Empresas brasileiras podem aderir semana de trabalho de quatro dias

Mais de 15 empresas brasileiras vão passar por um teste que visa a redução da carga horária semanal. Agora, a jornada passa para quatro dias da semana. O projeto surgiu com uma parceria entre a organização 4 Day Week Global e a Reconnect Happiness at Work, que é brasileira. 

As inscrições para o experimento foram feitas em agosto, e em setembro já se inicia um treinamento para a implementação, que pode durar meses. O teste em si começa em dezembro ou janeiro, dependendo da empresa.

 

Novo modelo

O projeto será implantado com 100% do salário, mas os funcionários trabalharão apenas 80% do tempo. A expectativa é que as empresas mantenham a produtividade em 100%.


Projeto de 4 dias semanais ganhou força após pandemia de Covid-19. (Foto: reprodução/Jason Goodman/Unsplash)


Os fatos que serão analisados incluem principalmente a adaptação dos funcionários, como estresse no trabalho, equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. 

Os resultados do experimento serão medidos por universidades; a Universidade de Boston, nos Estados Unidos, elaborou a metodologia e cuidou de pesquisas antes do início do experimento. Com isso, o objetivo é garantir dados para que empresas possam definir se seguirão o novo modelo ou não. 

 

Resultados em outros países

Na Europa, sindicatos de todo o continente apelam para os governos implementarem a semana de trabalho de quatro dias. No ano passado, na Bélgica, os funcionários ganharam o direito de ter uma semana de trabalho de quatro dias, ao invés dos cinco habituais, mantendo o mesmo salário. No país, os trabalhadores eram permitidos decidir trabalhar quatro ou cinco dias na semana. A lei entrou em vigor em 21 de novembro de 2022. 

Já no Reino Unido, a implementação do novo modelo foi um sucesso. As empresas no país fizeram testes de seis semanas e depois tornaram a nova jornada de trabalho permanente. Para elas, o experimento foi “extremamente bem-sucedido”. Mais de 60 empresas britânicas se inscreveram no teste, que foi mediado pelas Universidades de Cambridge e Oxford e do Boston College, assim como a organização 4 Day Week Global.

No final, cerca de 92% das empresas participantes decidiram manter o modelo de quatro dias na semana, pois, segundo elas, era um “grande avanço”.

 

Foto destaque: Escritório de arquitetura. Reprodução/Malachi Witt/Pixabay.

Nova onda de Covid-19 no Brasil deve durar até seis semanas

A taxa de testes positivos para Covid-19 sofreu um aumento no Brasil. O acréscimo de casos foi analisado no mês de agosto e feito por relatórios da Abramed e do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) divulgados nesta quarta-feira (30). A alta nos dois relatórios é da ordem de sete pontos percentuais, sendo o dobro de pessoas que testaram positivo para Covid-19.

 

Nova subvariante

Com grande parte da população imunizada, o cenário ocorre com menos chances de riscos graves e internações, bem diferente de outros períodos na pandemia. 

O caso de subvariantes é comum, e quem faz o monitoramento desses casos é a Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo o órgão, a Éris, subvariante da Omicron, pode ser mais transmissível, o que explica o aumento do número de casos. Entretanto, essa não está associada a casos de alta gravidade ou mortes, e a OMS a classifica como uma “variante de interesse”, que é um grau menor do que as “variantes de preocupação”. 


Nova onde de Covid-19 pode durar até 6 semanas. (Foto: reprodução/Mufid Majnun/Unsplash)


Mesmo assim, especialistas alertam que para os grupos vulneráveis, como pessoas com baixa imunidade, tomarem cuidado com aglomerações e fazer o uso de máscaras quando necessário. A vacinação da população também colabora para não haver preocupação com o caso, porém, apenas 15% do público alvo da vacina bivalente foi aplicado.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, a onda da Covid-19 pode durar entre quatro a seis semanas.

 

Relatórios

Um dos relatórios foi feito pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que se refere a laboratórios e clínicas particulares. Entre 29 de julho a 4 de agosto, o aumento de testes positivos foi de 6,3%. Já apenas no mês de agosto, essa taxa passou para 13,8%.

Segundo o presidente da Abramed, Wilson Shcolnik, os casos possuem relação com a nova variante. “A nova variante, que demonstrou ser muito transmissível, embora ela não traga quadros muito graves das pessoas que são infectadas“. afirmou.

O segundo relatório foi feito pelo ITpS, que fazem análise de dados dos laboratórios Dasa, DB Molecular, Fleury, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), Hilab, HLAGyn e Sabin. De acordo com o Instituto, entre 22 de julho e 19 de agosto, o aumento passou de 7% para 15,3%, e os maiores números percentuais são das faixas etárias de 49 a 59 anos e acima de 80 anos.

 

Foto destaque: O vírus Covid-19. Reprodução/Gerd Altmann/Pixabay

Nick Carter é acusado de assédio sexual pela terceira vez

Nick Carter, integrante dos Backstreet Boys, está sendo acusado de assédio sexual pela terceira vez. O cantor, 43 anos, já foi processado por outras duas mulheres, Melissa Schuman e Shannon Ruth, que alegam terem sido abusadas sexualmente por ele em 2002 e 2001, respectivamente.

A mulher, que optou por ser identificada como “A.R.”, entrou com a ação de assédio sexual em Las Vegas na segunda-feira (28). Ela alega ter sido abusada sexualmente por Carter em várias ocasiões em 2003. Na época dos incidentes, ela tinha 15 anos e ele 23.

 

Ataques sexuais em iate e ônibus de turnê

A mulher teria conhecido Nick Carter em agosto de 2003 durante evento em Los Angeles, quando ela tinha 15 anos. O primeiro incidente teria ocorrido em um iate no dia seguinte ao encontro deles. Ela afirma que a irmã de Carter a incentivou a encontrar-se com ele novamente, alguns dias depois, em um ônibus. O terceiro ataque teria ocorrido de novo no iate, com Carter incitando outros três homens a presenciar o assédio sexual, segundo a Billboard.


Nick Carter em apresentação em agosto de 2005. (Foto: reprodução/Joel Telling/Nick Carter)


A mulher, que na época era menor de idade, afirma ter contado sobre os abusos para a mãe após o terceiro incidente com Carter. Sua mãe teria reportado o ocorrido às autoridades policiais na Pensilvânia em dezembro de 2003.

“Os efeitos do abuso sexual de Carter são contínuos, causando à acusadora angústia emocional severa, sofrimento físico, dificuldades de intimidade e outros traumas”, afirmam os documentos legais. Esses também afirmam que Carter “conscientemente fornecia álcool e drogas para a então menor, A.R.”, durante os ataques.

 

Falsas as alegações

O advogado de Carter, Dale Hayes Jr., disse ao TMZ que as autoridades investigaram as acusações feitas pela mulher há 20 anos e não encontraram evidências suficientes na época.

“Apresentar falsas alegações em uma nova queixa legal não torna as alegações verdadeiras. Nick está ansioso para que as provas sejam apresentadas e a verdade venha à tona”, afirmou Dale Hayes Jr.

 

Acusações em 2017 e 2022

Essa é a terceira ação legal movida contra Carter por abuso sexual. Ele também foi processado por isso em 2017 e 2022, por assédios sexuais que teriam ocorrido em 2002 e 2001, respectivamente.


Especial de fim de ano dos Backstreet Boys foi cancelado em 2022 após Nick Carter ser acusado de assédio sexual. (Foto: reprodução/Instagram/@backstreetboys)


Em dezembro do ano passado, Shannon Ruth processou o cantor por agressão sexual. Ela afirma que Carter a estuprou após convidá-la para o ônibus da turnê, depois de um show dos Backstreet Boys em 2001, em Washington. Na época, Ruth tinha 17 anos.

Em 2017, Melissa Schuman, ex-integrante do grupo de pop adolescente Dream, também processou Carter por agressão sexual. Melissa afirma que ele a estuprou em 2002, em Santa Monica, quando ela tinha 18 anos e ele 22.

 

Foto destaque: Nick Carter em live, em 2022. Reprodução/KTLA5

Governo da Rússia investigará mais a fundo queda de avião de Prigozhin

Nesta quarta-feira (30), o governo da Rússia revelou que os possíveis motivos que podem ter contribuído de alguma forma na queda do avião particular do Grupo Wagner, durante a semana passada, incluindo a possibilidade de um crime premeditado, passarão por meio de uma investigação. É bom ressaltar que o Grupo Wagner foi criado no ano de 2014 e é integrado por mercenários.

Até o momento os investigadores não divulgarão nenhuma pista ou deram algum tipo de explicação sobre o que pode ter ocasionado a queda, mesmo já tendo passado uma semana da morte de Yevgueni Prigozhin e de seus companheiros no acidente de seu jato privado, que ocorreu entre São Petersburgo e Moscou.

Dmitri Peskov, porta-voz da presidência russa, relatou ainda no dia de hoje que o Comitê de Investigação da Rússia está levando em consideração todas as probabilidades.

“Como não há conclusões, não posso formular as coisas com precisão, mas é evidente que existem diferentes versões, entre as quais, digamos assim, a de um crime premeditado. Portanto, vamos aguardar os resultados da nossa investigação russa”, declarou.

Antes disso, no decorrer do fim de semana passado, Peskov sustentou a ideia, de que todos os comentários sobre o avião ter sido derrubado como “especulação” e uma “mentira absoluta”.


Homenagem em enterro de Prigozhin. (Foto: Reprodução/Pelagiya Tihonova/Anadolu Agency via Getty Images/Metrópoles)


Informações sobre o enterro de Prigozhin

Em São Petersburgo, o chefe do grupo paramilitar acabou sendo enterrado na terça-feira, durante uma cerimônia privativa. Sendo assim, os apoiadores de Prigozhin, prestaram uma homenagem ao falecido em seu túmulo, que foi rodeado por flores e coroado com uma cruz ao longo da cerimônia na quarta-feira.

Motim ligado ao Grupo Wagner

Um motim no Grupo Wagner, em junho deste ano, deixou o todo planeta atento com a preocupação de uma possível guerra civil na Rússia. Foi logo depois das queixas feitas por Prigozhin sobre a falta de envio de equipamentos por parte do Ministério da Defesa para o grupo que o levantamento armado dos mercenários transcorreu. O chefe do grupo ainda havia acusado o governo russo de proporcionar uma investida contra os acampamentos pertencentes à organização.

Segundo informações passadas pela própria Rússia, o Grupo Wagner teria sido dissolvido após o motim, entretanto, outros dizem que mais mercenários estão sendo recrutados para o grupo e que o mesmo continua atuando na Ucrânia, na Síria e nos países africanos.

Foto destaque: Yevgueni Prigozhin. Reprodução/Wagner Account/Anadolu Agency via Getty Images/CNN Brasil

Furacão Idalia: patrulha rodoviária da Flórida faz comunicado de duas mortes

Nesta quarta-feira (30), o denominado “Furacão Idalia”, atingiu o estado da Flórida e logo após, a Geórgia, nos Estados Unidos. Até o momento, foram identificadas duas mortes, pela Patrulha Rodoviária da Flórida.

Categoria quatro

As categorias da força de um furacão variam sob escala entre um e cinco, sendo confirmado de modo crescente. Ao chegar na Flórida, o furacão foi considerado como categoria quatro, porém, ao alcançar o continente, perdeu sua força. Quando se alastrou até o Alabama, já se encontrava na categoria um.


Imagem Espacial mostra formação do furacão idalia na região da Flórida. (Vídeo: Reprodução/g1/Reuters)


Segundo relato compartilhado no Twitter da cidade de St. Petersburg, na Flórida, mais de 75 pessoas resgatadas. Cerca de 280 mil residências e empresas ficaram sem energia. Em Valdosta, na Geórgia, os moradores foram resgatados pela equipe de barcos de emergência, após ficarem presos em suas casas e, mais de 160 mil indivíduos foram afetados.

Um dos furacões mais fortes já visto nos últimos anos

O governo da Flórida declarou que os moradores da região Oeste deveriam deixar suas residências. Ron De Santis alertou a todos para que não se arriscassem. De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), esse teria sido um dos furacões mais fortes dos últimos anos, com ventos de 201 km/h.


Carros amontoados na cidade de Steinhatchee, na Flórida. (Foto: Reprodução/g1/Chandan Khanna)


Giovani Dolif, meteorologista do Cemaden, manifestou acerca do ocorrido, alegando que o fenômeno seria um resultado das mudanças climáticas, “As águas estão 3°C mais quentes do que a média.” E completou, “Essa alta na temperatura aumenta a quantidade de vapor e energia e faz com que tempestades se transformem em furacões intensos, como o que estamos vendo”.

Recorde de temperatura alta

Vale ressaltar que, no atual ano (2023), foram registrados recordes de calor e gás carbônico na atmosfera e, como de conhecimento geral, o grande armazenador desse calor em nosso planeta, concentrando até 90% da temperatura, são os oceanos.  

Foto Destaque: Imagem da região da baía de Tampa, na Flórida, em 30 de agosto 2023. Reprodução/g1/Reuters.

 

Presença de enxofre, oxigênio e outros componentes é confirmada por missão indiana na Lua

A Índia expôs os primeiros feitos em função da exploração, ainda em andamento, por meio da missão Chandrayaan-3, após ter conquistado o lugar de primeiro país a pousar de modo seguro uma nave espacial no polo sul da Lua, até então inexplorado.

O equipamento de espectroscopia de ruptura induzida por laser (LIBS), que se encontra a bordo do rover, revelou que há a presença de enxofre e oxigênio na área, conforme dito em comunicado oficial da ISRO (Organização Indiana de Pesquisa Espacial).

A técnica de LIBS possui a função de realizar a análise da composição de materiais recorrendo a pulsos de laser de alta energia. Consequentemente, os elementos acabam sendo identificados por meio de conjuntos específicos de comprimentos de onda de luz apresentados no estado de plasma.

Primeiras medições

Segundo os dados fornecidos pela organização, as primeiras avaliações ‘in-situ’ do ambiente “revelaram a presença de Alumínio (Al), Enxofre (S), Cálcio (Ca), Ferro (Fe), Cromo (Cr) e Titânio (Ti) na superfície lunar. Outras medições revelaram a presença de Manganês (Mn), Silício (Si) e Oxigênio (O)”.

Ainda referente ao comunicado, uma investigação relacionada à presença de hidrogênio permanece em andamento.

O polo sul da Lua, área que está sendo explorada pela missão Chandrayaan-3, é visto como estratégico para os estudos espaciais, já que os cientistas envolvidos creem que a região possa armazenar depósitos hídricos em estado sólido.

Desta maneira, futuramente esses reservatórios seriam capazes de converter a água congelada em combustível de foguete ou quem sabe em água potável.

“A Lua oferece uma grande recompensa científica, e é por isso que temos visto tantas tentativas recentes de visitar a superfície novamente”, afirmou Bill Nelson, o administrador da Nasa, por intermédio de um comunicado transmitido no domingo. “Estamos ansiosos por tudo o que aprenderemos no futuro, inclusive com a missão Chandraayan-3 da Índia.”


Superfície lunar. (Foto: Reprodução/Divulgação/Organização de Pesquisa Espacial/CNN Brasil)


Curiosidades sobre a Chandrayaan-3

O módulo lunar utilizado por parte da Índia é dividido em três partes, sendo elas: Vikram (módulo de pouso), Pragyan (robô andarilho) e o colaborador do percurso de 384.400 quilômetros de distância entre a Lua e a Terra feito pela espaçonave, referido como módulo de propulsão.

Logo após ser ejetado do módulo de propulsão, o Vikram realizou as manobras de precisão fundamentais para conseguir fazer um pouso tranquilo na superfície lunar. Pragyan estava dentro dele, um pequeno veículo espacial de seis rodas que se deslocou por uma rampa indo em direção à superfície da Lua.

O veículo espacial (Pragyan) que pesa 26 kg e o módulo de pouso (Vikram) com cerca de 1.700 kg, contém inúmeros instrumentos científicos, que estão preparados para a captura dos dados que irão ajudar na análise dos pesquisadores sobre a superfície lunar, além de oferecer novos insights sobre a composição da mesma.

Foto destaque: Missão indiana em superfície lunar. Reprodução/Divulgação/Organização de Pesquisa Espacial/CNN Brasil

Déficit histórico para o mês de julho nas contas do Governo

Mês de julho registrou segundo pior déficit histórico para o mês, R$ 35,9 bilhões. A Secretaria do Tesouro Nacional divulgou informações sobre as causas do rombo nas contas públicas, e gastos com programas e benefícios sociais são alguns desses fatores.

O que é o déficit

O déficit de contas do governo, também conhecido como déficit fiscal, ocorre quando os gastos públicos excedem as receitas arrecadadas pelo governo em um determinado período. Isso resulta em um desequilíbrio financeiro que geralmente é financiado por meio do endividamento público. O déficit pode ocorrer devido a vários fatores, como aumento dos gastos com programas sociais, investimentos públicos, queda na arrecadação de impostos devido à desaceleração econômica ou evasão fiscal. 

Os efeitos do déficit de contas do governo podem ser variados. Embora possa impulsionar a economia no curto prazo ao aumentar os gastos públicos, se não for controlado, pode levar a um aumento da dívida pública, resultando em maiores despesas com pagamento de juros e restrições nas opções de política econômica. Isso pode afetar a confiança dos investidores, a estabilidade financeira e até a classificação de crédito do país. Portanto, os governos geralmente buscam equilibrar suas contas por meio de medidas como aumento de impostos, redução de gastos ou reformas estruturais para garantir a sustentabilidade fiscal a longo prazo.

Causas para o déficit

A Secretaria do Tesouro Nacional informou que uma das causas para o rombo é o aumento de gastos com benefícios previdenciários.


Imagem Ilustrativa. (Foto: Reprodução Freepik)


A série histórica teve início a partir de 1997, e esse foi o segundo pior índice já registrado para o mês de julho. De acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, é permitido ao governo para 2023 registrar déficit primário de até R$ 231,5 bilhões.

Os altos gastos  das contas públicas neste ano estão relacionados, principalmente, com as despesas autorizadas por meio da PEC da transição, aprovada no fim de 2022. O governo obteve autorização para gastar R$ 168,9 bilhões a mais em 2023. Gastos com  o benefício de R$ 600 do Bolsa Família também estão na lista. Gastos com saúde, educação e bolsas de estudo, entre outras políticas públicas também tiveram impacto nas contas.

Foto destaque: Imagem Ilustrativa. Reprodução/Freepik

The Town: CET determina quais locais serão interditados durante o evento

A data para a primeira edição do evento que promete ser o maior festival de música, cultura e arte de São Paulo, The Town, está se aproximando. Os preparos estão a todo vapor e nesta quarta-feira (30), foi divulgado pela Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) de São Paulo quais trechos e vias que serão interditados durante o período que ocorrerão os shows.

Monitoramento de trânsito


Imagem para ilustrar “Avenida bloqueada”. (Foto: Reprodução/saomarcosonline/Paola Paim Vedovelli)


O festival acontecerá durante os dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro, iniciando no próximo sábado (2). A estrutura está sendo montada no Autódromo de Interlagos, onde ocorrerá o evento. Desse modo, a companhia se atentou a monitorar o trânsito nas imediações do local, que serão controlados da seguinte forma:

A partir das 5hrs

  • Rua Jaquirana (Interlagos e Senador Teotônio Vilela);
  • Praça Enzo Ferrari;
  • Avenida José Carlos Pace (Rua José Vaz Andrade e a Praça Enzo Ferrari / Avenida Interlagos);
  • Rua Marilena Machado (Ruas Arnaldo Oliveira e Sousa e Juan Gonzales Vila);
  • Rua Mahatma Gandhi (Rua Iuri Gagarin e a Praça Moscou);
  • Avenida Feliciano Correia (Avenida Jacinto Júlio e a Rua Plínio Schmidt);
  • Rua Plínio Schmidt (Avenida Feliciano Correia e a Rua João Batista Cataldo);
  • Rua Jacinto Júlio (Avenidas Feliciano Correia e do Jangadeiro);
  • Rua Manuel de Teffé (Avenida Feliciano Correia e a Rua Pedro Santalúcia).

A partir das 10hrs

  • Avenida Senador Teotônio Vilela (Avenidas Jangadeiro e Interlagos);
  • Avenida Senador Teotônio Vilela (Rua Padre José Garzotti e a Avenida do Jangadeiro (liberação para ônibus);
  • Avenida Interlagos (Praça Batista Botelho e a Avenida do Jangadeiro (liberação de acesso para o Hospital e Maternidade Interlagos);
  • Ponte Vitorino Goulart da Silva (Rua Cabo PM Fernando Flávio Torre – Ramo C, permitido acesso ao portão 1);
  • Avenida Feliciano Correia (sentido Autódromo CPTM – Rua Plínio Schmidt);
  • Rua Cabo PM Fernando Flávio Torre (acesso à Avenida Jair Ribeiro da Silva para a Avenida Feliciano Correia).

Será incluída uma faixa reversível na Avenida Interlagos, sentido centro, entre a Rua Jaquirana e a Praça Enzo Ferrari.

Para saída, a partir das 23hrs

  • Avenida Senador Teotônio Vilela (Rua Padre José Garzotti e a Avenida Interlagos);
  • Avenida do Jangadeiro (Rua Jacinto Júlio e a Praça Moscou);
  • Avenida Interlagos (Praça Batista Botelho e a Avenida Antônio Barbosa da Silva Sandoval);
  • Avenida do Rio Bonito (Avenidas Interlagos e Antônio Barbosa da Silva Sandoval).

Pontos para táxis e carros particulares


Ponto de táxi. (Foto: Reprodução/zequinhapaula.blogspot)


Tendo em vista que 14 ruas e avenidas estarão bloqueadas, foi determinado que em vias interditadas, apenas moradores que se identificarem aos agentes de trânsito poderão ter acesso, assim como informaram que aqueles que necessitarem do deslocamento a região de Palheiros, deverão prosseguir pela Avenida Atlântica.

Já em casos de acesso ao Grajaú, terão como opções as avenidas Miguel Yunes, Jair Ribeiro da Silva, Mathias Beck e Lourenço Cabreira. Carros particulares de aplicativos, terão seus pontos localizados nas avenidas Rio Bonito e Rubens Montanaro de Borba, já os táxis, na Av. Antônio Barbosa da Silva Sandoval, antes do cruzamento com a Avenida do Rio Bonito.

 

Foto Destaque: Parte da estrutura do The Town Festival. Reprodução/Instagram/@thetownfestival

STF retoma julgamento sobre o marco temporal

Nesta quarta-feira (30), o Supremo Tribunal Federal retomou o julgamento do processo sobre a constitucionalidade do marco temporal para demarcar terras indígenas. O julgamento foi suspenso em junho deste ano, após o ministro André Mendonça pedir vista do processo, tendo assim até 90 dias para fazer a devolução do processo ao julgamento, seguindo as regras do próprio Supremo.

Julgamento continua nesta quinta-feira 

Até o início da noite, o placar atual desse julgamento está empatado em 2 votos a 2. Alexandre de Moraes e Edson Fachin se colocaram contra a demarcação, enquanto Nunes Marques e André Mendonça deram parecer favorável ao processo. Mendonça foi o último a votar e, no momento, o julgamento estará suspenso e deverá ser retomado na sessão de amanhã (31). Ainda restam os votos dos outros sete ministros: a presidente do tribunal Rosa Weber, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso.

Entenda o marco temporal

O marco temporal é uma tese que é defendida pelos ruralistas, em que os indígenas só poderiam reinvindicar o direito de terras que estavam sob sua posse a partir de 5 de outubro de 1988, data em que a Constituição Federal foi promulgada ou terras que passavam por disputa judicial na mesma época. Mais de 170 povos indígenas  se opõem à tese, defendendo sua derrubada.


Marco temporal opõe indígenas e ruralistas (Foto: reprodução/Leandro Fonseca/Exame)


A decisão sobre a tese ajudará a solucionar pelo menos 226 processos em várias  instâncias que estão parados e são relacionados ao assunto, aguardando a decisão.

O processo que deu início à discussão envolve a disputa pela Terra Indígena Ibirama, localizada em Santa Catarina. A terra é habitada por três povos indígenas, os Xokleng, os Kaingang e os Guarani. A procuradoria do Estado questiona a posse desse território. A tese sobre a demarcação surgiu em 2009, quando a Advocacia-Geral da União usou esse critério para demarcar as terras da reserva Raposa- Serra do Sol, em Roraima.

 

Foto destaque: Povos indígenas. Reprodução/Tiago Miotto/Mídia Índia

 

Golpe militar no Gabão: presidente deposto e instabilidade no país

Militares tomaram o poder hoje (30), através de um golpe de Estado, em rede nacional, no Gabão. As Forças Armadas alegaram fraude nas eleições gerais e, por isso, assumiram o comando do país africano. O presidente, Ali Bongo, foi deposto e preso, após mais de 14 anos na presidência. Além disso, a junta militar fechou as fronteiras de todo o território.  

Após a tomada de poder, o novo governo dissolveu todas as instituições estatais, incluindo o Senado e a Assembleia Nacional. Além disso, foi informado que as fronteiras terrestres e áreas do país foram fechadas.

Os militares disseram, através da rede nacional de televisão, que estava na hora de pôr um ponto final no atual governo. “Em nome do povo gabonês, nós decidimos defender a paz e colocar um fim no regime atual”, declararam. 

Eleições gerais no Gabão


Presidente Ali Bongo Ondimba. (Foto: Reprodução/AFP/Eduardo Soteras)


No pleito geral ocorrido no último sábado (26), Ali Bongo Ondimba, que está no comando da nação por 14 anos, conquistou sua reeleição com aproximadamente 64% dos votos, de acordo com autoridades eleitorais. Contudo, após o encerramento das votações, o governo implementou um toque de recolher noturno e interrompeu os serviços de internet em todo o território. 

Com a queda do presidente em exercício, diversas pessoas foram às ruas comemorar a saída de Bongo da cadeira da presidência. 

Repercussão internacional

Com a queda de Bongo e a intervenção militar, a União Europeia e a Rússia têm visto a situação com desconfiança. 

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, disse que Moscou observa com preocupação as notícias sobre a crise política da nação africana aliada. Além disso, a Rússia está acompanhando de forma atenta a evolução dos acontecimentos e espera uma rápida estabilização do cenário.

A União Europeia, através de uma fala do Chanceler, Josep Borrel, também expressou a preocupação de haver uma fragilidade política nas regiões próximas. “Se for confirmado, é um outro golpe militar que aumenta a instabilidade em toda a região”, comentou Borrel. 

 

Foto destaque: Militares gaboneses tomaram o poder no último sábado (26). Reprodução/Gabon 1ere/Reuters

Matéria por Pedro Ramos (In Magazine – iG)