Novo aparelho de ouvido rastreia fluxo cerebral para prever desmaios

Nesta terça (13), a startup digital de saúde STAT Health criou e lançou um novo recurso de tecnologia, com intuito de ajudar pessoas que costumam ter desmaios com frequência. O aparelho intra-auricular foi programado para auxiliar pessoas a terem um entendimento mais claro do porquê estão sentindo sintomas além de desmaio também, como confusão mental e tontura.

De forma geral, o dispositivo funciona fazendo rastreamento do fluxo cerebral da pessoa que o utiliza e tem um formato parecido com o de um fone de ouvido, ou seja, visualmente ele é convencional. De maneira detalhada, segundo o site da CNBC, o aparelho rastreia de modo automático suas alterações de pressão arterial, de frequência cardíaca e do seu fluxo sanguíneo quando o usuário do dispositivo se levanta. Ele também é composto por um sensor óptico, sensores de pressão e de temperatura e por um acelerômetro. O aparelho tem duração de 24 horas por dia.

As informações das métricas podem ser monitoradas pelo aplicativo do dispositivo intra-auricular, que será localizado nos celulares dos usuários pacientes. Segundo informações publicadas pelo jornal americano Journal of the American College of Cardiology, o STAT também tem a vantagem de conseguir prever desmaios minutos antes de acontecer. Esta parte do recurso é, sem dúvidas, muito útil para as pessoas que possuem desmaios constantes. Com isso, elas podem se prevenir e evitar o pior com facilidade.


O aparelho tem a vantagem de prever desmaios minutos antes de ocorrer nas pessoas que o usarem (Foto: Reprodução/Freepik)


Segundo o CEO da STAT Health, Daniel Lee, o recurso não funciona para diagnosticar algo nas pessoas, mas é utilizável para pacientes que normalmente escutam dos demais que seus sintomas não são verdadeiros, “Muitos médicos realmente não conseguem medir se algo está necessariamente errado com eles, mas existe uma maneira de validar que há algo errado e que suas experiências são legítimas”, analisa.

De acordo com o CNBC, a bateria do aparelho dura mais de três dias, mas ele também tem um painel solar pequeno que possibilita aos usuários a chance de carregá-lo sem precisar o retirar do ouvido. Para fazer o uso deste novo recurso, as pessoas precisam pagar US$ 50 (R$ 242) por mês em uma assinatura.

 

Foto destaque: O dispositivo intra-auricular precisa ficar localizado dentro da orelha dos usuários para funcionar. Reprodução/Olhar Digital/STAT Health.

Meta desenvolve IA “semelhante a humano” que analisa e cria imagem

Nesta terça-feira (13), a Meta, empresa que controla aplicativos como Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, declarou que permitirá que pesquisadores tenham acesso a um novo modelo de Inteligência Artificial desenvolvido e “semelhante a humano”. 

A tecnologia do modelo conhecido como I-JEPA analisa uma imagem e completa suas partes que não aparecem, com uma precisão maior que dos modelos que já possuem no mercado.  Isso se dá porque o I-JEPA já conta com um conhecimento prévio do nosso mundo e o utiliza para completar a imagem ao invés de levar em consideração apenas os pixels próximos existentes. 


Anúncio de apresentação do modelo I-JEPA pela empresa Meta (Foto: Reprodução/Twitter @MetaAI)


Para um dos empresários mais conhecidos do mundo e presidente executivo do Meta, Mark Zuckerberg, compartilhar os modelos de Inteligência Artificial desenvolvidos pela empresa faz com que as demais ajudem no desenvolvimento da tecnologia, tornando-a cada vez mais barata, acessível e com menos possibilidade de erros, uma vez que encontrarão possíveis lacunas para serem corrigidas e desenvolvidas. 

Zuckerberg afirmou para seus investidores: “Para nós, é muito melhor se o setor padronizar as ferramentas básicas que estamos usando, para que possamos aproveitar as melhorias feitas por outros”.

O desenvolvedor de Inteligências Artificiais da empresa Meta, Yann LeCun, defende o modelo mais tecnológico e de forma “mais racional”, porque segundo ele, o I-JEPA consegue fazer algo que as outras IAs não conseguem, ampliar e continuar uma imagem sem erros. Quando completam uma imagem, geralmente os modelos existentes inserem, por exemplo, dedos extras aos personagens.

Enquanto há quem acredite que o desenvolvimento dessa super tecnologia seja algo positivo para todos, outros já conseguem ver lados negativos. Temos alguns desses pontos, a concentração de poder nas mãos de poucas empresas, menos pessoas sendo empregadas e sendo substítuidas por automação, o desenvolvimento de armas autônomas, a manipulação social e politíca por Inteligência Artificial, vazamento de dados e privacidade, entre outros problemas que podem surgir com a tecnologia. 

Mas mesmo com o alerta desses riscos por outros setores, os executivos da empresa Meta vêm ignorando os perigos em se desenvolver algo tão tecnológico e próximo da racionalidade humana. 

 

Foto destaque: Mão robótica indo de encontro à mão humana. Reprodução/Rawpixel.com/Freepink

Robô pode ser solução para reflorestamento da Floresta Amazônica

O desmatamento da Floresta Amazônica é um problema que se arrasta por anos e uma pauta importante para os países de todo o mundo é a busca e a exigência de sua preservação.

A Floresta Amazônica está localizada na América do Sul, fazendo parte de nove países do continente. Entretanto, é aqui no Brasil que sua área territorial se estende em maior volume, chegando a 62% de floresta apenas no nosso país.


Imagem aérea da Floresta Amazônica (Foto: Reprodução/Bruno Kelly/Reuters)


A preservação da floresta é importante para todos os países do planeta Terra, pois além da sua biodiversidade, ajuda no clima e no equilíbrio ambiental de forma geral. 

Para ajudar na preservação, está sendo realizado um teste no Peru, com o auxilio de um robô que planta sementes em alta escala visando auxiliar no reflorestamento da floresta, que vem sendo devastada, em grande parte, de forma ilegal por mineradoras e a extração de madeira.

Juan Julio Duran Torres é vice-presidente da Junglekeepers, uma organização sem fins lucrativos que ajuda nesse reflorestamento. Além disso, também já fez parte de um grupo de mineradores ilegais e conhece bem como funciona todo esquema para essa prática. Agora que se tornou um conservacionista, Torres alerta: “Os mineradores, os madeireiros… eles têm tecnologia avançada. Eles podem destruir muito”. E acrescentou “Se tivermos um robô aqui para ajudar a plantar árvores e a população local puder se envolver e aprender tecnologia, será como lutar juntos”


Imagem do robô YuMi plantando sementes em caixa (Foto: Divulgação/ABB)


O robô que auxiliaria no reflorestamento em questão, é conhecido como YuMi, é alimentado por painéis solares e conectado por Wi-Fi via satélite solar quando precisa realizar alguma atualização remota. O robô foi fornecido pela empresa ABB Robotics que tem sede em Zurique, mas a base para se conectar remotamente e realizar a sua atualização fica na ABB da Suécia.

O CEO da Junglekeepers, Mohsin Kazmi, explicou melhor o funcionamento do YuMi: “O robô é capaz de remover o solo e plantar sementes em uma caixa, 16 de cada vez. E então pegamos essa caixa e a colocamos em nosso viveiro para que germine”. “Este robô é incrivelmente ágil e é capaz de plantar todas as nossas sementes para o nosso viveiro, liberando nossos guardas florestais para fazer outras tarefas que envolvem o próprio projeto de reflorestamento”.

Kazmi contou que YuMi chega a plantar cerca de 600 sementes no período da manhã, o que equivale a dois campos de futebol sendo reflorestadas. 

A equipe da organização Junglekeepers ainda investiga formas para estabelecer mais robôs e trabalhar em uma escala cada vez maior nas comunidades amazônicas para ajudar a Floresta Amazônica e devolver vida aos campos que foram desmatados, com milhões de sementes sendo plantadas de forma simultânea diariamente. 

Com uma visão positivista, o diretor de progrmas do Instituro de Pesquisas da Amazônia Peruana (IIAP), Dennis del Castillo Torres, afirma: “Estou convencido de que a Amazônia pode ser salva. Absolutamente”

Com o auxílio dos robôs, a segurança da equipe e o reflorestamento da Amazônia torna-se um sonho cada vez mais real, o que não quer dizer que não será trabalhoso, uma vez que temos só no ano de 2022 um desmatamento equivalente a três campos de futebol, segundo dados do governo brasileiro.

 

Foto destaque: Detalhes do robô YuMi plantando semente. Divulgação/ABB

Empresas que oferecem estudo tech tem aumento na produtividade, diz estudo

Segundo um estudo realizado pela empresa de treinamento Alura e pela FIAP (Faculdade Paulista de Informática e Administração), 64% das empresas que oferecem educação tecnológica a seus funcionários, tiveram aumento de produtividade. O estudo foi realizado com 375 entrevistados, e constatou que 60% dos clientes de empresas que fazem investimentos no desenvolvimento tecnológico, tiveram impacto positivo, direta ou indiretamente, por meio de treinamentos, e que 22% das empresas investem mais de R$ 32 mil por funcionário por ano em treinamento tecnológico.

O engajamento profissional subiu para 45% e a rotatividade dos funcionários diminuiu em 28% com esse tipo de investimento. As companhias que fazem altos investimentos nesta área conseguem visualizar primeiro, a melhoria das características do empregador e do engajamento dos funcionários por meio de ações internas da empresa, em vez do crescimento do desempenho.

Da mesma forma, aqueles que fornecem valores mais baixos veem a diminuição da rotatividade dos funcionários como principal benefício advindo dos investimentos em capacitação tecnológica.

Todavia, ainda existe um caminho longo a percorrer para alcançar a maturidade digital – ou seja, implementar estudos de tecnologia – por parte dos empregadores. Apenas 16% das empresas acham que possuem um nível avançado de maturidade digital e 15% acreditam que ainda estão nos estágios iniciais. Por exemplo, em 31% das grandes empresas, todos os funcionários podem participar de treinamentos de tecnologia, quando mais de 33% das empresas que tenha até 50 funcionários não possuem projetos sistemáticos nesse sentido.


Ilustração de tecnologia (Foto: Reprodução/Blog Televendas e Cobranças)


A pesquisa também revelou que a maior parte do investimento (72%) está na obtenção de cursos específicos e treinamentos técnicos, de acordo com as necessidades da mão de obra, e na atuação com empresas de capacitação técnica (67%) – que oferecem treinamentos, cursos e outros conteúdos a serem desenvolvidos.

Neste treinamento, os híbridos produziram os melhores resultados (51%) dos entrevistados. O outro método escolhido, de preferência dos entrevistados, foi a online assíncrona, em que 17% dos respondentes afirmam que elas concedem um ensino melhor.

Para estimular o envolvimento em treinamentos tecnológicos, 31% das empresas utilizam o desenvolvimento profissional como forma de avaliação de desempenho – e por consequência, promoções, aumentos salariais e benefícios.

Foto destaque: Tecnologia na indústria. Reprodução/Security Brasil

Intelbras desenvolve tecnologia de reconhecimento facial em 0,2 segundos

A Intelbras acaba de lançar um novo sistema que utiliza inteligência artificial para o reconhecimento facial em tempo recorde. Com o crescente interesse na segurança, a empresa busca atender às necessidades do mercado com sua mais recente inovação.

O sistema, que utiliza algoritmos de IA avançados, é capaz de identificar e reconhecer rostos em apenas 0,2 segundos, garantindo um processo rápido e eficiente. Essa velocidade é crucial em diversas situações, como controle de acesso em ambientes corporativos, segurança pública e até mesmo em eventos de grande porte.


Tecnologia desenvolvida pela Intelbras utiliza IA. (Reprodução/ Pixabay)


A solução da Intelbras foi desenvolvida com o objetivo de superar os desafios enfrentados por sistemas de reconhecimento facial tradicionais, que muitas vezes apresentam problemas de velocidade e precisão. A empresa investiu pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para criar um sistema que atendesse às demandas do mercado, combinando tecnologia de ponta e conhecimento especializado.

Uma das principais vantagens do sistema é a sua precisão. A IA incorporada ao sistema foi treinada com uma grande quantidade de dados para garantir que o reconhecimento facial seja extremamente confiável. Além disso, o sistema é capaz de se adaptar a diferentes condições de iluminação e ângulos de câmera, o que aumenta ainda mais sua eficácia.

Outro diferencial do sistema da Intelbras é a sua capacidade de integração com outras tecnologias de segurança. Ele pode ser facilmente combinado com sistemas de controle de acesso, alarmes e até mesmo com câmeras de vigilância inteligentes, proporcionando uma solução completa e abrangente.

A segurança dos dados também foi uma preocupação central durante o desenvolvimento do sistema. A Intelbras implementou medidas robustas de proteção de dados para garantir que as informações capturadas pelo sistema sejam mantidas em sigilo e protegidas contra acessos não autorizados.

Ainda que o sistema tenha um foco inicial em aplicações de segurança, a Intelbras já vislumbra possíveis expansões para outros setores, como o varejo e a indústria. A capacidade de identificar clientes fiéis em uma loja ou de realizar o controle de acesso em áreas restritas de uma fábrica são apenas algumas das possibilidades futuras.

Foto destaque. Olho sendo scaneado. Reprodução/Deposit Photos

Netflix vê alta em número de assinaturas após medidas restringindo o compartilhamento de contas

Apesar do “boom” no mercado de filmes e séries que a Netflix causou alguns anos atrás junto de sua popularização, o número de assinaturas do serviço de streaming têm decaído significativamente em tempos mais recentes e não é de hoje que a empresa ficou conhecida por cancelar séries autorais por conta da baixa audiência.

Segundo analistas, há vários motivos que podem estar por trás dessa queda de popularidade, mas o principal é o nascimento de outros serviços de streaming oferecidos por companhias que antes disso tinham contrato com a Netflix. Ao fim desses contratos, filmes, séries e desenhos que eram oferecidos no catálogo do serviço de streaming são retirados até que um acordo seja feito. E, com o número cada vez maior de produtoras optando por abrir serviços próprios, o catálogo da Netflix tem decaído bastante em qualidade e quantidade nos últimos anos. 

No entanto, a empresa recentemente começou a tomar medidas para impedir a queda no número de assinaturas. Dentre essas medidas está a repressão no compartilhamento de senhas que a empresa iniciou no dia 23 de maio.Essa medida alavancou as assinaturas diárias da Netflix tão logo foi implementada, segundo os dados da companhia de pesquisa Antenna. Isso ocasionou em um aumento no preço das ações da empresa de mídia subir em 3% no mesmo dia. 


Gráfico demonstrando o número de assinaturas diárias, com o pico do COVID sendo superado pelo pico atingido em maio (Reprodução/Antenna)


Em tempos melhores para a empresa, o serviço da Netflix não tinha nenhuma restrição quanto ao compartilhamento de senhas, sendo que esse “benefício” era até mesmo usado como forma de marketing por ela através do Twitter e outras redes sociais. Mas a difícil situação econômica que vivenciamos ao redor do globo e o mercado extremamente saturado parece não ter dado outra escolha para a empresa.

Segundo a companhia, estima-se que mais de 100 usuários fornecem seu login e senha para terceiros. Mas de acordo com as novas diretrizes da empresa, usuários nos EUA podem adicionar um membro com o IP diferente por um fee adicional de 8 dólares mensais. 

Deixando de lado ressalvas que o público possa ter, a estratégia parece ter sido efetiva, tendo em vista que a empresa teve um número novo de assinaturas que passou da casa dos 100 mil entre os dias 26 e 27 de maio, segundo a Antenna. Essa estratégia já está sendo implementada em mais de 100 países, incluindo o Brasil. 

Curiosamente, esse recente pico no número de assinaturas excede à alta observada durante o período de quarentena no início da pandemia em março e abril de 2020, segundo a empresa de pesquisa.

Foto Destaque: Imagem de monitor enfatizando o serviço de streaming da Netflix. Divulgação/Netflix.

Apple ingressa no mercado de VR, reacendendo rivalidade com Meta

No início deste mês, a Apple revelou seu novo headset de realidade misturada, chamado Vision Pro, junto de uma série de lançamentos de produtos que promete ser a mais ambiciosa em tempos. Tim Crook, que é o CEO da Apple, apresentou o Vision Pro na conferência anual de devs da empresa, estipulando o preço inicial de US$ 3.499 (aproximadamente R$ 17 mil). O produto é capaz de combinar realidade virtual e realidade aumentada, sendo assim um “produto revolucionário”, de acordo com Crook. O headset pode ter a capacidade de mudar a forma como as pessoas interagem com tecnologia daqui pra frente. 

Já se passaram alguns meses desde que a Apple realizou uma mudança em suas configurações de privacidade que apresentou problemas para os esquemas publicitários do Facebook e, desde então, a empresa de redes sociais alterou seu nome oficialmente para Meta e trocou de foco, agora dando mais ênfase na tecnologia de realidade virtual. E agora, cerca de dois anos depois do ocorrido, pode ser que a Apple venha a ameaçar os negócios da Meta novamente, em outro campo. 

Esse novo produto, claro, colocou a Apple novamente em linha de colisão com a Meta, reacendendo a rivalidade existente entre ambas as empresas. A Meta já desenvolve headsets de realidade virtual há anos. 

Mark Zuckerberg, conhecido CEO da Meta, tentou promover o novo produto da empresa, o Meta Quest 3, pouco antes do anúncio já esperado do novo celular da Apple na WWDC (Apple Worldwide Developers Conference). O headset têm um desempenho melhorado, novas funções envolvendo a tecnologia de realidade misturada e um design elegante e confortável, próprio para uso contínuo, com um preço bastante em conta. Em contraste com o produto da Apple, o headset da Meta estará custando US$ 499 (aproximadamente R$ 2.450). 


O headset Meta Quest 3, produto recente da Meta (Foto: Divulgação/Meta) 


É fato que as duas empresas já estão em uma rivalidade acirrada há algum tempo, mesmo entre seus CEOS, que frequentemente discutem a respeito de problemas de privacidade e as políticas de lojas de aplicativos. Ano passado, a Meta até mesmo chegou a dizer que esperava ter um prejuízo de US$ 10 bilhões (aproximadamente R$ 48 bilhões) em 2022 por conta das novas limitações que a Apple impôs sobre aplicativos de rede social, tal como o Facebook. Essas limitações restringem a maneira que tais aplicativos podem coletar dados para anúncios personalizados.

Nessa nova disputa, a Meta tem a vantagem por já ter um mercado consolidado na tecnologia de realidade virtual. Entretanto, a realidade aumentada misturada à virtual é um mercado ainda em crescimento, sendo ainda pouco utilizada pelo público. A Apple, por outro lado, possui a vantagem de já ter um mercado consolidado na venda de aparelhos eletrônicos, com diversas lojas físicas espalhadas pelo mundo onde seus consumidores fiéis podem experimentar o novo produto antes de realizar a compra.

Segundo opiniões de analistas, a maior dificuldade em convencer os compradores a adotar essa tecnologia nascente é dar garantias de que o dinheiro investido será recompensado com uma ampla variedade de usos diferentes que possam justificar o preço. O anúncio feito pela Apple na WWDC parece ter sido feito com o objetivo de garantir aos compradores que os desenvolvedores da empresa serão capazes de criar experiências novas e interessantes através do headset, apesar do preço inicial mais proibitivo para o público comum.

Foto destaque: Vision Pro, novo headset de realidade mista da Apple. Divulgação/Apple.

Um terço dos planetas mais comuns da galáxia podem estar em zona habitável

Um novo estudo revelou que aproximadamente um terço dos planetas mais comuns da galáxia pode estar localizado em uma zona habitável. Essa descoberta foi alcançada por uma equipe de astrônomos que analisou dados coletados pelo telescópio espacial Kepler.


Um terço dos planetas podem estar em zona habitável. (Foto: Reprodução/Pixabay)


A zona habitável, também conhecida como “zona Goldilocks”, é uma região ao redor de uma estrela com condições adequadas para a existência de água líquida em sua superfície, considerada essencial para a vida.

O telescópio espacial Kepler, lançado pela NASA em 2009, procurou exoplanetas em trânsito, ou seja, planetas que passam na frente de suas estrelas hospedeiras quando observados da Terra. Durante sua missão de nove anos, o Kepler coletou dados de mais de 150.000 estrelas, permitindo que os astrônomos estimassem a prevalência de planetas potencialmente habitáveis em nossa galáxia.

Usando técnicas de modelagem estatística avançada, a equipe de pesquisa identificou padrões nos dados e descobriu que cerca de um terço dos planetas mais comuns, com tamanho semelhante à Terra, orbitam em uma zona habitável.

Isso significa que pode haver bilhões de planetas em nossa galáxia com potencial para abrigar vida. No entanto, é importante destacar que a presença de água líquida não garante vida, pois outros fatores, como a composição atmosférica e a presença de elementos químicos essenciais, também são relevantes.

Essa descoberta tem implicações significativas para a busca por vida extraterrestre, reforçando a ideia de que a vida pode ser abundante no universo e aumentando as chances de encontrar civilizações além da Terra. Além disso, ela sugere que a Terra não é um caso isolado, mas parte de uma ampla gama de mundos possivelmente habitáveis.

No entanto, a detecção direta de vida extraterrestre continua sendo um desafio formidável, devido à imensa distância entre a Terra e esses planetas, dificultando a exploração e análise de suas atmosferas, sem contar as características superficiais.

Felizmente, a próxima geração de telescópios, como o Telescópio Espacial James Webb, está sendo desenvolvida para superar esses desafios. Esses telescópios avançados permitirão que os cientistas obtenham mais informações sobre a composição das atmosferas de exoplanetas distantes, auxiliando na identificação de possíveis sinais de vida.

Embora ainda haja muito a aprender, essa descoberta representa um importante avanço na busca por vida além do nosso planeta. À medida que continuamos a explorar o cosmos, nossa compreensão do universo e nosso lugar nele continuará a expandir, desafiando nossas percepções e inspirando novas descobertas emocionantes.

Foto destaque: Planetas no sistema solar. Reprodução/Deposit Photos

Primeira missão que visa “chegar” ao sol descobre vento solar

A missão intitulada Parker Solar Probe,visa explorar e estudar o sol, fornecendo informações valiosas sobre o vento solar e os mistérios da nossa estrela mais próxima. Lançada em agosto de 2018, a sonda tem superado as expectativas dos cientistas ao chegar mais perto do sol do que qualquer outra nave espacial já alcançou.



Missão Parker Solar Pobre é a primeira a ir em direção ao Sol. (Reprodução/ DepositPhotos)


Recentemente, a sonda transmitiu dados inéditos sobre o vento solar, a corrente contínua de partículas carregadas que são emitidas pelo sol em todas as direções. Essas informações foram captadas durante a primeira passagem da Parker Solar Probe pela coroa solar, a região externa do sol onde o vento solar é acelerado e atinge velocidades incrivelmente altas.

A missão da Parker Solar Probe é decifrar os segredos do vento solar e compreender como as partículas carregadas e o campo magnético do sol afetam nosso sistema solar. Os cientistas esperam que essas descobertas possam melhorar nossa capacidade de prever tempestades solares e proteger melhor os satélites e astronautas no espaço.

A sonda está equipada com instrumentos avançados que medem a velocidade, a temperatura e a densidade das partículas do vento solar. Além disso, possui um escudo térmico revestido de carbono que protege a nave espacial das altas temperaturas extremas encontradas nas proximidades do sol.

Durante sua primeira passagem pela coroa solar, a sonda enfrentou temperaturas superiores a 1.370 graus Celsius. No entanto, o escudo térmico manteve a nave espacial em uma temperatura segura e permitiu a coleta de dados cruciais para a pesquisa científica.

Uma das descobertas mais significativas até agora é que a velocidade do vento solar aumenta à medida que nos aproximamos do sol. Os cientistas também observaram eventos chamados de “ondas de Alfvén”, que são perturbações magnéticas que podem transportar energia do sol para o espaço.

Essas descobertas reforçam a importância da missão Parker Solar Probe e demonstram que estamos apenas começando a desvendar os segredos do sol. À medida que a sonda continua sua jornada solar, ela abre um caminho para uma nova era de pesquisa que promete trazer avanços significativos para a humanidade.

Foto destaque: Sol. Reprodução/Free Images

Asteroide “1994 XD” passará próximo ao planeta Terra

No dia de hoje (12) um asteroide chamado 1994 XD chegará perto da Terra, ele está em uma distância que a Nasa considera de risco e potencialmente perigosa para o nosso planeta. O asteroide é conhecido por orbitar em volta do sol a cada 3,6 anos exatos. Os asteroides deste tipo têm possibilidade de acertar a Terra um dia, de acordo com a agência espacial dos Estados Unidos.

Porém, em relação aos riscos que a formação rochosa pode oferecer ao povo nesta passagem hoje, as pessoas podem ficar tranquilas, o asteroide não mostra riscos para os humanos, pois ele passará a 3,1 milhões de quilômetros, ou oito vezes a distância entre a Terra e a Lua, segundo afirmações do portal Virtual Telescope Project, que irá monitorar ao vivo a passagem do fenômeno.

Os observatórios passam a monitorar os asteroides de forma constante quando os mesmos são classificados como “potencialmente perigosos”. Sendo assim fazem este monitoramento por conta do risco de futuras colisões, neste caso quando há alterações gravitacionais que podem colocar os asteroides de modo de rota de colisão com o planeta Terra. E a próxima passagem deste mesmo fenômeno está programada para passar pelo nosso planeta novamente apenas em 2041, daqui a 18 anos.


O World Trade Center possuia torres com o tamanho aproximado do asteroide (Foto: Reprodução/Freepik)


Para termos uma noção do tamanho deste fenômeno, paramos para analisar que ele possui o tamanho de uma a duas torres do antigo World Trade Center, que possuía arranha-céus de 415 e 417 metros de altura. Por este motivo, se o asteroide colidesse com a Terra o resultado seria devastador.

O 1994 XD possui o diâmetro estimado entre 370 e 830 metros e é um asteroide composto por dois objetos que giram em torno de um centro de massa comum, da categoria binário. Segundo informações da Nasa, o asteroide tem este nome porque foi nomeado de acordo com o ano em que foi descoberto, em 1994 nos Estados Unidos pelo Observatório Kitt Peak.

 

Foto destaque: Asteroide 1994 XD passará perto da Terra, mas não causará perigo a população. Reprodução/Freepik.