Nasrallah diz que ataque do Hamas em 7 de outubro não teve auxílio de Hezbollah

Nesta sexta-feira (03), Sayyed Hassan Nasrallah, líder da organização paramilitar Hezbollah, se pronunciou pela primeira vez desde o início do atual confronto entre Israel e Hamas. Em seu pronunciamento, Nasrallah diz que operação lançada contra Israel, em 07 de outubro, foi 100% palestino, dando a entender que nem Hezbollah nem Irã tiveram qualquer participação, seja no planejamento ou na execução do ataque.

Aliança contra Israel

O Hezbollah é responsável pela região Sul do Líbano, onde faz fronteira com Israel, e apesar de possuir armamento mais sofisticado que Hamas, com drones e mísseis guiados de precisão, tem forte apoio do Irã nos confrontos com o estado israelita.

Com apoio para Hamas, Nasrallah fez um agradecimento aos grupos terroristas do Iêmen e Iraque, que tem feitos diversos ataques contra as forças dos Estados Unidos presentes na Síria e no Iraque. Segundo Nasrallah, “a decisão do Hamas foi certa e veio no momento certo”.


Destroços de guerra entre Hamas e Israel, em Gaza (Foto: Reprodução/Poder360)


Hezbollah e Israel

Apesar de início do ataque ter sido encabeçado pelo Hamas, Hezbollah tem auxiliado nos disparos e bombardeios na fronteira entre Líbano e Israel. Na última quinta-feira (02), por exemplo, o grupo atacou o norte de Israel atingindo 19 locais de uma só vez. Israel respondeu com bombardeios, e segundo a agência de notícias do Líbano, regiões do sul do país foram atingidas.

Ainda em seu pronunciamento, o líder do grupo paramilitar declara que Israel não tem condições de vitoriar a guerra, pois “durante um mês inteiro, Israel não foi capaz de mostrar um único sucesso militar”, e que Israel deve recuar.

“Existem dois objetivos: o primeiro é parar a agressão contra Gaza e o segundo é a vitória do Hamas e de Gaza. Nossas operações na fronteira obrigaram Israel a desviar forças, armas e equipamentos de Gazas e da Cisjordânia para a frente libanesa, um terço dos militares está agora em nossa fronteira”, declarou o líder do Hezbollah. Para ele, o conflito só terá fim quando os Estados Unidos e Israel pararem os ataques em Gaza.

Foto Destaque: Apoiadores de Hezbollah asssitem pronunciamento de Sayyed Hassan Nasrallah (Reprodução/Sputinik)

Itamaraty faz apelo a Israel para liberar brasileiros da Faixa de Gaza

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, conversou com o chanceler israelense Elio Cohen na madrugada desta sexta-feira (03) sobre a inclusão de brasileiros em listas adicionais de autorizados a sair de Gaza. Não há brasileiros até a terceira lista. Cerca de 30 brasileiros estão presos na Faixa de Gaza, onde o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas deixou mais de 10 mil mortos.

“O ministro Mauro Vieira falou hoje novamente ao telefone com o ministro de Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen. Vieira reiterou as gestões pela liberação da passagem dos brasileiros retidos em Gaza, para que possam ser imediatamente repatriados, via Egito”, comunicou Itamaraty, pelas redes sociais.


Pessoas atravessam um portão para entrar na passagem de fronteira de Rafah para o Egito, no sul da Faixa de Gaza. (Foto: reprodução/ MOHAMMED ABED / AFP)


Diálogos como tentativa de agilizar a libertação dos brasileiros

Este é o terceiro diálogo com Elio Cohen nas últimas semanas e a primeira desde a abertura da fronteira de Rafah entre o Egito e a Faixa de Gaza, na última quarta-feira (1). Vieira conversou ontem com o chanceler egípcio, Sameh Shoukry, também no esforço de agilizar a libertação de brasileiros nas fronteiras do país. O embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, negou ao GLOBO que houvesse razões políticas para a exclusão dos brasileiros das primeiras listas de estrangeiros libertados de Gaza.

 

Sobre os critérios de liberação dos cidadãos

Os critérios para definir a inclusão dos cidadãos não são claros. Egito, EUA, Catar e Israel são responsáveis ​​pela negociação da libertação.

“Interpretar isso [sem incluir os brasileiros] como resultado de uma relação bilateral ou política é realmente uma análise errada. A lista nada tem a ver com as relações bilaterais dos países. Na primeira lista, onde não foram incluídos os EUA, por exemplo, foi incluída a Indonésia, que não reconhece Israel”, afirma Meyer.

O embaixador acrescenta que inicialmente 6 mil pessoas aguardavam a libertação e outros países, além do Brasil, pressionam pela integração imediata dos seus cidadãos. Cerca de 500 saem sob encomenda. As pessoas estão sendo autorizadas a passar pela passagem de Rafah, que liga Gaza ao Egito. Nesta sexta-feira (03), a terceira lista de estrangeiros que saem da Faixa de Gaza inclui alemães, americanos, italianos, indonésios, mexicanos e britânicos, etc. Foram 571 nomes e novamente nenhum brasileiro.

 

Foto Destaque: Mauro Vieira (Reprodução/Joédson Alves/Agência Brasil)

Duas escolas brasileiras concorrem a prêmio internacional

Neste sábado (04), ocorrerá o anúncio das instituições vencedoras que receberão o prêmio “World”/s Best School Prize” que, em português, chama-se “Melhores Escolas do Mundo”, administrado por uma organização britânica. Entre as 100 escolas que estavam participando, duas estão localizadas no Brasil, ambas escolas públicas, a Escola Joaquim Bastos Gonçalves, localizado em Carnaubal (CE) e Escola Professor Edson Pisani, em Belo Horizonte (MG).

Essa premiação deu início em 2022, onde existem cinco divisões, sendo que em cada uma delas foram selecionadas três escolas para a final. A Escola Professor Edson Pisani estava competindo na categoria “colaboração comunitária”, e a escola cearense Joaquim Bastos Gonçalves na categoria “apoiando vidas saudáveis”.


Escola Professor Edson Pisani (Foto: reprodução/G1/BomdiaBrasil)


Escolas brasileiras finalistas

As duas escolas brasileiras que são finalistas estão concorrendo em categorias diferentes, mas com a mesma intenção de conscientizar e fazer com que a escola e comunidade se tornem parceiras. A Escola Professor Edson Pisani, localizada em uma das maiores favelas de Belo Horizonte, vem concorrendo na categoria “Colaboração comunitária”, com o projeto “Mais favela, menos lixo”. Um dos intuitos era fazer com que a comunidade instalasse ganchos para que os lixos ficassem suspensos, evitando assim que a sujeira fosse espalhada principalmente por animais de rua.

Já a Escola Joaquim Bastos Gonçalves concorre na categoria “Apoiando vidas saudáveis”, com o projeto “Adote um aluno”, onde envolve participações de psicólogos de todo o país, para uma ação sem fins lucrativos, ajudando a quem está precisando de ajuda psicológica, com terapias, por exemplo. 

Valor do prêmio

Cada vencedor de cada categoria irá dividir o prêmio estimado em US$ 250 mil. A votação ficou disponível até o dia 26 de setembro, onde as pessoas poderiam votar em um projeto por categoria. Os vencedores serão anunciados agora em novembro. Aquela que receber mais votos será considerada a Melhor Escola do Mundo 2023. Além do valor do prêmio, o que está em questão também é a parceria entre a escola, alunos e comunidade.

 

Foto destaque: Alunas cearenses (Reprodução/G1)

Bolsonaro fala sobre monitoramento da Abin: “Quem fez e o porquê não tenho a menor ideia”

Nesta sexta-feira (3), o ex-presidente Jair Bolsonaro disse que não tem conhecimento dos responsáveis ​​e das motivações do programa secreto do serviço de inteligência brasileiro (Abin) que monitorava a localização de cidadãos por meio de celulares sob sua liderança. A ferramenta foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) no mês passado, que levou à demissão e prisão de funcionários.

Ex-presidente afirma que dispensou Abin desde o início do mandato

Bolsonaro afirmou que a Abin não interceptou ninguém. De acordo com a imprensa, ela fazia o levantamento de posição de 30 mil pessoas. O ex-presidente ressaltou que dispensou a Abin desde o começo do seu mandato. Disse também que gostaria que fosse divulgado o nome das 30 mil pessoas, mas que não faz a menor ideia de quem fez e o porquê, além de acrescentar que só tem conhecimento de um monitoramento de inteligência, por parte de outros órgãos, para mapear a aglomeração de pessoas no período da pandemia.


Bolsonaro afirmou que dispensou Abin desde o começo de seu mandato (Foto: reprodução/Abin)


Bolsonaro falou sobre sua condenação do TSE

O ex-presidente esteve em Santos (SP) nesta sexta-feira (3) para dois encontros com a pré-candidata à prefeita e deputada federal Rosana Valle (PL) e com o deputado Tenente Coimbra (PL). Na agenda, está uma cerimônia no quartel dos bombeiros, para entrega de três novas viaturas à corporação, e um almoço na discoteca da Ponta da Praia.

Ao ser questionado sobre a última condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por atos eleitorais em 7 de Setembro, Bolsonaro atacou o ministro Alexandre de Moraes afirmando que o mesmo ficou apavorado com milhares de cidadãos brasileiros nas ruas nesse e que inclusive debocha e que esse comportamento não cabe a um juiz.

 

Foto Destaque: o ex-presidente Jair Bolsonaro cumprindo agenda em Santos (SP) (Reprodução/O Globo)

Alunos da USP decidem encerrar a greve que já dura seis semanas

Nesta quarta-feira (01), foi realizada uma assembleia onde os alunos da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), da Universidade de São Paulo (USP) decidiram por fim à greve que já dura seis semanas. A greve havia começado no dia 21 de setembro, tendo também participação de outros cursos da instituição.

Nesta assembleia foi decidida que a greve encerrará no dia 07 de novembro, e que todos os alunos voltem para suas respectivas aulas no dia seguinte. Porém, segundo o Conselho de Entidades (CDE) da EACH, os alunos continuarão ocupando a instituição até que uma nova reunião seja realizada na próxima terça-feira (7). Sendo mantido o retorno das aulas para o dia 8 de novembro, serão feitas organizações para manter o espaço adequado para o retorno dos alunos. 

Segundo o diretor Ricardo Uvinha, da EACH, os estudantes que participaram da greve não serão reprovados por falta. “Eu, como diretor, tive o apoio da nossa congregação de que não haverá qualquer retaliação ou penalização de qualquer maneira, seja de forma coletiva ou individual, para o estudante que liderou ou participou dessa atividade das manifestações”, informou.


Alunos da USP em greve (Foto: reprodução/G1)


USP com possível advertência

No dia 27 de outubro, um processo foi realizado contra a USP, conforme a decisão do Diretório Central dos Estudantes (DCE), após a Pró-reitoria instruir que todos os alunos que estavam presentes na manifestação estariam reprovados e/ou com suas devidas matrículas canceladas. Com participação dos órgãos estudantis, como o Centro Acadêmico XI de Agosto, Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira (CAASO), Centro Acadêmico Guimarães Rosa (Guima) e o Grêmio Estudantil da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design (GFAUD).

Como informado, a greve teve participação de vários grupos da instituição, assim como alguns professores que estavam apoiando os alunos nessa paralisação. Conforme o DCE, a greve era real e legítima, por isso, a reitoria não tinha o direito de finalizar, assim como, prejudicar os estudantes que foram de acordo com essa luta pelos direitos.

 

Início da paralisação na USP

Os alunos dos cursos de Filosofia, Letras e Ciências Humanas deram início a paralisação, levando diversos cursos a participarem desse processo. O requerer dos alunos era por questões de que mais professores fossem contratados e que a instituição passasse por mudanças, para que os alunos pudessem usufruir de uma estrutura adequada e de qualidade.

Com a greve instaurada, os alunos que estavam participando da greve se reuniram com os diretores da Universidade, onde foi divulgado algumas mudanças, principalmente a chamada de novos professores para a USP. Com essa reunião, a reitoria informou que espaço terá o direito de administrar o calendário estudantil.

 

Foto destaque: estudantes da USP em greve (Reprodução/G1)

Saiba como uma infecção por fungos deixou sete pacientes cegos no Amapá

O programa Mais Visão resultou em mais de 100 pacientes sofrendo complicações associadas à infecção por fungos nos olhos após se submeterem a uma cirurgia em mutirão para tratar catarata em Macapá, capital do Amapá, no início de setembro.

Entre as vítimas, pelo menos 7 delas tiveram que remover o globo ocular, numa cirurgia chamada evisceração, e consequentemente ficaram cegas. O Ministério Público está realizando procedimentos para investigar o caso.

A Secretaria Estadual de Saúde do Amapá (Sesa) informou que aproximadamente 141 pacientes tiveram que ser submetidos ao procedimento cirúrgico para tratamento da catarata, em 4 de setembro, mas cerca de 104 pacientes, mais de 70% dos casos, tiveram complicações.


Olho saudável (Foto: reprodução/Pixabay/Daniel Roberts)


Fungo Fusarium

A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) investigou a ocorrência e constatou a presença do fungo Fusarium, causador da fusariose, doença que pode afetar tanto humanos quanto plantas.

Em humanos, a fusariose pode causar uma variedade de infecções, desde infecções superficiais, como onicomicose e ceratite, até infecções sistêmicas graves, como fungemia e infecções disseminadas, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

Doença do fungo

Ao penetrar no interior do olho, esse fungo provoca uma patologia chamada endoftalmite, que é considerada de alta gravidade.

A fusariose é uma doença causada pelo fungo Fusarium, que se espalha através da inalação de esporos fúngicos. Esses esporos são células reprodutivas liberadas pelos fungos, permitindo a reprodução e disseminação desses organismos.

Nesse sentido, o Fusarium também pode ser adquirido pela inoculação direta na pele, como por exemplo, através de uma ferida cirúrgica, como ocorreu no Amapá.

Os locais mais comuns de entrada do fungo no corpo humano são os seios paranasais, os pulmões e a pele. Uma vez dentro do corpo, o Fusarium pode causar uma variedade de infecções.

Sintomas da endoftalmite

Os sintomas incluem lesões cutâneas, ceratite, sinusite, otite, abscesso cerebral, infecção de corrente sanguínea, artrite, onicomicose, peritonite, pneumonia, osteomielite e endoftalmite, como relatado nos pacientes amapaenses.

A gravidade e o tipo de infecção dependem em grande parte do sistema imunológico do indivíduo e do local de entrada do fungo.

Programa Mais Visão

Iniciado em 2020, o programa Mais Visão já realizou mais de 100 mil atendimentos. O financiamento do programa é mantido por meio de repasses de emendas parlamentares.

A execução do programa é realizada através de um contrato de prestação de serviços com a instituição religiosa Centro de Promoção Humana Frei Daniel de Samarate (Capuchinhos), que por sua vez contrata outra empresa, a Saúde Link.

O último repasse de verba para os Capuchinhos foi realizado em setembro. No entanto, o programa foi suspenso no dia 6 devido aos registros de infecção. Tanto a secretaria quanto o Ministério Público do Amapá estão investigando o caso.

 

Foto destaque:  Operação de catarata (Reprodução/Pixabay/Paul Diaconu).

Mais de 10 nações estão inadimplentes com uma dívida de US$ 2 bilhões para o Brasil

Cerca de 10 países, a maioria deles na África, mantêm uma dívida com o Brasil que ultrapassa a marca dos US$ 2 bilhões, o que, na cotação atual, equivale a aproximadamente R$ 9.792.300.000,00, quase R$ 10 bilhões. Esse montante substancial desempenha um papel crucial na economia brasileira.

Do total de nações que mantêm dívidas com o Brasil, dois delas, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, manifestaram interesse em negociar suas obrigações financeiras com o nosso país.

No entanto, de acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, essas negociações enfrentam dificuldades de progresso devido à ausência do Comitê de Avaliação e Renegociação de Créditos ao Exterior (Comace).


Mulheres de Moçambique (Foto: reprodução/Pixabay/Idílio Chirindja)


Esse comitê é encarregado de conduzir tais negociações de maneira institucional, embora a decisão final seja de responsabilidade do Senado Federal.

Reativação do Comace

Se o Comace fosse reativado hoje, os quase R$ 10 bilhões já estariam disponíveis nas contas do Brasil, provenientes dos 12 países devedores, desde que todos honrassem seus compromissos financeiros simultaneamente.

No governo anterior, o Comitê de Avaliação e Renegociação de Créditos ao Exterior estava sob a jurisdição do Ministério da Economia, mas agora pode ser incorporado ao Ministério da Fazenda.

Legado do governo militar

O Comace surgiu na década de 1990, em um período em que o Brasil enfrentava dificuldades para receber os recursos emprestados a diversos países, um legado do governo militar, destinados a estimular as exportações.

A alta das taxas de juros nos Estados Unidos na década de 1970 levou vários países devedores a enfrentar sérios problemas financeiros, tornando difícil o cumprimento de suas dívidas.

Mudança de governo

Historicamente, o Comitê de Avaliação e Renegociação de Créditos ao Exterior já fez parte do Ministério do Planejamento, mas sua recriação tem sido uma prática comum a cada mudança de governo, geralmente sob a jurisdição do Ministério da Fazenda, dependendo do contexto político.

Entre os países africanos que devem ao Brasil, Moçambique é considerado o maior devedor, com uma dívida que ultrapassa os US$ 143 milhões, cerca de R$ 700.149.450,00.

Conforme acordado no ano passado, duas parcelas dessa dívida deveriam ter sido quitadas até o momento.

Oportunidade para o Brasil

O Senado Federal, responsável por autorizar essas operações, alega que não foi notificado pelo Poder Executivo.

Como resultado, não há um projeto de resolução para o caso, e o Contrato de Reestruturação ainda não foi assinado.

João Bosco Monte, fundador e presidente do Instituto Brasil-África (Ibraf), enfatiza a necessidade de encontrar uma solução para esse impasse no Congresso a fim de viabilizar negociações com os países devedores.

As pendências atuais prejudicam a capacidade do Brasil de apoiar oficialmente suas exportações para esses países.

Dessa maneira, Monte aponta o potencial econômico da descoberta da bacia de gás em Moçambique como uma oportunidade que o Brasil pode explorar.

 

Foto destaque:  Presidente Lula chega à São Tomé e Príncipe onde participa da XIV Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Reprodução/Agência Brasil/Ricardo Stuckert/PR).

SP terá transporte público gratuito nos dias de prova do Enem

Foi anunciado nesta quinta-feira (2), em publicação no Diário Oficial pelo Governo de São Paulo, que usúarios dos transportes públicos (trens, metrô e ônibus) terão gratuidade nos dias 5 e 12 de novembro durante a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O objetivo desta descisão é facilitar a chegada dos estudantes aos locais da prova.



A medida estará valendo nos horários de 9h às 21h nos dois dias, e se estende a qualquer pessoa que precise usar o transporte público dentro deste horário. No Diário Oficial, o governo deixa claro que as transportadoras dos serviços de metrô, trens e ônibus serão ressarcidos pela perda do lucro nos dias 5 e 12 devido à gratuidade. 

 A prefeitura de São Paulo informou que a SPTrans irá monitorar o fluxo de operação dos ônibus e reforçar algumas linhas que operam nos trajetos em locais de prova com grande números de estudantes. 

O que é necessário levar no dia da prova 

O edital disponível no site do Inep informa que é imprenscindível que os candidatos levem o cartão de inscrição que confirma a inscrição no exame e um documento oficial com foto. Canetas de tinta preta de tubo transparente são obrigatórias, já que canetas com outras cores podem comprometer a leitura do gabarito da prova. É permitido levar qualquer tipo de alimento, desde sanduíches a barrinha de cereais; garrafas de água devem ser transparentes e sem rótulos.   

Enem 2023 

Mais de 3,9 milhões de pessoas estão inscritas para fazer a prova, que acontecerá em dois domigos de novembro. No dia 5 de novembro serão questões de Ciências Humanas, Língua Portugesa, Inglês ou Espanhol (a depender da escolha do candidado) e a redação. No dia 12 de novembro serão questões de Matemática e Ciências da Natureza. Os portões serão abertos às 12h e a prova terá ínico às 13h30. 

 

Matéria por Adriane Paiva (In Magazine – iG).

Foto destaque: Prova amarela do Enem (reprodução: Futura Press/Folhapress/ A Gazeta) 

Loja de eletrônicos é invadida e saqueada por usuários de drogas da Cracolândia

Na noite da última quarta-feira (1º), uma loja de eletrônicos localizada na região da Santa Ifigênia, no Centro de São Paulo, foi saqueada após invasão de dependentes químicos da Cracolândia. Os invasores destruíram a porta de entrada com madeiras para ter acesso ao interior do comércio. 

Proprietária tem prejuízo de R$ 80 mil

Muito abalada, uma das proprietárias da loja, Ângela Aparecida Alves de Oliveira (44), contou que grupo com cerca de 15 pessoas roubaram aproximadamente 20 celulares e um notebook que pertenciam a clientes e estavam na loja para reparos, o que estima um prejuízo de R$ 80 mil. 

“Nós corremos para lá. O meu filho foi apedrejado. Eles estavam armados com revólveres, facas e tinham pedras. Eles estão bem equipados, nós é que estamos à mercê”, declarou, relembrando o episódio.
 
Ao chegar no local do ocorrido após denúncia, a Polícia Militar de São Paulo afirmou que foi vítima de pedradas e outros objetos arremessados, mas até o momento ninguém foi preso. A segurança da região foi reforçada pela Guarda Civil. 



Momento em que loja de eletrônicos é invidadida por usuários da Cracolândia (Vídeo: reprodução/YouTube/g1)


Crime reeincidente 

A ocasião não foi a primeira vez que Ângela sofre um saqueio de estoque em seu comércio, já que aconteceu em outra oportunidade assim que a loja foi inaugurada, em 2019, acarretando um prejuízo de R$ 50 mil. A comerciante deesabafou que a polícia pouco ajudou na época e que disseram que não havia o que ser feito, portanto não acredita que será diferente dessa vez.

Sobre permanência no Centro de São Paulo, a lojista declarou que deixará a área motivada especialmente pelos sentimentos de frustração e impunidade diante das experiências que teve, uma vez que terá que arcar com os custos do prejuízo.

Foto Destaque: Dependentes químicos invadem loja na Santa Ifigência e proprietária tem prejuízo (Reprodução/Divulgação/Twitter/@salveocentro)

Exército israelense mata outro comandante do Hamas

A Força de Defesa de Israel (IDF) anunciou, pela manhã desta sexta-feira (03), a morte de mais um comandante do grupo terrorista Hamas chamado Mustafa Dalul, que estava na linha de frente do Batalhão de Sabra Tel al-Hawa e era responsável por comandar o grupo na batalha com soldados israelenses na Faixa de Gaza. 


Foto de Mustafa Dalul divulgada pelas forças israelenses (reprodução: IDF/Metrópoles)


Segundo o exército de Israel, o comandante teria um papel central” nos combates desde o início do confronto. Com Mustafa Dalul, são mais de 12 comandantes de Hamas mortos pelos militares israelenses. As operações terrestres da madrugada desta sexta-feira resultaram na morte de vários terroristas e apreensões de diversas granadas, armas, material de inteligência e mapas, que foram encontrados pelo exército em um edifício de Beit Hanoun, no nordeste da Faixa de Gaza.

Campo de refugiados destruído 

Durante a ação na noite desta quinta (2) para sexta, com o objetivo de combater os terroristas de Hamas, com ataques aéreos, o exército de Israel bombardeou um campo de refugiados na região de Maghazi, localizada no centro de Gaza. Não há confirmação de números de mortos. 


Moradores procuram sobreviventes em último ataque de Israel em Maghazi (Foto: reprodução/X/ Mohammed K/@kmaa21) 


Quase um mês de guerra em Gaza 

Há 28 dias o mundo acompanha a crescente e violenta guerra entre Israel e Hamas, que já resultou em mais 10 mil mortos na Faixa de Gaza, sendo 3,7 mil crianças, 240 reféns em posse do grupo Hamas e mais de 32 mil pessoas feridas, segundo dados do MOH (Ministério da Saúde de Gaza).  

Israel já afirmou que a Cidade de Gaza está cercada por suas tropas militares: “Os soldados estão avançando em batalhas, durante as quais estão destruindo a infraestrutura terrorista acima e abaixo do solo e eliminando os terroristas”, afirmou um porta-voz militar, o contra-almirante Daniel Hagari, durante uma coletiva. Contra as recomendações da ONU que pede um cessar-fogo entre as forças do exército, Israel afirma que essa medida não é a saída e exige a liberação imediata de reféns, aumentando o nível de resistência por parte do Hamas, que não irá abrir mão dos reféns sem um cessar-fogo. 

 

Foto destaque: Exército de Israel em entrada terrestre na Faixa de Gaza (Reprodução/ EFE/Atef Safadi/ Gazeta do Povo) 

Matéria por Adriane Paiva (In Magazine – iG)