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A tão aguardada missão conjunta entre a SpaceX e a NASA para enviar astronautas à Estação Espacial Internacional (EEI) teve seu lançamento adiado para sábado, 26 de agosto, após um comunicado da agência espacial americana na manhã de quinta-feira, 24 de agosto. O adiamento foi atribuído à necessidade de conclusão e revisão das análises técnicas.
Missão Crew-7 e preparativos finais no Centro Espacial Kennedy
Denominada Crew-7, a missão está programada para decolar do Centro Espacial Kennedy, localizado na Flórida. Essa iniciativa faz parte do programa de tripulação comercial da NASA, que colabora com empresas privadas para transportar astronautas até a estação orbital. Tanto a SpaceX quanto a NASA enfatizaram que não foram identificados problemas significativos com o foguete Falcon 9 ou com a espaçonave Dragon, que transportará a equipe.
SpaceX faz lançamendo de missão espacial. (Foto: reprodução/Instagram/@spacex)
Equipe e objetivos da missão
A tripulação da missão Crew-7 é composta pelo astronauta da NASA, Jasmin Moghbeli, o astronauta da Agência Espacial Europeia, Andreas Mogensen, o astronauta da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, Satoshi Furukawa, e o cosmonauta da Roscosmos, Konstantin Borisov. Caso o lançamento ocorra conforme planejado, a cápsula Dragon, apelidada de “Endurance”, se acoplará à estação espacial aproximadamente 23 horas após o lançamento, permanecendo lá por uma missão de seis meses.
As condições climáticas para o lançamento parecem promissoras, com a Força Espacial dos EUA prevendo uma probabilidade de 90% de condições favoráveis. Em caso de um novo adiamento, a SpaceX e a NASA estão prontas para tentar novamente no domingo, 27 de agosto, às 4h04 (horário de Brasília). Fãs e entusiastas do espaço podem aguardar com expectativa o próximo capítulo dessa emocionante colaboração espacial.
Créditos: @João Grun
Foto em destaque: Espaçonave Dragon. Reprodução/Twitter/@nasa
No mais recente desdobramento de uma saga política que tem capturado a atenção global, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se entregou às autoridades policiais na Geórgia para responder a acusações relacionadas a um processo sobre fraude eleitoral nas eleições de 2020, aproximadamente às 20h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (24). Ele ficou detido aproximadamente 20 minutos.
Trump, que perdeu a eleição para o atual presidente naquele ano – o democrata Joe Biden -, contestou repetidamente os resultados e alegou a ocorrência de irregularidades substanciais no processo eleitoral. Na última semana ele foi acusado 13 vezes entre elas por subversão eleitoral no estado ao tentar reverter a derrota para Biden em 2020 e é acusado de violar a lei de extorsão.
Os outros acusados que se entregaram à justiça, no sentido horário: Ray Smith, Cathy Latham, Rudy Giuliani, Kenneth Chesebro, Harrison Floyd, Sidney Powell, Mark Meadows, Jenna Ellis. (Foto: reprodução/Condado de Fulton)
Em uma das acusações a promotora Fani Willis, que está à frente do caso diz que “Trump e os outros réus citados nessa acusação se recusaram a aceitar que Trump perdeu e, consciente e voluntariamente, se juntaram a uma conspiração para mudar ilegalmente o resultado da eleição em favor do ex-presidente. Essa conspiração continha plano e propósito comuns de cometer dois ou mais atos de extorsão no condado de Fulton, na Geórgia, em outras partes do estado da Geórgia e em outros estados”.
Os cúmplices
Além de Trump, tiveram outros 18 acusados no caso eleitoral da Geórgia, porém apenas 5 se entregaram à Justiça na última terça-feira (22). Os outros 13 tem até hoje para se apresentarem à Justiça e são eles:
Mark Meadows, chefe de gabinete da Casa Branca;
Jeffrey Clark, alto funcionário do Departamento de Justiça;
Jenna Ellis, advogada da campanha de Trump;
Robert Cheeley, advogado que promoveu reivindicações de fraude;
Mike Roman, funcionário da campanha de Trump;
David Shafer, presidente do Partido Republicano da Geórgia e eleitor falso;
Shawn Still, falso eleitor republicano;
Stephen Lee, pastor ligado à intimidação de trabalhadores eleitorais;
Harrison Floyd, líder do Black Voices para Trump;
Trevian Kutti, publicitário ligado à intimidação de trabalhadores eleitorais;
Cathy Latham, eleitora falsa do Partido Republicano ligada à violação de Coffee County;
Misty Hampton, supervisora das eleições do Condado de Coffee;
Na noite da última quinta-feira (24), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se entregou à polícia de Atlanta, na Geórgia, estado norte-americano no qual está envolvido em um processo judicial em que é acusado de fraudes eleitorais no período em que concorria à reeleição para a presidência, em 2020.
Foto policial de Donald Trump na prisão Rice Street, na Geórgia (Foto: reprodução /Fulton County Sheriff”/s Office)
O republicano chegou à prisão de Rice Street, em Fulton, condado da Geórgia, onde coletou suas impressões digitais e tirou uma foto policial. É a primeira vez na história que um presidente dos EUA tem essa fotografia registrada. Trump foi liberado logo após negociar e pagar a fiança de US$ 200 mil para responder em liberdade. O ex-presidente também teve que cumprir com outras condições como não intimidar co-reus e testemunhas, e não se comunicar com eles exceto através de seus advogados.
As acusações
A promotora de Fulton, Fani Willis, acusou Donald Trump e outros 19 réus no processo de envolvimento em fraudes eleitorais no estado da Geórgia durante o período da eleição presidencial de 2020, vencida por Joe Biden. As investigações tiveram início após vazamento de uma ligação de Trump para o secretário da Geórgia e responsável pelos trâmites eleitorais, Brad Raffensperger, para que ele arranjasse 12 mil votos para que ele vencesse a eleição no estado.
O estado tornou-se alvo do ex-presidente e candidato por conta da predominância dos republicanos nos poderes Legislativo e Executivo, o que fez os réus se recusarem a aceitar os resultados da eleição e questionarem a legitimidade do processo legal do Estado, incitando conspirações. Os documentos contam com 41 alegações criminosas – que envolvem falsificação e extorção – 13 apenas de Trump. O documento afirma que os réus, além de não cumprir com o processo legal do estado da Geórgia, se envolveram com uma empresa criminosa para tentar anular o resultado presidencial do estado.
O processo
Segundo o “Wall Street Journal”, depois da rendição de Trump, outros seis reús se entregaram para as autoridades da Geórgia, dentre eles Rudy Giuliani e Sidney Powell, ex-advogados eleitorais de Trump, John Eastman, ex-advogado de Trump, Scott Hall, analista republicano de pesquisas eleitorais e Kenneth Chesebro, que arquitetou a conspiração que envolvia eleitores falsos na Geórgia. Fani Willis determinou que os outros 13 réus têm até sexta-feira (25) para se entregar, que incluem funcionários do governo americano, advogados e funcionários de Trump, e outros que colaboraram com a conspiração.
Donald Trump está envolvido em outros quatro processos, sendo o mais grave o processo da Invasão ao Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021.
Ao contrário da legislação brasileira, estar sob período de pena criminal não impossibilita o cidadão a se candidatar à presidência da República. Ela obecede três pré-requisitos: ser americano; ser residente americano por, no mínimo, 14 anos; ter pelo menos 35 anos de idade.
O cidadão só é impossibilidado de se candidatar, caso: tenha sofrido impeachment; tenha cumprido dois mandatos e tenha sido condenado por rebelião contra o país ou ao governo. Os especialistas da Universidade de Chicago afirmam que Donald Trump deve se tornar inelegível sob o último critério – em função da invasão ao Capitólio após a derrota nas eleições presidenciais de 2020 – e apenas conseguirá permissão legal para se eleger caso dois terços do Congresso americano lhe concedam anistia aos eventos do dia 6 de janeiro de 2021.
Créditos: @Nicolas Garrido
Foto destaque: Donald Trump. Reprodução/Gazeta do Povo
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos está explorando a viabilidade de instituir uma avaliação nacional que harmonize os procedimentos seletivos dos concursos públicos para o âmbito federal. Seguindo o exemplo do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o exame seria conduzido em localidades remotas pelo país, visando à acessibilidade e a custos mais acessíveis.
A ministra à frente da pasta, Esther Dweck, compartilhou em uma entrevista à colunista da Folha de S.Paulo, Mônica Bergamo, que essa iniciativa busca concretizar um exame com questões abrangendo conhecimentos gerais e áreas específicas escolhidas pelos candidatos.
Ministra Esther Dweck. (Foto: reprodução/Marcelo Camargo/Marie Claire)
Consultas sobre o exame
Um estudo preliminar aponta para a realização do exame em cerca de 180 cidades, predominantemente nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste, escolhidas com base em uma avaliação do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O propósito é não apenas democratizar o acesso à carreira pública, mas também revitalizar os processos de contratação no setor, reforçando assim a capacidade do Estado brasileiro.
A ministra ressaltou que a concepção desse exame unificado surge da constatação de que muitos testes são aplicados nas grandes cidades. A experiência acumulada com a administração do Enem serviu como inspiração para uma reformulação dos métodos seletivos.
Além do Ipea, entidades como o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) e a AGU (Advocacia-Geral da União) já foram consultadas sobre a viabilidade dessa proposta. Nesta sexta-feira, o plano será apresentado a outros ministérios do governo Lula, bem como autarquias, institutos de pesquisa e agências reguladoras.
Concursos Públicos lançados
O governo Lula tem lançado uma série de concursos públicos, com a mais recente onda anunciada em julho, quando foram disponibilizadas 2.480 vagas. Ao todo, 18 órgãos do governo federal estão atualmente realizando processos seletivos ou se preparando para a aplicação das avaliações.
Excluindo-se as vagas abertas para novas nomeações em concursos já realizados, o total para 2023 é de 8.360. Contabilizando todas as novas vagas e nomeações, esse número chega a 9.945 oportunidades no funcionalismo público. O gasto anual do governo para essas admissões está estimado em R$ 1,69 bilhão. Vale destacar que essa estimativa não inclui as vagas destinadas à expansão de professores e técnicos (5.000) e processos seletivos simplificados para temporários (8.141). Quando esses grupos são considerados, o número total de vagas para este ano atinge 23.086.
Foto destaque: Folha de gabarito e lápis. Reprodução/Prefeitura de Três Barras.
O conglomerado holandês de cervejas Heineken divulgou hoje (25), a finalização da transação que envolve a venda de suas operações na Rússia ao Grupo Arnest, por um mero 1 euro (equivalente a R$ 5,26). O comunicado sobre a retirada da Rússia foi feito originalmente em 28 de março de 2022. Na ocasião, a empresa expressou choque e pesar ao “testemunhar a contínua intensificação do conflito na Ucrânia“. O embate na Ucrânia já se estende por cerca de um ano e meio.
Perda financeira já prevista
Em decorrência deste negócio, a cervejaria projeta incorrer em uma perda total de € 300 milhões (aproximadamente R$ 1,58 bilhão). Importante mencionar que, segundo a agência de notícias holandesa ANP, as vendas da Heineken na Rússia representavam menos de 2% de seu faturamento global, no momento da decisão de se retirar do país.
O CEO do grupo, Dolf van den Brink, afirmou em um comunicado, um mês após o início da guerra na Ucrânia, que “em resposta à crescente escalada do conflito, a Heineken interromperá a fabricação, a promoção e a comercialização de sua marca na Rússia”.
O CEO da Heineken, Dolf van den Brink. (Foto: reprodução/Molson Coors Blog)
Grupo Arnest
O Grupo Arnest assumiu a responsabilidade pelas 1.800 equipes da Heineken na Rússia, assegurando a manutenção dos empregos por um prazo de três anos. Adicionalmente, a produção da marca Amstel será gradualmente descontinuada nos próximos seis meses no território russo. Desde o início do conflito, centenas de empresas ocidentais optaram por encerrar suas operações na Rússia.
Em um comunicado oficial, a Heineken destacou que o Grupo Arnest é um importante ator no setor de embalagens de latas, sendo o principal produtor russo de produtos de beleza, utensílios domésticos e embalagens metálicas para bens de consumo rápidos.
Dolf van den Brink concluiu que eles finalmente haviam concretizado a saída da Rússia. Ele destacou que os acontecimentos recentes haviam ressaltado os desafios substanciais que as grandes empresas industriais enfrentavam ao deixar o mercado russo. Ele também mencionou que, embora tivesse demorado mais tempo do que inicialmente previsto, eles estavam satisfeitos por terem concluído esse capítulo.
Foto Destaque: garrafas da cerveja Heineken. Reprodução/Sindicerv.
O Brasil, um país de dimensões continentais, enfrenta diariamente o desafio da mobilidade urbana. Com cidades cada vez mais populosas e infraestruturas de transporte muitas vezes insuficientes, milhões de brasileiros se veem obrigados a dedicar longas horas de seu dia no trânsito ou em meios de transporte público. De acordo com dados recentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), cerca de 36% dos brasileiros passam mais de 1 hora por dia em deslocamentos, impactando suas vidas de diversas formas.
A mobilidade urbana é uma questão complexa no Brasil, especialmente nas grandes cidades. O crescimento populacional, a falta de investimento em infraestrutura e o aumento do número de veículos contribuíram para a congestão nas ruas e estradas. Além disso, o transporte público muitas vezes não consegue atender à demanda de forma eficiente, levando as pessoas a passarem horas em ônibus, metrôs e trens lotados.
Impactos na qualidade de vida
Passar mais de 1 hora por dia no transporte tem sérios impactos na qualidade de vida dos brasileiros. O tempo gasto no trânsito ou em transportes públicos lotados é tempo que poderia ser utilizado de maneira mais produtiva ou para o convívio com a família e amigos. Ademais, essa situação contribui para o aumento do estresse e da fadiga, afetando a saúde mental e física dos indivíduos.
Desafios econômicos e ambientais
A longa permanência no trânsito também impõe desafios econômicos; os altos custos de combustível, pedágios e manutenção dos veículos impactam diretamente o orçamento das famílias. O tráfego intenso resulta em maior consumo de combustíveis fósseis, contribuindo para a emissão de poluentes e agravando os problemas ambientais, como a poluição do ar e as mudanças climáticas.
Diante desse cenário, a busca por alternativas mais eficientes de mobilidade é essencial. Investimentos em transporte público de qualidade, incluindo expansão de linhas de metrô, ônibus rápidos e ciclovias, podem incentivar as pessoas a deixarem seus carros em casa. Então, o estímulo ao trabalho remoto e a adoção de horários flexíveis pelas empresas podem contribuir para a redução do tráfego nos horários de pico.
36% dos brasileiros passam mais de 1 hora por dia no transporte. (Reprodução/X/@JoseAloiseBahia)
A realidade de milhões de brasileiros que passam mais de 1 hora por dia no transporte reflete os desafios enfrentados pela mobilidade urbana no país. A busca por soluções para melhorar essa situação não apenas impactará positivamente a qualidade de vida dos cidadãos, mas também terá efeitos econômicos e ambientais significativos, a adoção de medidas que promovam um sistema de transporte mais eficiente e sustentável é crucial para construir cidades mais habitáveis e prósperas no futuro.
Foto destaque: Os desafios da mobilidade urbana no Brasil e seus impactos sociais, econômicos e ambientais. Reprodução/NotíciasaoMinutoBrasil
Nesta quinta-feira (24), na cidade de Boituva, localizada no interior de São Paulo, o tricampeão de Jiu-Jitsu Erbeth Santos foi detido em flagrante Ele é acusado de cometer uma série de estupros e uma sequência de roubos em diversas cidades de Mato Grosso do Sul. Juntamente com Erbeth, o também lutador André Pessoa foi capturado por sua participação nos delitos.
De acordo com as informações levantadas, as detenções de Erbeth e André foram realizadas pela Polícia Militar Rodoviária do estado de São Paulo, em cooperação com o Batalhão de Choque de Mato Grosso do Sul. As autoridades do Batalhão de Choque de Mato Grosso do Sul estavam buscando os suspeitos devido aos crimes perpetrados no estado.
crimes são cometidos por tricampião Erberth Santos em colaboração com outro lutador. (Foto: Redes sociais/Reprodução/G1)
Acusação
O lutador já possui histórico criminal. Antes de focar em construir uma carreira nas lutas, o atleta teve passagens pela prisão em cinco ocasiões, algumas delas por roubo.
Não foi possível acessar as declarações de defesa dos lutadores, que admitiram todos os delitos às autoridades policiais.
O tricampeão mundial de jiu-jítsu foi detido em Boituva, no interior de São Paulo, por supostamente praticar uma série de estupros e uma sequência de roubos em várias cidades de Mato Grosso do Sul. As investigações indicam que o lutador teria cometido estupro contra quatro mulheres.
Os suspeitos permanecem no interior de São Paulo, porém a condução das investigações será realizada em Três Lagoas (MS).
Vitimas
Os delitos eram cometidos com uma violência extrema, utilizando o aprisionamento das vítimas por meio de amarras, ameaças e agressões físicas. No momento das detenções, os suspeitos foram encontrados em posse de 26 aparelhos celulares e facas.
Conforme as investigações realizadas pela Polícia Civil, os suspeitos agendavam encontros com garotas de programa, sujeitando-as a abusos sexuais e posteriormente roubando as casas de prostituição. Um dos incidentes protagonizados pelos suspeitos foi capturado por câmeras de segurança em uma casa de prostituição em Três Lagoas (MS). Eles adentraram o local, conduziram as vítimas até os quartos, cometeram abusos contra elas e efetuaram os roubos.
O tenente-coronel esclareceu que a localização dos dois suspeitos foi viabilizada por meio das informações fornecidas pelas vítimas, além da utilização de recursos tecnológicos e cooperação entre as forças policiais.
Até o presente momento, as investigações apontam para o estupro de quatro mulheres pelos lutadores, porém, segundo os agentes do Batalhão de Choque, é possível que o número de vítimas seja ainda maior.
Na madrugada deste domingo (20), um ônibus transportando torcedores do Corinthians sofreu um capotamento na rodovia Fernão Dias, localizada em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O ônibus estava a caminho de Taubaté, no estado de São Paulo, após um jogo contra o Cruzeiro.
O transporte estava programado para chegar a Taubaté, uma localidade situada em São Paulo, com um total de 43 passageiros a bordo. Os aficionados estavam voltando de uma partida de futebol entre o Corinthians e o Cruzeiro.
Um vídeo registra o exato momento em que o ônibus transportando torcedores do Corinthians tomba na rodovia Fernão Dias, que está localizada em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, durante o último domingo. As imagens foram compartilhadas na quinta-feira (24) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Infelizmente, entre os 43 passageiros, sete perderam suas vidas, enquanto outros sofreram ferimentos e estão sob cuidados médicos em hospitais de Betim e Belo Horizonte.
Video do exato momento em que o onibus com torcedores tomba em MG. (Video: Youtube/UOL)
O acidente
Cléber Felipe Vicente Martins, de 39 anos, o motorista responsável pela condução do ônibus, ainda está hospitalizado na unidade de Centro de Terapia Intensiva (CTI) no Hospital Regional de Betim em Belo Horizonte. No momento, o estado dele é delicado, porém sua resposta aos tratamentos tem sido positiva.
A Polícia Civil informou que Cléber deverá enfrentar acusações de lesão corporal e homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Um exame toxicológico será realizado no motorista, e uma “investigação” será conduzida no veículo para obter mais informações. Essa análise será conduzida pela instituição policial em colaboração com o DETRAN de São Paulo.
Do total de 43 passageiros, 36 indivíduos sofreram ferimentos. Seis entre eles optaram por não receber atendimento médico, enquanto 27 foram transportados por equipes de resgate, incluindo o Corpo de Bombeiros, Arteris Fernão Dias e a Polícia Militar.
As informações foram tornadas públicas por familiares e pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Os detalhes compartilhados englobam:
• Hamilton Rogério dos Santos, de 46 anos, residente em Pindamonhangaba (SP); • Andrew Nicolas Francisco, de 26 anos, natural de São José dos Campos (SP); • Allan Aguiar, de 31 anos, proveniente de Pindamonhangaba (SP); • Rodrigo Lacerda de Barros, de 32 anos, morador de Taubaté (SP); • Vanderlei Rosielton Henrique Simão, de 41 anos, nascido em Elói Mendes, Minas Gerais, e residente em Pindamonhangaba (SP); • Renan Wellington Barbosa, de 32 anos, que vive em Taubaté (SP); • José Antônio da Silva, de 54 anos, com residência em Taubaté (SP).
Foi confirmado que todos os corpos foram liberados do Instituto Médico Legal (IML) de Betim na noite de domingo, dia 20.
Transporte irregular
Foi atestado pelos peritos que o ônibus estava com os pneus em estado de desgaste avançado, apresentava problemas no sistema de freios e possuía assentos irregulares desprovidos dos cintos de segurança. O delegado Elton Cota Lopes, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes de Trânsito de Minas Gerais, afirmou que na rodovia percorrida pelo veículo não foram identificados indícios de frenagem.
O veículo pertence à empresa C.F.V. Martins Transportes – ME, com placa registrada em Jacareí (SP). Essa empresa foi contratada por uma filial da Gaviões da Fiel, localizada no Vale do Paraíba, em São Paulo, com o propósito de efetuar o transporte de torcedores provenientes de várias cidades, tais como São José dos Campos, Jacareí, Caçapava, Taubaté e Pindamonhangaba.
Chamativamente, o próprio motorista do ônibus, Cleber Felipe Vicente Martins, também exerce a função de proprietário da empresa. Conforme informações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o ônibus operava em situação irregular, uma vez que não dispunha de registro nem autorização para conduzir o transporte de passageiros entre distintos estados. Adicionalmente, o cronotacógrafo, um aparelho destinado a registrar informações do veículo e do condutor (popularmente conhecido como tacógrafo), encontrava-se vencido por quase três anos. A utilização desse dispositivo é mandatória para veículos de grande porte com capacidade para mais de dez passageiros, que transitam a velocidades superiores a 60 km/h.
Foto destaque: Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte. Divulgação/UOL
Jair Renan, filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro, é alvo da polícia em uma operação realizada nesta quinta-feira (24). Há pelo menos dois mandados de busca e apreensão em locais com ligação a ele, um endereço no distrito federal e o outro no estado de Santa Catarina.
Segundo informações de fontes confiáveis, a polícia encontrou e apreendeu o aparelho celular do filho do ex-presidente em Balneário Camboriú (SC). Jair Renan tem em suas redes sociais diversos registros que mostram ele recentemente na cidade catarinense.
De acordo com apurações, além do celular, um HD interno e notas referentes a “quociente eleitoral” também foram apreendidos nos locais ligados a Renan, em Santa Catarina. De acordo com declarações de Admar Gonzaga, advogado de Jair Renan, ele estava no local no momento em que a polícia chegou; pontou Gonzaga “está sossegado”.
Operação
A Operação Nexum, no total, promovida em parceria pelas polícias Civil do DF e de Santa Catarina, realiza dois mandados de prisão e cinco de busca e apreensão contra pessoas suspeitas de estelionato, sonegação, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos. Ainda, o grupo agia por meio de laranjas e instituições fantasmas.
Maciel Carvalho, advogado e instrutor de tiro preso (foto: reprodção/facebook/noticias.uol)
Maciel Alves de Carvalho, acusado de ser o líder do esquema e instrutor de tiro de Jair Renan, foi o principal alvo da operação, e acabou sendo preso na manhã desta quinta-feira (24). Maciel é dono do clube onde o filho de Bolsonaro frequentava na capital federal.
Investigação
A polícia suspeita que Maciel utilizava o clube de tiros como uma forma de “FACHADA” para a compra e venda de armas. As autoridades estão investigando contas que foram abertas no nome dos envolvidos na operação, e ainda investiga qual a função de Renan, filho quarto de Jair Bolsonaro, no esquema criminoso.
Filho do ex-presidente Jair Bolsonara é investigado pela polícia (foto: Reprodução/instagram/@bolsonaro-jr)
Segundo o advogado do filho do ex-presidente, Jair Renan não possui nenhuma relação de amizade com Maciel.
Vale destacar que, Maciel já foi alvo de duas operações neste ano, por porte de documentos falsos para o registro e comércio de armas de fogos e sendo suspeito de organização criminosa com especialização de emissão ilegal de notas fiscais falsas.
Créditos: @Jadson Trajano
Foto Destaque: Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Reprodução/Adriano Machado/Crusoé/O Antagonista
A Polícia Civil de Minas Gerais realizou, nesta quinta-feira (24), uma coletiva de imprensa com o propósito de apresentar informações relativas ao acidente de ônibus ocorrido no domingo anterior, dia 20. O incidente resultou na morte de sete indivíduos e deixou várias outras pessoas feridas. O ônibus transportava torcedores do Corinthians e tombou em uma seção da Rodovia Fernão Dias (BR-381), situada no KM 520.
Segundo as informações fornecidas pela Polícia Civil, a perícia preliminar indicou que o ônibus exibia condições preocupantes. Os pneus do veículo estavam desgastados, os freios apresentavam problemas e alguns assentos não estavam equipados com cintos de segurança. O motorista do ônibus, que também era o proprietário da empresa, está sujeito à responsabilização por lesão corporal e homicídio culposo.
Identidade das vítimas
O acidente resultou na perda de sete vidas, cujas identidades foram divulgadas por familiares e autoridades competentes. Os nomes das vítimas são:
Hamilton Rogério dos Santos, de 46 anos;
Andrew Nicolas Francisco, de 26 anos;
Allan Aguiar, de 31 anos;
Rodrigo Lacerda de Barros, de 32 anos;
Vanderlei Rosielton Henrique Simão, de 41 anos;
Renan Wellington Barbosa, de 32 anos;
José Antônio da Silva, de 54 anos.
Essas pessoas eram provenientes de diversas localidades, incluindo Pindamonhangaba, São José dos Campos, Taubaté e Elói Mendes.
Vítimas do acidente (Foto: Reprodução/G1)
Conforme informações detalhadas pelo delegado Elton Cota Lopes, vinculado ao Departamento Estadual de Investigações de Crimes de Trânsito de Minas Gerais, a rodovia onde o acidente ocorreu não apresentava sinais de frenagem. Além disso, foi verificado que alguns assentos do ônibus não possuíam cintos de segurança. A análise preliminar também evidenciou problemas nos freios do veículo. O motorista do ônibus encontra-se internado após o acidente.
Motorista recebe tratamento médico
A concessionária responsável pela administração do trecho da rodovia esclareceu que o condutor perdeu o controle do veículo ao ingressar em uma curva, resultando em colisão contra um barranco e subsequente capotamento. O motorista, identificado como Cleber Felipe Vicente Martins, tem 39 anos e está recebendo tratamento médico na ala de Terapia Intensiva do Hospital Público Regional de Betim.
Além das investigações relacionadas às condições do veículo e aos detalhes do acidente, a Polícia Civil informou que pretende requisitar a realização de exame toxicológico no condutor. Adicionalmente, serão coletadas mais informações sobre o histórico do veículo junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Dentran) de São Paulo, estado de origem do ônibus, a fim de determinar a existência de multas e autuações de trânsito.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), destacou que o veículo em questão não possuía o registro necessário nem a autorização para realizar o transporte interestadual de passageiros.
Foto Destaque: Ônibus que levava torcedores do Corinthians é levado para pátio da PRF em Itatiaiuçu (MG). Reprodução/Saulo Luiz/G1.
