Criminosos usam Discord para cometer crimes virtuais

Criminosos estão se aproveitando da plataforma Discord para perpetrar ataques e abusos contra adolescentes, conforme revelado por recentes investigações conduzidas pelas polícias Federal e Civil. O Discord é uma plataforma popular, conhecida por possibilitar conversas e transmissões de vídeos online.


Aplicativo discord utiliza criptografia em seus chats (Reprodução/ DepositPhotos)


Segundo o programa de televisão Fantástico, da TV Globo, criminosos têm utilizado o aplicativo para realizar chantagens contra garotas, além de cometer abusos sexuais, agressões e mutilações. Recentemente, um dos suspeitos envolvidos nesses crimes foi detido pela Polícia Federal, havendo denúncias de pelo menos dez vítimas relacionadas ao agressor.

Além das autoridades federais, a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MPSP) também conduziram investigações, que resultaram na descoberta de pastas em computadores de suspeitos contendo fotos e vídeos de garotas que foram violadas e chantageadas. Uma dessas pastas foi intitulada de “backup das vagabundas estupráveis”.

Entre as vítimas encontra-se uma jovem de apenas 13 anos, que fugiu de casa em Joinville (SC) no ano passado para se encontrar com um homem que conheceu através do Discord. Ela acabou sendo levada para uma residência em São Paulo, juntamente com outros adolescentes, onde foi coagida a consumir drogas e sofreu abusos de diferentes agressores ao longo de duas semanas.

Em resposta às acusações, Clint Smith, chefe de segurança do Discord, divulgou uma declaração ao jornal O Estado de S. Paulo, afirmando que “no Brasil, 99,9% das comunidades do Discord nunca violaram nossas políticas” e que a plataforma adota uma “política de tolerância zero para atividades potencialmente prejudiciais à sociedade”.

Segundo Smith, o Discord já removeu “98% das comunidades que identificamos nos últimos seis meses que compartilharam conteúdo abusivo envolvendo crianças no Brasil“.

Ele também mencionou que mais de 15% da equipe da plataforma está focada em segurança. Além disso, Smith ressaltou os esforços do Discord em estabelecer parcerias com entidades relacionadas à segurança infantil no país.

 

Foto Destaque. Aplicativo Discord (Reprodução/DepositPhotos )

Sistema de IA desenvolvido pela NASA permitirá comunicação entre astronautas e espaçonaves

Que a tecnologia artificial está avançando não é novidade e agora, a NASA vem desenvolvendo um sistema parecido com o ChatGPT que irá permitir que astronautas e controladores de missão se comuniquem com suas espaçonaves e robôs durante as missões para explorar planetas e luas distantes.

A primeira versão da tecnologia está prevista para ser inaugurada no Lunar Gateway, que é uma estação espacial participante do programa Artemis, cuja missão é levar humanos à Lua mais uma vez.

Uma pesquisadora visitante da NASA e diretora técnica do Google, Larissa Suzuki, afirmou em uma reunião no Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) em Londres, na Inglaterra, que: “A ideia é chegar a um ponto em que tenhamos interações de conversação com veículos espaciais e eles [estão] também respondendo a nós sobre alertas, descobertas interessantes que eles veem no sistema solar e além”.


Inteligência Artificial (Foto: Reprodução/Adobe Stock/Invest News)


O sistema terá uma interface com linguagem natural que irá permitir que o controle da missão e os astronautas se comuniquem com ele, ao invés de fazer a procura em manuais técnicos complexos, de respostas e informações da qual esteja precisando no momento. A pesquisadora acredita que o sistema fornecerá conselhos sobre exploração espacial ou sobre como fazer manobras mais difíceis.

“A espaçonave faz atualizações colaborativas com base no que é visto por outras espaçonaves. É uma técnica para fazer aprendizado distribuído – aprender de forma colaborativa sem trazer todos esses dados para a Terra”, explica Suzuki.

Uma matéria publicada pelo The Guardian mostra que a pesquisadora ainda está em investigação sobre como fazer a implementação do aprendizado de máquina no espaço, local onde ainda não existe a possibilidade de processar quantidades maiores de dados com supercomputadores.

Ela explicou que um método conhecido como aprendizado federado poderia permitir que vários robôs, procurando água ou certos minerais em um planeta distante, compartilhassem conhecimentos.

Foto destaque: Missão Artemis. Reprodução/Getty Images via Época Negócios

Ministério da Saúde toma medidas para ampliar a digitalização do SUS com novo aplicativo

Já há algum tempo que o Ministério da Saúde vêm tentando ampliar a digitalização no Sistema Único de Saúde (SUS) para conseguir incluir mais cidadãos e melhorar o atendimento do sistema de saúde público no país e neste ano esses esforços geraram um novo fruto: a criação da Secretaria de Informação e Saúde Digital. Através dela, virá o lançamento do aplicativo SUS Digital Brasil, que pretende facilitar a vida do brasileiro na hora de ser atendido. 

O lançamento de um grande programa que é o SUS Digital Brasil está em preparação e esse programa terá múltiplas estratégias para que possamos fazer com que o SUS, como um todo, avance cada vez mais na transformação digital voltada para a melhoria das condições de saúde do povo, democratizando o acesso a uma melhor saúde para todos“, informou a Secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da saúde, Ana Estela Haddad, durante uma entrevista dada ao programa Brasil em Pauta, que foi ao ar no domingo (25), pela TV Brasil. 

A secretária explicou que a digitalização da saúde no sistema público, para o cidadão comum, tem como motivação a inclusão e o acesso universal à saúde, reduzindo desigualdades numa tentativa de verificar quem está em uma situação de maior vulnerabilidade e em necessidade de pronto atendimento. Para os profissionais da saúde e gestores, essa expansão dos sistemas digitalizados gera informações mais qualificadas que auxiliam na tomada de decisões tanto para a gestão quanto para o cuidado clínico do paciente.

De acordo com Ana Estela, ter essas informações pode auxiliar a identificar melhor as necessidades vigentes, facilitando o trabalho de políticas públicas para melhor atender a população. 


A tela inicial do aplicativo Conecte SUS Cidadão funcionando em um smartphone (Foto: Divulgação/SUS).


Dentre essas ferramentas digitais, uma das mais importantes atualmente é o Conecte SUS Cidadão, que permite ao usuário acompanhar, através do celular, seu histórico clínico. O aplicativo é oficial do Ministério da Saúde e permite identificar estabelecimentos de saúde próximos a sua localização e acessar o histórico de vacinação. Esse aplicativo também permite a integração dos sistemas públicos e privados de saúde, garantindo acesso à informação necessária para a continuidade dos cuidados ao cidadão.

Foto destaque: Fachada da sede do Ministério da Saúde em Brasília. Reprodução/Agência Brasil.

Descubra o que é Live Commerce e suas principais vantagens na hora das vendas

live commerce é uma estratégia comercial que junta transmissões ao vivo com a prática do e-commerce, que é a venda de serviços e produtos através da internet. Essa junção, portanto, é caracterizada pelo usuário comprador mandando perguntas e tirando dúvidas através do chat de uma live, ao mesmo tempo, em que há a possibilidade dele comprar produtos de seu interesse, criando assim uma das maiores vantagens desse modelo de negócios: a mistura entre o entretenimento e a comercialização de um produto ou serviço. 

Desde sua popularização acelerada com os problemas acarretados durante a pandêmia de COVID-19, marcas populares começaram a contar cada vez mais com os recursos do live commerce para ampliar seus resultados de venda. Segundo relatório vindo da startup Mimo, o primeiro feito em território nacional, o modelo de negócios está crescendo no olhar das empresas, que vêm investindo cada vez mais nisso. Segundo a pesquisa, os setores que utilizam o live commerce com mais frequência são modas, contando com 36% de representatividade; Beleza, com 23%; Casa e Decoração, com 18% e surpreendentemente Eletrônicos em último com apenas 9% de presença. 


Exemplo de live commerce, realizada pela Anitta e Maísa em parceria com a Samsung para vender um dos celulares da marca via live no Twitter (Foto: Divulgação/Twitter).


Os benefícios do uso do live commerce são vários, mas dentre eles está uma maior audiência. Através do uso da live para atrair público, um número maior de pessoas pode ter a chance de conhecer e se interessar por um produto em potencial, ampliando as possibilidades de venda. Esse maior número de possíveis compradores também aumenta a taxa de conversão de uma marca, o que potencializa os números e o lucro da empresa em questão. 

E ao contrário de uma modalidade tradicional de vendas, o live commerce pode abrir mais portas para que usuários encontrem e conheçam os produtos comercializados pela marca, expandindo o alcance significativamente. 

O mais importante, no entanto, é a possibilidade da marca se alinhar com certos influenciadores digitais de grande renome em colaborações envolvendo estratégias de divulgação e criação de conteúdo para a marca, alavancando as vendas através do alcance e do carisma do próprio influenciador. 

Foto destaque: Pessoa acessando um site de vendas online. Reprodução/Unsplash.

Volkswagen celebra 50 anos da Brasilia

O Modelo Brasilia celebra meio século como um símbolo do dinamismo da Volkswagen nos anos 70. Esse modelo, conquistou mais de um milhão de vendas entre 1973 e 1982.

Recentemente, a Volkswagen inaugurou sua segunda garagem de carros históricos na famosa planta de Anchieta. A marca tem se dedicado a relembrar e explorar momentos importantes de sua história, destacando-se como a líder entre as marcas de carros no Brasil. Até mesmo eventos delicados, como os 30 anos do Logus, um dos veículos derivados da parceria entre a Volkswagen e a Ford, chamada Autolatina, têm sido celebrados.



Carro Brasilia celebra 50 anos em junho desse ano. (Reprodução/ CarsAdvice)


Recentemente, a Volkswagen inaugurou sua segunda garagem de carros históricos na famosa planta de Anchieta. A marca tem se dedicado a relembrar e explorar momentos importantes de sua história, destacando-se como a líder entre as marcas de carros no Brasil. Até mesmo eventos delicados, como os 30 anos do Logus, um dos veículos derivados da parceria entre a Volkswagen e a Ford, chamada Autolatina, têm sido celebrados.

O modelo foi desenvolvido completamente pelo departamento de design brasileiro. Tudo começou quando Rudolf Leiding, presidente da Volkswagen do Brasil entre 1968 e 1971, fez a solicitação ao departamento para a criação de um carro compacto e espaçoso, fundamentado em uma plataforma já existente, embora não fosse a do Fusca.

A base do Brasília, conhecida como projeto EA 97.1, foi originalmente desenvolvida na matriz alemã para substituir o Fusca, mas nunca chegou à produção. Enviado ao Brasil, o projeto resultou nos modelos SP1/2, TL, 1600 (apelidado de “Zé do Caixão”) e Variant. O design do Brasília, inicialmente concebido por Márcio Piancastelli, foi refinado até os mínimos detalhes por Guenter Hix, chefe do departamento de design da Volkswagen na época.

Lançado oficialmente em 8 de junho de 1973 como 1600 Brasília, o hatch era equipado com um motor 1.6 refrigerado a ar, capaz de produzir 60 cv. O veículo atendeu ao pedido de Leiding por espaço interno, apresentando um porta-malas dianteiro de 135 litros e um compartimento interno de bagagem com capacidade original de 273 litros, ampliável para até 970 litros. Tudo isso em um carro com 4 metros de comprimento, 2,40 m de entre-eixos e 1,60 de largura.

Ao longo de sua produção até março de 1982, o Brasília alcançou a impressionante marca de 1.064.416 unidades fabricadas, sendo 133.212 exportadas para mais de 25 países, com destaque para México, Venezuela, Portugal e Nigéria, o qual foram os principais mercados da Volkswagen. Após o Fusca, o Brasília se tornou o primeiro veículo da empresa no Brasil a ultrapassar a marca de um milhão de unidades fabricadas.

Foto destaque. Carro Brasilia na cor laranja (Reprodução/PublicDomainPictures)

Inovação reconhecida: conheça cinco tecnologias premiadas no Festival de Publicidade de Cannes

A cidade conhecida por seus festivais, Cannes, localizada na Riviera Francesa, sediou em maio o Festival de Cinema de Cannes. Essa semana, outro evento foi realizado na cidade, o Cannes Lions International Festival of Creativity (conhecido também como somente Cannes Lions 2023). 

Esse evento reúne os principais cases criativos de marcas e, a cada ano que se passa, vem reconhecendo cada vez mais os projetos que possuem tecnologia embarcada. Nesta edição, a delegação brasileira teve 2037 inscrições, tornando-se a 2ª em número de participantes e a 3ª em presença de trabalhos concorrentes. 

Além dos projetos em si, esse festival também reúne celebridades, artistas e pensadores para debater o futuro da sociedade com uma dose boa de discussões sobre tecnologia. Neste ano podemos destacar Scott Galloway, professor da Universidade de Nova York, que levou suas críticas sobre realidade virtual e o lançamento recente da maçãzinha, o Apple Vision Pro; e Brad Lighcap (COO da OpenAi, dona do ChatGPT), que falou sobre os impactos da inteligência artificial.


{slide}


Confira as 5 tecnologias premiadas nesta edição do festival

  • Saúde – Tecnologia Háptica

O Mouthpad é um dispositivo semelhante a um aparelho dental, o qual permite que as pessoas com paralisia possam mover os dedos, isso por meio da sensibilidade da língua e tecnologia háptica. Esse dispositivo foi resultado de uma parceria entre a agência Wunderman Thompson do Peru e a empresa de tecnologia americana Argumental. Esse projeto levou a um Grand Prix em Cannes.  

  • Esporte – IA e Machine Learning

A AKQA criou para a Nike a campanha “Never Done Envolving”, na qual utilizou inteligência artificial e machine learning para fazer o mapeamento da evolução profissional da tenista Serena Williams. Estilo de jogo e principais perfis da atleta foram considerados para o levantamento de dados. Desse ponto em diante, foi criado um banco de dados sobre como Serena jogou quando estava em situações de extrema dificuldade. O resultado se concretizou como um jogo recriado por IA e transmitido no Youtube.

  • Games – 3D e Avatares

A Apple TV e o jogo FIFA 23 recriaram alguns dos personagens da série “Ted Lasso” no jogo de futebol. Uma equipe fictícia (aludindo ao clube AFC Richmond) e seu treinador Ted Lasso foram criados. Os players de FIFA 23 podiam utilizar as personagens no jogo. Pela maneira que inseriu elementos de avatarização e 3D no game, o projeto foi premiado com um Grand Prix de Brand Experience & Activation.

  • Cultura – Digitalização Linguística

Para preservar a língua do povo Fulani (da África Ocidental), uma parceria entre a McCann NY e a Microsoft resultou em um projeto que tem como objetivo essa preservação, o Adlam. Falada atualmente por mais de 40 milhões de pessoas, a Pulaar não possuía um alfabeto, o que dificultava o ensino e assim, colocava o idioma em risco de extinção.

  • Finanças e ESG – Metadados

A “TERR4” realizou o IPO da Terra e, pelo monitoramento de dados, passou a monitorar em tempo real as ações da Terra, estabelecendo o link de variáveis como questões econômicas e sociais. Esse projeto foi criado para o Pacto Global da ONU em uma parceria com a B3, de São Paulo. Por conta do uso massivo de dados atrelados à ESG, o case da AlmapBBDO levou um Grand Prix.

 

Foto Destaque: Logo do Festival de Publicidade de Cannes. Reprodução/Marcas pelo Mundo

Meta x Twitter no MMA: bilionários prometem duelo no octógono

Após passar muito tempo escutando que Mark Zuckerberg vai criar uma rede social rival para o Twitter, Elon Musk decidiu resolver a disputa na porrada. O mais surpreendente foi que o criador do Facebook aceitou a proposta.

Em resposta a um tweet comentando o projeto da Meta, Musk respondeu, “Tenho certeza de que a Terra mal pode esperar para estar exclusivamente sob o controle de Zuck, sem outras opções”. Depois que outros comentários tentaram incitar mais a discussão, o dono da Space X declarou que está pronto para enfrentar Zuckerberg em um octógono, como é chamado o ringue de MMA.

Elon Musk nunca perde a chance de causar polêmicas, mas o mais surpreendente foi a resposta de Mark Zuckerberg. “Envie-me a localização”, postou ele, obviamente em sua rede social, o Instagram, junto com um print do desafio de Musk.


class="twitter-tweet">

I’m sure Earth

can’t wait to be exclusively under Zuck’s thumb with no other options.

At least it will be “sane”. Was worried there for a

moment.

— Elon Musk (@elonmusk)

href="https://twitter.com/elonmusk/status/1671364025773326337?ref_src=twsrc%5Etfw">June

21, 2023


Desde então, várias informações foram surgindo para a luta. O chefão do UFC, Dana White, afirmou que a luta está sendo realmente organizada.

“Conversei com Mark e Elon ontem à noite, ambos os caras estão absolutamente sérios sobre isso”, disse Dana White. A previsão dele é que seja a luta com maior número de assinantes da história do UFC.

Segundo especulações, o confronto será em Las Vegas. O juiz deve ser Joe Rogan, humorista americano que se ofereceu para arbitrar a luta. O campeão de kickboxing Andrew Tate se ofereceu para treinar o dono da Tesla.

Mark Zuckerberg treina jiu-jitsu e MMA regularmente. Apesar de ser 12 anos mais novo que Elon Musk, a vantagem física é do sul-africano. Ele tem mais porte físico que Zuckerberg. Segundo um site de apostas, o dono da Meta deve ser o vencedor no octógono.

A assessoria do dono do Twitter confirma os acertos para que a luta realmente aconteça. Nada ainda foi confirmado pela equipe de Zuckerberg.

Foto Destaque: Elon Musk e Mark Zuckerberg. Reprodução/Frederic Legrand/ Shutterstock/Olhar Digital

Saiba mais sobre Odysseus 6K, robô responsável por encontrar os destroços do submarino Titan

A busca pelos destroços do submarino Titan, operado pela OceanGate Expeditions, durou cerca de 80 horas e contou com a ajuda de diversas equipes de resgate, até finalmente ser concluída com a ajuda do robô ROV Odysseus 6K, na quinta-feira (22). A viagem subaquática feita pelo veículo foi inicialmente realizada com o intuito de chegar aos destroços do Titanic e a bordo do submarino estavam cinco pessoas. Nenhuma delas foi resgatada com vida, segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos. 

O Odysseus 6K é um ROV (Submarino operado remotamente) desenvolvido pela Pelagic Research Services com a capacidade de chegar a 6 mil metros de profundidade. O aparelho pode ser utilizado para a instalação e manutenção de sistemas de observação nas profundezas oceânicas, bem como a amostragem biológica e geológica, captura de imagens e vídeos debaixo da água e, nesse caso, busca e exploração do oceano. 

Segundo a companhia responsável, a tecnologia do robô é customizável, podendo ser adaptada para cada caso específico. O conjunto mais amplo conta com braços articulados, caixas biológicas para armazenamento de amostras e até núcleos de pressão para amostras em grandes quantidades. Ele também conta com um sismômetro de fundo oceânico, que seria um sensor de vibração, dentre outras especificações técnicas. 


Submarino da OceanGate, dado como desaparecido no dia 18 de Junho (Foto: Divulgação/OceanGate).


A Guarda Costeira disse à imprensa americana que foi encontrado um “campo de destroços” próximo ao local do naufrágio do Titanic, presumivelmente do submarino da OceanGate, que oferece tours subaquáticos para visitar os destroços do Titanic, que naufragou em 1912. E, um dos fundadores da OceanGate também afirmou que uma “implosão instantânea” pode ter acometido a embarcação que estava desaparecida desde domingo (18). 

Os cinco indivíduos que faleceram nessa excursão eram: Stockton Rush, piloto do submarino e diretor-executivo da OceanGate; Hamish Harding, empresário bilionário e explorador britânico; Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e especialista em estudo do Titanic; Shahzada Dawood, empresário paquistanês e seu filho, Suleman Dawood.

Foto destaque: Odysseus 6K, ROV responsável por encontrar os destroços do submarino Titan (Foto: Divulgação/Pelagic Research Services).

Tecnologia por trás do submersível que viajava ao Titanic envolve controle de videogame e dispensa GPS

As tecnologias que alimentaram o submersível perdido durante a viagem aos destroços do Titanic, incluíam propulsores elétricos, comunicações por satélite e um controle de videogame do tipo joystick.

Sem GPS e a cerca de quatro quilômetros da superfície, os tripulantes se comunicam com a embarcação de controle para saber para onde ir e direcionar o submersível, por meio de botões do joystick, no escuro do Oceano Atlântico.

A OceanGate disse em uma publicação feita quatro dias antes da viagem que: “Sem torres de celular no meio do oceano, contamos com a Starlink para fornecer as comunicações necessárias durante a Expedição Titanic de 2023 deste ano”.

A viagem ao Titanic, com cinco tripulantes, se iniciou na sexta-feira (16), a partir da província de Newfoundland, no Canadá.

O submersível Titan perdeu o sinal de comunicação no domingo (18), uma hora e 45 minutos depois de iniciar a descida da superfície para o casco do Titanic.

Luiz Eduardo Cetrim Maciel, Capitão de Mar e Guerra e Comandante da Base de Submarinos da Marinha em Niterói-RJ explica que como o som não se propaga precisamente debaixo d”/água, a comunicação com a tripulação do submarino é feita através de mensagens de texto.

Ele relata: “É transmitida uma mensagem de texto via satélite para dizer que o submersível está operando em segurança”.

Cetrim explica também que: “Quando tem essa perda de comunicação com o navio, a gente já parte do princípio de que ocorreu algum acidente. A análise é de que eles não poderiam continuar a expedição sem a comunicação”.

Segundo Cetrim, é também através dessa comunicação por satélite que a tripulação se localiza no fundo do oceano, uma vez que os sistemas de GPS não funcionam com o submersível embaixo d’água. “Provavelmente esse navio deve falar para onde eles devem ir”, disse ele.

Segundo o comandante, os submarinos da Marinha possuem um dispositivo chamado agulha giroscópica, que pode mostrar direções mesmo debaixo d”/água.


CEO da OceanGate, Stockton Rush, mostrando o Joystick (Foto: Reprodução/YouTube/CBC NL via Terra)


Sobre o controle de videogame:

Segundo informou o CEO da OceanGate, em entrevista à rede de televisão dos EUA, CBS News, em julho de 2022, o submersível Titan é controlado através de um joystick (um controle de videogame).

Apesar de parecer um improviso, o uso de dispositivos do tipo joystick é usado com frequência em submarinos, até mesmo da Marinha do Brasil, explicou o capitão Cetrim.

Ele diz que: “Nos nossos submarinos alemães, mais antigos, o controle é igual ao manche de um avião, controla a profundidade e o rumo. Nos mais novos, os franceses, é um equipamento mais moderno que se assemelha ao joystick. Não impacta na confiabilidade desse submarino, é simplesmente uma concepção mais moderna”.

Os botões do controle guiam o submersível, controlando se vai para frente, para trás, para a esquerda ou para a direita. De acordo com o comandante, o deslocamento de submarinos e submersíveis é feito com a combinação de dois tipos de controle.

O comandante explica que: “Tem a propulsão, igual navio normal, com algum motor elétrico, com hélices. A segunda forma é controlar a quantidade de água dentro do submarino” e “O submarino tem tanques cheios de ar e, quando você chega a certa distância da costa, e tem a profundidade necessária, você abre as válvulas em cima dos tanques e o ar que está dentro deles escapa. Aí a água entra por baixo, o submarino fica mais pesado que a água e mergulha. Quando precisa subir, é só injetar ar nesses tanques”.

Segundo o portal OceanGate, o submersível Titan, que desapareceu, tem quatro propulsores elétricos Innerspace 1002.

Foto destaque: Submarino que levava turistas para ver o Titanic. Divulgação/OceanGate Expeditions via g1

IA torna muito mais fácil ter uma atividade lucrativa ou uma startup, diz o CEO do Airbnb

O CEO do Airbnb, Brian Chesky, recentemente participou de um episódio no podcast “This Week in Startups” divulgado na segunda-feira (19), no qual abordou o lado otimista dos avanços da inteligência artificial. Chesky acredita que a IA não será prejudicial ao mercado de trabalho, mas que aumentará a produtividade dos trabalhadores.

Embora muitos tenham dito que a inteligência artificial poderia impactar profundamente de forma negativa, Chesky, afirmou ser otimista e acreditar que a tecnologia será uma “benção”.

A IA já está tornando os engenheiros de software do Airbnb mais eficientes”, disse ele. Somente neste ano, o CEO estimou que a IA permitiria que os engenheiros de sua empresa fossem 30% mais produtivos no próximo ano.

 “Isso não significa que os empregos desses engenheiros estejam necessariamente em risco”, disse argumentando que com tempo economizado, eles se concentrariam em projetos mais difíceis e personalizados.

Segundo Chesky, à  medida que a IA evoluir, será possível dizer aos chatbots o que deseja em um site e a tecnologia o criará, sem a necessidade de idiomas de codificação.

Acho que isso vai criar milhões de startups (…) o empreendedorismo será uma benção. Qualquer um pode essencialmente fazer o equivalente ao que a engenharia de software permitia fazer apenas cinco anos atrás”, disse ele.


 

CEO do Airbnb, Brian Chesky (Foto:Reprodução/GettyImages/CNBC)


Desde que o ChatGPT da OpenAI começou a ganhar popularidade, vários especialistas e empresários de tecnologia admitiram estar preocupados com os desenvolvimentos acelerados da tecnologia e as consequências que isso pode trazer em futuro breve. O cofundador da Apple, Steve Wozniak e o empresário bilionário Mark Cuban expressaram estar apreensivos pelo fato de a IA substituir os trabalhadores humanos em quase todos os setores.

No mês passado, durante o Fórum econômico Mundial em Genebra, o economista-chefe da Microsoft, Michael Schwarz, defendeu a regulamentação da IA e alertou que ela poderá trazer muitos danos nas mãos de pessoas erradas. O conhecido como “padrinho da IA” Geoffrey Hinton, deixou seu cargo no Google para alertar livremente sobre os perigos da inteligência artificial.

Ainda neste ano, os pioneiros da IA, incluindo OpenAI e Google DeepMind, assinaram uma carta alegando que a tecnologia representa um risco para a existência da humanidade se for expandida sem regulamentação. 

Foto Destaque: CEO do Airbnb, Brian Chesky. Reprodução/GettyImages/BusinessInsider.