Apple lança ferramenta que permite reproduzir sua própria voz

Nesta terça-feira (16), a multinacional norte-americana de tecnologia, Apple, anunciou o lançamento de novos recursos em seus dispositivos direcionados para a acessibilidade auditiva, cognitiva, de mobilidade e visual.

Um dos recursos que chamou a atenção foi o Personal Voice (voz pessoal), voltado para ajudar os usuários que por algum motivo perderam ou poderão perder a capacidade da fala. A novidade possibilita que qualquer pessoa possa criar uma voz de forma sintetizada muito parecida com a sua própria voz, e poderá ser usada em conversas.

Os usuários, segundo a empresa, conseguirão replicar a própria voz através da leitura em voz alta de diversos textos que serão solicitados durante 15 minutos, pelo iPhone ou no iPad, explicou o The Verge. O sistema será integrado com o recurso Live Speech, em que o cliente poderá digitar o que gostaria de falar para que a ferramenta utilize a sua voz sintetizada para fazer a leitura.


(Foto: Ilustração de reprodução de voz. Reprodução/Getty Images via Uol Notícias)


A companhia anunciou também versões mais simples dos seus aplicativos principais, que faz parte do recurso que se chama Assistive Access (acesso assistido), que irá auxiliar os clientes que tenham deficiências cognitivas. Dessa forma, os dispositivos poderão ter versões diferentes dos aplicativos Câmera, Música, Mensagens e Fotos, que contarão com botões de contraste alto, rótulos de texto aumentados e novas ferramentas de acessibilidade.

Outro recurso também desenvolvido para auxiliar os usuários com perda visual total ou parcial foi um novo modo de detecção no aplicativo Lupa, que ajuda na interação com objetos físicos.

A diretora sênior de políticas e iniciativas globais de acessibilidade da Apple, Sarah Herlinger, afirmou que: “Esses recursos inovadores foram projetados com feedback de membros de comunidades com deficiência, para apoiar um conjunto diversificado de usuários e ajudar as pessoas a se conectarem de novas maneiras”.

Todos esses novos recursos consistem em recursos de acessibilidade que já existem no sistema da Apple para iPhone e para Mac, que abrangem o leitor de tela VoiceOver, detecção de portas e objetos, legendas ao vivo e etc.

Foto destaque: Loja da Apple nos Estados Unidos. Reprodução/Michel Reynolds/Folha de São Paulo

Hybe lança cantor gerado por inteligência artificial

Nesta segunda-feira (15), a empresa Hybe, que também agencia o grupo de K-pop BTS, lançou o Midnatt, o seu primeiro projeto de inteligência artificial (IA). O cantor é alimentado pela inteligência artificial e é um personagem inspirado no cantor de K-pop Lee Hyun, e por conta de sua avançada tecnologia, é capaz de cantar músicas em diversos idiomas de maneira fluente e mudar da voz feminina para a masculina.

O primeiro single digital de Midnatt, chamado de “Masquerade”, foi lançado em seis línguas diferentes, sendo elas: Inglês, espanhol, coreano, japonês, chinês e vietnamita.


(Clipe de “Masquerade”. Reprodução/YouTube)


Shin Young-jae, CEO da Big Hit Music, disse em um comunicado na coletiva de imprensa: “Esperamos que esta tecnologia reduza o fardo de aprender línguas estrangeiras à medida que os artistas de K-pop entram no mercado global e, finalmente, aumente a influência do gênero em todo o mundo”.

Para dominar bem palavras em diferentes línguas, a empresa diz que utilizou a tecnologia da Supertone, uma empresa de síntese de fala por IA que a Hybe comprou em 2022 por 36 milhões de dólares. Utilizando essa tecnologia, poderemos reproduzir a voz do artista e sincronizar a pronúncia das palavras de acordo com cada sotaque.

O nome do artista quer dizer “rosto nu” em coreano e “meia-noite” em sueco. Midnatt é o primeiro trabalho que une as gravadoras de Hybe e Hybe IM, que é a sua vertente de mídia interativa.

Lee falou à Fast Company por e-mail que: “Embora minha nova identidade possa parecer estranha para os fãs, meu objetivo era alcançar um público global” e “Superar as barreiras linguísticas pode ser o primeiro passo nesta jornada.”.

O lançamento da nova tecnologia se deu quando o BTS está em licença temporária enquanto os membros completam seu serviço militar obrigatório na Coreia do Sul e será usada como estratégia da empresa, pois segundo Bang Si-Hyuk, presidente da Hybe, não se sabe até quando os artistas humanos serão suficientes para satisfazer o público.

Foto destaque: Frame do clipe de “Masquerade”. Reprodução/Koreaboo

Entenda qual deve ser o papel do Brasil em uma corrida espacial

Segundo projeções, estima-se que o setor espacial alcance um valor movimentado superior a US$ 1 trilhão até 2030, representando um aumento de 330% em relação a 2021. Essa ascensão é impulsionada pela crescente corrida privada em busca da exploração espacial. Diante desse cenário promissor, surge a indagação: qual será o papel do Brasil nessa indústria que estará em evidência nos próximos anos?



Em 2021, Brasil lançou o seu primeiro satélite com a ajuda da Índia. (Reprodução/Istock)


Na semana passada, o SpaceShowBR reuniu entidades, empresas, órgãos governamentais e startups relacionadas à indústria espacial, com apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Emerson Granemann, CEO do MundoGEO e organizador do SpaceBR Show 2023, explicou que o tema do evento deste ano foi a Exploração Espacial e Novos Negócios. Ele mencionou que o Brasil ainda não é considerado um dos principais expoentes no setor espacial, porém, ressaltou que o país possui um grande potencial para se tornar líder na América Latina e, consequentemente, no restante do mundo. 

Granemann enfatizou que o setor espacial vai além das áreas de comunicações, localização e monitoramento ambiental, abrangendo também setores como mineração, nutrição, medicina, turismo, logística, direito, seguros e outros.

Leonardo Souza, CEO e fundador da Ideia Space, startup de educação espacial, destaca a importância da perspectiva no mercado espacial. Segundo ele, o setor espacial do Brasil deve ser analisado globalmente, considerando o up stream e o down stream. 

A busca por oportunidades no espaço, como satélites em órbita e desenvolvimento de lançadores, contrasta com a forma simplificada como o espaço é utilizado no país. Souza ressalta a necessidade de ampliar as discussões, fortalecer a presença brasileira e estabelecer proximidade com o sul global.

No setor espacial, o Brasil se evidencia pelo seu desempenho no segmento de satélites. No ano de 2021, o país lançou ao espaço o satélite Amazonia-1, o qual representa um marco como o primeiro satélite de observação da Terra projetado, integrado, testado e operado completamente pelo Brasil. Essa conquista foi realizada em colaboração com a Indian Space Research Organisation, agência espacial da Índia.

Foto destaque. (Reprodução/Istock)

 

Elon Musk nomeia Linda Yaccarino como a nova CEO do Twitter

A seleção do CEO para uma posição crucial em um conselho é uma decisão importantíssima. Elon Musk fez uma escolha acertada ao nomear Linda Yaccarino como diretora executiva. No entanto, desafios significativos se apresentam diante de Musk, que ocupa os cargos de presidente e diretor de tecnologia.


Linda Yaccarino acumula 10 anos de experiência na NBCUniversal. (Foto: Reprodução/Linkedin)


Linda Yaccarino é a nova CEO do Twitter e possui um histórico notável. Ela ocupou anteriormente a presidência do conselho de publicidade global e a diretoria de parcerias da NBCUniversal (NBCU), onde trabalhou por mais de uma década. Durante esse período, liderou uma equipe global de 2 mil pessoas que alcançaram vendas de anúncios de mais de US$ 100 bilhões, conforme registrado em seu perfil no site da empresa.

Yaccarino adquiriu profundo conhecimento dos anunciantes e suas preferências ao longo de mais de dez anos na NBCUniversal, onde ocupou recentemente a presidência de publicidade e parcerias globais. No entanto, é importante lembrar que o desafio de comandar o Twitter e a NBCUniversal são bem diferentes, além de ter agora a presença de Musk.

Musk e Yaccarino enfrentarão o desafio de equilibrar a liberdade de expressão com as expectativas dos anunciantes. Durante uma entrevista, Yaccarino levantou a questão de como os anunciantes poderiam influenciar o Twitter. Musk respondeu de forma clara: “É perfeitamente legal expressar o desejo de que seus anúncios sejam exibidos em determinados locais no Twitter, mas não é correto tentar ditar o que o Twitter fará”. Ele acrescentou: “Se isso significar perder dinheiro em publicidade, então perderemos. A liberdade de expressão é fundamental”.

Musk acertou ao selecionar Linda Yaccarino como líder, pois ela possui uma experiência necessária em ambientes empresariais turbulentos, com demandas intensas e interesses conflitantes de múltiplas partes interessadas. Yaccarino já navegou por circunstâncias igualmente desafiadoras. Porém, as pressões não se limitarão apenas às partes interessadas externas, mas também virão do próprio Musk.

Foto destaque: Pessoas segurando o celular em frente ao logo do Twitter. Reprodução/Reuters

WhatsApp ganha novo recurso para proteger as conversas dos usuários

Um novo recurso do WhatsApp, aplicativo de conversas, chamado “Conversas Protegidas” foi anunciado nesta segunda-feira (15). A ferramenta permite que as conversas sejam protegidas com senhas ou biometrias, como no caso da impressão digital ou facial.

Movendo-a para uma pasta de segurança, a nova ferramenta possui o intuito de  esconder uma conversa antes localizada na tela principal do aplicativo para a denominada “Conversas Protegidas“. As conversas nessa pasta somente poderão ser abertas quando o usuário digitar a senha ou usar a biometria. 

Segundo Mark Zuckerberg, dono do Facebook, WhatsApp e Instagram, “a função também esconde automaticamente o conteúdo dessa conversa nas notificações (…) Essa funcionalidade é ótima para pessoas que precisam compartilhar seus telefones de vez em quando com um familiar ou para aqueles momentos em que outra pessoa está segurando seu telefone no momento exato em que chega uma mensagem especial.”


Novo recurso do WhatsApp permite ocultar conversas. (Foto: Reprodução/WahtsApp)


Passo-a-passo para usar o novo recurso

  1. Abra o aplicativo de conversas, WhatsApp; toque no nome de um contato ou grupo e selecione a opção de bloqueio para proteger a conversa;
  2. Arraste a caixa de entrada para baixo e insira a senha ou a biometria, caso deseje ver as conversas escondidas;

A nova ferramenta começa a ser implantada nesta segunda-feira (15) e estará disponível a todos nos próximos dias. De acordo com a empresa, o WhatsApp terá, em breve, mais recursos de segurança.

Além desse novo recurso sendo disponibilizado, recentemente com a atualização do aplicativo, também se tornou possível aos usuários adicionar mais informações a legenda do arquivo anexado antes de compartilhar com outra pessoa.

Assim como fotos e vídeos, os documentos que você compartilha podem exigir alguma explicação. Seja um artigo de jornal ou arquivo de trabalho, agora você pode adicionar legenda antes de compartilhar”, disse a empresa.

Dessa maneira, as enquetes do WhatsApp também receberam atualizações tendo a opção de voto único, notificando os criadores das enquetes quando alguém votar.

Foto destaque: WhatsApp ganha novo recurso para proteger conversas. Reprodução/Pixabay

Conheça o plano secreto dos EUA de explodir uma bomba na lua

Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos cogitaram a execução de um projeto ousado: detonar uma bomba de hidrogênio na superfície da Lua. Denominado Projeto A119, que despertou interesse à época.



Projétil iria explodir entre o lado claro e escuro da lua. (Reprodução/ Unsplash)


As bombas de hidrogênio são notoriamente mais destrutivas do que as bombas atômicas empregadas em Hiroshima, em 1945, e representavam o auge da tecnologia nuclear naquele período.

Leonard Reiffel, eminente físico-químico norte-americano, já havia colaborado com Enrico Fermi (1901-1954), renomado cientista responsável pela criação do primeiro reator nuclear do mundo, conhecido como o “arquiteto da bomba nuclear”.

No período de maio de 1958 a janeiro de 1959, Reiffel elaborou relatórios avaliando a viabilidade do Projeto A119. Surpreendentemente, um dos cientistas envolvidos nessa proposta era o astrônomo Carl Sagan (1934-1996), que posteriormente se tornaria um ícone nesse campo do conhecimento.

Na verdade, a existência desse projeto só veio à tona na década de 1990, quando Sagan mencionou sua participação em uma inscrição para uma universidade dos Estados Unidos.

Embora se acredite que o plano pudesse fornecer respostas a questões científicas elementares sobre a Lua, o objetivo central do Projeto A119 era demonstrar o poderio bélico dos Estados Unidos.

A ideia consistia em detonar a bomba no “terminador lunar”, a região que marca a fronteira entre o lado iluminado e o lado escuro da Lua, criando assim um intenso clarão visível a olho nu por qualquer pessoa, especialmente em locais como o Kremlin.

A ausência de atmosfera na Lua evitaria a formação da característica nuvem em forma de cogumelo resultante de uma explosão nuclear.

Durante a década de 1950, os Estados Unidos não se encontravam em uma posição favorável na Guerra Fria. Tanto os políticos norte-americanos quanto a opinião pública acreditavam que a União Soviética (URSS) estava à frente na corrida nuclear, principalmente no desenvolvimento e quantidade de bombardeiros e mísseis nucleares.

Posteriormente, descobriu-se que esses receios eram infundados. No entanto, durante aquele período, os Estados Unidos tinham motivos para suspeitar de que estavam ficando para trás, apesar de terem sido os primeiros a realizar a detonação de uma bomba de hidrogênio em 1952.

Para surpresa de Washington, os soviéticos conseguiram realizar sua própria detonação apenas três anos depois, e em 1957, a União Soviética alcançou um marco significativo na exploração espacial ao colocar em órbita o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial a orbitar nosso planeta.

Foto destaque. Bomba nuclear (Reprodução/Istock)

Twitter restringe conteúdo na Turquia durante eleições contestadas

O bilionário Elon Musk à princípio defende a liberdade de expressão, mas seu posicionamento está sendo questionado devido às atuais eleições na Turquia, isso se deve ao posicionamento do Twitter que assumiu uma postura de apoio a Erdogan e censurou as contas de seus opositores políticos, segundo as reportagens do Insider e do The Washington Post.



O bilionário Elon Musk comprou o Twitter em Outubro de 2022. (Reprodução/ Getty/Istock)


Em uma postagem publicada no Twitter na sexta-feira, a conta Global Government Affairs anunciou que a plataforma de Elon Musk iria “restringir o acesso a determinados conteúdos da Turquia” para cumprir exigências legais.

Os detalhes sobre as demandas legais e quais contas deveriam ser atingidas não foram divulgados pelo Twitter. No entanto, Tugrulcan Elmas, um pesquisador de mídias sociais da Universidade de Bloomington, em Indiana, monitorou a rede e descobriu que pelo menos seis contas que estavam publicando sobre a eleição foram suspensas.

Um desses perfis suspensos era o do empresário Muhammed Yakut, que havia denunciado negócios ilegais de Erdogan e alegado que o líder turco estava envolvido no desaparecimento de seu genro. Yakut também havia insinuado que forneceria informações sobre o golpe de Estado fracassado em 2016, sugerindo que tudo havia sido encenado por Erdogan.

Elmas informou ao Insider que as contas suspensas provavelmente não teriam influência nas eleições, uma vez que os afetados ainda podiam postar no YouTube e no Facebook.

Desde que Elon Musk assumiu o controle do Twitter no ano passado, o Twitter tem acatado a mais de 80% dos pedidos de governos para suspender ou monitorar usuários, de acordo com a publicação Rest of World. Antes de sua chegada, a taxa de atendimento a esses pedidos era de 50%.

Na segunda-feira, os eleitores da Turquia votaram nesse domingo para eleger o presidente e 600 membros do parlamento, a Grande Assembleia Nacional. A eleição foi marcada por uma disputa acirrada pela presidência entre o atual presidente Recep Tayyip Erdogan e o líder do Partido Popular Republicano, Kemal Kilicdaroglu.

Foto destaque. Twitter. (Reprodução/ Pixabay)

Equipamento italiano será mandado para Marte em busca de encontrar vida no planeta

A Agência Espacial Europeia (ESA) pretende mandar um instrumento italiano chamado Ma_Miss a bordo do rover Rosalind Franklin em 2028 na missão ExoMars, em busca de descobrir se há ou se já teve vida neste planeta. Este instrumento teve a potência de encontrar formas de vida demonstrada em estudo do Instituto Nacional de Astrofísica da Itália, da Agência Espacial Italiana e da Universidade Aix-Marselha na França.

Após os pesquisadores concluírem uma fase de testes, eles mostraram que o espectrômetro consegue fazer a detecção de substâncias orgânicas presentes no espaço também, o que foi uma surpresa para todos, pois inicialmente o equipamento italiano fabricado pela aeroespacial Leonardo havia sido projetado apenas para estudar as propriedades físicas do subsolo marciano e a mineralogia.

O pesquisador do Inaf e primeiro autor do estudo, Marco Ferrari, explicou sobre o teste feito no equipamento para saber se ele poderia detectar a presença de substâncias orgânicas também, “Havíamos nos perguntado se o Ma_Miss poderia nos dar alguma informação não apenas mineralógica, mas também relativa à presença de substâncias orgânicas diretamente no subsolo. E a resposta foi positiva“.


O planeta vermelho será verificado em busca de material orgânico (Foto: Reprodução/Aynur Zakirov/Pixabay/Radio Itatiaia)


As análises feitas pelo Ma_Miss no subsolo marciano não irão ser capazes de modificar as amostras e caso haja a detecção de material orgânico, teremos uma prova concreta da existência de vida atual ou passada em Marte.

A responsável científica do instrumento na ASI e coautora do estudo, Eleonora Ammannito, detalhou qual era o objetivo inicial do equipamento e como descobriram que ele pode ir além, “Inicialmente, a tarefa do Ma_Miss era fornecer um contexto mineralógico para as amostras coletadas, mas mostramos que ele pode fazer muito mais, ou seja, fazer a identificação direta de alguns tipos de material orgânico“.

Com toda está análise feita em cima do instrumento italiano podemos concluir que ele achará vida em Marte caso tenha, e claro torcemos para que isto aconteça também. Daqui cinco anos saberemos o resultado desta missão.

Foto destaque: O equipamento irá para Marte em 2028. Reprodução/Ansa Brasil.

Cardápio em QR Code pode ser proibido em alguns estados

Durante o pico de contaminação da Covid-19, o cardápio em QR Code foi a solução para evitar a transferência de vírus através do manuseio de cardápios de papel. Esse método foi importante durante a pandemia, mas ainda confunde a cabeça de muitas pessoas.

O problema é que a pandemia acabou e os estabelecimentos passaram a entregar apenas cardápios assim. Muitos clientes se confundem e não gostam do cardápio eletrônico.

Alguns estados tem se mobilizado, na intenção de exigir cardápios de papel disponíveis em todos os estabelecimentos. O Rio de janeiro aprovou uma lei esta semana e Minas Gerais e o Distrito Federal estão com projetos para serem votados em suas Assembleias Legislativas.


Cardápio em QR Code (Reprodução/ Pixabay)


Na terça-feira, dia 9, o projeto de lei do deputado Rodrigo Amorim foi aprovado e agora aguarda sanção do governador. “Alguns estabelecimentos ainda utilizam o cardápio digital de forma exclusiva para diminuir custos. Isso tem criado constrangimentos e transtornos para pessoas idosas e demais cidadãos que não estão com celular no momento da refeição ou mesmo dependem da conexão de internet, muitas vezes nem sequer disponibilizada pelo estabelecimento”, explica o deputado.

A intenção é obrigar qualquer estabelecimento que oferece refeição a disponibilizar cardápios de papel. A principal justificativa para a exigência de cardápios impressos no Distrito Federal é a dificuldade dos idosos com a tecnologia.

“Além da dificuldade em relação ao uso da tecnologia, as condições de saúde como baixa visão, perda de visão, catarata, afetam a utilização e o acesso pelos idosos aos cardápios digitais, que se sentem extremamente excluídos de algo que seria simples, escolher o que comer”, justifica o deputado Robério Amorim, do DF.

Em Minas Gerais já é possível encontrar novamente cardápios impressos. Os donos de estabelecimento já estão se preparando para a obrigatoriedade por causa de um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa.

Foto Destaque: Restaurante. Reprodução/ Pixabay

Nubank anuncia nova ferramenta para pagar impostos MEI direto do aplicativo

O Nubank disponibilizou nesta quinta-feira (11) uma nova central de emissão e pagamento de impostos para clientes MEI com conta PJ. Chamada de Meus Impostos MEI, a ferramente permite que qualquer microempreendedor possa lançar e quitar o DAS, ou Documento de Arrecadação do Simples Nacional, que é o imposto mensal cobrado do MEI, sem a necessidade de usar outros sites ou aplicativos.

A ferramenta também permitirá que o usuário possa receber lembretes mensais de boletos, checar a confirmação de pagamento em tempo real, verficiar impostos atrasados e futuros e até mesmo quitar taxas usando o saldo da conta, ou via cartão de crédito. 

“A conta PJ do Nubank foi criada com o intuito de facilitar a vida financeira de empreendedores brasileiros. Almejamos que nossos clientes possam cuidar do que realmente importa: seus negócios”, afirmou Livia Chanes, que é lider de operações do Nubank no Brasil em nota à imprensa. 


Será possível realizar o pagamento diretamente pelo celular, sem inconveniências (Reprodução/Shutterstock)


Esse é um passo importante para qualquer microeemprendedor, pois segundo uma pesquisa feita pelo Banco Mundial, empresas brasileiras gastam mais de 1.500 horas por ano para declarar e pagar seus impostos. É uma tarefa bastante dispendiosa e burocrática, já que o processo de emissão e pagamento do imposto obrigatório é conhecido por dar nós na cabeça de muitos clientes, requerindo o uso de dois ou mais aplicativos e sites responnsáveis pela emissão e pagamento. Ainda por cima, precisa ser realizado todo mês. 

Nesta semana, o Nubank também comemorou dez anos de atividade. Com mais de 80 milhões de clientes em toda América Latina, com 75% deles sendo brasileiros, o banco digital apenas cresce a cada ano, com inovações e práticas de negócio que visam a praticidade e o conforto aos usuários. Em 2023, o banco também apareceu pela primeira vez na lista de marcas mais valiosas do Brasil, sendo avaliada em R$ 3,8 bilhões.

Foto destaque: Sede do Nubank em São Paulo (Reprodução/Shutterstock)