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Na noite de terça-feira (14), um segundo suspeito foi preso devido a hipóteses e envolvimento na morte da cantora gospel Sara Mariano. O delegado responsável pelo caso, Euvaldo Costa, confirmou esta informação nesta quarta-feira (15). Ainda não há detalhes da pessoa e de sua prisão pela Polícia Civil
Primeiro suspeito do caso
O marido da cantora gospel, Ederlan Santos Mariano, foi o primeiro suspeito do caso a ser preso. Sua prisão aconteceu no dia 28 de outubro, quatro dias depois do desaparecimento de Sara, e Ederlan é considerado o principal investigado por assassinato.
A defesa do marido nega a afirmação dos delegados do caso, que afirmam que Ederlan confessou que realizou o crime. A 25ª delegacia de Dias D”/Ávila, na região metropolitana da cidade de Salvador, investiga o caso.
No dia 31 de outubro, o marido de Sara estava algemado e foi ao fórum de Dias D’Avila, onde ocorreu a audiência de custódia. Ederlan foi acompanhado por um policial enquanto as equipes de imprensa e várias pessoas o seguiam.
Após o encontro no fórum, o marido foi encaminhado para a delegacia em que estava detido. Depois disso, Ederlan foi transferido para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador.
Cantora gospel Sara Mariano. (Foto: reprodução/Instagram/@saramariano.br)
Informações de Sara Mariano
A cantora gospel de Salvador, Sara Mariano, desapareceu na noite do dia 24 de outubro, após sair da casa da família. Ederlan registrou um boletim de ocorrência pelo desaparecimento da esposa, ao dizer que ela havia saído para comparecer em eventos religiosos, mas não especificou quais.
A polícia encontrou o corpo de Sara mas não soube dizer se ela foi assassinada, devido às condições de seu corpo estarem parcialmente carbonizadas. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) resolverá as dúvidas com laudos, que irão apontar entre duas possibilidades: Sara foi assassinada antes do seu corpo ser carbonizado ou ela foi queimada viva.
O marido reconheceu o corpo da esposa ao ver um anel e uma sandália, pertencentes a cantora, próximos do cadáver. No dia 30 de outubro, na cidade de Salvador, o corpo de Sara Mariano foi sepultado. Amigos e familiares da cantora reagiram ao sepultamento com forte comoção.
Foto destaque: Pessoas acompanham o enterro de Sara Mariano, cantora gospel de Salvador. Reprodução/Felipe Oliveira/TV Bahia
Na tarde de terça-feira (14), um menino de 2 anos, Apollo Gabriel Rodrigues, foi encontrado morto em uma van escolar do programa Transporte Escolar Gratuito (TEG) na Vila Maria, Zona Norte de São Paulo, após ser esquecido por motorista e auxiliar. O motorista da van escolar e a monitora foram presos em flagrante por homicídio doloso.
Menino de 2 anos foi descoberto em van após as 16h
Apollo foi colocado na van por volta das 7h da manhã, com destino à creche na qual estudava, mas não chegou ao local.
O menino foi descoberto desacordado no veículo estacionado na garagem apenas à tarde, em torno das 16h20, em um dia em que a temperatura em São Paulo atingiu médias de 37,3°C, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE). Levado ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, no Parque Novo Mundo, sua morte foi confirmada.
Apollo foi levado para o Hospital Municipal Vereador José Storopolli, no Parque Novo Mundo, onde teve morte confirmada (Foto: reprodução/Estefan Radovicz/O Dia)
Na segunda-feira (13), a Defesa Civil de SP emitiu um alerta de altas temperaturas entre terça-feira e quinta-feira (15), com máximas de 39 °C na Região Metropolitana de São Paulo.
Motorista afirma à polícia que calor pode ter provocado erro
Após o incidente, a Polícia Civil prendeu o motorista e a monitora da van, encaminhando-os ao IML e aguardando audiência de custódia, sob a acusação de homicídio contra menor de 14 anos.
O motorista disse à polícia que ele e a monitora conferem as crianças e, conforme boletim de ocorrência acessado pelo G1, que o erro pode ter se dado por conta da enxaqueca e mal-estar provocados pelo calor.
A Prefeitura de São Paulo descredenciou o motorista do serviço de Transporte Escolar Gratuito (TEG) e abriu uma investigação administrativa, enquanto a Diretoria Regional de Educação (DRE) e o NAAPA oferecem apoio à família.
Transporte prevê monitor para garantir segurança dos estudantes
O TEG prevê que cada veículo de transporte escolar seja acompanhado por um monitor, para zelar pela segurança dos estudantes; cada veículo transporta cerca de 20 crianças.
A seleção e contratação dos condutores ou empresas prestadoras de serviço de transporte escolar envolvem as DREs e a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME), e incluem critérios de atendimento, e a verificação da capacidade técnica e da disponibilidade dos veículos e condutores, conforme os artigos 19º e 22º da Instrução Normativa nº 6 de 24 março de 2023.
O programa inclui estudantes de 0 a 11 anos residentes a partir de 1,5 km da Unidade Educacional, entre outros critérios específicos, como existência de barreiras físicas e condições de saúde.
Foto Destaque: van escolar onde Apollo foi esquecido e veio a falecer em dia de calor extremo em São Paulo (Reprodução/TV Globo)
O jovem Victor Lima Duarte, de 23 anos, participava de um circuito de mountain bike em Avaré, no domingo (12), no interior de São Paulo, quando passou mal durante a prova. Ele foi socorrido, mas teve a morte anunciada nessa terça-feira (14).
Ocorrência durante a prova
O ciclista Victor Lima Duarte teve um mal súbito enquanto participava de uma prova na cidade de Avaré. Ele recebeu os primeiros socorros, sendo levado ao Pronto Atendimento na cidade.
O jovem ainda foi transferido para o hospital da Unesp em Botucatu, distante cerca de 70 quilômetros, onde foi entubado. No entanto, não resistiu e os médicos informaram sua morte nesta terça-feira, 14. A causa do óbito ainda não foi confirmada até o momento.
O Secretário de Esportes de Avaré Carlos Roberto dos Santos, lamentou a morte e prestou solidariedade aos familiares. Segundo a família do rapaz, o sepultamento ocorreu ainda na terça-feira, na cidade de Botucatu, onde Victor morava atualmente.
Altas temperaturas na região
Apesar de não haver maiores informações sobre alguma condição clínica do jovem que possa ter causado o mal súbito, uma das hipóteses está relacionada com as altas temperaturas. Na cidade de Avaré, no dia da prova, a máxima ultrapassou os 36ºC, de acordo com o Instituto de Meteorologia da Unesp.
Nessas condições, o organismo tem mais dificuldade em equilibrar a temperatura corporal, o que pode sobrecarregar o sistema cardiorrespiratório e vascular. Entre os sintomas comuns nesse tipo de situação estão fadiga, câimbras, náuseas e vômito. Em casos mais graves, podem ocorrer convulsões e levar o paciente ao coma.
Ciclistas em prova sob o sol (Foto: reprodução/Pexels)
Mesmo para atletas com boa resistência, é preciso estar atento aos sinais corporais e reforçar a hidratação durante a prática de esportes nos dias mais quentes. No futebol, por exemplo, a CBF recomenda a realização de paradas para hidratação quando a temperatura externa ultrapassa os 28º C.
Foto Destaque: Victor Lima Duarte em registro na prova do último domingo (Reprodução/Arquivo Pessoal/G1)
No último domingo (12), em frente à estação de metrô Carandiru, na zona norte de São Paulo, um homem armado ameaçou, agrediu e proferiu insultos a um jovem negro, enquanto uma policial militar, presente no local, permaneceu inerte diante da situação. O episódio, denunciado pelo portal Ponte Jornalismo, foi registrado por um repórter fotográfico que preferiu não se identificar, temendo represálias.
Ameaças e agressões
O vídeo mostra um homem segurando o jovem pelo pescoço, enquanto o ofende repetidamente. Testemunhas presentes na cena acusam o jovem de roubo, enquanto outro indivíduo saca uma arma, ameaçando atirar. Uma mulher, se coloca entre o agressor armado e o jovem para evitar um possível disparo.
A cena, capturada pelo repórter fotográfico, revela a omissão da policial militar, que se mantém inativa, indicando para ligar para o 190 quando interpelada pelo repórter. O vídeo ainda mostra o jovem tentando se aproximar da policial para pedir ajuda, sendo novamente recusado com um chute na barriga, enquanto a mulher que o defendeu pede ao homem armado que guarde a arma.
Posteriormente, o jovem consegue escapar, e o repórter questiona a policial sobre sua inação diante da violência. A resposta é que ela está de folga e sugere ligar para o 190. A discussão se intensifica, culminando em uma ameaça de prisão feita pela policial ao repórter.
Vídeo da agressão (Vídeo: reprodução/YouTube/Ponte Denuncia)
Investigação em andamento
A Polícia Militar de São Paulo está investigando o caso, considerando a recusa de auxílio por parte da policial militar como uma transgressão disciplinar grave. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o comportamento omisso não condiz com as expectativas da sociedade e responsabilidades do profissional de segurança pública.
De acordo com o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar, os agentes devem atuar, mesmo estando fora de serviço, para preservar a ordem pública ou prestar socorro. A SSP destaca que, mesmo de folga, o policial deve agir prontamente sempre que presenciar um crime, estando ou não em serviço.
Foto destaque: A esquerda, homem armado ameaça jovem, no centro, policial se nega a ajudar, a direita, policial agride jovem com chute (Reprodução/YouTube/Ponte Denuncia)
A cidade do Rio de Janeiro enfrenta uma onda de calor com sensação térmica que se aproxima dos 60ºC, registrando 58,5ºC às 9h15 da manhã desta terça-feira (14) na Estação de Guaratiba, zona oeste da cidade. Já nos termômetros, a temperatura foi indicada em 42,5ºC em Irajá, zona norte da capital fluminense.
A onda de calor, atribuída à massa de ar quente que cobre boa parte do Brasil desde a semana passada, trouxe consigo não apenas temperaturas elevadas, mas também impactos significativos no consumo de energia.
Salientando que a “onda de calor” significa que as altas temperaturas são persistentes por mais de 5 dias consecutivos. Ou seja, se a temperatura permanecer acima da média por mais de cinco dias, o fenômeno é classificado como uma onda de calor.
Demanda por energia
Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), o Brasil testemunhou, na segunda-feira (13), um recorde na demanda por energia, ultrapassando a marca dos 100 mil megawatts pela primeira vez.
Especialistas explicam que a atual onda de calor, classificada como uma das mais intensas do ano, está elevando as temperaturas em 5°C acima da média. Essa condição climática é uma ocorrência anual na transição entre a primavera e o verão, agravada neste ano pelo aquecimento global e o fenômeno El Niño, que contribuem para o aumento das temperaturas.
Outros estados
O meteorologista Giovanni Dolif, do Centro Nacional de Desastres Naturais (Cemaden), esclarece que a exposição da Terra ao Sol aumenta com a proximidade do verão, resultando em temperaturas mais altas. A falta de chuvas e, consequentemente, de nuvens para bloquear o calor, intensificam esse fenômeno.
A situação não se restringe ao Rio de Janeiro. São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande e Teresina também enfrentam um calor intenso, prevendo recordes de máxima nesta terça-feira (14), com temperaturas 13°C acima da média de novembro.
Termômetro marca 40 graus na Avenida 9 de Julho, região central da capital (Foto: reprodução/Agência Brasil/Rovena Rosa)
Risco para 15 estados
A onda de calor, que se manifesta de forma sequencial desde agosto deste ano, representa uma tendência alarmante. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de grande risco para 15 estados devido às ondas de calor mais intensas e frequentes.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram um aumento significativo nas ondas de calor nas últimas décadas.
Ondas de calor
Segundo o Instituto, de 1961 a 1990, foram registrados 7 dias de ondas de calor; de 1991 a 2000, foram registrados 20 dias; de 2001 a 2010, 40 dias de calor; e de 2011 a 2020, impressionantes 52 dias de calor.
Esses números evidenciam uma clara tendência de aumento das ondas de calor em todo o Brasil, com exceção da região Sul e algumas áreas específicas do estado de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.
O aumento das temperaturas e a frequência das ondas de calor ressaltam a necessidade de uma abordagem proativa para mitigar os impactos nas diversas esferas da sociedade. Essa situação climática demanda atenção e medidas efetivas para lidar com os desafios decorrentes das mudanças no clima.
Foto destaque: População enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro (Reprodução/Agência Brasil/Tomaz Silva).
Nesta segunda-feira (13), um assalto chocou São Paulo: na Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), na cidade de Cosmópolis (altura do quilômetro 143), um carro-forte foi explodido. Após os criminosos destruírem o blindado, o dinheiro ficou espalhado pela via e os próprios funcionários presentes no local recolheram. Houve troca de tiros e dois vigilantes tiveram que receber atendimento médico devido à pressão alta, mas não houveram feridos. Até o momento, ninguém foi responsabilizado pelo crime e preso.
Apuração até o momento
Até a tarde desta terça-feira (14), a apuração da polícia ainda é rasa. Segundo uma testemunha, a quadrilha era composta por, ao menos, 6 assaltantes. Ainda conforme o relato, eles estavam divididos em dois grupos: uns estavam em um automóvel atrás do carro-forte e os outros estavam no acostamento da rodovia. No carro-forte, haviam 6 pessoas também. Depois da explosão, ainda ocorreu um tiroteio entre os vigilantes e os assaltantes, mas ninguém ficou ferido.
Muitos detalhes sobre esse caso com imagens assustadoras precisam ser esclarecidos. A Polícia Civil ainda não consegue confirmar se alguma quantia em dinheiro foi levada pelos ladrões. Porém, existe a suspeita de que eles não roubaram nada, por conta do trágico estado em que ficou o carro-forte. Além disso, a perícia não confirmou a arma utilizada para destruir o carro-forte.
Quadrilha ataca e explode carro-forte e dinheiro fica espalhado em rodovia em Cosmópolis, em São Paulo pic.twitter.com/x2jDbVupWB
Vídeo mostra o momento em que o carro-forte explode na rodovia (Vídeo: reprodução/X: @UOLNotícias)
Funcionários do mês
Apesar da maioria das notas ter sido destruída, a informação é de que cerca de R$24 mil foram recuperados. Segundo Dr. Demétrios Gondim, delegado responsável por investigar o caso, o dinheiro foi recolhido pelos funcionários da própria empresa envolvidos na emboscada. Na sequência, a quantia foi levada para a Delegacia de Investigações sobre Crime Organizado (DEIC) e, depois, foi liberada.
Foto destaque: Carro-forte completamente destruído após assalto em Cosmópolis – SP (Reprodução: G1)
Na mais recente edição do programa “Conversa com o Presidente”, transmitido pela emissora oficial do governo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilhou suas reflexões sobre o atual conflito entre Israel e o grupo Hamas. Em sua análise, Lula expressou a impressão de que Israel busca ocupar a Faixa de Gaza, resultando na expulsão dos palestinos residentes na região do Oriente Médio.
No entanto, é crucial considerar o contexto histórico para uma compreensão mais aprofundada. Em 2005, Israel realizou uma retirada unilateral da Faixa de Gaza, uma decisão que marcou uma mudança significativa em sua abordagem territorial. Desde então, a Faixa de Gaza tem sido controlada pelo grupo terrorista palestino Hamas.
Recentemente, observou-se uma ação das forças militares israelenses assumindo o controle de edifícios estratégicos na Faixa de Gaza, incluindo a sede do governo do Hamas. Lula, em resposta a esses eventos, fez um apelo à Organização das Nações Unidas (ONU), sugerindo medidas especiais para lidar com a complexidade da situação.
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o videocast (Foto: reprodução/Agência Brasil/Ricardo Stuckert/PR)
Criação de um estado Palestino
O presidente manifestou sua preocupação com a persistência do conflito e enfatizou a importância de garantir a criação do Estado Palestino como meio de promover a convivência pacífica entre palestinos e judeus.
No entanto, a divisão política entre a Autoridade Palestina e o grupo extremista islâmico Hamas é um dos principais obstáculos para a concretização de um Estado Palestino unificado.
Essa divisão teve início em 2007, quando conflitos eclodiram entre as duas facções, culminando na tomada de controle do Hamas sobre a Faixa de Gaza. Desde então, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza têm sido governadas separadamente, com a Autoridade Palestina liderando a Cisjordânia e o Hamas governando a Faixa de Gaza.
Dualidade de entidades políticas
A Autoridade Palestina, liderada pelo grupo secular Fatah, adota uma abordagem mais moderada, buscando a paz com Israel e trabalhando por meio de negociações para estabelecer um Estado Palestino. Por outro lado, o Hamas recusa-se a reconhecer Israel e utiliza a violência como meio de resistência.
Essa dualidade de entidades políticas dentro do território palestino, cada uma com sua própria agenda e abordagem em relação a Israel, apresenta desafios significativos para a viabilidade de um Estado Palestino unificado.
A divergência de estratégias entre a busca por soluções pacíficas da Autoridade Palestina e a postura mais militante do Hamas complica o processo de unificação e a consecução de um entendimento comum em relação a Israel.
Lula critica Israel
Enquanto isso, o governo brasileiro busca atuar de maneira proativa, defendendo a necessidade de um cessar-fogo para possibilitar a consecução de um acordo de paz. Além disso, desempenha um papel crucial na repatriação de brasileiros e palestinos que se encontravam na região do conflito.
Durante a recepção de repatriados da Faixa de Gaza, Lula criticou veementemente os ataques de Israel, referindo-se a eles como atos de “terrorismo” e “violência desumana contra inocentes”.
As declarações do presidente, no entanto, provocaram uma reação adversa por parte da Conib, que considerou suas comparações inadequadas e perigosas. Em nota, a entidade enfatizou os esforços de Israel para proteger civis palestinos, contrastando com as estratégias do Hamas.
Danos civis durante o conflito
A Conib, ao rejeitar a equiparação entre as ações de Israel e do Hamas, destaca os esforços visíveis do Estado israelense para minimizar danos civis durante o conflito. A organização ressalta a complexidade da situação, evidenciada pela dualidade política entre a Autoridade Palestina e o Hamas, representando diferentes abordagens na busca por um entendimento comum em relação a Israel.
A complexidade do cenário atual reflete-se na divergência de posições e na busca por soluções diplomáticas e humanitárias em meio ao persistente conflito entre Israel e o Hamas.
Neste contexto, é essencial observar as diferentes perspectivas envolvidas, considerando não apenas as ações militares, mas também os esforços para preservar vidas civis e promover uma paz duradoura na região.
O desafio persiste na superação da divisão política entre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, um ponto crítico nas discussões sobre o futuro do povo palestino e a criação de um Estado soberano. Essa complexidade política interna impacta diretamente as negociações e os esforços para alcançar uma solução duradoura para a questão palestina.
Foto destaque: Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Ministro da Educação, Camilo Santana, durante o videocast “Conversa com o Presidente” (Reprodução/Agência Brasil/Ricardo Stuckert/PR).
Nesta segunda-feira (13), as influenciadoras digitais Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves, mãe e filha, foram indiciadas por racismo pela Delegacia de Crimes e de Delitos de Intolerância (Decradi). De acordo com Fayda Belo, advogada especialista em direito antidiscriminatório e que denunciou o vídeo, a ação de a dupla ter dado um macaco de pelúcia para uma criança negra qualifica o ato como “racismo recreativo”.
Vale ressaltar que ambas já possuem um histórico polêmico, já que, atualmente, elas estão sendo investigadas pela Decradi em outros três casos.
Sobre o vídeo
No vídeo em questão, publicado no canal da mãe e da filha, Kérollen aborda um menino negro na rua e realiza a trend (viral nos últimos tempos) de perguntar se ele gostaria de um presente misterioso ou R$5. Ao optar pelo presente, a criança abriu a caixa e, quando viu que era um macaco de pelúcia, ficou extremamente feliz e começou a abraçá-lo.
Além desta produção, outra situação semelhante ocorreu: ainda nesta trend, as influenciadoras ofereceram para outra criança negra R$10 ou um presente misterioso. A criança quis o presente e ficou surpreso quando recebeu apenas uma banana. No entanto, apesar de polêmico, este vídeo não foi denunciado pela Decradi, apenas o que envolvia um macaco de pelúcia.
Em um vídeo viralizado nas redes sociais, as tiktokers Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves aparecem dando uma banana e um macaco de pelúcia para crianças pretas. A dupla será investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e o vídeo foi excluído. Veja pic.twitter.com/tzGO9FiBmE
Vídeo das influenciadoras dando banana e macaco de pelúcia (Reprodução/X/@ISTVdigital)
Visão da advogada e da Decradi
Ao denunciar o vídeo, a advogada Fayda Belo interpretou a ação como uma prática de “racismo recreativo”, ou seja, “discriminação contra pessoas negras com intuito de diversão”.
Responsável pelo caso, a delegada da Decradi, Rita Salim, corrobora com a visão de Fayda e acusa mãe e filha de racismo: “A conduta delas é considerada como racismo, por conta da cor da pele das crianças. Mas, dentro do contexto, elas realizaram uma conduta que chamamos de racismo recreativo. Não é admitido você discriminar, constranger e/ou usar de meios vexatórios para expor uma pessoa por meio de diversão. Isso é crime. Além disso, expor ao racismo é um agravante”.
Com 1 milhão de seguidores no Instagram e 13 milhões no Tik Tok, as influenciadoras ficaram famosas por vídeos de pegadinhas, testes de maquiagem e assistencialismo.
Foto destaque: Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves nas cenas em que dão uma banana e um macaco de pelúcia para crianças negras (Reprodução/G1)
Contrabandistas que utilizavam um caminho ilegal na fronteira entre Foz do Iguaçu e a Argentina para fugir da fiscalização aduaneira foram descobertos pela Receita Federal. Após três meses de investigação, o crime foi identificado e, segundo informações, a rota utilizada para o desvio das mercadorias se localizava nas obras da Perimental Leste.
De acordo com um motorista que utilizava o caminho, era pago um valor ao grupo de criminosos para conseguir seguir viagem. Os funcionários que trabalhavam no local disseram que foram ameaçados pelo grupo após uma tentativa de bloquear o desvio. A saída foi fechada e a Polícia Federal investiga o caso para tentar descobrir os envolvidos.
Registros deste ano
Neste ano, entre janeiro e setembro, o Paraná já registrou quase 60 milhões de maços de cigarro apreendidos em contrabando. A Ponte Internacional da Amizade que liga o Brasil ao Paraguai é o principal canal para a compra dessas mercadorias, enquanto na divisa com a Argentina, o contrabando de alimentos como arroz, alho, azeite, queijo é mais comum. No mês de setembro, a Polícia Federal apreendeu mais de 30 toneladas de alimentos vindo de forma ilegal por quadrilhas que dominam a fronteira.
Por trás do contrabando de mercadorias como cigarros eletrônicos, a Polícia Federal também costuma encontrar armas, munições e drogas ilícitas como, cocaína, maconha, todos esses produtos ajudam a financiar o crime organizado no país. No mês de julho, foram apreendidas 82 armas e duas toneladas de drogas nas cidades de Rolândia e Cambé, no Norte do Paraná, segundo a Receita Federal.
Apreensões feitas no ano passado
Em 2022, quase 50% dos cigarros contrabandeados vendidos no Brasil, registrados pela Receita Federal, se concentraram no Paraná. Por fazer fronteira com outros países, o estado é uma região estratégica para esse tipo de crime. A busca por mercadorias nos países vizinhos a fim de fugir dos impostos é interesse também de comerciantes das regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, e não só da população próxima à região da fronteira.
Apreensão de cigarros feita pela Polícia Federal no Paraná. (Foto: Reprodução/Governo Federal)
Na Bahia, a PRF também registrou um aumento de quase 300% de cigarros apreendidos em comparação com 2021. Foram retirados de circulação mais de quatro milhões de maços de cigarro durante as fiscalizações de combate ao contrabando.
Foto destaque: Rota aberta pelos contrabandistas nas obras da Perimental Leste em Foz do Iguaçu (Reprodução RPC/G1)
Chegou a 102 o número de funcionários das Nações Unidas mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Isreal e Hamas, em 7 de outubro deste ano. Este é declarado o maior número já registrado de trabalhadores da ONU mortos em um conflito na história da organização. A informação foi divulgada na última segunda-feira (13) pela Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina (UNRWA).
Ainda de acordo com a UNRWA, além das mortes, ao menos 27 ficaram feridos. Também durante essa semana, a agência fez uma denúncia alegando que um de seus prédios havia sido atingido por ofensivas israelenses. Neste caso, os funcionários haviam deixado o local 90 minutos antes do ataque. Localizado em Rafah, na fronteira com o Egito, o prédio sofreu graves danos.
Não há local seguro na Faixa de Gaza
Prestando serviço humanitário na região desde 7 de outubro, além dos funcionários mortos em atuação, outros perderam a vida enquanto esperavam em fila para comprar pães e nas próprias residências durante ataques aéreos e terrestres conduzidos por Israel. “Nas últimas 24 horas, um funcionário da UNRWA foi morto com a sua família no norte da Faixa de Gaza devido a ataques”, informou a agência em um comunicado.
Filas para receber comida em Rafah (Foto: reprodução/Hatem Ali/AP/G1)
Em todas as sedes da entidade ao redor do mundo, as bandeiras foram hasteadas a meio-mastro e funcionários fizeram um minuto de silêncio como forma de homenagem aos colegas mortos no conflito. Segundo o diretor da UNRWA, Tom White, o gesto não foi feito em território palestino, que manteve a bandeira da ONU hasteada bem alto, como sinal de que a organização permanece em serviço.
Funcionários prestam homenagem aos colegas mortos em Gaza (Foto: reprodução/Unrwa/Shafiq Fahed/ONU News)
Na sede de Nova York, estiveram presentes na cerimônia o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres; o presidente da Assembleia Geral, Dennis Francis; e a vice-secretária-geral, Amina Mohammed.
Foto destaque: bandeiras da ONU são hasteadas a meio-mastro em sinal de luto (Reprodução/Evan Schneider/ONU)