O presidente da Câmara dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, com apoio de parlamentares de seu partido republicano, começou a pensar em estratégias para um possível impeachment do presidente Joe Biden, do partido democrata. Fontes republicanas afirmam que McCarthy prevê dar início ao processo até o final de setembro.

Investigação contra o filho do presidente

_{Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden. (Foto: reprodução/Jonathan Ernst/ Reuters)}

O líder da Câmara afirmou publicamente que dará continuidade ao caso se as denúncias da Receita Federal Americana se mantiverem e a administração do presidente americano não cooperar com os pedidos feitos acerca da investigação contra Hunter Biden, filho de Joe. Políticos do partido republicano apontam que Biden lucrou com negócios do seu filho e interviu politicamente no Departamento de Justiça. Até o momento, os argumentos não foram comprovados. As alegações também foram recusadas pelos funcionários do Departamento de Justiça e pelo procurador-geral Merrick Garland.

Divisão entre os parlamentares 

McCarthy reconhece que a Câmara americana está dividida em relação ao impeachment. Por isso, os republicanos debatem se devem ou não realizar uma votação em plenário para dar início ao processo. Apesar de não serem obrigatórios, a oposição não tem os 218 votos necessários para a abertura do caso.

Para membros mais vulneráveis e moderados do partido, seria complicado ignorar a votação. Isso ajudaria no início do processo, visto que o tempo para adesão à investigação seria maior. 

Durante o recesso de agosto, a oposição realizou conferências em vídeo para tentar aproximar os deputados ao tópico. O deputado republicano do estado da Flórida, Matt Gaetz, a favor do impeachment de Biden, afirmou que acredita não ser necessária uma votação para abrir o inquérito para afastar o atual presidente do Governo.

Já o porta-voz da Casa Branca, Ian Sams, criticou, em declaração, os republicanos no Congresso sobre o inquérito de impeachment, ressaltando que a ação infundada seria um desastre para os políticos.

Matéria por Yasmin Martins (In Magazine – Ig)

Foto destaque: Joe Biden. Reprodução/Adam Schultz/White House

Na última segunda-feira (28), durante participação no podcast “Café com Mussi”, do ex-BBB Rodrigo Mussi, a ex-ginasta Lais Souza comentou que, desde que sofreu um acidente que lhe custaram os movimentos das pernas e braços enquanto treinava para as Olimpíadas de Inverno, em 2014, foi abusada por diversos cuidadores, homens e mulheres.

Ela detalhou que a maioria dos casos acontecia em momentos inesperados, quando estava em situação de vulnerabilidade, como na hora de dormir. “Não estava nem vendo o que estava rolando. E não tenho sensibilidade em 100% do corpo”, revelou, após dizer que já havia passado por algo semelhante aos quatro anos de idade.

Processo de confiança e reações pós-denúncias

Para a ex-atleta olímpica, os episódios vividos foram fundamentais para que ela tivesse dificuldades de confiar de imediato em novos membros da equipe. Lais conta que os treinos passaram a durar mais, até que fossem esclarecidos todos os detalhes do processo. Isso acontece para que, segundo a paulistana, “tudo esteja no meu controle”.

Durante a conversa, a entrevistada detalhou como enfrentou a série de violências sofridas. Ela foi aos órgãos competentes efetivar denúncias, mas revela ter temido por sua integridade. “Fiquei com medo de a pessoa vir atrás e me matar. Não houve ameaça, só medo e insegurança mesmo”, contou. Ela complementou dizendo que “o nosso corpo é nosso corpo, não tem que ser invadido”.

Rotina de palestras e artes plásticas

Atualmente, ela se dedica a ministrar palestras que abordam a superação de limites, comprometimento e reinvenção de vida. Além disso, dedica-se às artes plásticas como uma forma de complementar o tratamento ao qual vem se submetendo desde 2017, e que já possibilitou que ela fique de pé algumas vezes com o auxílio de um estabilizador cervical.

Matéria por Pedro Ribeiro (In Magazine – Ig)

Foto destaque: Lais Souza. Reprodução/Instagram/@lalikasouza

De acordo com o ministro da Educação francês Gabriel Attal, alunas francesas serão proibidas de utilizar nas escolas a abaya, um tipo de túnica comumente utilizada por mulheres mulçumanas. A decisão do último domingo (27), busca seguir a lei de 2004 que proíbe símbolos religiosos nas instituições públicas de ensino para defender o estado laico.

Em entrevista ao canal de TV TF1, Attal afirmou que “não será mais possível usar abaya na escola”. A proibição da túnica – que cobre o corpo e deixa somente o rosto, mãos e pés para fora –, segundo o ministro, ocorre após o governo francês identificar um aumento de violações do estado laico nas instituições.

_{Ministro da Educação Gabriel Attal. (Foto: Reprodução/Sarah Meyssonier/Reuters).}

Opiniões de políticos divergem

Enquanto o chefe do partido conservador Os Republicanos, Eric Ciotti, recebeu de bom grado a decisão e ressaltou que já havia a solicitado repetidamente, a deputada do partido de extrema-esquerda França Insubmissa, Clementine Autain, classificou a “política de vestimenta” inconstitucional.

“Isso é uma medida característica de uma rejeição obsessiva dos muçulmanos”, afirmou Autain.

Já o sindicato de diretores escolares SNPDEN-UNSA demonstrou neutralidade a decisão. Segundo o secretário nacional Didier Georges, à Reuters, o sindicato desejava que a decisão de proibir ou não viesse dos ministros, já que o antecessor de Attal, Pap Ndiaye, havia deixado a resolução a cargo das escolas.

“Estamos satisfeitos porque foi tomada uma decisão. Teríamos ficado igualmente felizes se a decisão tivesse sido autorizar a abaya”, afirma Georges.

Abaya é uma vestimenta cultural

Em junho deste ano, o Conselho Francês de Culto Muçulmano (CFCM) declarou que a abaya seria uma vestimenta cultural e não um símbolo religioso. No entanto, o ministro da educação Gabriel Attal entende que a túnica deixa claro a religião do aluno, somente ao olhar para ele, o que iria contra o princípio da laicidade.

Foto destaque: Abaya, túnica utilizada por mulheres mulçumanas. Reprodução/RABIH MOGHRABI / AFP.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de chuvas fortes na região Sudeste e de secas no Nordeste. O aviso dado neste domingo (27), foi de precipitação elevada em toda a faixa do litoral sudestino, desde São Paulo até o sul da Bahia. Além disso, há um “grande perigo” de onda de calor nos interiores baiano e piauiense, e de seca no sertão da Paraíba e de Pernambuco.

As mudanças são decorrentes da influência do fenômeno “El Niño”, que chegará intenso na América do Sul. Nos lugares do Nordeste onde a onda de calor está prevista para acontecer, a população é orientada a ligar para a defesa civil (telefone 199) em caso de emergência. De acordo com o Inmet, a previsão é de que as temperaturas fiquem 5°C acima do normal para esta época do ano.

“El niños passados”

O El Niño é um fenômeno conhecido da América do Sul e esta não é a primeira vez que alertas são emitidos em decorrência das mudanças extremas trazidas por ele. Sua última aparição aconteceu entre 2018 e 2019. Quando intensificado, ele fica conhecido como um “Super El Niño”. Os últimos três “Super El Niños” registrados na história brasileira aconteceram em 1982/1983, 1997/1998 e 2015/2016. 

Nas ocasiões, o calor extremo e as chuvas fortes provocaram estragos por onde passaram. A versão de 2023 ainda não está classificada como “super”, mas tem a possibilidade de acontecer. A previsão é que o fenômeno dure desta vez, pelo menos, dois anos.

Como se forma um El Niño?

Os cientistas ainda não sabem as causas exatas para a formação de um El Niño ou da sua “irmã”, La Niña. O que se sabe é como ele se forma e se manifesta por onde passa.

_{Efeitos do El Niño ao redor do mundo. (Foto: Reprodução/Climate Prediction Center)}

O El Niño acontece quando as águas do Oceano Pacífico próximas da Linha do Equador aquecem mais do que o normal, mudando todo o sistema de ventos da América do Sul. Com isso, as frentes frias que vêm do Sul não conseguem avançar para além do Sudeste, gerando uma onda de calor e seca nas regiões Norte e Nordeste.

Foto destaque: Mapa do Brasil mostrando efeitos do El Niño. Inmetro/Divulgação.

A Secretária de Defesa dos Estados Unidos, Deborah G. Rosenblum, fez um apelo para que o país permaneça em estado de alerta devido à quantidade significativa de ameaças biológicas com grande potencial que está enfrentando. O aviso emitido pelo Pentágono surgiu após a identificação de várias ameaças biológicas nos Estados Unidos (EUA), o que levou à demanda por uma resposta agressiva por parte do Departamento de Defesa para lidar com essa ameaça.

A gravidade da ameaça é tal que a implementação de uma prevenção integrada exigirá uma força substancial para alcançar um alto nível de preparação, com toda a força conjunta adaptando-se para enfrentar essas ameaças biológicas e demonstrar resiliência diante delas.

^{Alerta de ameaças biológicas. (Foto: Reprodução/brasilescola.uol)}

Ameaça

Rosenblum afirmou que essas ameaças têm um grande impacto e podem ser definitivas na prontidão e resiliência de nossas forças militares, podendo acarretar consequências irreversíveis.

A secretária Deborah ressaltou que essas ameaças podem ser categorizadas como “pandemias que ocorrem naturalmente”, “atores não estatais” e competidores “near peer” (ou seja, países quase equivalentes) – um termo utilizado pelos EUA para se referir a nações que quase atingem um nível comparável em termos econômicos, militares e políticos, como é o caso da China, por exemplo.

Prevenção

A resposta das forças se concentra na necessidade de uma prevenção integrada, demandando uma força de combate confiável. Dessa forma, toda a força conjunta será capacitada para enfrentar ameaças biológicas, conforme ressaltou a secretária. Esses elementos assinalam um aspecto fundamental da biodefesa. É de extrema importância que mantenhamos nosso empenho em nos prepararmos para uma potencial série de ameaças biológicas complexas.

Entre as mudanças planejadas, está o aprimoramento da capacidade de detecção precoce dessas ameaças e a busca por uma compreensão mais profunda das ameaças biológicas emergentes. A colaboração nesse sentido se mostra crucial para garantir a segurança e a resiliência diante das ameaças biológicas.

Foto destaque : Pentágono . Reprodução/Wikimedia Commons.

Pela acusação de tentar anular o resultado das eleições de 2020, o ex-presidente dos EUA Donald Trump irá a julgamento em 4 de março de 2024. A data decidida pela juíza federal Tanya Chutkan ocorre um dia após a Super Terça, momento das eleições primarias em que múltiplos estados votam.

Trump, o principal candidato cotado pelo Partido Republicano para a presidência do ano que vem, é réu em quatro processos distintos. No entanto, a acusação sobre a qual será julgado em março se refere as tentativas de anular o resultado da eleição que elegeu Joe Biden como presidente.

Antes da definição da data, o procurador responsável por denunciar Donald Trump, Jack Smith, havia solicitado que o julgamento ocorresse em 2 de janeiro de 2024, enquanto a defesa do ex-presidente sugeriu abril de 2026.

Trump tentará mudar a data

Por meio da rede social Truth Social, Donald Trump afirmou que irá recorrer para que a data seja alterada. A campanha do pré-candidato, em nota, ainda explicitou que o momento escolhido fere o direito constitucional de Trump a um julgamento justo, além de afirmar que Jack Smith utiliza-se das acusações para promover uma “caça às bruxas”.

Sobre o processo, em audiência do início de agosto, Donald Trump se declarou inocente e afirmou que estaria sofrendo “perseguição”.

Outros processos

O ex-presidente também é acusado de tentar reverter o resultado das eleições no estado da Geórgia. Por este caso, Donald Trump foi fichado e ficou preso por cerca de 20 minutos em um complexo do estado. Além de Trump, outros 18 são réus no processo.

_{Donald Trump é fichado e preso na Geórgia. (Foto: Reprodução/Condado de Fulton/AFP).}

De acordo com a procuradora Fani Willis, os acusados não aceitaram a derrota de Trump e passaram a conspirar para mudar o resultado da eleição presidencial.

“Essa conspiração continha plano e propósito comuns de cometer dois ou mais atos de extorsão no condado de Fulton, na Geórgia, em outras partes do estado da Geórgia e em outros estados”, afirma Willis.

Estes casos, contudo, não são os únicos aos quais Trump será julgado. No fim de março de 2023, o ex-presidente irá comparecer à Corte para se defender da acusação de pagar dinheiro para uma estrela pornô. Já em maio, Donald Trump será julgado na Florida pela suspeita de ter levado documentos secretos do governo ao deixar a Casa Branca.

Foto destaque: Donald Trump irá a julgamento em março de 2024. Reprodução/NBCNews.

Na semana passada, a empresa 123milhas anunciou a suspensão dos pacotes e a interrupção da emissão de passagens da sua linha promocional, causando impactos tanto para seus clientes quanto para seus funcionários.

Os colaboradores da 123milhas, que divulgou, na semana anterior, a paralisação dos pacotes e da emissão de passagens da sua linha promocional, estão relatando demissões em três setores da organização, os quai são: recompra, promoção e emissão.

Originada em Belo Horizonte no ano de 2016, a 123milhas começou com um capital social de R$ 1 milhão, investido pelos seus fundadores para a criação da empresa. A companhia destaca-se por ser pioneira na elaboração de produtos turísticos comercializados digitalmente a preços competitivos e é reconhecida como o quarto site de viagens mais visitado no Brasil.

_{123milhas cancela pacotes promocionais. (Foto: reprodução/Montagem Seu Dinheiro)}

Corte promocional

No dia 18 de agosto, a agência de viagens 123milhas, que controla a Hotmilhas, anunciou a suspensão dos pacotes e da emissão de passagens de sua linha promocional, previstos para embarques entre setembro e dezembro de 2023.

A empresa enfatizou que essa medida não afetaria os demais produtos que ela disponibiliza. Além disso, a companhia comunicou que está reembolsando os valores pagos pelos clientes por meio de vouchers, que podem ser trocados por passagens aéreas, estadias em hotéis e pacotes turísticos oferecidos pela própria agência.

Contudo, advogados argumentam que os consumidores têm o direito de receber o reembolso em dinheiro, inclusive com a adição de juros, ou podem requerer ao cumprimento integral do contrato por parte da empresa.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça, recebeu resposta da empresa 123milhas em relação a um pedido de esclarecimentos feito pela entidade a respeito da suspensão de pacotes turísticos. Atualmente, eles estão analisando as informações fornecidas. Caso a empresa não cumpra satisfatoriamente as exigências estabelecidas no Código de Defesa do Consumidor, a Senacon poderá aplicar medidas punitivas, como multas ou até mesmo proibir a operadora de viagens de comercializar novos pacotes turísticos.

Sob o controle do conglomerado 123milhas, a Hotmilhas, igualmente sediada em Belo Horizonte, optou por suspender temporariamente o serviço de aquisição e comercialização de milhas em sua plataforma online. A declaração a esse respeito foi emitida no sábado à noite (26).

Através de um comunicado oficial, a empresa comunicou que, devido a uma acentuada redução nas vendas de sua empresa controladora, houve um adiamento no pagamento aos clientes, que estava programado para a sexta-feira (25/08). Além disso, a empresa optou por suspender temporariamente o serviço de aquisição de milhas em sua plataforma.

Referente as demissões

Na segunda-feira (28), conforme relatado por um colaborador, os líderes de cada departamento assumiram a tarefa de comunicar as demissões. Uma fonte que preferiu não se identificar afirmou que, pelo menos, centenas de indivíduos já foram desvinculados.

Por meio de um comunicado oficial, a 123milhas confirmou a diminuição do tamanho de sua equipe, mas não divulgou a quantidade exata de funcionários desligados.

A assessoria da 123milhas recebeu perguntas sobre o número de funcionários que foram demitidos, os setores afetados e se esses funcionários possuíam contrato formal. Também foi questionado se a empresa já tomou medidas para pagar as indenizações devidas pelo tempo de serviço e se houve casos de demissão ocorrendo em outros estados. Até o momento, a assessoria não forneceu respostas para essas questões.

Foto destaque: 123milhas. Reprodução/Luis Lima JR/Arena Estadão conteúdo

Após uma semana de chuvas constantes no Rio de Janeiro e São Paulo, a previsão aponta para uma virada climática iminente. As condições encobertas cederão espaço para um cenário mais ensolarado, marcando a transição para a primavera. Prepare-se para as temperaturas mais amenas e dias luminosos que estão por vir.

Saiba o que esperar para o início de setembro 

A última semana de agosto trouxe consigo um cenário típico da estação para as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Chuvas frequentes e céu encoberto dominaram o cenário, mas a previsão aponta para uma virada nas condições climáticas nos próximos dias. Entenda o que está por vir e como essa mudança no clima é um indício da transição para a primavera.

Chuvas e tempo fechado na semana

Conforme os especialistas do Climatempo, tanto a capital fluminense quanto São Paulo foram afetadas por chuvas e céu nublado durante a última semana de agosto. A previsão aponta para um período chuvoso que se estenderá até a sexta-feira na cidade do Rio de Janeiro, enquanto em São Paulo as chuvas persistirão até o próximo sábado.

Início de setembro

A boa notícia é que o início de setembro trará um alívio para aqueles que preferem os dias ensolarados. Os termômetros, que chegaram a não passar dos 23°C em São Paulo, prometem voltar a subir a partir da próxima semana.

_{Banhistas aproveitam a praia de Copacabana (foto:reprodução/divulgação/OGlobo)}

A expectativa é de que o sol faça sua aparição a partir de quarta-feira, trazendo um respiro entre as nuvens carregadas. Vale mencionar que o litoral paulista permanece em alerta devido às chuvas persistentes.

Sinal da primavera

O fim de semana que se aproxima traz consigo a promessa de temperaturas mais quentes. No primeiro domingo de setembro, São Paulo deve experimentar máximas de até 29°C, indicando uma recuperação do calor.

_{Com o calor forte, banhista aproveita para se refrescar no parque de Madureira (foto:reprodução/divulgação/OGlobo)}

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o sol começará a dividir espaço com as chuvas. A terça-feira marcará o retorno do sol, mas a temperatura será amena, com máximas de 21°C e mínimas de 18°C. No entanto, a véspera do fim de semana trará um aumento na temperatura máxima e atingindo 26°C.

Mudanças no horizonte

Embora a primavera oficialmente inicie apenas em 23 de setembro, as mudanças na previsão do tempo já estão sinalizando a aproximação dessa estação. A virada para setembro trará consigo um clima mais ameno e temperaturas mais elevadas; marcando o início de uma nova fase após o período de frio e chuva.

Em resumo, a última semana de agosto foi marcada por chuvas e tempo encoberto nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Contudo, o início de setembro traz a promessa de dias mais ensolarados e temperaturas mais amenas; indicando a transição para a primavera. Acompanhe as previsões climáticas para se preparar para as mudanças que a próxima estação trará consigo.

Foto Destaque: frente fria foi a responsável por derrubar as temperaturas (foto:reprodução/divulgação/exame)

Um trágico acidente marcou uma corrida do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, resultando na fatalidade de Érico e André no último domingo; 27 de agosto de 2023. O incidente ocorreu na primeira volta da competição do Moto 1000 GP, deixando uma sombra sobre o evento esportivo.

Pilotos que deixaram um legado no mundo da motovelocidade

No Autódromo Internacional de Cascavel, um trágico acidente durante uma corrida do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade causou a morte dois pilotos no último domingo, 27 de agosto de 2023. Érico Veríssimo da Rocha, 38 anos e André Veríssimo Cardoso, 42 anos; não conseguiram sobreviver aos ferimentos resultantes do acidente que ocorreu na primeira volta do Moto 1000 GP.

Pilotos com um legado de velocidade e dedicação

Ambos os pilotos eram veteranos nas corridas, acumulando mais de 15 anos de experiência nas pistas. Apesar de compartilharem o mesmo sobrenome, não tinham laços familiares; mas tinham em comum a paixão pela motovelocidade.

_{Érico à esquerda e André à direita, perderam suas vidas (foto:reprodução/divulgação/G1)}

Érico, natural de Pernambuco e André, proveniente de São Paulo; eram figuras respeitadas no circuito das corridas, tendo conquistado admiradores e amigos ao longo de suas carreiras.

O trágico acidente que abalou o mundo das corridas

O acidente ocorreu durante a corrida do Moto 1000 GP, quando ambos os pilotos caíram em uma curva crítica. As imagens do incidente revelam que um dos pilotos tentou se levantar, mas foi atingido pelo outro competidor e resultando em suas trágicas mortes. O evento deixou a comunidade esportiva chocada e consternada.

Mentoria e paixão pelas pistas

André e Érico não eram apenas pilotos talentosos, mas também desempenhavam papéis de mentores e modelos a serem seguidos por aqueles que ingressavam no esporte. André, em especial, era conhecido por orientar os novatos em todos os aspectos da motovelocidade, desde a escolha dos equipamentos até estratégias para melhores resultados. Sua generosidade e dedicação inspiravam os colegas e evidenciavam sua paixão pelo esporte.

_{Pilotos-morrem em acidente do MotoGP (foto:reprodução/divulgação/folhadelondrina)}

Érico também era lembrado por sua amizade genuína e por sua disposição em ajudar os iniciantes. Além de sua destreza nas pistas, ele era um pai dedicado a seu filho de cinco anos, demonstrando sua devoção tanto à família quanto ao esporte.

Comunidade em luto e reflexão

A organização do Moto 1000 GP expressou suas condolências às famílias, amigos e fãs dos pilotos falecidos, anunciando o cancelamento das atividades da quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. A tragédia serviu como um lembrete dos riscos inerentes ao esporte, bem como da união e da solidariedade que a comunidade das corridas demonstra nos momentos mais difíceis.

Investigações em andamento

As autoridades locais, incluindo a Polícia Civil, estão atualmente investigando o acidente para que possam entender suas circunstâncias e causas. A segurança dos pilotos e a prevenção de tragédias semelhantes são aspectos cruciais para a evolução contínua das corridas de motovelocidade, e as conclusões dessas investigações podem revisitar informações valiosas.

Um legado que perdura

As vidas e os legados de Érico Veríssimo da Rocha e André Veríssimo Cardoso permanecerão como um testemunho duradouro de sua dedicação e paixão pela motovelocidade. Sua influência como mentores e amigos inspirará gerações futuras de pilotos, lembrando a todos que a determinação e a camaradagem são essenciais em um esporte tão desafiador quanto emocionante.

Foto Destaque: Os pilotos Érico e André (foto: reprodução/divulgação/enfoco)

Neste domingo (27), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que, apesar das proibições legais definidas pela constituição local, as eleições gerais do país podem acontecer no próximo ano. 

Segundo fontes do jornal El País, o líder estatal assume a nova postura com o apoio do atual parlamento (Rada), buscando controlar a queda de popularidade de seu governo e abrir futuras possibilidades para negociações em prol do fim da guerra com a Rússia. 

Movimentação começou a se materializar há um mês, através de pronunciamento de Ruslan Stefanchuck

No dia 29 de julho, o presidente do parlamento e aliado de longa data de Zelensky anunciou que a lei marcial passaria por uma breve atualização para a ocorrência das eleições. “Temos que entender que a democracia não pode parar. É que nos dizem os europeus e outros [representantes dos Estados Unidos]”, disse Stefanchuck.

Atualmente, os cidadãos ucranianos estão impedidos de ir às urnas em decorrência da referida legislação, que precisa ser prorrogada a cada 15 dias e terminará em 15 de novembro. Antes do agravamento do conflito Rússia-Ucrânia, as eleições de um novo parlamento e presidente ocorreriam em março de 2024. 

O contexto internacional também pressiona a realização do pleito na Ucrânia. Na última quarta-feira (23), os senadores democratas Elisabeth Warren e Richard Blumenthal defenderam modificações na lei marcial durante visita à capital Kiev. Já o republicano Lindsey Graham afirmou que o país deve se diferenciar dos russos, autorizando eleições em tempos de guerra. 

_{Warren, Blumenthal e Graham com Zelensky durante viagem à Ucrânia (Foto: Reprodução/Washington Examiner)}

Ambos os partidos estadunidenses apostam na mobilização para organizarem novas estratégias direcionadas à disputa eleitoral para a Casa Branca, no ano que vem. 

Alinhamento interno pode definir futuro da Ucrânia

De acordo com o comentarista político e conselheiro do Escritório Nacional Anticorrupção ucraniano, Mark Savchuk, Zelensky fala em ir às urnas por questões internas do país que não são divulgadas ao exterior. A principal questão seria a promessa não cumprida pelo presidente, quando assumiu o poder, em 2019, de acabar com a corrupção.

“Só o poder judiciário melhorou, mas nem Zelensky nem sua equipe estão preparados, a população vê que segue sendo um país corrupto, vivem isso no dia a dia, e constantemente aparecem informações sobre isso. Sua equipe é inapta e corrupta. Temos um sério problema de corrupção e acreditam que a popularidade dele [Zelensky] está caindo por isso e querem aproveitar seu carisma eleitoralmente’”, analisa o especialista.

_{Vígilia realizada na Bélgica em homenagem às crianças ucranianas sequestradas por tropas russas desde o começo da guerra (Foto: Reprodução/Virginie Nguyen Hoang/Hanslucas)}

Outros informantes ligados ao Ministério das Relações Exteriores revelam que a discussão sobre modificar os rumos eleitorais da Ucrânia tem o objetivo de dar legitimidade a Zelensky, fazendo com que um suposto novo governo seja capaz de negociar o término da guerra. 

“Qualquer opositor de Zelensky poderia dizer, em 2024, depois do mandato dele terminar, que está negociando [a paz], sem ser um presidente eleito pelos cidadãos”, contrapõe o diretor de Política Pública e Governança da Escola de Economia de Kiev, Ivan Gomza. 

No entanto, entre os fatores que dificultam a realização do suposto pleito no país, estão a impossibilidade de organizar eleições em territórios ocupados pela Rússia e o expressivo número de ucranianos que deixou a nação para buscar refúgio em outras regiões do mundo. 

Foto destaque: Eleições na Ucrânia podem ocorrer em meio à guerra para fortalecer Zelensky, dizem fontes. Reprodução/Greg Nash/The Hill.