Para evitar testes em animais, a Natura opta por recriar pele e órgãos humanos

O estudo surge a partir da tecnologia chamada “human-on-a-chip”, que consiste em recriar a pele e órgãos humanos, a partir das reações destes produtos trabalhados em laboratórios.

O funcionamento desse método, é feito através da ativação de fluxos de líquidos e soluções, onde, imita a circulação de sangue em que permite a avaliação dos efeitos colaterais e não-colaterais, dos ingredientes cosméticos tanto dentro dos órgãos, quanto fora da pele. 

A Natura iniciou o estudo em 2019, com parceria do laboratório Centro Nacional de Pesquisa em Energia e MateriaisLNBio, para o melhoramento das matérias primas oferecidas pela empresa. 

No então, é válido ressaltar que a instituição Natura, desde 2006, não oferece testes em animais. E em, 2018, as linhas de alguns produtos passaram a ser biodegradáveis. 


Laboratório de pesquisa (Foto: Forbes/Reprodução) 


Em entrevista à revista Forbes, a Diretora-geral de Pesquisa e Desenvolvimento da Natura, Roseli Mello, explica que “[…] os resultados da aplicação do método desenvolvido pela Natura podem permitir aumento em até 10 vezes as concentrações de novas matérias-primas, favorecendo sua máxima potência e eficácia cosmética. A tecnologia representa um salto de qualidade técnico-científica na geração de dados de segurança.” 

Já o diretor do LNBio do CNPEM, Dr. Kleber Franchini, diz que “Iniciamos a implementação das tecnologias microfisiológicas no CNPEM em 2015. Desde então, avançamos no desenvolvimento de pele reconstituída, esferóides de tecido adiposo e hepático, modelos de barreira intestinal e de epitélio pulmonar. O domínio desse tipo de tecnologia nos permite conduzir colaborações de pesquisa que buscam resolver desafios tecnológicos na área de métodos alternativos, como demonstra essa parceria com a Natura.” 

Além da Natura incentivar o ensino e pesquisa, é possível identificar também, estratégias de consumo, principalmente, no conceito da inovação. Como relata a Gerente do Núcleo de Avaliação Pré-Clínica da Natura, Kelen Fabiola Arroteia, “a estratégia de desenvolver matérias-primas exclusivas da biodiversidade brasileira traz desafios adicionais ao processo de desenvolvimento de testes alternativos.” 

Ainda dizendo que, “para a Natura, a segurança de seus produtos e ingredientes está em primeiro lugar e entendemos que isso é algo primordial dentro da categoria cosmética.” Portanto, é tão importante para a empresa, pois acreditam no bem-estar de quem consome os produtos e na sustentabilidade social. 

Foto destaque: Slogan da Natura. Reprodução: Natura

Produtora brasileira diz que baixa do Metaverso não atrapalhou o “Metaverse Fashion Week”

A brasileira Giovanna Casimiro foi a produtora e head do evento de moda virtual “Metaverse Fashion Week”, que aconteceu na semana passada entre os dias 28 e 31 de março no Fashion Street. A produtora afirmou que mesmo com o mercado do Metaverso estando em baixa, a audiência do evento não foi prejudicada e que neste ano as marcas pagaram mais pelo projeto e sua execução afim de criar Lojas próprias virtuais, do que no último ano.

Esta segunda edição do evento teve a participação de cerca de mais de 30 marcas em média do universo da moda, que desfilaram por passarelas de diversos países como Paris, Nova York e Londres. A Decentraland, uma das criadoras do evento virtual entrou em parceria com dois metaversos para a ampliação do evento, o Over (OVER) e o Fotorrealista Spatial. Além da Decentraland, a plataforma imersiva de arte e cultura “UNXD” também foi uma das criadoras do evento de moda.

Sobre a baixa do metaverso não ter influenciado para atrapalhar o desfile, Giovanna explica que este fato não fez diferença e como mencionado acima as marcas pagaram até mais do que o normal pelo projeto, “Não, não fez nenhuma diferença para ser bem sincera, eu acho que talvez o que impacte sejam os números finais de usuários ativos e coisas do gênero, mas do ponto de vista de adesão de marcas e criadores, nós não tivemos nenhum problema, pelo contrário, acho que esse ano as marcas aceitaram pagar mais pelo projeto e a execução do mesmo para criar suas próprias Lojas Virtuais do que no ano passado. Em 2022 a Decentraland Foundation disponibilizou muitas coisas gratuitas e esse ano não, a maioria das marcas vieram com a intenção de pagar pelo projeto. ”


A produtora Giovanna Casimiro opina sobre as novidades mais importantes do desfile (Reprodução/Getty Images)


Nesta edição do evento a produtora conta que as expectativas estavam altas para o show de drones da Tommy Hilfiger e para o projeto da Coach, “Definitivamente, eu acho que o projeto da Coach é um grande destaque porque eles fizeram um investimento grande e entraram com tudo, mas o pessoal da Tommy Hilfiger veio com uma proposta muito legal com um show de drones dentro do metaverso da Runaway, as passarelas vão ser bem especiais.”

Ela explica que eles estavam com planos de mostrar as novidades da tecnologia no evento, “A gente tá usando uma tecnologia mais avançada esse ano que vai mostrar um visual bem bacana e obviamente toda a praça de novos designers que contém uma seleção de mais de 50 nomes que estão criando no espaço. Inclusive uma co-criação bem bacana desse projeto é com um designer chamado Rubin Singer, conhecido por criar figurinos para Halle Barry e Beyoncé, que terá a primeira peça criada em parceria com novos designers e um designer tradicional em uma peça única”, finaliza.

Como de costume nestes eventos, houve a participação de outras grifes requisitadas além de Tommy Hilfiger, como a Dolce & Gabanna, a Paco Rabanne e a Forever 21. E o Fashion Street, local do evento, foi vendido em novembro do ano passado por cerca de US$ 2,5 milhões para a imobiliária especializada em terrenos virtuais, a Metaverse Group.

Foto destaque: O evento Metaverse Fashion Week ocorre no mundo virtual, porém tem temática realista. Imagem/Decentraland.Org.

PL das Fake News prevê agência reguladora das redes sociais

 

O projeto afirma que a Meta e o Google precisam ser mais transparentes em suas políticas. Além disso, o governo brasileiro quer que as empresas sejam mais claras sobre a dinâmica de impulsionamento e divulgação de conteúdos violentos.

O principal problema é que, para patrocinar esta agência reguladora seria necessária a cobrança de uma taxa de uso das redes sociais. A taxa também seria usada para pagar direitos autorais.

A agência seria responsável pelo controle de fake news e conteúdo de ódio. Assim as redes sociais terão que se responsabilizar por conteúdos ilegais postados.

As multas previstas nestes casos são de 50 mil até 1 milhão de reais. Já quando se trata de direitos autorais os valores devem ser negociados com as associações dos produtores de conteúdo.


Aplicativos (Reprodução/ Pixabay)


Uma brecha estranha desta lei é a imunidade para os políticos nas redes sociais. Sendo assim, ministros de Estado e políticos do Legislativo e Executivo não podem ter as contas suspensas por mais de uma semana, nem excluídas definitivamente.

O governo também exige que as redes sociais notifiquem os usuários em caso de exclusão. A notificação deve ser feita com texto em português, escrito com clareza. O usuário deve ter 30 dias para recorrer da exclusão.

Um dos motivos do projeto foram os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, que foram organizados pelas redes sociais. Um dos trechos diz que a intenção é impedir o impulsionamento de conteúdo que “negue fatos históricos violentos bem documentados”, ou incite a “sublevação contra a ordem democrática”.

Orlando Silva disse que virá a público explicar o projeto da agência reguladora. Segundo o relator da PL das Fake News, o público não entendeu a intenção do governo. “Ouvi a manifestação deles mas ainda não estudei, devo fazê-lo nos próximos dias”.

Foto Destaque: Redes sociais. Reprodução/ Pixabay

 

LeBron James se recusa a pagar taxa do Twitter Blue

 

Nesta sexta-feira, 31 de março, o astro do basquete LeBron James anunciou que não ia pagar pela taxa de 8 dólares mensais criada por Elon Musk para manter o selo de verificação no Twitter. O anúncio foi feito através de um tweet estranho.



A partir de 1 de abril, apenas os usuários que pagarem a taxa mensal de cerca de 40 reais vão ter direito ao selinho azul. LeBron James tem 53 milhões de seguidores, que se divertiram com a economia anunciada pelo astro da NBA.

Apesar da cobrança da taxa, a autenticidade das contas verificadas não está garantida. No ano passado, um perfil fake pagou pelo Twitter Blue e anunciou insulina gratuita.

Uma celebridade brasileira que também se pronunciou contrária a nova modalidade de verificação é Felipe Neto. “Não concordo com a forma como o Twitter vem sendo gerido, com o abandono de políticas de combate à desinformação e ao discurso de ódio e como a plataforma decidiu cobrar por coisas que sempre foram gratuitas”, disse o youtuber.

Raquel Recuero, coordenadora do laboratório de pesquisa em Mídia, Discurso e Análise de Redes da Universidade Federal de Pelotas analisa os riscos. “Quem vai verificar os compradores desses checks? Quantas pessoas farão isso? Será rápido o suficiente para não ter problemas? É uma jogada difícil, arriscada. Vamos ver o que vai acontecer. A aposta deles é que as pessoas estão dispostas a pagar. Pode dar muito certo ou muito errado”.


Elon Musk (Reprodução/ Instagram)


Em outubro de 2022, Elon Musk assumiu como CEO do Twitter, depois de um processo tumultuado de compra da rede social. Depois de pagar os 44 milhões de dólares, Musk demitiu milhares de funcionários e anunciou o novo método pago para obter o selo de verificação.

Apesar de muitas perdas financeiras dos últimos meses, Elon Musk ainda é a segunda pessoa mais rica do mundo. Atualmente seu patrimônio é avaliado em cerca de 1 trilhão de reais.

Foto Destaque: LeBron James. Reprodução/ Instagram 

 

Via anuncia troca de presidente

A dona das Casas Bahia e Ponto Frio, a Via, anuncia troca de presidente. O cargo, que era ocupado por três anos pelo Roberto Fulcherberguer, agora passa a ser de Renato Horta Franklin, que teve sua indicação pelo conselho administrativo da empresa. 

Formado em Administração de empresas na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, com MBA em finanças pelo IBMec, a Via disse que Franklin inaugura um novo capítulo na história da empresa. Antes de fazer parte da Via, Franklin era presidente da empresa de aluguel de carros Movida, e também trabalhou durante dez anos na Vale, sendo sua última função gerente-geral procurement. 

Apesar de já ter sido anunciado, o novo presidente vai tomar posse em primeiro de maio. Enquanto isso, a gestão da empresa ficará por responsabilidade “por Abel Ornelas Vieira e Sérgio Augusto França Leme, atualmente Vice-Presidente Comercial e de Operações e Vice-Presidente Administrativo e Diretor de Relações com Investidores da Companhia”.


Casas Bahia, marca da Via: empresa fechou loja no centro no início de março. Reprodução/Via.


Segundo a Forbes, os analistas da Suno Investimentos, dizem que a mudança é fruto das dificuldades que o setor varejista vem enfrentando. Visto que, em 3 de março a empresa anunciou a desocupação do prédio João Brícola, no centro de São Paulo, que abrigava a unidade da Casas Bahia. Fundado em 1939, o foi locado pela empresa em 2004, com seus 13 andares, o aluguel do edifício custava cerca de 700 mil reais por mês. 

A saída do imóvel levantou boatos acerca da falência da empresa. Segundo a Forbes, o ex-presidente Fulcherberguer, que ainda está ocupando seu cargo, disse que essa operação foi encerrada porque a unidade “não estava rentável” e justificou o encerramento dessa operação como um “ciclo natural do varejo”.

A troca de comandos, não só da via, mas de empresas como a Riachuelo, que anunciou também a troca de presidente, reflete as circunstâncias vividas pelo varejo, que tem enfrentado dificuldades em achar investidores para o setor. Após ser revelado o rombo contábil na Americanas, tanto bancos quanto fornecedores reduzissem a oferta de crédito para o setor, agravando os problemas. Outra empresa que está passando por situações difíceis é a Marisa, e para evitar uma recuperação judicial está negociando diretamente com seus credores. 

 

Foto destaque: Via Varejo, dona da Casas Bahia e Ponto Frio. Reprodução/Versa.

Microsoft é acusada pelo Google de atividades anticompetitivas no mercado de nuvem

A Microsoft está sendo acusada pelo Google de adotar políticas anticompetitivas no mercado de computação em nuvem. Ou seja, adotar práticas que podem causar danos à livre concorrência.  De acordo com a Reuters, a big tech criticou os acordos que a Microsoft fez na Europa afirmando não resolver os problemas referentes a licenciamento. Vale lembrar que o mercado de computação em nuvem é liderado pela Amazon, seguido por Microsoft e Google.

Em entrevista para a reuters o vice-presidente do Google Cloud, Amit Zavery, disse que a empresa encontrou como uma ação para que os órgão antitrustes, que regulam conduta e a organização de negócios para promover a concorrência, para se atentarem aos acordos e medidas que estão sendo implementados. 

Diante das acusações, a Microsoft se pronunciou utilizando o comentário feito por seu presidente, Brad Smith. A resposta dizia que a empresa “tem uma saudável segunda posição no mercado de computação em nuvem”. Na quarta-feira(30), o porta-voz da Microsoft disse: “Estamos comprometidos com a comunidade de computação em nuvem da Europa e com seu sucesso”. 


As três empresas lideres do mercado de computação em nuvem. Foto: shutterstock/Michael Vi.


A Microsoft já havia enfrentado problemas relacionados à sua computação em nuvem. Em 2022, a empresa enfrentou uma apuração a respeito de suas práticas de licenciamento do seu serviço de nuvem, pois estava interferindo nos provedores concorrentes da Europa. A empresa se pronunciou afirmando que algumas das reivindicações não eram válidas, mas que iria resolver o problema. 

De acordo com a Reuters, uma fonte disse que a empresa firmou contrato com seus rivais menores que logo em seguida suspenderam as reclamações. Para o vice-presidente do Google, a Microsoft tem se tornado anticompetitiva, dificultando assim a escolha por parte do cliente. “A Microsoft definitivamente tem uma postura muito anticompetitiva na nuvem. Eles estão aproveitando muito de seu domínio nos negócios dentro das empresas, bem como do Office 365 e no Windows, vinculando o Azure e o restante dos serviços em nuvem e tornando difícil para os clientes terem escolha”, pontuou.

A rivalidade entre as duas empresas de tecnologia é notória, mas o vice-presidente ressalta que não se trata de uma disputa entre elas, e sim da computação em nuvem. Para a Reuters ele disse: “A questão não é sobre o Google. Quero deixar isso bem claro. Trata-se da nuvem. A premissa com a computação em nuvem é ter uma maneira aberta e flexível de implantar seu software e oferecer aos clientes mais opções para que possam executar seus softwares em qualquer lugar que escolherem de uma maneira muito mais fácil”.

Foto destaque: Duas pessoas trabalhando de frente uma para a outra, tendo como plano de fundo as logos das duas empresas rivais, a Microsoft e o Google.

Homem ou máquina: pesquisa define quem é mais inteligente

Desde a divulgação e lançamento do chatGPT e seus concorrentes, muitos têm medo da capacidade das máquinas e acreditam que elas substituíram os humanos.  Capaz de escrever redações, fazer uma busca em segundos e te responder sobre qualquer coisa que tenha dúvidas, capaz até mesmo de desenvolver roteiros de filmes, as máquinas são vistas como ameaças às nossas capacidades e limitações como seres humanos. Porém, nós temos algo que as máquinas não têm, a capacidade de se adaptar. 

Depois que o chatGPT foi lançado, começou uma espécie de competição entre os desenvolvedores de inteligência artificial em todo mundo. O Google, multinacional americana de serviços online e software, entrou na competição e lançou o Bard. Após o lançamento, segundo o G1, pesquisadores e desenvolvedores de IA assinaram uma carta pedindo a suspensão da criação de ferramentas ‘mais poderosas’ por pelo menos seis meses. Na carta, os que querem suspender os avanços afirmam que a corrida para a criação das mais potentes IA’s está ficando fora de controle. 


Pichação na Varsóvia questiona se “Uma frase da inteligência artificial vai se tornar a próxima sabedoria das ruas?”. (Foto: Reprodução/Getty Images)


Mas será que os computadores são capazes de nos superar? De acordo com Ori Ossmy, pesquisador do Centro Cerebral e Desenvolvimento Cognitivo da Birkbeck, Universidade de Londres, não seria possível. Ori explica que as inteligências artificiais possuem “sistemas sofisticados, mas que só coletam dados disponíveis na internet para atender as questões que colocamos a elas”.

O pesquisador afirma que eles não são bons em se adaptar, coisa que até os bebês e as crianças fazem. “Mas eles não são muito bons em relação à capacidade de se adaptar. Não são muito bons em aprender uma determinada coisa dentro de alguns cenários, alguns ambientes, e depois aplicar [essa experiência] em um ambiente diferente. Algo que as crianças e bebês são muito boas em fazer”, afirmou Ori. 

Desde que nascemos nosso cérebro é condicionado a se adaptar a diferentes meios. E isso, nos torna mais capazes que outros seres vivos e até mesmo as máquinas. O pesquisador ressalta que estamos muito longe em questão de adaptação se comparados com os computadores. 

Apesar de sabermos da capacidade do nosso cérebro, pesquisadores não são capazes de explicar como se dá esse processo. Enquanto isso, sabemos que as IA’s não são páreas para os seres humanos. 

Em uma brincadeira feita pelo G1, até o chatGPT reconheceu suas limitações: “eu não consigo reproduzir toda a extensão da inteligência humana“.

Foto destaque: Homem e robô sentados um de frente para o outro. Reprodução/BBC.

Dono do TikTok perde quase US$13 bilhões de sua fortuna

O dono do Tiktok, “Zhang Yiming”, perdeu cerca de US$12,6 bilhões de sua fortuna, segundo as informações da “Bloomerang”. A perda desse valor, foi que o cofundador da “ByteDance”, recomprou ações de investidores.

Essa transação, ocorreu em setembro de 2022, quando os valores da empresa foram avaliados cerca de U$300 bilhões, mas em março, os investidores dos Emirados Árabes Unidos, avaliou a empresa no valor de US$220 bilhões, de acordo com Bloomerang.


Dono do TikTok  Zhang Yiming perde quase US$13 bilhões. (Foto: Reprodução/Shannon Stapleton/ Reuters)


Com essas avaliações, o patrimonico do dono do Tiktok, caiu de US$54,9 bilhões para US$42,3 bilhões. Há dois anos, a fortuna estava em US$60 bilhões e fez com que Zhang Yiming, fosse o homem mais rico da Ásia.

O presidente- executivo do TikTok “Shou Zi Chew”, afirmou que os fundadores obtêm cerca de 20% da ByteDance. Mas, ainda de acordo com as informações da Bloomerang, esses números são bem menores dos últimos anos.

O TikTok, vem passando por uma fase difícil, assim, como todas outras empresas que passam por dificuldades. A empresa sofre com as taxas de juros e a forte inflação e também está sendo difícil apara o TikTok, pois alguns países estão banindo o aplicativo do celular de deus servidores públicos. Países como: França, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e entre outros países, tomaram essa decisão, pois eles acreditam, que o aplicativo pode estar entregando dados dos usuários para o governo Chinês e para evitar o risco e manter a segurança, o governo decidiu banir o aplicativo de seus celulares.

Em depoimento no congresso dos Estados Unidos, Shou Zi Chew, negou as acusações e disse que a empresa TikTok, que a crença é imprecisa, pois a empresa, se torna independente do governo chinês e que as informações são falsas. O TikTok, não passa nenhuma informação de dados de usuários dos EUA para o governo chinês.

Foto Destaque: Dono do TikTok  Zhang Yiming perde quase US$13 bilhões. Reprodução/Shannon Stapleton/ Reuters

Desenvolvedor da inteligência artificial Midjourney suspende a versão gratuita

Após a divulgação de fotos falsas do Papa Francisco e do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a inteligência artificial Midjourney, especializada em criar imagens, suspendeu seu uso gratuito na terça-feira. O desenvolvedor da ferramenta, David Holz, afirmou que esses não foram os motivos da suspensão, e sim o grande uso da IA que sobrecarregou sua infraestrutura. 

Através de uma publicação, o desenvolvedor disse que por motivos de “demanda extraordinária e abusos dos testes” a ferramenta gratuita foi desativada temporariamente e que seriam feitas melhorias no sistema. Depois, Holz se pronunciou afirmando ter feito novos testes contra abusos que não deram certo e que a suspensão vai continuar mantida. 


Imagens falsas que cricularam do Papa Francisco. Reprodução/CanalTech.


O G1 entrou em contato com Holz para confirmar as informações, e confirmar se a suspensão não teria nada relacionado a publicação das fotos falsas. O desenvolvedor garante que não, e que melhorias estão sendo feitas para aprimorar a versão paga da inteligência artificial chamada C5. 

O desenvolvedor falou também que as medidas tomadas têm base no enorme número de usuários que acessaram a plataforma antiga na versão gratuita, e que depois souberam de uma forma de burlar o sistema da versão paga com a criação de outras contas. Em entrevista para o G1, o desenvolvedor falou que  “o culpado provavelmente foi um vídeo de instruções que viralizou na China“.

Atrelado a isso, também ocorreu uma escassez temporária de unidades de processamento gráfico (GPU). “Isso aconteceu junto com uma escassez temporária de GPU [unidade de processamento gráfico]. As duas coisas se juntaram e estavam derrubando o serviço para usuários pagos“, disse o desenvolvedor ao G1.

Quanto às fotos falsas que circularam pela internet, como, por exemplo, a do Papa ‘estiloso’, Holz disse que controlar o que os usuários criam na plataforma é difícil. Mas o desenvolvedor garantiu que serão criados sistemas de aprimoramentos para evitar essas situações.

Foto destaque: Imagem visual da plataforma. Reprodução/Midjourney.

Google nega que tenha treinado Bard com dados da ChatGPT

A empresa “Google”, lançou recentemente “Bard” que é seu chatbot com inteligência artificial. Mas a empresa não está satisfeita com a estreia e para melhorar o desemprenho da nova tecnologia da IA, a empresa usou dados que foram extraídos do “ChatGPT” de um site chamado “ShareGPT”, segundo as informações do “The Information”.

Ainda, Segundo as informações que foram obtidas pelo “The Information”, a empresa teria criado uma iniciativa que se chama “Gemini” para melhorar ainda mais o chatbot e obrigar os engenheiros de software que faz parte do grupo “Brain AI” do Google, e os pesquisadores da “DeepMind”, um laboratório de inteligência artificial que faz parte da “Alphabet”.


Google éacusada de extrair dados do chatGPT – Foto: Rafael Damini/CanalTech


O engenheiro de IA da empresa Google, “Jacob Devlin”, renunciou ao cargo, após descobrir que a empresa estava extraindo os dados do site ShareGPT. O engenheiro, compartilhou suas preocupações com outros gerentes seniores da equipe Bard.

Jacob Devlin, tentou alertar o Google para não usar esses dados, porque estaria violando os termos de serviços do “OpenAI”, que de acordo com ele, não foi respeitado pela big tech, então o pesquisador decidiu trabalhar no ChatGPT.

A empresa “Microsoft”, investiu muito e com isso, obteve rápido sucesso em seus produtos onde integrou o GPT e deixou o Google lutando sozinho para que a empresa trouxesse o seu próprio chatbot Bard, de inteligência artificial para o mercado de tecnologia.

O Google, passou anos fazendo pesquisas de IA, e sendo acusado dessa maneira, pode prejudicar sua reputação que luta por anos.

Em um comunicado, o Google, nega todas as acusações e afirmou que “Bard”, não foi treinado por nenhum dado do ShareGPT ou ChatGPT.

O porta-voz da empresa, “Chris Pappas”, disse ao “The Verge”, que a empresa não usou nenhum dado e no momento, infelizmente, é somente essa declaração de ontem, que pode compartilhar com todos vocês.

Foto Destaque: Google é acusada de extrair dados do chatGPT. Reprodução/Rafael Damini/CanalTech