Pessoa morre afogada com volta de chuvas em Santa Catarina

Neste sábado (7), voltou a chover forte em Santa Catarina, resultando em uma morte, que foi a segunda nos últimos dias. A Defesa Civil monitora os níveis dos rios, enquanto 46 municípios já decretaram situação de emergência.

Outra vítima das enchentes foi uma vaca, arrastada pela correnteza na cidade de Presidente Getúlio. Enquanto isso, em Orleans, no sul catarinense, uma casa foi parcialmente destruída e arrastada pela água, porém não houve feridos.

Santa Catarina segue em estado de alerta, com previsão de tempestades e riscos de desabamentos.

 

Chuvas na última semana

Na última semana, as chuvas já vinham causando estragos no estado. 16 rodovias haviam sido interditadas, além de alagamentos nas cidades. Em Presidente Getúlio, o asfalto já havia cedido nas ruas. Em nota, a prefeitura afirmou:

“Se forem observadas rachaduras, ou inclinação de árvores ou postes, as pessoas devem sair de casa em busca de local seguro”.


Alagamentos em Presidente Getúlio. (Foto: reprodução/g1)


Em Urussanga, três pessoas, sendo duas idosas, foram resgatadas pelos bombeiros, depois de ficarem ilhadas dentro de um carro que caiu em um buraco. Enquanto isso, em Capivari de Baixo, três pessoas foram resgatas após ficarem presas em casa, cercadas por alagamentos.

A Oktoberfest, evento tradicional que ocorreria em Blumenau neste fim de semana, foi cancelada por conta do estado crítico que a região vivencia.

 

Chuvas no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul também está sendo alvo das chuvas intensas. Seis rodovias foram afetas até o momento, com interdições totais ou parciais. Além disso, a Defesa Civil informou a destruição de duas pontes por causa das tempestades. 

Em Sananduva, a 280 quilômetros de Porto Alegre, após uma ponte desabar, um caminhão caiu em um rio. De acordo com a empresa de meteorologia MetSul, a região norte é a mais impactada desse estado.

 

Foto Destaque: alagamentos causam morte em Santa Catarina. Reprodução/g1.

Israel faz apelo aos civis de Gaza para evacuarem suas residências

As Forças de Defesa de Israel (IDF) fizeram um apelo aos civis residentes em Gaza para evacuarem seus lares imediatamente, visando a sua proteção, enquanto as operações militares de Israel persistem, em resposta aos ataques do Hamas ocorridos no sábado (7).

“Moradores da Faixa de Gaza, prestem atenção! As operações do Hamas forçam as FDI seguem acontecendo. Para sua segurança, vocês devem deixar seus locais de residência imediatamente”, disse Avichay Adraee em uma publicação no X.


Quase 2 milhões de pessoas vivem nos 362 quilômetros quadrados de Gaza. (Foto: reprodução/REUTERS/Mohammed Salem).


Restrições ao Hamas

Cerca de 2 milhões de habitantes residem na área de Gaza, abrangendo 362 quilômetros quadrados. Sob o governo do Hamas, esse território densamente povoado permanece, em grande parte, isolado do mundo exterior devido a um bloqueio imposto por Israel por terra, mar e ar desde 2007. A passagem de fronteira sul de Gaza, em Rafah, é controlada pelo Egito.

Israel implementou medidas rigorosas que restringem a liberdade de movimento dos civis e exerce controle sobre a importação de itens essenciais para essa estreita faixa costeira.

 

Proteção à população

A Anistia Internacional, uma organização dedicada à defesa dos direitos humanos, fez um apelo às forças de segurança israelenses e aos grupos armados palestinos, instando-os a “tomar todas as medidas possíveis para proteger a vida dos civis no início dos confrontos em Israel e nos Territórios Palestinos Ocupados”.

Em um comunicado, a Anistia Internacional expressou profunda preocupação com o aumento do número de mortes de civis em Gaza, Israel e na Cisjordânia ocupada e fez um apelo urgente a todas as partes envolvidas no conflito para que respeitem o direito internacional e façam o máximo esforço para evitar mais derramamento de sangue entre a população civil.

A entidade de monitoramento dos direitos humanos alertou que “direcionar deliberadamente civis, realizar ataques desproporcionais e realizar ataques indiscriminados que resultem na morte ou ferimento de civis constituem crimes de guerra”.

A Secretária-Geral da organização, Agnès Callamard, enfatizou que, de acordo com o Direito Internacional Humanitário, todas as partes em um conflito têm a clara obrigação de proteger a vida dos civis que estão expostos às hostilidades.

 

Foto Destaque:Primeiro ministro israelense em discurso. Reprodução/Facebook/Benjamim Netanyahu.

Líderes internacionais expressam desaprovação diante do ataque do Hamas a Israel

Líderes de todo o mundo condenaram veementemente o ataque ocorrido hoje, perpetrado pelos membros do grupo Hamas contra Israel. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por exemplo, emitiu uma declaração na qual reafirmou a robustez e a firmeza do apoio norte-americano a Israel, assegurando que o país terá à sua disposição todos os recursos necessários para sua defesa.

Biden enfatizou que não há justificação para o terrorismo e expressou sua solidariedade às famílias das vítimas, reconhecendo o profundo luto que estão enfrentando ao perderem entes queridos, a quem descreveu como uma parte essencial de suas próprias almas.


Joe Biden em discurso. (Foto: reprodução/Instagram/@joebiden)


Solidariedade a Israel

Além disso, o presidente dos EUA realizou conversas telefônicas com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o rei Abdullah da Jordânia, o governo egípcio e outros líderes da região.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, expressou sua surpresa diante dos ataques terroristas perpetrados pelo Hamas contra os cidadãos israelenses e destacou o direito de Israel de se defender.

Emmanuel Macron, o presidente da França, demonstrou solidariedade com as vítimas e confirmou seu contato com o governo israelense. O primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, expressou profundo choque com o aumento da violência, condenou os ataques do Hamas e reiterou seu apoio a Israel.

Outros países europeus, como Itália, Polônia, Suíça, República Tcheca, Áustria, Bélgica e Grécia, também se posicionaram em apoio a Israel. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, caracterizou o ataque como um “ato puro de terrorismo” e enfatizou o direito de Israel à autodefesa. Alguns países árabes pediram moderação.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, condenou os ataques terroristas, expressou solidariedade às famílias das vítimas e instou o fim da violência.

 

Apoio ao Hamas

Em contrapartida, houve manifestações de apoio ao Hamas. A Arábia Saudita, em comunicado, solicitou o término da violência e a proteção dos civis, enquanto alertava para os perigos decorrentes da ocupação prolongada e da privação dos direitos legítimos do povo palestino.

O governo iraniano justificou os ataques do Hamas como atos de legítima defesa e buscaram apoio de outros países de maioria muçulmana, com manifestações de apoio nas ruas de Teerã. Vale ressaltar que o Irã não reconhece a existência do Estado de Israel.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, conversou com o secretário de Estado americano, Anthony Blinken, e atribuiu a explosão do conflito às injustiças contra os palestinos ao longo das décadas.

O Brasil, que atualmente preside o Conselho de Segurança das Nações Unidas, convocou uma reunião de emergência sobre a situação em Israel para domingo (8). A porta-voz do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU exigiu a suspensão imediata da violência e ressaltou que civis nunca devem ser alvos de ataques.

Foto Destaque: Líderes mundiais presentes na conferência da ONU. Reprodução/Ricardo Stuckert.

Após ataque do Hamas que deixou mais de 500 mortos, Israel declara guerra

Neste sábado (7), Israel sofreu um ataque surpresa do grupo islâmico extremista Hamas. Milhares de mísseis foram lançados contra a parte sul do país, e de acordo com militares israelenses, “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”.

O ataque logo foi reivindicado pelo Hamas, que declarou ser o começo de uma operação para a retomada do território. Mais de 500 pessoas foram mortas no ataque, de acordo os serviços de emergência. Além dos mortos, ao menos 1.864 pessoas receberam atendimento em hospitais, cerca de 326 em estado grave. 


Homem foge após explosão causada por foguete no dia 7 de outubro, em Israel. (Foto: reprodução/g1)


Resposta de Israel

Em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o país está em guerra. Com a operação “Espadas de Ferro”, após uma reunião de emergência com autoridades de segurança, reservistas israelenses foram convocados.

“Estamos em guerra e vamos ganhar. O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, disse Netanyahu.

Foi comunicado à população para que as instruções de segurança sejam seguidas, sendo recomendado que as pessoas permaneçam em espaços protegidos. Segundo o comunicado oficial do exército: “As Forças de Defesa de Israel defenderão os civis israelenses e a organização terrorista Hamas pagará um alto preço pelas suas ações”.

 

Posicionamento dos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, depois de conversar com o líder israelense, disse que seu país está disposto a oferecer apoios adequados a Israel. Em declaração, ele disse:

“Deixei claro ao primeiro-ministro Netanyahu que estamos prontos para oferecer todos os meios apropriados de apoio ao governo e ao povo de Israel.”

Segundo a imprensa israelense, além dos ataques de mísseis sofridos pelo país, pedestres foram alvejados por homens armados no sul do país, na cidade de Sderot.

 

Foto Destaque: Israel sofre ataque surpresa do grupo islâmico extremista Hamas. Reprodução/X/@g1.

Show do The Weeknd no Engenhão é esvaziado após tempestade com raios

Devido a fortes chuvas já ocorridas e também previsões de novas tempestades no Rio de Janeiro, provocou-se o estágio de mobilização afetando também o público que aguardava ansiosamente o inicio do show do The Weeknd neste sábado (7).

O evento faz parte da aguardada turnê AFTER HOURS TIL DAWN, marcado para ocorrer no gramado do Engenhão mas contou com o atraso devido a tempestade ocorrida no local.

Público retirado

A organização do show suspendeu o início da apresentação, e contou com a retirada do público presente no gramado. Há poucos minutos antes da apresentação, a mesma teve que ser adiada por segurança já que o local passou por uma tempestade de raios, podendo assim ocorrer descargas elétricas e arriscar a vida de todos os fãs presentes.

A medida de segurança fechou o Setor Norte e Setor Sul, realocando o público e ocasionando em atraso de até 45 minutos.

Já o público presente nas arquibancadas, não foi retirado do local, e não contou com orientações de evacuação já que o protocolo recomenda apenas que não se permaneça em locais descampados e abertos. O que não é o caso do público das arquibancadas.


Gramado esvaziado antes do início do show. (Foto: Reprodução/G1.com)


Orientações trasmitidas ao público

As informações dos procedimentos necessários foram trasmitidas ao público presente através de frase nos telões visíveis de qualquer ângulo e também por mensagem de áudio nos autofalantes do Engenhão.

O aviso de retorno à normalidade esperada, também foi divulgada para os fãs presentes no local, onde foi possível observar bastante correria do público para se reestabelecerem o mais próximo possível do palco, onde a visão é privilegiada.

O imprevisto foi bastante comentado na internet, com principal repercussão entre os fãs do The Weeknd que já se encontravam ansiosos pelo início da turnê antes mesmo dela começar. Acostumados a acamparem na porta do estádio para ocupação do lugar mais desejado: a grade foram surpreendidos com o imprevisto, porém conseguiram aproveitar o show mesmo assim.

 

Foto de Destque: Músico The Weeknd posa com funo neutro/Reprodução/Site/correiobraziliense.com.br

Entenda melhor quais as diferenças entre israelenses, palestinos e Hamas

Durante o fim de semana, nos dois dias, sábado (7) e domingo (8) o reflexo dos mais de 70 anos de conflito ressurgiu nas manchetes de todos os jornais. A disputa por território desenfreou uma guerra declarada entre Israel e o Hamas, mas são diferentes grupos que compõem esse cenário repleto de mortos e feridos.

 

Israelenses, palestinos e o grupo Hamas

Para Uriã Fancelli, em entrevista ao G1, há três pontos essenciais que podem resumir esses grupos, o mestre em relações internacionais pelas universidades de Estrasburgo e Groningen explica que:

1. Israelenses: cidadãos do Estado de Israel, que foi criado no fim da década de 1940.
2. Palestinos: povo etnicamente árabe, maioria muçulmana, que habitava a região entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo.
3. Hamas: grupo radical considerado como terrorista por alguns países.


Cidadãos Palestinos em jipe israelense em meio à operação militar lançada pelo Hamas no sul de Israel. (Foto: reprodução/Site/Diário do Centro do Mundo)


Israel foi criado na década de 1940 pela própria Nações Unidas. A proposta era a criação de dois Estados: um judeu e um árabe, instalados na Palestina.

A justificativa para o ato era de “concretizar a promessa de se fundar um território para os judeus, que estavam há muitos séculos dispersos pelo mundo e que haviam acabado de sofrer uma perseguição inimaginável pelo Holocausto”, explica Fancelli, em entrevista ao G1.

A proposta aceita pelo lado judeu, foi ao mesmo tempo rejeitada pelo lado árabe. Mesmo assim, em 1948, os judeus proclamaram o Estado de Israel, gerando assim a guerra árabe-israelense ocorrida no mesmo ano.

 

Palestinos

Após a criação do Estado de Israel, os Palestinos passaram a viver e ocupar a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. De origem árabe, a maioria dos palestinos é mulçulmano, antes localizavam-se no Rio Jordão e no Mar Mediterrâneo. 

Apesar de a maior parte dos palestinos estarem em Gaza e na Cisjordânia, as duas regiões são geograficamente separadas por Israel. Em 2012, a ONU reconheceu o ‘Estado da Palestina’ como Estado observador, mas ainda não há um território muito bem delimitado do que seria esse Estado”, relembra Uriã Fancelli.

Algo importante de frisar é que a maior parte dos integrantes do Hamas é de palestinos, contudo, nem todo palestino necessariamente faz parte do Hamas. Confundir os palestinos com o Hamas é a mesma coisa que dizer que todo afegão é membro da Al-Qaeda”, destaca Uriã.

Mesmo com muitos esforços internos e também internacionais para aplicação da paz e mediação do conflito, o hrupo Hamas conseguiu seu crescimento e força. O objetivo do grupo é a extinção do Estado de Israel e está no controle da Faixa de Gaza. 

Foto de Destaque: População palestina comemora o cessar fogo durante ano de 2021. Fotógrafo Ibraheem Abu Mustafa / Reuters / Reprodução / g1.

Novas explosões marcam segundo dia de conflito entre Israel e Hamas, com mais de 600 vítimas

Neste domingo (8), foi registado o segundo dia de conflito entre Israel e Hamas, onde a última verificação é que mais de 600 pessoas morreram, 300 em Israel, 313 na Faixa de Gaza e 7 em Cisjordânia, e milhares de pessoas com ferimentos.

Na Faixa de Gaza foram apontadas novas explosões no decorrer da madrugada deste domingo, no horário local, e ficaram mais fortes durante o dia. Segundo a agência Reuters, militares de Israel confirmam que foram feitos ataques contro o norte de Israel a partir do Líbano.


Conflito entre Israel e Hamas matam centenas de pessoas (Foto: reprodução/site/surgiu.com)


O grupo armado Hezbollah promoveu o novo bombardeio em Israel em “solidariedade” ao povo palestino. De acordo com o grupo armado, os alvos seriam três posições militares de Israel, com localização em uma região conhecida como Fazendas de Shebaa, ocupado por Israel desde a década de 60, em que o Líbano solicita. 

Hezbollah estão em contato direto com os líderes do grupo Hamas, apoiando esse conflito.

 

Conflito

O grupo Hamas lançou um ataque surpresa no início desse sábado (7), onde foram usados foguetes e a invasão de terroristas no território de Israel. Eles assumiram o ataque, em que mais de 600 pessoas morreram, deixando milhares feridas, segundo imprensa local.

De acordo com o comandante do grupo Hamas, foram utilizados 5 mil foguetes na Faixa de Gaza, no primeiro dia de conflito. O Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reuniu-se em emergência com autoridades de segurança.

Segundo o primeiro-ministro: “Estamos em guerra e vamos ganhar”E continuou, “o nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu”.

 

Paz entre Palestina e Israel

Para que a paz entre os dois países ocorra, os israelenses precisariam apoiar a forma de estado soberano, no qual o grupo Hamas teria que estar no meio. Porém, em resposta, a Palestina precisaria renunciar ataques e reconhecer Israel como Estado. Outra questão seria a volta dos refugiados palestinos, o que envolveria questões de fronteiras entre os dois países.

 

Foto destaque: Bombardeio em Israel. Reprodução/site/uol

Hamas: saiba tudo sobre a maior organização islâmica nos territórios palestinos

Fundado em 1987 nos territórios palestinos, o Hamas é um grupo islâmico de renome internacional. Neste texto, exploraremos suas origens, motivações iniciais e os eventos que culminaram em sua criação.

O Hamas conquistou notoriedade devido às suas atividades e ao contínuo conflito com Israel. Neste trecho, examinaremos suas ações e estratégias, bem como as repercussões desse conflito para a região e a comunidade global.

Hamas em detalhes

Organização islâmica com uma história complexa e um impacto considerável na geopolítica do Oriente Médio. Inicialmente concebido como um movimento de resistência, evoluiu para uma entidade política influente nos territórios palestinos e além. Suas atividades, que englobam ataques contra Israel e sua participação na política palestina, são temas de intenso debate e análise.

O Hamas se declara um movimento de resistência contra a ocupação israelense, defendendo a criação de um Estado palestino independente. Contudo, suas estratégias e táticas geraram controvérsias e divisões tanto entre os palestinos quanto na comunidade internacional.

Fundação do Hamas

Fundado em 1987 como uma resposta à ocupação israelense dos territórios palestinos. Seu nome é uma sigla que se traduz como “Movimento de Resistência Islâmica” em árabe. O grupo emergiu em meio a crescentes tensões e descontentamento na população palestina diante das políticas de ocupação e da falta de progresso nas negociações de paz.

Em sua fundação, o Hamas buscava combater a ocupação israelense por meio de táticas de resistência, incluindo manifestações, greves e ações armadas. Seu objetivo principal era libertar os territórios palestinos e estabelecer um Estado independente, com Jerusalém Oriental como sua capital.


Brigadas Izzedine al-Qassam (Foto: Reprodução/AFP)


Conflito com Israel

O Hamas se envolveu em um longo e complexo conflito com Israel, marcado por uma série de confrontos militares, ataques com foguetes e episódios de violência. Esses conflitos resultaram em perdas significativas de vidas e danos materiais em ambos os lados, além de amplas repercussões na região.

Evolução política

Ao longo dos anos, o Hamas passou por uma evolução significativa, transformando-se de um movimento de resistência em uma organização política com participação nas eleições palestinas. Isso levou a divisões internas e a desafios complexos na busca de uma solução para o conflito com Israel.

O Hamas continua sendo uma figura central no cenário político palestino e na geopolítica do Oriente Médio, e seu papel e influência continuam a ser objeto de debate e análise intensos.

 

Foto destaque: Militantes palestinos ao lado de um tanque israelense na cerca da fronteira da Faixa de Gaza. Reprodução/Hatem Ali/AP

Chuva de raios: mais de 3 mil raios são registrados em Juiz de Fora

Nas últimas semanas, diversas regiões pelo Brasil têm sido impactadas por chuvas intensas que vêm desafiando a infraestrutura local e causando preocupações para população de moradores e autoridades. Na noite desta quinta-feira (05), a cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, foi atingida por um temporal com rajadas de vento de 93km/h e 54,6mm de chuva, porém o que mais chamou a atenção dos moradores, foi o alto número de descargas elétricas. 

Segundo os dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram contabilizados cerca de 3.104 raios, entre o horário da 18h e 23h59. Número considerado anormal pelo coordenado do Elat/Inpe, Osmar Pinto Junior. “Em tempestades normais são algumas centenas, em torno de 100 a 300 raios. Acima de mil já é considerado alto. Três mil é muito elevado”, explica Osmar. 

O Elat/Inpe realizou um estudo com dados de 2011 a 2020, no qual identificou os recordes diários de raios nos municípios do Brasil. No dia 28 de fevereiro de 2016, foi registrado em Juiz de Fora, 4.690 raios, sendo assim, o maior número registrado na cidade. 

Para o pesquisador da Elat/Inep, “Juiz de Fora já fica em uma região tradicionalmente com muito número de raios e a tendência é de que a situação se intensifique na primavera e, depois, com a chegada do verão”. 

Saiba como se proteger 

Com os temporais acontecendo pelas regiões e os raios se tornando um espetáculo comum nos céus, é importante estar informado sobre como se proteger do perigo das descargas elétricas. Os raios podem ser extremamente fatais, porém é possível reduzir significantemente os riscos. 

É importante se manter atualizado sobre as previsões meteorológicas, evitar ficar em áreas abertas e se proteger ficando dentro de casa. Os raios podem atingir fiações elétricas e até mesmo encanamentos, então tente não usar eletrônicos conectados à rede elétricas, como usar o celular na tomada, e tomar banho ou lavar a louça durante o temporal. E evite ficar em varandas ou calçadas se elas não contêm proteção adequada contra raios. 

O país dos raios 

Segundo o levantamento elaborado pelo Inpe, unidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Brasil é o líder em incidência de raios no mundo, com cerca de 77,8 milhões de descargas para o solo a cada ano, acrescentando que neste século já foram registrados 2.194 casos, totalizando uma média de 110 casos por ano neste período de tempo. O Brasil é citado em uma série documental chamada “/País dos Raios”/, como o país campeão mundial de incidências de raios com mais de 100 mortes por ano. 


Brasil, o país dos raios. (Foto: Reprodução/Internet)


Em artigo publicado pela revista Superinteressante, “Brasil, o país dos raios”, foi escolhido em 2020 pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) em 2º lugar na categoria de Divulgação Científica, prêmio no qual é dado para as melhores matérias de divulgação científicas publicadas na imprensa. 

 

Foto destaque: Mais de 3 mil raios em Juiz de Fora, Minas Gerais. Reprodução/Carlos Eduardo Gomes/ELAT/INEP

Biden repudia os ataques e reconhece o direito de defesa de Israel

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu uma nota no sábado (7) condenando veementemente os ataques “terríveis” do Hamas. Em sua declaração, também enfatizou o direito de Israel à autodefesa.

Ele destacou: “Os Estados Unidos repudiam este ataque terrível realizado por terroristas do Hamas contra Israel. Fiz questão de comunicar ao primeiro-ministro Netanyahu nossa prontidão para fornecer todo o apoio adequado ao governo e ao povo de Israel”.

Apoio à Israel

Biden, em sua conversa com o primeiro-ministro israelense no sábado, enfatizou que o terrorismo nunca encontra justificativa, reiterando que Israel tem o direito de proteger sua nação e seus cidadãos. Ele também descreveu o apoio dos Estados Unidos à defesa de Israel como firme e inalterável.

A declaração ainda mencionou que a equipe do presidente americano está monitorando de perto a situação no Oriente Médio e manterá um contato contínuo com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.


Bairros residências atingidos por mísseis em Israel. (Reprodução: foto/Ahmad Gharabli/AFP).


Atento à progressão da guerra

Disse que sua equipe está acompanhando de perto a evolução desta situação e manteremos um contato próximo com o primeiro-ministro Netanyahu.

“Jill [Biden] e eu estamos mantendo em nossas preces todas as famílias que sofreram devido a essa violência. Sentimos profundamente pelas vidas que foram tragicamente afetadas e desejamos uma recuperação rápida para todos os feridos”, acrescentou.

A jornalista Daniela Kresch, em uma entrevista à CNN diretamente de Tel Aviv, Israel, no sábado, expressou a opinião de que os ataques do Hamas deveriam levar os líderes a se unirem. Ela mencionou que o presidente americano está preocupado com a tentativa de reforma judicial proposta por Netanyahu em Israel. No entanto, observou que, neste momento, a ênfase deve estar na segurança de Israel.

As mudanças propostas por Netanyahu causaram uma crise em Israel, dividindo a sociedade e gerando impactos na economia israelense, além de preocupações entre os aliados ocidentais.

Kresch destacou que, no entanto, as diferenças entre os líderes devem ser temporariamente deixadas de lado, embora não impliquem necessariamente em uma aproximação amigável.

 

Foto Destaque: Joe Biden em palanque prestes a discursar. Reprodução: foto/Instagram/@joebiden.