Saiba mais sobre saúde reprodutiva para aumentar chances de gravidez

Começar o ano com o pé direito é um anseio de todos. Para muitos casais tentantes – assim chamados pois estão na expectativa de engravidar – a notícia mais esperada é o nascimento de um bebê saudável. O Dr. Fernando Prado, especialista em Reprodução Humana, explica como aumentar as chances, adotando um estilo de vida mais saudável.

Cuidados na alimentação

Muito do que é possível ser feito está na alimentação. “Limitar a carne ultraprocessada em sua dieta ajuda a melhorar a saúde reprodutiva. Em contrapartida, comer mais peixes ricos em ácidos graxos ômega-3 ou proteínas vegetais pode melhorar a ovulação”, diz o Dr. Fernando.

Tomar suplementos contendo ácido fólico (orientados por um especialista) e outras vitaminas para melhorar a ovulação também traz benefícios. E, quando você engravidar, eles irão prevenir defeitos congênitos”, completa.

Substâncias nocivas

Para quem está tentando engravidar, uma dica é tomar cuidado com substâncias químicas nocivas no trabalho ou na vida diária, como o chumbo ou fumaça de cigarro, que podem diminuir a qualidade do esperma. A fertilidade das mulheres também pode ser afetada pela exposição a produtos químicos.

Existem muitos compostos em nosso ambiente que podem prejudicar sua saúde reprodutiva. Por exemplo, alguns produtos químicos usados em produtos de beleza ou pesticidas em nossos alimentos, ou até mesmo BPA, um produto químico usado em plásticos para fazer garrafas de bebida. Eles são chamados de disruptores endócrinos, ou seja, eles bagunçam a produção hormonal e isso afeta a fertilidade”, diz o médico.

As pessoas que podem estar expostas a produtos químicos no trabalho devem usar roupas de proteção, luvas e máscaras para evitar o contato com toxinas.

Outras dicas de hábitos

Nesse mesmo caminho, o especialista sugere não fumar e não beber, manter um peso corporal adequado (estar acima ou abaixo demais pode impactar a fertilidade) e tentar ao máximo ter um sono de qualidade, reparador, de seis a oito horas. “É importante também tentar evitar o trabalho noturno, que pode atrapalhar a produção de hormônios”, afirma.

Mesmo algumas mudanças simples em sua dieta e estilo de vida podem melhorar as chances de concepção. 

Ter relações sexuais frequentes, especialmente dois dias antes e dois dias depois da ovulação, também ajuda. O médico também pede um cuidado extra com saunas e a exposição ao calor, o que pode diminuir a contagem de espermatozoides nos homens. 

Tratamentos médicos

Exames e resultados de testes ajudam o médico a personalizar o plano de tratamento. Primeiro, ele pode prescrever medicamentos para melhorar a ovulação e, no caso dos homens, para aumentar a produção de espermatozoides e sua qualidade.

A fertilização in vitro (FIV) também é uma possibilidade, que pode ser a primeira escolha em alguns casos, como obstrução das tubas uterinas, por exemplo. “A fertilização in vitro é a tecnologia de reprodução assistida mais comum. Seu médico estimulará seus ovários a produzir óvulos, que são então recuperados e fertilizados com o sêmen em laboratório. Alguns dias após a formação dos embriões, eles são transferidos para o útero”, conta o médico. 

DR. FERNANDO PRADO: Médico ginecologista, obstetra e especialista em Reprodução Humana. É diretor clínico da Neo Vita e coordenador médico da Embriológica. Doutor pela Universidade Federal de São Paulo e pelo Imperial College London, de Londres – Reino Unido. 

Foto destaque: mulher grávida (Foto/Reprodução)

Saiba o que é prolapso da válvula mitral, distúrbio cardíaco de João Carreiro

João Carreiro, cantor sertanejo de 41 anos que morreu nesta quarta-feira quando foi submetido a uma cirurgia de troca de válvula do coração, devido a um prolapso da válvula mitral (PVM).

Entenda o que é

O PVM, segundo o pesquisador Alexandre R. Marra, do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Eistein (IIEP), é quando há uma alteração em uma das válvulas mais importantes do coração. Também conhecida como válvula bicúspide, ela tem a função de separar o átrio do ventrículo esquerdo, assim, evita que o sangue já bombeado volte por onde passou. Com o prolapso, a válvula apresenta uma “fraqueza”, de modo que se desloque para o átrio esquerdo e deixa de impedir o refluxo do sangue.

A causa do prolapso geralmente está associado a condição genética, mas também pode ser causado por síndromes como a de Ehlers-Danlos ou Marfan. Alguns sintomas como dor no tórax, aumento dos batimentos, enxaqueca, queda de pressão, cansaço, tontura podem aparecer, apesar de não costumarem aparecer com frequência.

Para diagnosticar o prolapso na válvula mitral não é necessário testes muito complexos. A ausculta, feita por um estetoscópio ou ecocardiogramas podem perceber os batimentos alterados do paciente com PVM.

O tratamento do prolapso muitas vezes deixa de ser feito por conta que a condição pode ser muito silenciosa e assintomática. Entretanto, em alguns casos mais graves, os pacientes desenvolvem algum tipo de arritmia cardíaca, que demanda um acompanhamento para que seja possível diagnosticar mudanças no quadro da PVM.


Prolapso da válvula mitral, condição que João Carreiro tinha (Foto: reprodução/MD.Saúde)


Quem foi João Carreiro

Nascido em Cuiabá, no Mato Grosso, João Carreiro passou a ter notoriedade nos anos 2000, quando formou dupla com o ex-companheiro, Capataz. Em 2014, a dupla chegou ao fim e o cuiabano seguiu carreira solo após alguns sucessos “Rústico e Sistemático”, “Bruto” e “Xique Bacanizado”. Recentemente ele havia lançado “Meu Avô” e “Bagulho é Louco Mano.” Seu último show antes de seu falecimento foi em Pedra Preta, em seu estado de origem, na virada do ano para 2024.

 

Foto destaque: João Carreiro morre após cirurgia de troca de válvula do coração (Reprodução/Terra)

Estudo aponta que caminhadas de 10 minutos têm efeito positivo na redução do desejo de fumar

Com o início de um novo ano, muitas pessoas se propõem a abandonar práticas prejudiciais para a saúde. Para os fumantes, este momento pode ser propício para uma reflexão sobre alternativas eficazes. Uma pesquisa levantada pela Universidade de Innsbruck, na Áustria, aponta o potencial de uma caminhada rápida de 10 minutos, seja em um ambiente interno ou externo, como um elemento fundamental na redução de sintomas de abstinência relacionados ao tabagismo.

 

Impactos e resultados do exercício

A pesquisa separou 16 fumantes em três grupos, submetendo-os a uma caminhada rápida de 10 minutos ao ar livre, uma intervenção semelhante em esteira e um grupo que permaneceu em repouso. O período de abstinência noturna foi imposto a todos os participantes, que detalharam seus desejos, sintomas de abstinência e estados de humor antes, durante e após as intervenções, assim como o momento em que retomaram o consumo do tabaco. Os resultados revelaram discrepâncias.

Enquanto as sessões de exercícios, tanto internas quanto externas, apresentaram uma significativa redução nos desejos e sintomas de abstinência. O grupo que se engajou na caminhada ao ar livre apresentou um período mais prolongado antes de retomar o consumo de tabaco em comparação aos parceiros que se exercitam em um ambiente controlado. 

Outra diferença – embora não significativa – entre as sessões de exercício fora ou dentro de algum lugar foi o tempo que passa antes do próximo cigarro”, disse Schöttl, visto que o grupo que fez a caminhada em ambiente interno levou 17 minutos para acender outro cigarro, enquanto o grupo ao ar livre levou 26 minutos.


Os especialistas ressaltam a necessidade de novas pesquisas sobre quais fatores atuam na diminuição dos sintomas de abstinência (Foto: reprodução/ Freepik)


Tabagismo no mundo

Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que o tabagismo continua sendo uma ameaça à saúde social, tirando a vida de mais de 8 milhões de pessoas anualmente, enquanto 1,3 bilhão de fumantes enfrentam os riscos. Os números apresentados pela OMS apresentam ainda que, o tabagismo não apenas tira a vida de 7 milhões de fumantes diretos, mas também causa a morte de 1,3 milhão de fumantes passivos – indivíduos expostos rotineiramente à fumaça tóxica do cigarro.

Além disso, há destaque para os danos causados pelo tabagismo, relacionando-o a 20 tipos ou subtipos de câncer, além de ser um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares e respiratórias. A concentração de 80% dos fumantes em países de média e baixa renda.

 

Foto Destaque: pessoa realizando caminhada (Reprodução/Freepik)

Estudo sugere uma associação entre o colesterol bom e a demência

Um estudo recente publicado na revista científica The Lancet Regional Health – Western Pacific revelou uma associação entre níveis elevados do colesterol considerado bom, o HDL, em idosos e um aumento no risco de demência. A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade Monash, na Austrália, e analisou dados de mais de 18 mil indivíduos com mais de 70 anos.

O estudo

Segundo os resultados, aqueles com níveis muito altos de HDL no início do estudo apresentaram um risco 27% maior de desenvolver demência em comparação com aqueles cujos níveis estavam dentro da faixa considerada normal. Entre os participantes com mais de 75 anos, o risco foi ainda mais pronunciado, atingindo 42%.

Os pesquisadores destacam que os altos níveis de HDL observados foram incomuns e não relacionados à dieta, sugerindo a possibilidade de algum distúrbio metabólico subjacente. Embora o HDL seja geralmente considerado o “colesterol bom“, aqueles com níveis mais altos também apresentaram menor incidência de outras doenças, como hipertensão, diabetes, doença renal crônica, sedentarismo e tabagismo.

O estudo, que durou 6,3 anos e envolveu participantes sem diagnóstico prévio de demência, levanta questões importantes sobre a relação entre o HDL e a saúde cognitiva em idosos. Taxas muito elevadas de HDL foram definidas como aquelas acima de 80 mg/dL, enquanto os níveis normais variaram entre 40 e 60 mg/dL.

A pesquisadora sênior da Escola de Saúde Pública e Medicina Preventiva da Universidade Monash, Monira Hussain, ressaltou a importância de mais pesquisas para compreender o papel do HDL muito elevado na saúde do cérebro. Ela sugere que considerar esses altos níveis de HDL em algoritmos de previsão do risco de demência pode ser benéfico, mas enfatiza a necessidade de mais estudos para validar essa associação.


Há dois tipos de colesterol, sendo o bom, isto é, o HDL, o alvo do estudo (Foto: reprodução/Rudzhan Nagiev/Getty Images/iStockphoto/IMED Saúde)


Discussões acadêmicas

Especialistas, no entanto, alertam para a natureza observacional do estudo, indicando que não é possível afirmar que o HDL muito alto é a causa direta da demência. Andrew Doig, professor de Bioquímica da Universidade de Manchester, destaca que fatores adicionais podem estar em jogo, como ligações genéticas ainda desconhecidas. Além disso, a pesquisa focou em caucasianos saudáveis da Austrália e dos EUA, o que pode limitar a generalização dos resultados.

O estudo da Lancet segue outros trabalhos recentes, como o realizado por pesquisadores da Universidade de Boston, da Universidade da Califórnia em São Francisco e da Kaiser Permanente, nos EUA, que também encontraram uma associação entre níveis altos de HDL e maior incidência de demência em idosos.

Especialistas pedem cautela na interpretação desses resultados e ressaltam a necessidade de mais investigações para esclarecer a relação entre o HDL elevado e a perda cognitiva em idosos. Enquanto isso, ajustes nos hábitos de vida baseados apenas nesses achados podem não ser clinicamente relevantes para todos os idosos, de acordo com Gordon Wilcock, professor emérito de Gerontologia da Universidade de Oxford.

 

Foto destaque: O estudo alerta para mais um ponto da saúde dos idosos (Reprodução/Shutterstock/evrymmnt/A12)

Confira sete dicas para melhorar seu estilo de vida

Ao iniciar o ano, muitos buscam adotar um estilo de vida mais saudável, mas a correria diária pode dificultar a concretização desse objetivo. Mesmo sem soluções milagrosas, Graeme L. Close, professor de Fisiologia Humana da Universidade John Moores, compartilha sete orientações valiosas para conquistar resultados positivos e duradouros.

Exercite-se

Praticar exercícios diariamente é crucial para ativar o metabolismo e preparar o corpo para as exigências cotidianas. Não é necessário realizar exercícios intensos; até mesmo atividades que aumentem levemente a frequência cardíaca contribuem para elevar os níveis de energia.


Mulher se exercitando (Foto: reprodução/LabVital)


Coloque legumes e verduras nas refeições

Adicionar legumes e verduras à dieta não apenas oferece benefícios nutricionais, mas também promove uma sensação duradoura de saciedade. Inserir alimentos como espinafre, cogumelos e tomates frescos em pratos como omeletes é uma forma simples de desfrutar dessas vantagens. O tradicional “suco verde” também representa uma escolha saudável.


Legumes e verduras (Foto: reprodução/Blog da Plantei)


Planejamento e antecipação são seus aliados

Evitar decisões alimentares impulsivas é possível por meio de um planejamento antecipado das refeições. Ter consigo uma pequena porção de comida quando estiver fora de casa não só garante opções saudáveis, mas também se revela uma escolha financeiramente mais vantajosa em comparação a lanches adquiridos na rua.


Lista de compras para o mercado (Foto: reprodução/Viva Decora)


Deixe de lado os ultraprocessados

À medida que envelhecemos, a demanda por proteínas aumenta para combater a perda de massa muscular. Optar por alimentos menos processados em detrimento de escolhas ultra transformadas, como chocolates e biscoitos recheados, é essencial para manter uma alimentação saudável.


Alimentos ultraprocessados (Foto: reprodução/Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor)


Diga não as tentações na hora das compras

Manter o foco em escolhas saudáveis ao resistir às tentações nos corredores repletos de alimentos menos saudáveis dos supermercados é crucial. Organizar-se com uma lista de compras contribui para evitar impulsos desnecessários e incentiva escolhas conscientes.


Compras no supermercado (Foto: reprodução/Duduxo Alimentos)


Sem desânimo

Aproveitar ocasionalmente uma refeição menos saudável sem culpa é fundamental. O importante é evitar que se torne um hábito regular. A moderação é a chave para manter o equilíbrio na alimentação.


Mulher desanimada (Foto: reprodução/Psicólogos Berrini)


Se hidrate

Manter-se hidratado é essencial, mas é necessário evitar o consumo de calorias líquidas. A água gelada representa a opção ideal, econômica e saudável. Sucos, álcool e refrigerantes podem conter mais açúcar do que se imagina. Priorizar a hidratação auxilia nas funções vitais do corpo.


Mulher bebendo água (Foto: reprodução/Jasmine Alimentos)


Seguindo essas dicas práticas, é possível integrar hábitos mais saudáveis à rotina, promovendo bem-estar e contribuindo para alcançar as metas de Ano Novo.

 

Foto destaque: Mulher sorrindo  (Reprodução/Bayer)

Conheça a H-plyori, bactéria que fez o cantor Nattan dar uma pausa na carreira

O cantor Nattan deixou os seus fãs preocupados na última segunda-feira (01). Ele anunciou que estaria dando uma pausa em sua carreira, para tratar uma bactéria no qual foi diagnosticado há três meses, a H.pylori. O artista relatou que vem sofrendo problemas em suas cordas vocais, por conta de um refluxo gastroesofágico que o tratamento com antibióticos produziu. 

O anúncio

Em anúncio para as redes sociais, o cantor gravou um vídeo e revelou o problema para os fãs: “/”/Há uns 3 meses fui diagnosticado com H-pylori, falei isso para vocês. Comecei esse tratamento muito intensivo com antibióticos bastante fortes, 14 dias de remédio. E esses remédios me deram muito refluxo”, explicou o cantor. 


Nattanzinho em anúncio para as redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@nattan)


Por meio de uma nota, a  assessoria no qual Nattan é administrado disse: “O cantor tratou, nos últimos três meses, uma infecção (H. Pylori) com fortes antibióticos que causaram um grande refluxo. Os remédios para amenizar esse refluxo não puderam ser administrados durante o tratamento da H. pylori. Com isso, as suas cordas vocais foram prejudicadas e apareceu um edema”.

Entenda o que é H-pylori

A Helicobacter pylori, popularmente conhecida como H-pylori, é uma bactéria encontrada no estômago, e sobrevive mesmo com a acidez que o suco gástrico produz. Algumas pessoas vivem com esta bactéria, sem apresentar qualquer tipo de sintoma, que geralmente podem ser apresentados como uma indigestão, gastrite ou úlcera. 

Ao receber o diagnóstico, o paciente deve tratar a doença o mais rápido possível, pois a bactéria gera risco de câncer no estômago, além de ser a quarta enfermidade mais frequente entre os homens, e a sexta entre as mulheres. A H-pylori está presente em cerca de 50% da população mundial, o que torna a doença comum e não tão rara entre as pessoas.

Sintomas, tratamento e prevenção

Podem ser considerados como sintomas: dor no estômago ou intestino, emagrecimento progressivo, náuseas, fezes no sangue e diminuição do apetite como um dos principais sintomas da doença. O tratamento requer o uso de antibióticos e uma alimentação controlada. 

A prevenção contra a H-pylori é bem básica. A higiene deve ser o principal fator presente. Deve-se evitar o compartilhamento de itens de higiene pessoal, talheres, e entre outros objetos, lavar as mãos antes de utilizar os sanitários ou antes de qualquer refeição e deve ser feita uma boa higienização dos alimentos antes de serem manipulados e consumidos.

 

Foto destaque: cantor Nattan em retrato em show (Reprodução/Instagram)

Novo tratamento para fumantes comprova o dobro de eficácia na luta contra o tabagismo

Pesquisadores argentinos revelaram um estudo sobre a citisiniclina, um medicamento de baixo custo que pode aumentar significativamente as chances de um fumante abandonar o cigarro. Publicado no último domingo (31) na revista científica Addiction, o estudo destaca a segurança e aceitabilidade da citisiniclina, considerada a primeira terapia contra o tabagismo em duas décadas em alguns países, e uma formulação valiosa no tratamento da dependência do tabaco.

Citisinicina é nova esperança para quem quer parar de fumar 

À base de plantas, a citisiniclina conecta-se aos receptores de nicotina no cérebro, aliviando o desejo pela substância e facilitando o abandono do vício. O medicamento também reduz os sintomas de abstinência frequentemente enfrentados por dependentes.


Estudo comprova que medicamento pode combater o vício duas vezes mais que outras terapias (Foto: reprodução/CNN Brasil)


Sintetizado na Bulgária em 1964, o medicamento já é utilizado em vários países europeus desde os anos 60, graças ao seu caráter fitoterápico comprovado que facilita sua comercialização.

Com novo estudos mais aprofundados demonstrando sua eficácia, a comercialização e prescrição do medicamento foi aprovada. No Reino Unido, as vendas começarão em 22 de janeiro. 

O toxicologista Omar de Santi, do Hospital Nacional de Posadas na Argentina, destaca a cistina como uma alternativa eficaz e acessível para vencer o tabagismo. “Nosso estudo aumenta a evidência de que a cistina é uma ajuda eficaz e barata para parar de fumar”, afirmou. 

Ele também afirma a importância do medicamento ser disponibilizado em países de baixa renda. “Poderia ser muito útil na redução do tabagismo nos países de baixa e média renda, onde são urgentemente necessários medicamentos com boa relação entre custo e eficácia”. 


Medicamento é comercializado em apenas alguns países ainda (Foto: reprodução/Terra)


Novo tratamento contra o tabagismo mostra resultados promissores

O estudo analisou 12 ensaios clínicos com cerca de seis mil voluntários. O primeiro teste com voluntários considerou oito ensaios, onde a cistina foi comparada com um placebo, comprovando que o medicamento duplica as chanves de largar o tabaco. 

Outros testes compararam a cistina com terapias de reposição de nicotina, como gomas de mascar e adesivos, revelando uma eficácia próxima à da substância Champix, mas apresentando um grau maior de eficácia à da terapia de reposição. 

Foto Destaque: Novo medicamento pode ser uma alternativa no combate ao tabaco (Reprodução/UOL)

Médico explica os riscos do monóxido de carbono, gás que causou a morte dos jovens em SC

Quatro jovens morreram em Balneário Camboriú por intoxicação por monóxido de carbono nesta segunda-feira (01). De acordo com a investigação do delegado Bruno Effori, houve uma perfuração no cano de escape do carro, na parte interna entre o painel e o motor que causou o vazamento do gás.

O delegado afirmou que o composto estava sendo jogado dentro do carro durante horas. “Isso estaria jogando monóxido de carbono para dentro do carro, que permaneceu ligado por horas. Câmeras devem confirmar, mas estimamos cerca de 3 horas”.

Riscos para a saúde

Segundo Augusto Scalabrini Neto, professor de medicina da USP e coordenador do programa de residência em cardiologia no hospital Sírio Libanês, o monóxido de carbono ao entrar em contato com a proteína chamada hemoglobina presente nas células do sangue, ele impede a oxigenação. Augusto destacou também o alto índice de mortalidade do gás e que em alguns casos a intoxicação pode ser tratada com antídotos ou com ventilação efetiva.

O médico avalia que a morte dos jovens tenha ocorrido por conta de um vazamento da combustão para dentro do veículo e que o gás não possui cheiro forte, por esse motivo não foi possível que os passageiros percebessem. “É um gás quase sem cheiro. Começa com naúsea, vômito, tontura, ficam sem consciência e morrem”, afirmou Augusto.

O que aconteceu

Quatro pessoas foram encontradas mortas dentro de uma BMW 320i na manhã de segunda-feira em Balneário Camboriú. O Samu tentou reanimar as vítimas, três homens e uma mulher, mas não resistiram. Apenas uma mulher que também estava no caso sobreviveu a intoxicação.


BMW que estavam as quatros vítimas mortas por intoxicação ao monóxido de carbono (Foto: reprodução/Metrópoles)


O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina afirmou que o chamado aconteceu por volta das 7h30 da manhã e que todas as equipes de socorro de Balneário foram utilizadas. Os atendimentos aos jovens duraram cerca de 40 minutos, até que o Samu declarou óbito para os passageiros.

 

Foto Destaque: os riscos do monóxido de carbono para as pessoas (Reprodução/Rádio Caçula)

Anvisa cancela mais de mil pomadas capilares devido a riscos à saúde ocular

A agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) anunciou, nesta sexta-feira (29), o cancelamento de aproximadamente 1.266 pomadas para cabelo. A ação, que entra em vigor imediatamente, é parte de uma série de iniciativas implementadas pela agência ao longo do ano de 2023, visando assegurar a segurança dos produtos em resposta a relatos de efeitos adversos graves associados ao seu uso.

Sobre o cancelamento 

A medida, publicada no Diário Oficial da União, visa garantir a segurança desses produtos, especialmente após a identificação de casos em que pomadas destinadas à fixação ou modelagem capilar resultaram em efeitos adversos sérios. Antes dessa decisão, a ANVISA já havia cancelado cerca de 1.741 pomadas entre os meses de setembro e novembro também deste ano.

O cancelamento dos produtos segue as diretrizes da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 814/2023, que entrou em vigor no mês de setembro, e determina a suspensão dos processos de regularização de pomadas capilares contendo 20% ou mais de álcoois etoxilados em suas composições. Com as novas diretrizes implementadas, as pomadas capilares agora estão sujeitas a uma avaliação prévia da ANVISA antes de serem disponibilizadas no mercado.


Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Foto: reprodução/Poder360)


O que motivou

Desde o início de 2023, as pomadas tornaram-se foco de discussões e análises intensivas por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em resposta a relatos alarmantes de intoxicação ocular. Algumas marcas chegaram a ser suspensas devido a casos de ardência intensa, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão, inchaço ocular, dor de cabeça e até mesmo de cegueira temporária, após o uso do produto.

No mês de março, após avanços nas investigações, foi decidido que todas as pomadas que contenham uma concentração de Ceteareth-20  igual ou superior a 20%, um emulsionante utilizado em cosméticos, associado a um risco elevado de intoxicação ocular, deveriam ser retiradas do mercado.

Além das resoluções estabelecidas ao longo do ano, a exigência do registro sanitário prévio, foi adotado como forma de monitoramento contínuo a fim de cancelar itens anteriormente notificados como cosméticos, mas que não estavam conforme os requisitos de segurança.

 

Foto destaque: Anvisa cancela mais de mil pomadas capilares após casos de cegueiras. (Reprodução/Vinícius Shimitd/Metrópoles)

Câncer de pele: saiba como se prevenir nesse verão

Com o verão, a vontade de ir a praia ou de aproveitar uma piscina só aumenta. Nesse período, é inevitável a exposição ao sol, um dos maiores causadores do câncer de pele. Com isso vem a preocupação de como se proteger do sol. Cuidado com os mitos sobre o assunto: dicas precipitadas e receitas caseiras podem, ao contrario do que se espera, não surtir efeito ou até mesmo potencializar os danos, pessoas desavisadas podem cair facilmente nessas propagandas enganosas prejudicando sua saúde ainda mais. Por isso é importante estar atento à proteção contra os efeitos nocivos da radiação solar.


Passar protetor solar nas crianças quando tiverem expostas ao sol (Foto: reprodução/Marina Gonçalves/nova mulher)


Cuidado com as falsas dicas

Muitas pessoas acabam caindo em propagandas enganosas na internet desfrutando de conteúdos variados, cada um mostrando uma forma diferente para se proteger no calor intenso desse verão, como:

— Tenho que tomar cuidado com o sol apenas em momentos de lazer.

— Não consigo analisar riscos de câncer de pele no dia a dia.

— O câncer de pele é raro, não devo me preocupar.

— O uso de protetor solar não é necessário nos dias frios ou nublados.

— Qualquer quantidade de protetor aplicado na pele já funciona.

Não se engane ao se deparar com conteúdos duvidosos, o ideal é sempre procurar a ajuda de um profissional na área.

Sugestões de como ter mais cuidado com sua pele

Para prevenir a proteção da nossa pele contra os raios solares podemos usar o protetor solar de proteção mínima de 30 que é o mais recomendável entre os dermatologistas. Além disso, outros recursos podem ajudar a reforçar o cuidado, como usar roupas leves, chapéus e óculos para prevenir os raios em contato com nossos olhos. Após a exposição ao sol, não se esqueça ainda de hidratar a pele e o mais importante tomar muito líquido. Principalmente para peles mais claras que são mais sensíveis à radiação do sol.

O câncer de pele, conforme a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) encontram muitos casos no Brasil. O câncer pode aparecer de muitas formas dependendo o tipo de pele como pintas, manchas ou feridas, principalmente para peles mais claras que são mais sensíveis à radiação do sol, sendo muito importante procurar um especialista dermatologista, antes de curtir o verão. Assim não colocando a saúde em risco.

 

Foto destaque: Beber muita água ajuda na hidratação (Reprodução/Karina Mengue/bodytech)