Reino Unido investe milhões em experimento científico inovador na Amazônia

Nesta terça-feira, a embaixada britânica divulgou o anúncio de um novo financiamento feito pelo Reino Unido para um experimento científico pioneiro na região amazônica. O projeto, que será conduzido no coração da floresta, tem como objetivo medir o impacto do aumento dos níveis de dióxido de carbono nas árvores.


Vista aérea do rio Amazonas. (Reprodução/Istock)


O ministro britânico das Relações Exteriores, James Cleverly, visitou a área ao norte da cidade de Manaus, onde cientistas estão erguendo dezenas de torres que irão injetar dióxido de carbono diretamente nas copas das árvores. O objetivo é monitorar de perto como as plantas absorvem esse gás, buscando compreender melhor a resposta da floresta a níveis mais elevados de dióxido de carbono na atmosfera, substância que impulsiona as mudanças climáticas.

Além de seu papel no aumento das temperaturas, o dióxido de carbono também pode ter efeitos de fertilização das plantas, o que pode impactar o ciclo da água. Através desse experimento, conhecido como AmazonFACE (Free-Air CO2 Enrichment), os cientistas poderão avaliar a resiliência da floresta tropical diante das mudanças climáticas nas próximas décadas.

A partir de 2024, os dados adquiridos serão divulgados para a comunidade científica internacional, contribuindo para um maior entendimento sobre a capacidade da maior floresta tropical do planeta em absorver carbono, bem como evidenciando a sensibilidade da Amazônia frente às alterações climáticas, conforme relatado pela embaixada do Reino Unido.

O projeto é fruto do trabalho conjunto entre cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Met Office, o serviço nacional de meteorologia britânico. O Reino Unido está investindo um total de 45 milhões de reais, somando-se aos 32 milhões de reais provenientes do Brasil.

No decorrer deste mês, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, se comprometeu a destinar 80 milhões de libras ao Fundo Amazônia, uma iniciativa importante financiada principalmente pela Noruega e pela Alemanha, que tem como objetivo combater o desmatamento e apoiar projetos de sustentabilidade na floresta amazônica.

A Amazônia brasileira abriga aproximadamente 60% da floresta tropical, cujo papel na mitigação do impacto das mudanças climáticas é crucial devido à sua capacidade de absorver uma enorme quantidade de gases de efeito estufa.

Foto destaque: James Cleverly visitou a área ao norte da cidade de Manaus. Reprodução/gov.br

Regulamentação de IAs é pedida pelo ChatGPT para evitar consequências à humanidade

O alto escalão da OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, solicitou a regulamentação de IAs consideradas “superinteligentes”. De acordo com a empresa, é necessário ter um órgão semelhante à Agência Internacional de Energia Atômica que sirva para proteger a humanidade contra os riscos relacionados ao desenvolvimento dessa tecnologia. 

Através de uma nota publicada no site da companhia, os cofundadores Greg Brockman e Ilya Sutskever, bem como o CEO Sam Altman — que já havia advogado em prol de alguma regulamentação para a tecnologia na sessão do Congresso norte-americano da semana passada — pediram para que um regulador internacional comece a “inspecionar sistemas, testar a conformidade com os padrões de segurança, exigir auditorias e restringir certos graus de implantação envolvendo as inteligências artificiais”, de modo a reduzir o risco existenciais que tais tecnologias possam representar.


Os cofundadores Greg Brockman (na esquerda) e Ilya Sutskever (na direita). (Divulgação)


“É possível de se acreditar que, na próxima década, as inteligências artificiais ultrapassem a capacidade especializada na grande maioria dos domínios e que também realizem tanta atividade produtiva quanto uma das grandes empresas dos dias atuais”, eles comunicam. “Ao que tange às possíveis vantagens e desvantagens, essas super inteligências serão mais poderosas do que outras tecnologias com as quais a humanidade teve que lidar em dias passados. É possível que nosso futuro seja tremendamente mais próspero, mas é necessário administrar o risco para chegarmos lá. Dada a possibilidade de risco existencial, não podemos nos contentar em ser reativos”

Por agora, o trio pediu um pouco de cooperação entre as empresas que trabalham no desenvolvimento de ponta de inteligência artificial, para garantir que os novos modelos sendo criados — estes que estão cada vez mais poderosos — sejam integrados de maneira suave à sociedade, dando prioridade à segurança.

De acordo com os líderes da OpenAI, “as pessoas ao redor do mundo devem decidir de maneira democrática os limites e os padrões dos sistemas de inteligência artificial”, mas também estão cientes de que tal mecanismo ainda é algo que precisa ser explorado. Apesar disso tudo, os três destacaram que o risco do desenvolvimento contínuo de sistemas de IA cada vez mais poderosos vale o risco.

Foto destaque: Descrição do ChatGPT em celular. (Reprodução/Unsplash)

Veja como ter a atualização para editar mensagens enviadas no WhatsApp

O WhatsApp lançou seu mais novo recurso, que é a opção de editar mensagens já enviadas pelos usuários depois de até 15 minutos do envio. A nova vantagem da rede social tem previsão de ficar disponível para todos os usuários nas próximas semanas. Quando a pessoa edita o texto da mensagem, os outros usuários com quem ela está conversando serão notificados sobre a hora de edição.

A nova opção da plataforma é boa para ser utilizada na correção de erros ortográficos e para inserir mais contexto nas mensagens, segundo o próprio WhatsApp. Sobre o que você usuário deve fazer para obter o recurso em seu dispositivo caso ainda não tenha, uma forma de conseguir isto é verificar na PlayStore ou na AppStore se seu WhatsApp está atualizado, isto garantirá que seu aplicativo possui uma versão apta para receber o novo recurso e não que ele irá ser liberado em sua conta no mesmo instante.

A plataforma normalmente lança suas novidades de funcionamento de pouco em pouco, por este motivo talvez, muito usuários ainda não obtêm a atualização de editar mensagens em seus aplicativos. Mas para quem já possui a opção disponível e ainda não sabe como utilizar, aqui vai o passo a passo de como fazer edição em textos já enviados após até 15 minutos:


Veja como editar a mensagem enviada na conversa (Foto/Reprodução: G1/WhatsApp)


– Dê um toque e pressione a mensagem enviada;

– Dê um toque na opção “Editar” (No dispositivo Android é necessário clicar primeiro no ícone de 3 pontos localizado na parte de cima da tela);

– Por fim escreva o novo texto na mensagem e clique na opção “Enviar”;

Outra opção útil disponibilizada há pouco tempo, presente na maioria dos dispositivos pelo menos, é o recurso de excluir mensagens para todos que receberam após até 2 dias que foi enviada. Esta opção é muito utilizável para você que enviou uma mensagem e logo em seguida mudou de ideia e não queria mais que as pessoas vissem a mesma.

 

Foto destaque: O novo recurso do aplicativo em breve ficará disponivel em todos os dispositvos. Reprodução/Olhar Digital/DenPhotos/shutterstock.

Saiba como funcionários podem tornar uma empresa mais segura contra ciberataques

O Fleury anunciou no último dia 7 de maio, em carta ao mercado, que foi acometido de um ataque cibernético após perceber instabilidade em seu sistema. Não foi a primeira vez que a empresa de saúde foi alvo desse tipo de crime. Há 2 anos, em junho de 2021, a companhia já foi atacada por ransomware – que é a captura de dados com a solicitação de uma recompensa financeira.

No ano de 2022, cerca de 68% das empresas brasileiras afirmaram ter sido ataques que violaram a sua cibersegurança. De acordo com o estudo State of Ransomware 2023 da companhia mundial de cibersegurança Sophos – foi uma alta de 24% em relação a 2021. André Fleury, head de cibersegurança da Accenture na América Latina diz que: “Não é uma questão de ‘se‘, e sim de quando você será atacado”.


(Foto: Fachada da empresa Fleury. Reprodução/InfoMoney)


Ataques cibernéticos não são exatamente tão complexos como se imagina. Na verdade, eles podem ter um simples link em um e-mail feito para parecer que foi enviado pelo chefe do destinatário como um gateway – e causar um prejuízo milionário. O mesmo estudo relata que os hábitos dos funcionários têm sido o principal fator do acesso de dados da empresa por criminosos, seja por meio de violação de dados (29%), como senhas, ou e-mails maliciosos (18%) e phishing (13%), que inclui cliques em links perigosos.

O trabalho remoto criou mais gateways para os hackers invadirem os sistemas da empresa. Essa questão está vinculada ao uso frequente da internet pessoal pelos funcionários e seus dispositivos, além de diferentes plataformas da empresa para comunicação mútua. O vice-presidente de segurança da informação da empresa de tecnologia Zup, Gilmar Esteves disse que: “Com todo mundo viajando para longe por causa dessa pandemia, muitas empresas são obrigadas a promover a segurança nas casas de seus funcionários”.

Sistemas fortes de segurança e antivírus não impedem totalmente as brechas de segurança das empresas, pois ações simples do usuário podem facilitar o acesso de um hacker ao sistema operacional de uma empresa – como disponibilizar senhas e acesso remoto aos computadores. Por esse motivo, os especialistas afirmam que é importante conscientizar os funcionários sobre a segurança na Internet por meio de treinamentos empresariais divertidos e práticos.

Dentre os prejuízos que as companhias têm em caso de ransomware estão a reinicialização de seu sistema de segurança e dados roubados, além de downtime ou paralisação de operações para resolução do problema.

Entre as razões pelas quais os funcionários costumam ser a porta de entrada para ciberataques, estão a legitimidade aparente do email (54%), a suspeita de que ela foi enviada por um superior (52%) ou achar que o conteúdo veio de uma marca ou pessoa confiável (38%). Isso vale para e-mails questionáveis ​​com links e mensagens em fóruns da empresa de pessoas que se apresentam como especialistas internos de TI e solicitam senhas de dispositivos da empresa.


(Foto: Ilustração de cibersegurança. Reprodução/ESR)


A seguir confira algumas dicas que podem te ajudar a diminuir a vulnerabilidade contra ciberataques:

  1. Suspeite de e-mails e mensagens incomuns ou muito tentadores

Por mais que o e-mail ou a mensagem pareça ter sido enviado pelos seus superiores, suspeite de links ou arquivos enviados que se que desviem de seu comportamento normal de trabalho. Ou, se uma oferta muito atraente chegar à sua caixa de email, tome cuidado. Sempre verifique se a pessoa estava trabalhando no momento em que enviou o e-mail ou verifique se é a pessoa que lhe enviou a mensagem por outro meio de comunicação, como uma ligação.

  1. Separe o que é da empresa e o que é pessoal

Evite utilizar computadores do trabalho para resolver problemas pessoais e não utilize o e-mail da sua empresa para criar contas em sites alheios ao seu trabalho profissional. Além disso, não envie documentos e outros dados confidenciais da empresa para seu e-mail ou plataformas pessoais.

  1. Não se conecte em redes públicas para trabalhar ou fazer transações

Evite usar redes públicas de internet, como de lanchonetes e aeroportos, para resolver questões de trabalho e, mais ainda para acessar plataformas da empresa. Mesmo que a rede pareça ser de um lugar de confiança, um hacker pode criar uma rede com a mesma identidade para roubar os dados acessados a partir dela.

  1. Atualize sempre o sistema operacional

Atualizar os sistemas operacionais frequentemente corrige falhas na cibersegurança que os desenvolvedores vão descobrindo ao longo do tempo. Portanto, principalmente em máquinas com informações confidenciais, sempre cheque se está utilizando a versão mais atual do sistema.

  1. Mantenha suas senhas protegidas

Utilize senhas mais difíceis para acessar plataformas da empresa e quando aceito, com caracteres especiais. Modifique-as regularmente. Um ponto importante também é não repetir as senhas que você usa para contas pessoais.

 

Foto destaque: Ilustração de cibersegurança. Reprodução/DNK

Globo expande parceria com o Google Cloud

A Globo celebra dois anos de migração para a nuvem em parceria com o Google Cloud. Agora, a empresa expande essa migração para seus canais de TV por assinatura, tornando todos os sistemas independentes da central técnica no Rio de Janeiro.


Processo de expansão deve se estender até 2025. (Reprodução/ Istock)


O canal Modo Viagem foi o primeiro a passar por essa transição em abril. Em maio, os canais Brasil e Futura também serão operados na nuvem, e a empresa planeja migrar mais 13 canais até o final do ano, com o processo se estendendo até 2025.

Raymundo Barros, diretor de Estratégia e Tecnologia da Globo, destaca que a computação em nuvem aumenta a eficiência, permitindo o lançamento rápido de canais temáticos, sazonais e sob demanda. Isso proporciona uma experiência do usuário aprimorada, com acesso a conteúdos inovadores e altamente segmentados. Além disso, a adoção da nuvem possibilita à empresa abandonar a infraestrutura pesada de TI, resultando em redução de custos e maior flexibilidade e escalabilidade.

No final de 2022, a Globo lançou seus primeiros canais Fast (Free Ad Supported Streaming Television), o Receitas e o ge, ambos operando na nuvem. Agora, a empresa está migrando etapas importantes dos processos de distribuição de seus canais pagos para a nuvem. Esse desenvolvimento levou cerca de dez meses, com dois meses de operação paralela, utilizando tanto a infraestrutura física quanto a nuvem. 

A parceria estratégica com o Google Cloud, iniciada em abril de 2021, impulsionou a migração e busca otimizar a infraestrutura tecnológica da Globo. Com foco em transformar as experiências da audiência, a empresa utiliza soluções avançadas, como gerenciamento de dados, inteligência artificial e aprendizado de máquina. A parceria também aproveita a infraestrutura global, escalável e segura do Google Cloud para impulsionar a evolução tecnológica da Globo.

Nesse movimento recente de operação na nuvem dos canais de TV por assinatura, além do Google Cloud, a Globo conta com outros parceiros essenciais, como a Harmonic, fornecedora de soluções de exibição, e a Aveco, responsável pelo sistema de automação. A Globo destaca que essas empresas desenvolveram produtos específicos para atender às necessidades da empresa, criando um ecossistema único e valorizado.

Foto destaque. Controle remoto mudando de canal. (Reprodução/ Istock)

Empresa de robótica japonesa busca avançar na integração entre máquinas e humanos

A Jizai Arms, renomada empresa japonesa de robótica, está empenhada em elevar a interação entre humanos e máquinas de inteligência artificial a um novo patamar. Seu mais recente projeto envolve a criação de um sistema revolucionário de membros robóticos inspirados nas habilidades das aranhas, consistindo em seis braços que podem ser controlados pelos usuários.



A tecnologia feita pela empresa japonesa permite aos seres humanos usarem braços robóticos acopláveis. (Reprodução/ Pexels)


Segundo a companhia, esses braços robóticos podem ser acoplados e desacoplados conforme necessário, tendo sido concebidos com o intuito de redefinir a forma como os seres humanos interagem com robôs e inteligência artificial. “Meio século após a criação do conceito de ciborgue, os Jizai-bodies (ciborgues digitais), viabilizados pelo avanço da robótica vestível, têm sido objeto de intensa pesquisa nos últimos tempos”, afirmou a empresa.

A meta da Jizai Arms é garantir que os seres humanos possam interagir com robôs e IA de maneira natural e confortável, como se esses componentes artificiais fossem meras extensões de seus próprios corpos. A empresa acredita que esse desenvolvimento está pavimentando o caminho para um futuro no qual humanos e máquinas possam trabalhar de forma integrada e harmoniosa. Com essa nova criação, a Jizai Arms coloca o Japão mais uma vez na vanguarda da inovação tecnológica.

A empresa ressalta que o maior impacto dessa criação seria sentido no aprimoramento da qualidade de vida de pessoas com deficiências ou amputações, permitindo-lhes realizar tarefas que de outra forma seriam inalcançáveis.

Além disso, a Jizai Arms enfatiza que os braços Jizai constituem um sistema inovador de membros robóticos, composto por uma unidade vestível base com seis terminais e braços robóticos destacáveis controlados pelo usuário. Essa estrutura foi projetada com o objetivo de facilitar a interação social entre diferentes usuários, permitindo, por exemplo, a troca de braços e promovendo a exploração das potenciais interações entre ciborgues digitais em uma sociedade ciborgue avançada e tecnologicamente integrada.

Foto destaque. Mão robótica interagindo com mão humana. (Reprodução/IStock)

Disney desiste de construir parque temático na Flórida em meio à disputa política

A Disney confirma a desistência de construir um novo parque temático na Flórida, avaliado em US$ 1 bilhão. Embora a empresa afirme que a decisão não tenha sido motivada pela crise econômica, mas sim por mudanças nas condições do negócio, uma reportagem da CNN sugere uma narrativa diferente.



Ron DeSantis planeja concorrer à presidência dos EUA em 2024. (Reprodução/ DepositPhotos)


Segundo a CNN, a Disney está envolvida em uma batalha com o governador do estado, Ron DeSantis, do Partido Republicano, que planeja concorrer à presidência em 2024. A expectativa era de que o parque, planejado para ser construído em Lake Nona, na região metropolitana de Orlando, gerasse dois mil empregos para a área, além de trazer receita para o estado.

A briga entre a Disney e o governador já se arrasta há meses e tem origem em uma lei assinada por DeSantis que impõe restrições ao ensino de questões relacionadas à orientação sexual e identidade de gênero nas escolas, algo semelhante às discussões ocorridas no Brasil durante as eleições. A Disney critica essa medida e apoia temas como a diversidade e pautas progressistas.

Um porta-voz de DeSantis afirmou que a desistência da Disney não foi uma surpresa, apontando supostas dificuldades financeiras da empresa e uma queda em seu valor de mercado.

Apesar da postura de enfrentamento existente nessa disputa, é inegável que a Disney está enfrentando um período difícil, com um grande plano de demissões em massa em andamento. Desde março, pelo menos sete mil funcionários já foram dispensados do parque, e não se espera que o processo pare por aí.

A disputa entre a Disney e o governo também chegou aos tribunais, uma vez que a antiga e a nova administração têm opiniões divergentes sobre uma série de contratos firmados. Além disso, a Disney decidiu processar o governador, alegando que ele está atrapalhando seus planos de investimento e criação de empregos na região.

Para complicar ainda mais a situação, a recente greve dos roteiristas de Hollywood veio para agravar a situação, uma vez que esse impasse afetará os lançamentos previstos para os próximos anos.

Foto destaque. Walt Disney Studios (Reprodução/ Pixabay)

Após ficar fora do ar por conta de problema técnico, Instagram volta ao normal

Depois de ter ficado instável e fora do ar por 90 minutos, a rede social voltou a funcionar de forma normal na noite de ontem (21). Para esclarecer a razão da instabilidade do Instagram para seus usuários, uma porta-voz da Meta, empresa proprietária da rede social, veio a público explicar que isto aconteceu por conta de um problema técnico.

No comunicado divulgado ao site g1, ela ainda lamentou o caso e afirmou que já estavam resolvendo a situação, “Hoje mais cedo o Instagram enfrentou um problema técnico que fez com que algumas pessoas tivessem problemas para acessá-lo… Resolvemos essa questão o mais rápido possível e lamentamos qualquer problema que isso tenha causado“, esclareceu a porta-voz da Meta.

O Brasil como apenas um dos diversos países que sofreram com o problema técnico na rede social, foi detectado em números exatos pelo Downdetector (Responsável por coletar relatos de instabilidade em sites e aplicativos), que havia registrado um aumento de 23.363 alertas de problemas próximo ás 19h30 e registrou mais de 9.800 reclamações de usuários ás 19h20. Já ás 20h41, o Instagram finalmente voltou a funcionar normalmente.


A plataforma Downdetector registrou em números exatos os problemas na rede social ontem (21) (Foto/Reprodução: G1/Downdetector)


No Twitter o assunto repercutiu na noite de ontem, com usuários fazendo reclamações sobre o problema e tentando entender o que havia acontecido, um usuário twittou, “O Instagram não carrega nenhuma mensagem ou postagem”, disse. E outro usuário também reclamou da falha, “Só o meu Instagram não carrega os stories? Nada funciona”.

Porém apesar de estarem aparentemente bravos com o problema no Instagram, ainda houve um usuário no Twitter que fez twítte de um jeito humorado, quebrando o gelo da situação, “Agr tá explicado, mark zuckerberg faça o Instagram voltar imediatamente” se referindo a tropeçada que Zuckerberg deu nos fios no sentido figurado e de forma irônica.

De acordo com o Downdetector, outros países além do Brasil também sofrerão com a instabilidade e eles foram, Argentina, Canadá, Estados Unidos, México, Nova Zelândia e Chile.

Foto destaque: Instagram fica fora do ar por mais de uma hora no domingo. Reprodução/Meu Positivo.

Instagram apresenta instabilidade e fica fora do ar na noite de domingo

Uma das maiores e mais importantes redes sociais da atualidade apresentou falha por diversos países ao redor do mundo: o Instagram simplesmente parou de carregar seu conteúdo na noite desse domingo (21).

O Instagram apresenta problemas no seu funcionamento em diversos pontos do mundo (usuários de países com Brasil, Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Argentina e até mesmo na Nova Zelândia) relataram problemas para usar a plataforma. O Downdetector, site que faz a medição de instabilidade em sites e outros aplicativos, registrou quase 10 mil reclamações apenas no Brasil por volta das 19:20, com esse número saltando para quase 24 mil em pouco mais de dez minutos.


Em pleno domingo o Instagram apresenta graves problemas. (Foto: Reprodução/Meu Positivo)


Com o momento de apreensão por parte dos usuários das redes sociais, muitos que usavam o Instagram durante as instabilidades que resultaram em uma aparente queda, foram reclamar em outra rede social: o Twitter. Devido ao grande montante de gente inconformada com a queda da rede social que é muito utilizada para  o compartilhamento de fotos, o tema rapidamente fez parte dos Trending Topics (assuntos mais comentados de momento) ao redor de diversas regiões mundo a fora.

Devido ao problema, a atual dona do Instagram (a Meta) se pronunciou sobre através de um porta voz:

“Sabemos que algumas pessoas estão tendo problemas para acessar o Instagram. Estamos trabalhando para que a situação seja normalizada o mais rápido possível e pedimos desculpas pelo inconveniente.”

Criado por Kevin Systrom e Mike Krieger, tendo sido lançado em 06 de outubro de 2010, a rede social rapidamente caiu nas graças dos usuários e se tornou uma das plataformas mais utilizadas do mundo (compondo uma espécie de “quarteto principal” junto com o Facebook, o Twitter o Whatsapp). A popularidade gradativa foi tamanha que o Instagram anteriormente usado apenas para compartilhamento de fotos expandiu-se também para o compartilhamento de vídeos, possibilidade de conversas (através dos directs) e lives (fazendo assim com que mais usuários alcançassem mais usuários e a rede começou a ser utilizada tanto para divulgação de marcas e produtos quanto também para debates e demais utilidades do gênero.

Foto Destaque: Sem muita explicação, o Instagram apresenta graves falhas de funcionament nessa noite de domingo. (Foto: Getty Images)

Chineses usam inteligência artificial para se despedir de pessoas falecidas

Os griefbots foram apresentados ao grande público há pouco tempo. Esse tipo de inteligência artificial que pode assumir a personalidade de pessoas tem sido alvo de muita curiosidade.

A primeira vez que o público presenciou esse tipo de tecnologia foi durante o primeiro episódio da segunda temporada da série da Netflix, Black Mirror. No ano de 2012 parecia impossível que, a personagem que contratou uma inteligência artificial para substituir o marido morto, pudesse se tornar realidade.

Um pouco mais de dez anos depois, a tecnologia ainda não conseguiu transformar a inteligência artificial em uma pessoa de carne e osso como na série. Mais um jovem chinês que é engenheiro de software conseguiu se comunicar com seu avô já falecido através da inteligência artificial.


Tecnologia (Reprodução/ Pixabay)


Yu Jialin é um dos exemplos de chineses que conseguiram um encontro com pessoas queridas que já partiram através dos griefbots. A inteligência artificial consegue simular movimentos e até mesmo a voz da pessoa falecida.

O grande salto na evolução da tecnologia de IA que aconteceu neste ano ajudou muito na simplificação do funcionamento dos griefbots. “Na tecnologia de hoje, você não precisa de muitas amostras para uma IA aprender o estilo de uma pessoa”, explica Haibing Lu, professor da Universidade de Santa Clara.

O professor ainda esclarece, “Você só precisa ajustar um pouco os sistemas para obter uma semelhança de 99% com a pessoa falecida.”

Outro chinês que ficou famoso por usar a tecnologia divulgou seus diálogos com a avó falecida no mês de março. O rapaz usou o ChatGPT para ela se comunicar com ela, “Eu me sinto bem por poder olhar para a vovó e conversar mais um pouco com ela, nem que seja dessa maneira”.

O novo mercado vem se ampliando, além da China agora existe uma empresa nos Estados Unidos que promete possibilitar a conversa com pessoas mortas através de seu aplicativo.

Foto Destaque: Código binário. Reprodução/ Pixabay