O modelo e ator Ricardo Merini de 37 anos está desaparecido desde a noite de sábado (21) quando saiu de sua casa, no bairro Bela Vista, na capital paulista, sozinho ao encontro de um amigo. Familiares e amigos estão mobilizados em encontrar o ator e fizeram um cartaz e publicaram nas redes sociais em busca de informações.

A Polícia Civil começou a investigar o caso, que foi registrado como desaparecimento de pessoa, e já obteve algumas imagens que mostram o momento em que o ator saiu de casa, às 23h:30.

Celular encontrado

Os investigadores da Polícia Civil de São Paulo localizaram o celular do modelo no distrito de Jaguaré, na Zona Oeste da capital paulista, e fica a 14 Km de distância de onde Ricardo desapareceu, na região central. Policiais já teriam ido ao local para obter mais informações e tentar recuperar o aparelho, pois pode ser uma peça-chave para o caso.

Mobilização de amigos e família

Além da investigação policial, a família e amigos de Ricardo Merini também estão por conta própria tentando solucionar o caso. Fernanda, uma das amigas que fazem parte da equipe de amigos, diz que eles estão refazendo o caminho do ator a pé, pois já se sabe que ele não pegou carro de aplicativo.

A casa do amigo ao qual Ricardo iria se encontrar, fica distante 20 minutos de onde ele morava, e este também está colaborando com o grupo e as investigações deles.

No post publicado no Instagram e no X, ex-Twitter, os familiares e amigos pedem a colaboração de todos sobre o paradeiro de Ricardo e que quem tiver qualquer informação que entre em contato imediatamente com o telefone que se encontra no card.

_{Cartaz que a família e os amigos de Ricardo Merini, que está desaparecido, fizeram para obter informações (Foto: reprodução/Instagram/@Gabivasselai)}

Planos de se mudar

Ricardo Merini, segundo amigos que não quiseram se identificar, tinha planos de sair da região central de São Paulo, onde morava, por conta do medo de assaltos e da violência constante naquela região. Segundo eles, o ator vinha planejando comprar uma casa em outro bairro mais tranquilo.

Carreira de ator

Modelo e ator, Ricardo Merini é formado em atuação para TV e cinema. Ele atuou em algumas peças como “Terror e miséria no Terceiro Reich” em 2012. No cinema ele fez o filme “Noite na Traversa”, de 2015 e a animação “O coração do Príncipe” em 2014, dando a voz ao personagem principal, o príncipe Kurt. O ator nunca atuou na televisão.

Foto Destaque: Ator e modelo Ricardo Merini está desaparecido desde sábado (21). Reprodução/Instagram/@ricardo.merini

Os cariocas foram pegos de surpresa na manhã dessa quinta-feira (26), quando um forte temporal caiu sobre a capital do estado, causando diversos transtornos a quem precisava sair de casa. Em várias regiões o dia virou noite por conta das nuvens carregadas, e às 6:20 da manhã a prefeitura do Rio sinalizou a entrada no estágio de mobilização, para que as pessoas ficassem em alerta.

Conforme a previsão, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o INMET, ainda há possibilidade de ocorrer chuvas moderadas a forte no final da tarde e a noite, podendo vir acompanhada de ventos e raios. O órgão emitiu um alerta para toda a capital do Rio de Janeiro para perigo potencial de tempestades.

Transtornos causados

A tempestade que atingiu a capital fluminense gerou vários transtornos à população, pois veio quando muitos saíam de casa para seus afazeres. Algumas estações de trens ficaram alagadas e não funcionavam corretamente. A situação só foi normalizada após às 8 horas.

No bairro do Campinho, na Zona Norte, uma fachada de maternidade desmoronou e acabou atingindo cinco carros que estavam parados próximos ao local, felizmente não houve feridos.

Na Ponte Rio-Niterói os motoristas tiveram que trafegar em velocidade reduzida obrigatoriamente por conta da chuva e dos ventos. Nessas situações, é sempre obrigatória seguir essas recomendações na via, pois a chuva e o vento dificultam o tráfego e a visibilidade.

Dia virou noite

Em todo o munícipio do Rio não parecia que havia amanhecido, pois o céu estava muito escuro por conta das nuvens carregadas. Às 7 horas da manhã, em muitos bairros, parecia que eram 19 horas, de tão escuro que estava o céu. As luzes das vias urbanas tiveram que ser acesas, assim como os faróis dos carros para que se melhorasse a visibilidade.

_{A cidade do Rio de Janeiro ainda se encontra em estágio de mobilização por conta das chuvas que ainda podem vir (Foto: reprodução/X/@OperacoesRio)}

Previsão do tempo na cidade

Nas próximas horas ainda existe a previsão de mais chuva forte para o Rio de Janeiro, com alerta do INMET para perigo potencial de tempestades. Para a sexta-feira (27), a tendência é a diminuição da chuva com as temperaturas em declínio, com mínima de 20º C e máxima de 26º C. No sábado, o sol volta a aparecer na cidade maravilhosa e o fim de semana promete ser de tempo aberto, com possibilidade de chuva no fim da tarde.

Foto Destaque: Nessa manhã, o Rio de Janeiro virou noite por conta das fortes chuvas que atingiram o município.( Reprodução/X: Alberto Allen/@Alberto Allen)

Segundo dados da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), o mundo possui 114 milhões de refugiados. Os deslocamentos aumentaram devido aos conflitos, como a guerra na Ucrânia, guerras na África, mudanças climáticas e outros. Os dados foram recolhidos pelo Relatório de Tendências Semestrais e foram publicados nesta quarta-feira (25).

Além da Guerra na Ucrânia, os principais responsáveis desse deslocamento global são especificamente causados pelos conflitos no Sudão, República Democrática do Congo e Mianmar. Vale salientar que os eventos climáticos no mundo, principalmente na Somália, e a crise humanitária no Afeganistão estão entre os principais agentes que fazem as pessoas buscarem novos locais para se estabelecerem.

Muitos não conseguem asilo

Em comparação ao ano 2022, teve um aumento de aproximadamente 1,6 milhões de pessoas que cruzaram a fronteira em busca de uma vida melhor. Até o final de junho, 110 milhões de pessoas haviam deixado seu país. Já entre os meses de julho, agosto e setembro, foi estimado um aumento de 4 milhões de refugiados, totalizando 114 milhões.

De acordo com o relatório, nos últimos seis meses, 1,6 milhões de petições de asilos foram feitos de forma individual. Os países classificados como baixa e média renda pela ONU fazem parte de 75% dos refugiados. Vale ressaltar que o número de petição foi o maior registrado da história.

Ainda de acordo com relatório, mais da metade da população que é forçada a atravessar as fronteiras devido a guerras, perseguições, violação dos direitos humanos não consegue fugir de seu país.  E mesmo aqueles que conseguem deixar seu país natal, muitos retornam. Segundo a Acnur, 404 mil refugiados retornaram ao seu país.

^{Número de refugiados é o maior da história (Foto: reprodução/Acnur)}

O número de refugiado pode aumentar

Ainda neste ano, com a intensificação da guerra no Oriente Médio, especificamente entre o Hamas e Israel, o número de refugiados pode aumentar. Os dados passados nesta matéria foram realizados até o final de setembro, já o atual conflito iniciou dia 7 de outubro. Sendo assim, o relatório não contabilizou essas vítimas.

Foto Destaque: Reunião da ONU (Reprodução/Nationalgeographic)

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) anunciou ontem (25) que está analisando a alocação dos candidatos que farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023, após reclamações sobre a distância dos locais de provas. Neste ano, a prova do Enem acontecerá nos dias 05 e 12 de novembro e será “realizada pelo Cebraspe, instituição vencedora do processo licitatório para aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).”

Atualmente, não há um canal ou prazo especificado para o pedido individual de mudança de locais de prova, mas o Inep decidiu realizar essa análise e afirmou, em nota, que “adotará as medidas necessárias para que todos os participantes inscritos façam as provas desta edição de acordo com as previsões estabelecidas nos normativos que regulam a aplicação do exame.”

Esclarecimento

Os organizadores da prova esclareceram que o local da prova deve ficar, no máximo, a 30 km da residência do participante, se todas as informações forem declaradas corretamente. Caso não haja aplicação na cidade do candidato, ele é alocado para fazer a prova em um local central no município de prova, considerando a malha viária e o transporte coletivo.

O Inep faz as alocações utilizando as informações declaradas pelos participantes do sistema. “A Autarquia aplica às informações de onde os inscritos pediram para fazer a prova em um sistema no qual também são inseridos os dados dos endereços de residência desses. A plataforma considera critérios georreferenciados, com o objetivo de deixar o participante mais próximo possível do local onde mora”, afirmou o Inep. 

_{Pais relatam preocupação com alocação de filhos (Foto: reprodução/TV Globo/G1)}

Transtornos aos estudantes

Em entrevista ao Bom Dia RJ, a mãe de uma candidata relatou que que ligou “para o Inep, abriam o protocolo, o Inep disse que eu tinha que ligar para o Ministério da Educação. Liguei para o Ministério da Educação, também abriam o protocolo, só que a prova é daqui a 15 dias. E eu não tenho condição alguma de ir a Santo Antônio de Pádua levá-la para fazer a prova. São 230 quilômetros, quatro horas de viagem.”

De acordo com a matéria do G1, a situação de alocação dos candidatos do Enem está gerando ansiedade e preocupação, não apenas para os estudantes, mas também para os próprios familiares.

Foto Destaque: Cartão de prova e celular com logo do Enem. (Reprodução/Enem/Guia do Estudante)

De acordo com a agência de notícias Associated Press, um assassino disparou contra diversas pessoas em dois estabelecimentos, deixando 16 pessoas mortas e diversas feridas. Os disparos aconteceram na noite desta quarta-feira (25), na cidade de Lewiston, no Maine, Estados Unidos. Segundo a polícia, o homem, que continua foragido, tem 40 anos.

O massacre ocorreu em uma pista de boliche e em um bar que têm cerca de 6,5 km de distância um do outro. Vale ressaltar que o homem fugiu dos locais após o feito. No entanto, as buscas estão sendo realizadas com o auxílio de helicópteros e centenas de policiais.

 ^{Polícia pede para as pessoas ficarem em locais seguros enquanto criminoso continua foragido (Foto: reprodução/OGlobo)}

Inicialmente, o canal norte-americano NBC noticiou que 22 pessoas perderam a vida no massacre, depois informaram que o número era de 16 a 20 pessoas. Sendo assim, a quantidade de vítimas pode aumentar, pois, ainda não foi divulgado um balanço oficial pelas autoridades norte-americanas.

As aulas foram suspensas e os comércios permanecem fechados, segundo orientação da polícia e autoridades do Maine. O governo local também pediu para a população procurar locais seguros. Além disso, a polícia já divulgou imagens do carro que foi utilizado no crime e fez apelo para as pessoas denunciarem, caso saibam de algo que possa ajudar a localizar o criminoso.

Apoio Nacional

O presidente dos EUA, Joe Biden, foi informado sobre o ocorrido e entrou em contato com Janet Mills, governadora do Maine, para oferecer apoio nas investigações. Além disso, a Divisão de Boston do FBI, informou que está trabalhando em parceria com a polícia local.

Porte de armas

Antes de tudo, é importante informar que o Maine tem baixo índice de homicídios. Foram registradas 29 mortes durante todo o ano de 2022. O estado não exige licença para o porte de armas, além de possuir uma cultura ligada à caça e tiros esportivos. Lewiston, pertence ao condado de Androscoggin e tem cerca de 38 mil habitantes.

O número de vítimas fatais pode subir, e caso seja confirmado 22 mortes, o ataque de ontem, quarta-feira (25), pode ser considerado um dos mais mortais da história dos Estados Unidos, de acordo com dados do instituto Gun Violence Archive.

Foto Destaque: Imagens do atirador de Maine (Reprodução/Metrópoles)

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, foi multado em 10 mil dólares pela Justiça americana por descumprir ordem de silêncio, após falar sobre processo civil que responde por tentativa de mudar o resultado das eleições norte-americanas de 2020, e reverter a eleição de Joe Biden.

A medida foi imposta na segunda-feira (16), e proíbe Trump de falar publicamente sobre esse processo, com o intuito de evitar que ele “lance uma campanha de difamação” contra as pessoas envolvidas no processo, explicou a juíza do caso, Tanya Chutkan. A ordem proíbe que o ex-presidente e seus advogados profiram insultos ao procurador do caso, Jack Smith, aos promotores e envolvidos no caso que trabalhem para ele.

Motivo da multa

A multa foi imposta pelo juiz Arthur Engoron, em audiência realizada nesta quarta-feira (25), após já ter multado Trump em 5 mil dólares pelo mesmo motivo na semana passada (20), quando descumpriu a ordem fazendo uma postagem zombando da assistente jurídica de Artur Engoron, Allison Greenfield.

Na publicação, Trump escreveu “Por que a principal secretária jurídica do juiz Engoron, Allison R Greenfield, está conversando com Chuck Schumer?”, com link direcionando ao perfil de rede social da assistente. Nesta audiência, o réu foi ordenado retirasse a postagem do ar, e que não publicasse mais sobre funcionários do tribunal.

O juiz exige que ordem seja cumprida “se não a represália será pior”. Na audiência da última semana, o juiz ainda levantou a possibilidade de prender Donald Trump caso persista no descumprimento da medida.

_{Post de Donald Trump em rede social sobre Alisson R. Greenfield (Foto: Reprodução/MeidasTouch)}

Liberdade de expressão

Os advogados do réu foram contra a decisão, alegando que a decisão dificulta inconstitucionalmente seu discurso político. Segundo Tanya Chutkan, “não estamos falando de censura aqui. Estamos falando de restrições para garantir que haja uma administração justa da justiça neste caso”.

Além do processo civil por tentar mudar o resultado das eleições, o ex-presidente dos Estados Unidos é réu em outros processos, por levar documento sigiloso para casa, por compra de silêncio de atriz pornô nas eleições de 2016 e pela responsabilidade pelo ataque em Capitolio.

Foto Destaque: Donald Trump com expressão séria (Reprodução/SIC Notícias)

O Conselho de Segurança da ONU rejeitou mais uma vez hoje (25) um projeto de resolução proposto pela Rússia para a guerra entre Israel e o grupo Hamas. Na votação, quatro países (Rússia, China, Emirados Árabes e Gabão) votaram a favor do projeto, dois países permanentes foram contra (Estados Unidos e Reino Unido) e nove se abstiveram, entre eles o Brasil.  Segundo a CNN Brasil, o que os russos propuseram no projeto foi um “cessar-fogo humanitário” e que Israel não levasse adiante a determinação para os palestinos deixarem a Faixa de Gaza.

_{Reunião no Plenário do Conselho de Segurança da ONU (Foto: reprodução/CNN BRASIL)}

Rússia apresenta nova proposta no Conselho de Segurança da ONU

Após sua primeira proposta ter sido rejeitada em 16 de outubro, a Rússia apresentou novo projeto para resolução do conflito, dizendo ser necessário um “cessar-fogo humanitário“, que toda essa violência não levaria a lugar algum e que chamando de inadmissível a situação da guerra. Porém, novamente a proposta russa foi rejeitada.

Para um projeto poder passar pelo conselho ele precisa ter pelo menos nove votos a favor entre os 15 países membros e não pode obter vetos de nenhum dos membros permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China).

Estados-Membros de maioria muçulmana pedem cessar-fogo na Assembleia-Geral da ONU

Uma reunião da Assembleia-Geral da ONU deve acontecer amanhã (26), para que os 193 Estados-Membros da ONU debatam a guerra entre Israel e o Hamas.

Entre os Estados-Membros que participam da assembleia, os 57 países de maioria muçulmana tomaram a frente para que nessa quinta-feira também seja realizada uma votação. O grupo pede que haja um cessar-fogo e o conflito seja imediatamente encerrado.

Foto destaque: Brasil preside Conselho de Segurança da ONU desde 1º de outubro. Reprodução/X/oficial da ONU

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou nesta quarta-feira (25) que Israel se prepara para invadir por terra a Faixa de Gaza. De acordo com Netanyahu, assim que adentrarem o território palestino, nada impedirá que as forças israelenses entrem em conflito com o Hamas.

Em sua declaração, o primeiro-ministro também disse para a população de Israel andar armada aonde for e exigiu que a população palestina se retire do território. 

_{O primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu (Foto: reprodução/TERRA)}

Ataque por terra à Faixa de Gaza é mais uma etapa do conflito

As Forças de Defesa de Israel (IDF) já haviam informado que poderiam invadir a Faixa de Gaza a qualquer momento, mas não informaram quando isso ocorreria.

Em 14 de outubro, as IDF informaram que todas as ações faziam parte de uma operação que abrangia ataques realizados pelo ar e também pelo mar. Até o atual momento no conflito, Israel vem atacando a Faixa de Gaza por meio dos bombardeios da Força Aérea de Israel (IAF).

Cinco décadas após Guerra dos Seis Dias, Israel invadirá o território palestino

Não é a primeira vez que Israel ocupa militarmente a Faixa de Gaza. Após a Guerra dos Seis Dias, conflito iniciado em junho de 1967, Israel permaneceu militarmente no território palestino durante décadas, vindo deixar a Faixa de Gaza apenas em 2005. 

O Ministro da Defesa israelense Yoav Gallant também informou em uma entrevista que a invasão da Faixa de Gaza não durará para sempre, mas que será realizada em três partes.

A primeira parte são os bombardeios pela IAF. A próxima etapa serão os combates por terra com os “bolsões de resistência” do Hamas, e o final do processo será a saída dos militares, retomando um regime de segurança para a população israelense.

Após a realização dessas três etapas, segundo Gallant, Israel deixaria Faixa de Gaza dando fim à invasão.

Foto destaque: primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu declarou hoje que Israel se prepara para invadir a Faixa de Gaza. Reprodução/radiopampa.com.br.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgou um registro de alta em relação à produção de petróleo e gás no Brasil durante o mês de setembro. Os dados preliminares da agência apontam para uma performance notável, com destaque para o pré-sal, que alcançou a terceira maior taxa de crescimento. O pré-sal representou 77,04% da produção anual, ficando apenas atrás dos 78,1% registrados em fevereiro e dos 77,78% em maio.

Nesse cenário, o Brasil como um todo registrou uma produção de 4,665 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), marcando um crescimento substancial de 6,24% em comparação com o mês anterior, quando foram produzidos 3,672 milhões de barris por dia (b/d) de petróleo, além de 157,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (m³/d). Ambas categorias apresentaram aumentos significativos de 6,07% e 6,85% na produção total.

De acordo com a ANP, o aumento na produção do pré-sal está diretamente relacionado ao crescimento na produção da região. Os números revelam um aumento de 10,83% na produção de gás em comparação com o mês de agosto, atingindo 121,6 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d).

_{Flare da indústria do petróleo/Chaminé usada para a queima do gás residual (Foto: reprodução/Pixabay/Gundula Vogel)}

O petróleo, por sua vez, registrou um crescimento de 9,19%, atingindo 2,829 milhões de barris por dia (b/d) em setembro. No total, o Brasil alcançou uma produção de 3,594 milhões de barris equivalentes por dia (boe/d) neste mês, representando um crescimento de 9,54% na produção do pré-sal.

Entenda o que é o pré-sal

O pré-sal é uma vasta área de reserva de petróleo localizada abaixo de uma camada rochosa profunda, formando uma das muitas camadas rochosas no subsolo do mar. Essa extensa área abrange aproximadamente 800 quilômetros de extensão, estendendo-se do Espírito Santo à Santa Catarina, nas profundezas do oceano.

O termo “pré-sal” refere-se a uma escala geológica de tempo, indicando que a reserva de petróleo se encontra abaixo da camada de sal, também conhecida como formação da rocha de camada salina.

As estimativas sobre o volume de reserva de petróleo são muito promissoras e estão na faixa de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo.

Saiba que é óleo equivalente

O termo “óleo equivalente” é amplamente utilizado na indústria petrolífera para comparar grandes volumes de petróleo e gás natural. Essa medida se baseia na relação entre o poder calorífico desses fluidos.

Em termos simples, o “óleo equivalente” é uma unidade de medida que permite a comparação da energia produzida por diferentes tipos de combustíveis. É expressa como “barril de óleo equivalente” (boe) e utiliza uma relação aproximada de 1.000 metros cúbicos (m³) de gás para cada metro cúbico de petróleo (m³).

Em outras palavras, 1.000 m³ de gás natural possui aproximadamente a mesma quantidade de energia equivalente a 1 m³ de petróleo.

A produção de petróleo

A produção de petróleo e gás no Brasil teve um aumento notável em setembro, com uma produção total de 4,665 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), representando um aumento significativo de 6,24% em relação ao mês anterior.

O destaque vai para o pré-sal, cujas perspectivas são promissoras, abrangendo vários estados e impulsionando o desenvolvimento econômico, especialmente na geração de empregos e renda.

Vale ressaltar que os números da produção da Petrobras ainda não estão disponíveis para consulta na ANP, que é a fonte oficial dessas informações.

A Petrobras, que detém uma fatia de mercado de 70%, divulgará o seu Relatório de Produção (RP) na próxima quinta-feira (26), após o fechamento do mercado, para evitar influenciar as instituições financeiras e bolsas de valores ao redor do mundo.

Foto Destaque: Plataforma de petróleo. Reprodução/Agência Brasil/Tânia Rego.

A UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) braço da ONU voltado para o tratamento integrado de comércio e desenvolvimento, assim como de assuntos correlacionados às áreas de finanças, tecnologia, investimento e desenvolvimento sustentável, lançou um relatório sobre a situação econômica da Palestina em 2022 e os prejuízos causados à economia e ao desenvolvimento devido aos atritos com Israel.

O relatório observa que o ano de 2022 foi desafiador para os palestinos, cuja economia permaneceu abaixo dos níveis pré-pandemia de 2019. Com um crescimento de 3,9% no PIB palestino durante o ano, o PIB real per capita ainda estava 8,6% abaixo do nível de 2019. Em particular, a Faixa de Gaza teve um desempenho particularmente baixo, com seu PIB real per capita caindo 11,7% em relação ao nível de 2019. A taxa de desemprego também permaneceu alta, atingindo 24% no Território Palestino Ocupado e impressionantes 45% em Gaza.

_{Menina palestina sob escombros (Foto: reprodução/AFP/RobertoSchmidt)}

A necessidade de autonomia econômica da Palestina

Um problema constante é a contínua dependência econômica dos palestinos em relação a Israel. Esta dependência foi exacerbada por restrições à circulação de pessoas e mercadorias, juntamente com barreiras ao comércio internacional. Estes desafios econômicos têm sido intensificados pela falta de comunicação diplomática entre esses países. 

As restrições impostas também limitaram o acesso dos residentes de Gaza a serviços essenciais, com 80% de sua população dependendo de ajuda internacional. Isso tem levado a uma vida difícil em Gaza, onde os residentes enfrentam frequentes cortes de eletricidade e têm acesso limitado a água limpa e sistemas de saneamento adequados.

Convergência entre as economias é vital para a paz da região

Além dos desafios econômicos, o relatório da UNCTAD destaca a realidade social do povo palestino. Três décadas após os Acordos de Oslo, a esperada convergência entre as economias palestina e israelense não se materializou. E ainda são encontrados muitos entraves ao crescimento do PIB per capita palestino, ainda mais recentemente com os atritos incentivados pelo Hamas e respondidos massivamente por Israel.

A falta de empregos levou muitos palestinos a buscar trabalho em Israel e nos assentamentos israelenses, onde os salários são mais altos. No entanto, esta dependência tornou a economia palestina vulnerável a choques em um ambiente volátil. A ajuda dos doadores internacionais, que anteriormente ajudava a mitigar o impacto da ocupação, diminuiu consideravelmente. Em 2022, a assistência financeira para o governo palestino caiu para menos de 3% do seu PIB, em comparação com 27% em 2008.

Em suma, o relatório da UNCTAD enfatiza a necessidade de uma solução sustentável para a situação econômica e de desenvolvimento dos palestinos, haja vista a necessidade de cooperação internacional de ambas as partes que devem optar pela solução pacífica das controvérsias – posição firmada e sedimentada pelos inúmeros tratados de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Foto destaque: manifestação palestina (Reprodução/Wookeren/Wahyu)