sempre em casos de mudança dos locais de mineração. Já a tecnologia da empresa de Musk é de fácil instalação, podendo ser usada mesmo em movimento, além de funcionar também em temporais.

No Brasil, a Starlink estreou em 2022, com uma proposta de levar internet às escolas em lugares isolados da Amazônia. Contudo, o projeto nunca chegou a ser assinado e apenas três escolas receberam o serviço durante um período experimental de 12 meses.

Foto Destaque: Antenas Starlink foram apreendidas em garimpo ilegal. Reprodução/AP.

Meta: Entenda porque empresas de tecnologia estão vivendo baixa histórica

A Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e Whatsapp anunciou um corte de 10 mil empregados, além de 5 mil vagas que estão em aberto ficarão sem um respectivo preenchimento, de acordo com um memorando da própria Meta aos seus usuários.



Empresa anuncia mais uma rodada de demissões (Reprodução/Pixabay)


Essa já é a segunda rodada de demissões pela empresa californiana, no último mês de novembro, a empresa desligou 11 mil funcionários. 

O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, disse à sua equipe que a empresa teve uma espécie de “alerta” em 2022, quando houve uma diminuição na receita, quando nos últimos três últimos meses de 2022 as receitas caíram 4% em relação ao ano de 2021.

As empresas de tecnologia passam por um momento de distúrbio, gigantes como a Google e a Amazon, também lutam para manter os cortes de custos alinhados com a necessidade de se manterem competitivas em suas áreas.

No início de 2023, a Amazon anunciou a intenção de fechar mais de 18 mil empregos por causa de uma certeza econômica e das suas altas contratações durante a pandemia. Outras gigantes da tecnologia como o Twitter e a Microsoft também realizaram demissões em massa.

Zuckerberg citou alguns fatores que podem contribuir para a queda do crescimento da Meta, como: taxas de juros mais altas nos EUA, instabilidade geopolítica global e maior regulamentação por parte dos governos.

Normalmente, as empresas de tecnologia geram receita através de publicidade, e por conta de uma menor diminuição da receita, as empresas tiveram de diminuir os gastos com publicidade. Mas seus usuários também sofreram um corte de receita, tendo menos para gastar, tornando todo o mercado publicitário menos valioso.

As empresas do Vale do Silício costumam contratar funcionários em grande quantidade por dois motivos: o primeiro é para estarem preparadas caso ocorra um crescimento inesperado em algum setor, tendo assim uma equipe pronta para alocar. Já o segundo motivo é para reter talentos que são percebidos como valiosos pela empresa contratante e que não desejam vê-los trabalhando para um concorrente, explica Zoey Kleinman, editora de tecnologia da BBC.

Com relação à Meta, há um risco adicional associado à enorme aposta feita por Mark Zuckerberg no metaverso – um ambiente virtual que ele acredita ser o futuro da tecnologia. De acordo com a análise de Kleinman, se Zuckerberg estiver correto, a Meta poderá voltar a liderar o setor. Contudo, se ele estiver enganado, os US$ 15 bilhões já investidos nessa aposta podem ser desperdiçados.

Foto destaque. Meta Reprodução/ Unsplash

Meta pretende cancelar os NFTs no Facebook e Instagram

A empresa de Mark Zuckenberg não tem planos de continuar o projeto de criação e venda de NFTs (Tokens não Tangíveis) nas redes sociais, mesmo após as ferramentas terem sido lançadas, segundo informações da líder de comércio e fintech da Meta, Stephane Kasriel. Uma das razões seria por que a empresa está focando em outras áreas e seguimentos atualmente.

A líder explica que a Meta está prestando atenção em suas prioridades no momento para evitar perder o foco principal, em busca de apoiar os outros envolvidos, como criadores por exemplo, “Em toda a empresa, estamos observando atentamente o que priorizamos para aumentar nosso foco. Estamos diminuindo os colecionáveis digitais (NFTs) por enquanto para focar em outras formas de apoiar criadores, pessoas e empresas.”

Eles estão concentrados em investir nas áreas em que podem causar maior impacto em questão de nível e escala, que incluem a monetização presente no Reels e na evolução do Meta Pay, sem contar com as mensagens das redes sociais que também são consideradas como incluídas nas áreas possíveis de causar impacto nos níveis. A possível razão para essa aposta no Reels e no Meta Pay, acontece porque o primeiro proporciona lucro a empresa conforme mais vídeos são postados, pois ela possibilita as ferramentas de postagens aos usuários.


Projeto de NFTs pode não ser inserido no Instagram (Reprodução/Freepik)


Já o segundo, o Meta Pay é um novo modo de pagamento criado pela empresa ano passado que possibilita aos usuários a chance de pagar através do Facebook, do Messenger e do Instagram para qualquer perfil, tanto pessoais, quanto empresariais de forma segura. E este recurso é uma aposta da empresa provavelmente por proporcionar lucros óbvios, quanto mais pessoas aderem essa forma de pagamento, mais a empresa ganha.

E vale ressaltar que a Meta não é a única empresa a ter ideias de projetos de NFTs, pois há empresas como, Reddit e Starbucks que além de investir nestes projetos, continua com intenção de tokenização em suas plataformas, diferente das redes sociais de Mark Zuckenberg neste quesito.

Foto destaque: Empresa de Mark Zuckenger pode cancelar projeto. Reprodução/Facebook/Isto é Dinheiro.

Operação 404 derruba sites e aplicativos que distribuem conteúdos piratas

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da operação 404, levou preso 11 pessoas em quatro estados brasileiros por crimes de pirataria. Foram realizadas 4 prisões em São Paulo; quatro em Minas Gerais; duas no Paraná e uma na Bahia. A operação busca combater pirataria em sites de streamings, músicas e jogos que violam os direitos autorais. 

A operação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), foi realizada em conjunto com as polícias civis de oito estados brasileiros. E contou com a participação internacional do Peru, por meio do Instituto Nacional de Defensa de la Competencia y de la Protección de la Propiedad Intelectual (Indecopi), e do Reino Unido, com a Metropolitan Police Service de Londres, Intellectual Property Office (IPO) e Police Intellectual Property Crime Unit (PIPCU).


Operação 404 derruba sites e aplicativos que violam os direitos autorais. Reprodução/TecMundo.


Nos três países, além das prisões em flagrante, foram derrubados cerca de 199 sites e 63 aplicativos que distribuiam de forma ilegal series, musicas e jogos. Também foram bloqueados seis aplicativos de mensagem que fornecia músicas de forma ilegal. Dos números, cerca de 73 sites e aplicativos foram bloqueados no Peru, e 25 no Reino Unido. Além de derrubar os sites, a operação retirou das buscas pela internet, paginas e redes sociais que se ligavam a distruibuição do conteudo ilegal.

A operação cumpriu 32 mandados de busca e apreensão de computadores, equipamentos, HDs associados aos crimes e anotações. Tadeu Alencar Secretário da Senasp afirmou que a priratira causa prejuízo de “R$ 15 bilhões por ano, no Brasil. E aproximadamente R$ 2 bilhões por ano, em tributos deixam de ser arrecadados”.

O coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, delegado Alesandro Barreto, calculou que cerca de 40 milhões de brasileiros desfrutam de conteúdos piratas. O delegado alerta aos consumidores do conteúdo que pirataria é crime.

Além disso, o delegado enfatizou que não se trata apenas de pirataria, mas de violação de dados e lavagem de dinheiro. “Você vai baixar um aplicativo, vai comprar uma caixinha, achando que você vai colocando isso de vantagem na sua casa. Na realidade, vão capturar seus dados. Termina que você dá acesso a seus dados, sua rede de contatos, sua localização. Tenha cuidado com conteúdo pirata. Com certeza, isso vai lhe trazer prejuízos”, alertou Barreto.
 
Ao todo, a operação que já está na quinta fase, derrubou 1.974 sites e 783 aplicativos ficaram fora do ar. Também foram cumpridos 128 mandados de busca, em 20 estados brasileiros, nos Estados Unidos, Peru e Reino Unido.

Foto destaque: Representação de criação e distribuição de pirataria online. Reprodução/Forbes.