Operário morre em obra após despencar de mais de 100m de altura

Por volta das 16h desta terça-feira (17), 8 operários ficaram pendurados a 140 metros de altura em estrutura metálica em obra, após parte da estrutura ceder. Pelo menos 10 viaturas do corpo de bombeiros se encaminharam ao local, além de um helicóptero águia da Polícia Militar, e fizeram o resgate de sete deles.

Após a ação dos bombeiros, sete operários foram resgatados. Um trabalhador foi encaminhado a um pronto-socorro da região após se queixar de dores. O nome da vítima ainda não foi revelado.

O acidente ocorreu por conta de um andaime que caiu da construção. A estrutura em que os operários se encontravam liga dois prédios de 33 andares, numa obra que acontece na Chácara Santo Antônio, na Zona Sul de São Paulo.

Segundo Lidiane Dias, funcionária de uma barbearia vizinha à obra no momento do acidente, “o barulho foi muito alto, caiu muita coisa. A estrutura veio a baixo. Não conseguimos ver onde caíram os destroços, porque foi dentro da obra”. Lidiane disse ainda que após o acidente, havia muitas ambulâncias, bombeiros e helicópteros no local.


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Oito operários

ficaram pendurados a 140 metros de altura após um andaime cair de um

prédio em construção na Chácara Santo Antônio, na Zona Sul de São

Paulo.

Um dos trabalhadores morreu no local. Os

outros sete foram resgatados pelos bombeiros e um deles foi para o

hospital.

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18, 2023


Autoridades averiguam o motivo do acidente

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA-SP) afirma que está investigando o caso e busca identificar os responsáveis pela obra. Ainda explicou que “para a realização de quaisquer atividades e serviço, os profissionais e empresas contratados devem estar registradas no Crea-SP. Também é necessário que, para todos os serviços contratados, seja feito o registro de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), definindo a participação técnica no empreendimento”.

Trabalhadores atuavam com equipamentos de proteção

A construtora EZTEC, responsável pelo empreendimento, em nota lamentou a morte do trabalhador e explicou que “apesar de existirem os equipamentos de segurança e proteção, por uma fatalidade, um dos trabalhadores veio a óbito. O caso está sob apuração e, neste momento, o que se sabe é que houve um acidente na plataforma de trabalho e segurança. A empresa seguirá todas as recomendações das autoridades competentes”.

 

Foto Destaque: Operários ficam pendurados aguardando resgate após estrutura desabar. (Foto: Reprodução/OCPNews)

Advogado de Bruno De Luca se pronuncia sobre indiciamento por omissão de socorro a Kayky Brito

O advogado do apresentador Bruno de Luca, Rodrigo Brocchi, se pronunciou dizendo que não houve crime por parte de seu cliente, após a Justiça aceitar o pedido do Ministério Público para que De Luca seja autuado por omissão de socorro a Kayky Brito.

O código penal prevê pena de 1 a 6 meses de detenção ou multa para pessoas que deixem de prestar assistência à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.

Entenda a acusação

Bruno De Luca foi embora do local do acidente sem prestar socorro após Kayky Brito ser atropelado, no dia 2 de setembro. O ator ficou gravemente ferido, mas foi socorrido pelo motorista que o atropelou.

Segundo a defesa de De Luca para a CNN “em momento algum Bruno De Luca pode ser acusado de omissão de socorro, já que várias pessoas já estavam prestando o auxílio necessário, inclusive chamando os bombeiros. Bruno prestou todos os esclarecimentos, não por outra razão concluiu-se pela inexistência de qualquer ato impróprio”.

Relembre o caso

Na madrugada de 2 de setembro, Bruno De Luca e Kayky Brito estavam em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, quando Kayky foi atravessar a rua e acabou sendo atingido por um veículo. Câmeras de segurança do local registraram toda a ação.  

Ao perceber o acidente, De Luca leva as mãos à cabeça numa reação desesperada. Ele deixou o local alguns minutos após o ocorrido, abandonando seu carro no local.


Bruno De Luca se desespera ao perceber acidente de Kayky Brito. (Foto: reprodução/OTempo)


O motorista que dirigia o veículo, Diones Coelho da Silva, prestou socorro ao ator. Perícia e exames apontaram que o motorista trafegava abaixo do limite máximo de velocidade da via e não havia ingerido bebida alcoólica. Diones estava trabalhando e carregava duas pessoas em seu veículo no momento da colisão.

Foto destaque: Bruno De Luca. Reprodução/Multishow

Líbano protesta contra bombardeio à hospital em Gaza e morte de palestinos

Manifestações ocorreram nesta quarta-feira (18) em diversas regiões do Líbano, em solidariedade ao povo palestino e em protesto contra o bombardeio que deixou centenas de mortos na última terça-feira (17) no Hospital Batista Al-Ahly Arab, em Gaza. O primeiro-ministro interino Najib Mikati decretou um dia de luto no Líbano nesta quarta (18) e condenou o ataque. Ontem (17), pelo menos 5 membros do Hezbollah foram mortos em ataques na fronteira com Israel.

Manifestantes carregam bandeiras do Hezbollah e da Palestina

Em Beirute, manifestantes se reuniram em grande número na Praça Riad al-Solh, no centro da cidade. Os protestos se espalharam para outras áreas da capital, como Awkar e Haret Hreik. Em Awkar, subúrbio de Beirute e próximo à embaixada dos EUA, houve depredação, e as forças de segurança libanesas responderam com gás lacrimogêneo e canhões d’água.


Em Awkar, próximo à embaixada dos EUA em Beirute, manifestantes e as forças de seguranças libanesas entraram em confronto (Foto: reprodução/X/@AlakhbarNews)


Centenas de manifestantes também protestaram em outras cidades do Líbano, como Baalbek, Saïda e Halba, e no campo de refugiados palestinos Nahr el-Bared, ao norte do Líbano.


Centenas de manifestantes foram às ruas nesta quarta no campo de refugiados palestinos Nahr el-Bared. (Foto: reprodução/annahar.com)


Manifestantes carregavam bandeiras do Hezbollah, do movimento Amal e da Palestina. As manifestações foram organizadas em solidariedade ao povo palestino e em protesto contra o bombardeio ontem ao Hospital Batista Al-Ahly Arab em Gaza. Segundo a última atualização do Ministério da Saúde em Gaza, o ataque deixou 471 mortos.

Manifestações coincidem com visita de Biden a Israel

O primeiro-ministro interino Najib Mikati declarou luto no Líbano nesta quarta-feira (18) pelo ataque ao hospital. Ele participou à tarde de um protesto em frente ao Ministério da Saúde, em Beirute. “O protesto hoje tem dois significados, o primeiro é a solidariedade com o povo de Gaza, e o segundo é que os direitos humanos estão sendo violados”, disse Mikati, segundo o jornal Al-Nahar.

O horário dos protestos coincidiu com a visita do presidente dos EUA, Joe Biden, a Israel. Segundo o The Jerusalem Post, Israel também evacuou assentamentos de colonos localizados até 5 km da fronteira com o Líbano.

 

Foto Destaque: Manifestações ocorreram em diversas regiões no Líbano em protesto contra o ataque ao hospital em Gaza. Reprodução/Hossam Shabaro/annahar.com

Com a guerra inúmeras residências, hospitais e escolas foram atingidas

Nesta terça-feira (17), ocorreu um bombardeio ao Hospital Al-Ahli, onde centenas de pessoas morreram e outras ficaram feridas. No dia seguinte ao atentado, as pessoas ainda encontram corpos espalhados no local. As informações recebidas pelas autoridades de saúde e do governo é que ao menos 471 pessoas morreram nesse atentado ao hospital, localizado em Gaza.

O ataque provocado ao hospital fez com que chegasse ao ponto de sobrecarregar as questões humanitárias que estão ocorrendo na Faixa de Gaza, desde que o conflito começou.

Além do hospital, uma escola da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo oriente, também foi atacada, deixando ao menos seis pessoas mortas e dezenas feridas.


Residência destruída pela guerra (Foto: reprodução/site/headtopics)


Locais atingidos pelo bombardeio

Os locais atingidos pelo bombardeio foram inúmeros, escolas, hospitais, igrejas, residências, matando várias de pessoas, sejam elas crianças, idosos e adultos.

Segundo os dados do Escritório das Nações Unidas, além do hospital Al-Ahli, mais 26 hospitais foram bombardeados. Porém, a OMS (Organização Mundial da Saúde), já havia informado que ocorreram 57 ataques antes do ataque ao hospital, onde morreram 16 profissionais.

Uma universidade e sete igrejas também sofreram com o ataque, e ao menos onze mesquitas não existem mais. As instalações de água e saneamento da cidade também foram prejudicadas.

Números da guerra

Desde o começo dos ataques em Gaza, foram mais de três mil vidas perdidas, onde 70% são crianças, mulheres e idosos, além de centenas sequestradas. O ataque também deixou muitos danos residenciais e educacionais. 

Conforme o Ministério das Obras Públicas de Gaza, mais de oito mil residências foram destruídas e cinco mil ficaram danificadas. Em relação a escolas, pelo menos 167 sofreram danos por conta dos ataques aéreos, onde algumas serviam como abrigo de emergência para as pessoas.

 

Foto destaque: Bombardeio. Reprodução/site/folhape

 

Israel aceita pedido dos EUA para que Gaza receba ajuda humanitária

Nesta quarta-feira (18), o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou que permitirá que a Faixa de Gaza receba ajuda humanitária pelo Egito, após um pedido feito pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Porém, para ser cumprida essa liberação, Israel impôs a condição de que não seja enviada nenhuma ajuda para o grupo Hamas, onde inclui entrega de água, alimento e medicamentos.

No momento, o único que não foi registrado, é a questão do envio de combustíveis, sendo o ponto principal para fornecer energia aos geradores e não deixar Gaza sem eletricidade, principalmente, os hospitais, que estão recebendo inúmeras pessoas feridas.


Primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu (Foto: reprodução/site/metrópoles)


Ajuda Humanitária

Israel aceitou que Gaza recebesse ajuda humanitária, porém, não deixou claro quando poderia começar, principalmente, porque a passagem de Rafah, que fica localizada no Egito, foi bombardeada, e essa passagem é limitada.

Essa ajuda seria de alimentos, água e medicamentos, que até o momento, estavam proibidos de entrar em Gaza, mas, não foi autorizado que esse envio chegasse nas mãos do grupo de militares do Hamas.

As passagens existentes na Faixa de Gaza são controladas por Israel, dessa forma, alguns pontos precisam ser seguidos, uma delas é a exigência que são impostas que a Cruz Vermelha Internacional fosse em encontro de israelenses que foram raptados e mantidos em Gaza em forma prisional.

“Diante do pedido do presidente [dos EUA, Joe] Biden, Israel não impedirá o envio de ajuda humanitária pelo Egito”, afirmou o gabinete do primeiro-ministro.

 O encontro de Benjamin e Biden

O encontro entre Benjamin Netanyahu e Joe Biden aconteceu em Tel Aviv, localizado em Israel, nesta quarta-feira (18). A ida de Biden foi como objetivo mostrar que os EUA estão em apoio a Israel, e que não faça com que essa guerra se expalhe para outros lugares.

O encontro foi realizado com a presença de militares e do primeiro-ministro de Israel para discutirem sobre o conflito no Oriente Médio. 

 

Foto destaque: Caminhões para ajuda humanitária. Reprodução/G1

Tentativa de golpe: CPI indicia Bolsonaro e aliados

A CPI dos Atos Golpistas aprovou nesta quarta-feira (18) o relatório final elaborado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Esse relatório propõe o indiciamento de 61 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, e destaca quatro crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado, atribuídos a ele e seus aliados. O parecer foi aprovado com 20 votos favoráveis e 11 contrários, encerrando os trabalhos do colegiado misto criado para investigar os atos ocorridos em 8 de janeiro.


CPI dos Atos Golpistas (Foto: Reprodução/98fmnatal)


CPI dos atos golpistas aprova relatório final

O relatório de Eliziane Gama destaca o papel do entorno de Bolsonaro em acirrar o ambiente político e incentivar atos antidemocráticos. Ela também traça um histórico antidemocrático do governo Bolsonaro, atribuindo a ele a responsabilidade direta pelos ataques às instituições da República. O relatório será enviado a órgãos que avaliarão as conclusões da comissão, como o Ministério Público Federal e a Advocacia-Geral da União.

O documento contém 314 menções ao nome de Jair Bolsonaro e 812 citações ao sobrenome Bolsonaro, enfatizando o seu envolvimento nos eventos de 8 de janeiro. Eliziane Gama alega que Bolsonaro incitou deliberadamente o ambiente golpista ao longo de seu mandato, citando agressões à Justiça Eleitoral, ao STF, à imprensa, além da aproximação ideológica com setores das forças de segurança e militares.

Indiciamento de Bolsonaro e 60 outras pessoas

O relatório também responsabiliza outros 60 indivíduos, incluindo ex-ministros, generais das Forças Armadas, ex-diretores, policiais militares e financiadores. Os crimes atribuídos a Bolsonaro incluem associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e emprego de medidas para impedir o livre exercício de direitos políticos.

Além dos indiciamentos, o relatório também apresenta propostas e recomendações, algumas das quais tramitarão no Congresso como projetos de lei. Entre essas propostas, está a que estabelece que presentes recebidos pelo presidente da República em mandato não podem configurar como acervo pessoal e a que cria o Dia Nacional de Defesa da Democracia, a ser comemorado em 25 de outubro.

Propostas e recomendações 

A discussão sobre o relatório foi marcada por acalorados debates, com parlamentares governistas defendendo o documento e membros da oposição expressando críticas e alegando que a CPI foi influenciada pela base aliada do governo. A relatora, Eliziane Gama, defendeu o relatório, alegando que os indiciamentos foram baseados em provas sólidas obtidas por meio da quebra de sigilos e investigações minuciosas.

Em resumo, a CPI dos Atos Golpistas aprovou o relatório final que pede o indiciamento de Jair Bolsonaro e mais 60 pessoas por crimes relacionados aos eventos de 8 de janeiro, destacando a tentativa de golpe de Estado. O relatório agora será encaminhado a órgãos competentes para avaliação e ação com base em suas conclusões.

 

Foto Destaque: CPI dos Atos Golpistas durante sessão em que relatório final foi votado. Reprodução/G1

EUA vetam resolução do Brasil para pausa humanitária no conflito Hamas-Israel

O Conselho de Segurança da ONU rejeitou hoje (18) uma resolução proposta pelo Brasil para instaurar pausas no conflito entre Hamas e Israel, visando fornecer ajuda humanitária. A rejeição ocorreu devido ao veto dos Estados Unidos, um dos cinco membros permanentes do Conselho com poder de veto. Para a aprovação da resolução, seriam necessários pelo menos 9 votos favoráveis e a ausência de veto por parte de qualquer membro permanente.

Resolução foi apoiada por 12 dos 15 membros do Conselho de Segurança

O veto dos Estados Unidos aconteceu mesmo com o apoio de 12 dos 15 membros do Conselho de Segurança. Além do Brasil, que preside o conselho desde 1º de outubro e apresentou a proposta, países como China e França votaram a favor da resolução. O objetivo da resolução era condenar os ataques do Hamas e instar Israel a encerrar o bloqueio à Faixa de Gaza.


EUA vetam resolução brasileira apresentada hoje (18) no conselho, e Rússia e Reino Unido se abstém. (Foto: reprodução/X/@UN_News_Centre)


Sérgio França Danese, embaixador do Brasil na ONU, expressou profunda decepção com o veto norte-americano. “Mais uma vez, o silêncio e a inação prevaleceram, para o interesse de ninguém a longo prazo. Embora lamentemos profundamente que a ação coletiva seja tornada impossível no Conselho de Segurança, esperamos que os esforços de outros atores produzam resultados positivos.

Rússia e Reino Unido, que se abstiveram na votação, também levantaram questões sobre a resolução. A Rússia chegou a propor emendas, que foram rejeitadas. Vassily Nebenzia, embaixador da Rússia na ONU, afirmou que as emendas propunham um apelo para acabar com ataques indiscriminados a civis e infraestruturas em Gaza, e a condenação do bloqueio imposto ao enclave. Para Nebenzia, “o tempo para metáforas diplomáticas já passou.

EUA justificam veto à resolução da ONU com direito de autodefesa de Israel

O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 membros, dos quais cinco são permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Esses membros permanentes têm o poder de veto, que lhes permite impedir qualquer resolução substancial.


O presidente dos EUA Joe Biden está em Israel, e conversou o primeiro-ministro israelente Benjamin Netanyahu hoje de manhã. (Foto: reprodução/X/@POTUS)


Embora os vetos sejam frequentemente acompanhados de explicações, destaca-se a justificativa formal dos Estados Unidos, dada a crise humanitária na Faixa de Gaza e o apoio majoritário à proposta. “Como todas as nações do mundo, Israel tem o direito inerente de autodefesa, conforme refletido no artigo 51 da Carta da ONU. Após ataques anteriores de grupos como Al Qaeda e ISIS, este conselho reafirmou esse direito. O texto [da resolução] deveria ter feito o mesmo“, disse a embaixadora dos EUA Linda Thomas-Greenfield.

 

Foto destaque: EUA vetaram hoje resolução apresentada pelo Brasil para pausas humanitárias no conflito Hamas-Israel. Reprodução/UNRWA/news.un.org.

Deputado Da Cunha está proibido de se aproximar da esposa após acusação de agressão

O deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP), conhecido como Delegado Da Cunha, foi alvo de uma medida protetiva emitida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) em favor da nutricionista Betina Grusiecki. A medida foi tomada após a nutricionista registrar um boletim de ocorrência acusando o deputado de cometer lesão corporal, ameaças, injúria e atos de violência doméstica contra ela.

Além de ser deputado, Da Cunha é um influenciador digital com um canal no Youtube. Segundo a descrição do canal, ele aborda documentários sobre a rotina da Polícia Civil de São Paulo no combate ao crime organizado e às facções criminosas. Em relação às acusações que pesam contra ele, o deputado nega veementemente todas elas.


Deputado Da Cunha e sua esposa Betina Grusiecki (Foto: reprodução/G1)


Medidas protetivas

As medidas protetivas em favor de Grusiecki são baseadas na Lei Maria da Penha e têm como objetivo resguardar a integridade e o bem-estar da vítima. Como parte dessas medidas, determina-se que Carlos Alberto da Cunha deve manter distância do apartamento que compartilhava com a nutricionista. Para garantir a efetivação dessa ordem, torna-se necessário que uma terceira pessoa retire seus objetos pessoais do local.

Além disso, as medidas estabelecem um limite mínimo de 300 metros que o deputado deve manter em relação à Betina Grusiecki. Isso impede qualquer tipo de contato direto ou indireto com a vítima, abrangendo meios de comunicação e redes sociais.

Essas medidas protetivas permanecerão em vigor por um período de 90 dias, contados a partir de sua implementação. Em caso de não cumprimento das disposições estabelecidas, Carlos Alberto da Cunha estará sujeito à prisão em flagrante delito ou, até mesmo, à decretação de prisão preventiva, visando garantir a eficácia das medidas protetivas.

Sigilo judicial

O caso permanece sob sigilo judicial, aguardando futuros desdobramentos e investigações. Essa decisão do sistema judiciário visa assegurar a segurança e o bem-estar de Betina Grusiecki, enquanto o processo segue em andamento, sob a condução das autoridades competentes.

A Lei Maria da Penha foi criada em 2006 e visa proteger mulheres da violência doméstica e familiar. Maria da Penha, bioquímica que sofreu agressões do cônjuge por 23 anos, teve a lei de proteção à mulher nomeada em sua homenagem. Hoje, Maria da Penha encontra-se paraplégica, resultado de uma tentativa de homicídio por parte do seu marido, Marco Antônio Heredia Viveros, que alvejou Maria pelas costas.

 

Foto Destaque: Deputado Da Cunha e a nutricionista Betina Grusiecki. Reprodução/G1

Fisiculturista brasileiro é morto dentro de academia em SP

O fisiculturista e campeão nacional da categoria Men’s Physique Júnior Eustácio Batista, de 27 anos, estava treinando em uma academia em Botucatu nesta terça-feira (17), até que dois homens armados entram no local e atiram contra ele. Eustácio chegou a publicar fotos em suas redes sociais, momentos antes do incidente. Os parentes ficaram sabendo de seu assassinato cerca de duas horas depois do crime e desde então estão em estado de choque. 


Eustácio Batista momentos antes de sua morte (Vídeo: reprodução/Instagram/@eustaciobatista)


Proceder do ocorrido

Na academia, câmeras de segurança registraram o momento exato do acidente, no qual dois rapazes entram no local e ainda acertam outro homem que também estava por ali, em seguida acertam o primeiro tiro em Eustácio. Depois, enquanto ele já estava caído, acertam mais três tiros nele. Equipes da Polícia Civil já foram até o local e levaram duas pessoas para relatarem o ocorrido na delegacia. Até o momento, não houve prisões e o funeral do jovem acontecerá quinta-feira (18) no final da tarde por volta de 17 horas.

Sobre Eustácio Batista

Eustácio Batista Dias tinha 27 anos e nasceu em Teixeira de Freitas, interior da zona sul da Bahia. Era casado há cinco anos e não tinha filhos, começou a morar em Botucatu em 2021. Em sua curta carreira, ele foi campeão do Men’s Physique Júnior em 2018 e ganhou o campeonato estadual de bodybuilding do Espírito Santo em 2019.  

Em suas redes sociais, o fisiculturista possui 11 mil seguidores, e no começo deste ano, com ambição de orientar os mais jovens, criou um canal no Youtube, no qual postava vídeos sobre a rotina e o ciclo de um atleta profissional, além de aconselhar e passar orientações sobre como e quanto utilizar anabolizantes. Eustácio tinha envolvimento com o tráfico de drogas, tanto em Teixeira de Freitas, como no Espírito Santo e Botucatu, e após gerar grandes dívidas para traficantes, ele foi jurado de morte nestes três locais, o que explica ter sido morto.  

 

Matéria por G. Turon (In Magazine  – iG).

Foto destaque: Eustácio Batista campeão estadual do Espírito Santo. Reprodução/Instagram/@eutaciobatista

Repatriados de Gaza terão abrigo e alimentos oferecidos pelo governo brasileiro

O Governo Federal brasileiro decidiu oferecer alimentação, abrigo e documentação para os repatriados brasileiros de Gaza. Apoio psicológico, cuidados médicos e imunização serão ofertados na ação comandada pelo Ministério da Justiça e Segurança.

Devido à falta de apoio financeiro para se manter, famílias não vieram ao Brasil nos últimos dias. Nesta terça-feira (17), a Embaixada do Brasil na Palestina confirmou que mais dois brasileiros desistiram de se juntar ao grupo de repatriados e vão continuar a viver na Faixa de Gaza. Outra família brasileira, composta por seis integrantes, se recusou a deixar o local e não cruzar a fronteira para o Egito para ser repatriada ao Brasil.

Recusa de voltar ao Brasil

Desde o começo dos confrontos entre o grupo extremista palestino Hamas e as forças de Israel, várias pessoas têm buscado evacuar os locais de maior insegurança e procurar abrigo em outros países. Porém, esse não é o caso de alguns brasileiros que não querem ser repatriados e encaminhados para o Brasil.

Segundo informações da Globonews, um casal com 4 filhos, com cidadania brasileira, tem receio de deixar a região de conflito em Gaza por não terem condições financeiras de viver no país.

Os brasileiros que aceitaram o abrigo estão aguardando a liberação para atravessarem a fronteira do Egito e poderem embarcar em um avião que já está em prontidão para os levar ao Brasil.

Abrigo brasileiro


Avião brasileiro já est;a no Egito para salvar brasileiros do confronto (Foto: reprodução/Gov br/FAB)


Segundo o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, os refugiados brasileiros ficarão abrigados em São Paulo. As pessoas que tiverem algum vínculo com o país e quiserem se dirigir à outra cidade ou estado, poderão se deslocar garantidamente após concluírem toda regularização da documentação.

Será montado um centro de acolhimento na Base Aérea de Guarulhos, com representantes da Polícia Federal e da Receita Federal com finalidade de auxiliar nos problemas de documentação. Médicos estarão de prontidão num posto de imunização para os atendimentos imediatos.

Foto destaque: Escombros após ataque de Israel em Gaza, região está em completo perigo. Reprodução/Hashem Zimmo/UOL