Utilização de telefones celulares é vetada em escolas da Nova Zelândia

Nesta sexta-feira (01), o primeiro ministro, Christopher Luxon, anunciou que os celulares estarão proibidos nas escolas da Nova Zelândia. Christopher afirmou que, ao banir os dispositivos móveis, pretende auxiliar os estudantes a manter foco durante as aulas. 

Excelência 

Luxon declarou que aplicaria essa medida nos primeiros 100 dias de seu mandato. É uma estratégia adotada com efeitos variados nos Estados Unidos, Reino Unido e França. Antigamente, as escolas neozelandesas destacavam-se pelos excelentes índices de alfabetização global, no entanto, esses números declinaram, chegando a um ponto em que alguns especialistas receiam uma possível “crise” no ambiente escolar.


 

Acesso ao celular em escolas da Nova Zelândia será proibido (Foto: reprodução/Valter Campanato/Agência Brasil/folhape)


“Na Nova Zelândia, será proibido o uso de celulares nas escolas. Almejamos que as crianças aprendam e os professores ensinem”, afirmou. No ano de 2022, a Education Hub, uma entidade de pesquisa, emitiu um alerta referente a uma “crise de habilidades literárias”, pois foi observado que mais de um terço dos indivíduos com 15 anos enfrentavam dificuldades significativas na leitura e na escrita. 

Distração

De acordo com o “Relatório Global de Monitoramento da Educação 2023”, apresentado pela Unesco, uma em cada quatro nações implementou legislações que vetam o emprego de dispositivos móveis nas instituições educacionais. Os benefícios da tecnologia na educação são ressaltados no relatório. No entanto, uma análise crítica é apresentada em relação ao uso não regulamentado e não moderado pelos educadores.

O texto destaca que em países como Canadá, Escócia, Letônia, Estados Unidos, Suíça, Espanha, Portugal, México os smartphones foram proibidos totalmente ou parcialmente. Os Estados Unidos, França, Finlândia, Holanda e Itália já implementaram restrições ao emprego de celulares e redes sociais no ambiente escolar. Conforme a pesquisa, a mera presença desses dispositivos pode distrair os alunos, causando um efeito prejudicial no processo de aprendizagem.

Foto destaque: Christopher Luxon (reprodução/Instagram/@christopherluxon)

Exploração de sal-gema é responsável por rachaduras e tremores nos bairros em Maceió

Nesta quinta-feira (30), a prefeitura de Maceió decretou estado de emergência, com um alerta de 180 dias para o risco de colapso de mina de sal-gema da Braskem na região da Lagoa Mundaú. A área já foi desocupada, evitando que as pessoas transitem na região enquanto medidas de segurança e controle da situação estão sendo feitas.

Colapso em Maceió

A Defesa Civil Municipal informou que pode ocorrer um colapso a qualquer momento. O coordenador do gabinete de crise da prefeitura de Maceió, Claydson Mourinha, alertou que as pessoas devem deixar suas casas com antecedência, para que danos maiores sejam evitados. Em entrevista à CNN Brasil, o coordenador geral da Defesa Civil, Moisés Melo diz: “não sabemos a intensidade, mas é certo que grande parte da cidade irá sentir. E temos outros problemas. Se houver uma ruptura nessa região podemos ter serviços afetados, abastecimento de água de parte da cidade e também o fornecimento de energia e de gás. Com certeza, toda capital irá sentir os tremores se acontecer essa ruptura dessas cavernas em cadeia”. 

                                                                                                  

     Tragédia geológica tem destruído bairros da capital do Alagoas (Foto: reprodução/Cícero Albuquerque/Plano.News)


O geólogo Antônio Jorge Garcia, do Centro de Geociências da Universidade de Coimbra, também disse que o colapso não deve causar problemas de ondas ou de danos a prédios, além dos já previstos.

Providências estão sendo tomadas

Paulo Dantas, o governador de Alagoas, acionou equipes da Defesa Civil Nacional e do Sistema Geológico Brasileiro (SGB) para acompanhar a situação. O presidente da Câmara, Arthur Lira, entrou em contato com o ministro da integração e desenvolvimento regional, Waldez Goes, solicitando o alerta da Defesa Civil Nacional.

A empresa admitiu que os tremores e o afundamento do solo foram causados pela exploração. Desde 2019, o SGB aponta que a causa central para o surgimento das rachaduras nos bairros Pinheiros, Bebedouro, Mutange, Porto e Farol foi a mineração da extração de sal-gema.

Trata-se de uma matéria-prima versátil, usado na fabricação de cloro, soda cáustica, ácido clorídrico e bicarbonato de sódio, na composição de produtos farmacêuticos, nas indústrias de papel, celulose e vidro, e em produtos de higiene, tais como sabão, detergente e pasta de dente.  

Empresa Braskem 

A empresa Braskem é uma petroquímica controlada pela Novonor onde tem consocio com a Petrobras, contam com um acordo de acionistas, que prevê o direito de preferência caso uma das partes receba uma proposta de compra.
O sistema usado pela Braskem para explorar o sal-gema à mina é feito por um poço cavado, que injeta água para a camada de sal, gerando assim a salmoura.

Foto Destaque: Região do bairro de Mutange, em Maceió (Reprodução/Guido Jr/Fotoarena/Estadão Conteúdo)

Bolsonaro perde processo contra Lula por danos morais

Sem sucesso, o processo movido por Jair Bolsonaro (PL) por danos morais contra o presidente Lula (PT), foi encerrado. Nesta quinta-feira (30), a 7ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou, por unanimidade, as alegações de Bolsonaro, mantendo a decisão de primeira instância e encerrou o caso por falta de validade.

Bolsonaro processou o presidente por conta de duas declarações feitas: uma em que o associava a uma mansão nos Estados Unidos, no nome do irmão de Mauro Cid, o ex-ajudante de Ordens da Presidência, e outra por ter sido chamado de “gângster” e “vagabundo”. Na ação, o ex-presidente pedia uma indenização de 10 mil reais pela falas proferidas.

Lula chama Bolsonaro de “gângster” e “vagabundo”

Os insultos feitos por Lula foram feitos durante a cerimônia de anúncio da realização da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30) no município de Belém, em 2025. 

“Quando resolvi me candidatar a presidente da República outra vez, eu sabia o que eu ia enfrentar. Não sei se vocês têm dimensão, mas entre desoneração, isenção e distribuição de dinheiro, foram gastos nesse país R$ 300 bilhões para que o gângster que tivesse lá continuasse governando este país. Eles jamais imaginavam que poderiam entregar de novo o governo para a democracia”, disse Lula.

No fim ele ainda completou dizendo: “Eu vou trabalhar 24 horas por dia. Vou viajar mais porque esse país não merece um vagabundo que não vai ao Palácio do Planalto para governá-lo. Esse país merece alguém que trabalha e que não minta”.


Discurso foi feito em junho de 2023 (Reprodução/Twitter/@brasil247)


Presidente sugere que Bolsonaro tem uma mansão nos EUA

Quanto à mansão nos EUA, Lula havia afirmado anteriormente, na cerimônia de assinatura do decreto de regulamentação da Lei Paulo Gustavo, em Salvador, que a casa não poderia ser de um ajudante de ordens, sugerindo que Bolsonaro era o dono do imóvel.

“Certamente, uma casa de US$ 8 milhões não é para o ajudante de ordens. Certamente, é para o paladino da discórdia. O paladino da ignorância. O paladino do negacionismo”, alegou Lula.

O ex-chefe de Estado entrou com o pedido de indenização, mas a ação foi rejeitada pelo TJ-DF. As informações quanto à decisão proferida nesta quinta-feira (30) são de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

 

Foto Destaque: Bolsonaro perde processo de danos morais contra o presidente Lula. (Reprodução/Ricardo Stuckert/Ueslei Marcelino/PT e Reuters/Gazeta do Povo/Uol)

Daniel Alves recebe recusa de acordo pela terceira vez: “sequelas irreparáveis”

Na última segunda-feira (27), a defesa de Daniel Alves teve o pedido pela liberdade provisória rejeitado. Essa é a terceira vez que uma proposta de acordo é negada pelo Ministério Público espanhol, após Daniel ser acusado de estuprar uma mulher na casa noturna Sutton, ano passado, em Barcelona, na Espanha.

O jogador de futebol brasileiro, Daniel Alves, está preso desde o dia 20 de janeiro, na penitenciária Brians 2 – sem a possibilidade de pagar fiança -, após ter sido acusado de agressão sexual à uma jovem.


Daniel Alves em entrevista (Foto: reprodução/Instagram/@danialves)


Palavras da advogada 

A advogada da vítima, Ester Garcia, fez um comunicado à imprensa nesta quinta-feira (30), dizendo que não há como chegar a um acordo, tendo em vista a gravidade dos fatos. Nas palavras da advogada: “a impossibilidade de alcançar qualquer entendimento”.

Daniel Alves pagou de 150 mil Euros (aproximadamente 800 mil reais), com a esperança de ter a sua pena reduzida para apenas dois anos.

Outras tentativas de acordo já aconteceram anteriormente, mas todas foram negadas pela vítima, que inclusive já chegou a comentar que o que ela deseja é que ele seja preso.

A advogada da vítima também comentou sobre qualquer tentativa de indenização que seja feita pela parte de Daniel Alves: “qualquer delito contra a liberdade sexual torna os danos morais e as sequelas irreparáveis”.

Pedido de liberdade negado

O advogado Cristobal Martell, que representa a parte de Daniel Alves, teve o pedido de liberdade recusado no dia (27) deste mês, pelo tribunal espanhol, por risco de possível fuga.

O Ministério Público espanhol também pediu que Daniel Alves receba uma pena de nove anos de prisão.

Relembrando o caso

Daniel Alves foi acusado de agredir sexualmente uma jovem de 23 anos no dia 31 de dezembro do ano passado, na boate Sutton, em Barcelona, na Espanha. A jovem procurou suas amigas e a polícia logo depois do ocorrido e também realizou exames em um hospital.

O jogador está detido desde o dia 20 de janeiro deste ano. O Ministério Público da Espanha interviu e fez o pedido de prisão preventiva com base numa possível tentativa de fuga do mesmo, o que tornaria a situação ainda mais complicada, pois Daniel Alves não teria como ser julgado pelo tribunal espanhol.

Daniel Alves ainda deu diversos depoimentos contraditórios ao longo deste período e, em sua versão, segue afirmando que a jovem consentiu a relação.

Foto destaque: Daniel Alves (Reprodução/CNN)

Ex-refém israelense comenta sobre as duas semanas presa em cativeiro

Yocheved Lifshitz, uma israelense de 85 anos disse ter conhecido Yahya Sinwar, líder do Hamas na Faixa de Gaza quando estava em cárcere. Ela foi sequestrada no dia 7 de outubro, retirada de sua casa em Israel e levada a um túnel subterrâneo, onde o grupo mantinha os reféns em cativeiros.

Lifshitz disse ter confrontado Sinwar quando estava presa. “Eu lhe perguntei como ele não tem vergonha de fazer tal coisa com pessoas que durante todos esses anos apoiaram a paz”, afirmou. Segundo ela, o líder ficou em silêncio.

A senhora de 85 anos era ativista da paz e ajudava os palestinos doentes em Gaza a chegarem ao hospital, junto com seu marido. Ele, Oded, de 83 anos, também foi sequestrado e permanece em cativeiro.

Em conversa com os repórteres depois de ser libertada, Lifshitz disse ter sido um inferno ficar duas semanas presa em Gaza e que também foi espancada quando foi sequestrada, mas foi bem tratada durante as duas semanas presa como refém. Ao ser libertada, ela se virou para apertar a mão de um captor mascarado. Ao lhe perguntarem o motivo, ela respondeu: “Eles nos trataram com gentileza e atenderam a todas as nossas necessidades”.

Relatos

Após a libertação dos reféns pelo Hamas, em meio à trégua negociada em concordância entre as partes, alguns familiares das vítimas contaram histórias sobre os dias vividos em cativeiro. Muitos dizem que foram espancados, ameaçados de morte, e que até foram obrigados a ficar em silêncio durante semanas.

Sempre que uma criança chorava lá, nos ameaçavam com uma arma para fazê-la ficar quieta”, afirmou a tia de uma das crianças raptadas, à TV francesa BFM. Outra família contou que a filha, mantida refém, mal fala depois da libertação. Em cárcere, ela foi orientada a não fazer barulho.


Reféns libertados pelo grupo extremista, Hamas (Foto: reprodução/AFP/Diário de Notícias)


Declaração do Hamas

O grupo extremista afirmou que o tratamento dado aos prisioneiros segue o preceito islâmico de preservação da vida e do bem-estar. Eles ainda atribuíram a morte de alguns reféns aos ataques aéreos feitos pelas Forças de Defesa de Israel (FDI).

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 15 mil mortes já foram registradas desde o início do confronto.

 

Foto destaque: ex-refém israelense libertada pelo Hamas após duas semans em cativeiro (Reprodução/Reuters/CNN Brasil)

Leiloada há seis anos, mansão de Clodovil Hernandes corre risco de demolição

O estilista Clodovil Hernandes, falecido em 2009, foi proprietário de uma mansão em Ubatuba, litoral Norte de São Paulo. O imóvel foi arrematado, porém, a compradora não chegou a fazer o uso da propriedade.

Após desistir do negócio, a então proprietária, Thalita Daiane de Melo, chegou a tentar anular o leilão, afinal, a mansão se mantém em desuso e encontra-se em estado de deterioração e abandono e corre risco de demolição a pedido do Ministério público.

Disputa judicial

Apresentando detalhes de deterioração devido ao desuso, a mansão foi avaliada em R$1,6milhão e encontra-se em situação de disputa judicial, envolvendo uma residente da cidade de Campinas e uma solicitação do Ministério Público, para que o imóvel seja demolido.

Na situação que ocorre mediante a morte do estilista e apresentador, a Justiça determinou que o imóvel fosse a leilão para que as dívidas deixadas fossem pagas.


Clodovil Hernandes (Foto: reprodução/Aaron Tura TV)


Em 2017, durante a primeira tentativa do leilão, a propriedade não atraiu interessados, sendo de fato adquirida somente na terceira tentativa, em 2018, sendo arrematada com um lance de R$750 mil.

A defesa da atual proprietária, que vem tentando anular a compra, afirma que Thalita comprou somente o direito ao uso da área, e não a propriedade do imóvel propriamente dita.

A representante do espólio do estilista, Maria Hebe Queiroz afirma que a transmissão do direito do uso ao imóvel à compradora ainda não ocorreu devido ao pedido de demolição, solicitado em 2021, pelo Ministério Público, ainda não havendo uma decisão definitiva. “O valor da arrematação encontra-se depositado em juízo e a posse ainda não foi transmitida para Thalita tendo em vista que um promotor solicitou a demolição da casa. Nós contestamos e não vamos demolir. É muito caro para demolir. A não ser que o poder público queira assumir as despesas“, afirma a advogada.

Imóvel em situação de abandono

Em entrevista para o G1, a advogada Maria Hebe de Queiroz explica que a mansão é mantida em péssimo estado de conservação e que a Justiça não autoriza reformas. A advogada conta ainda, que um caseiro trabalha apenas removendo o mato alto que envolve o imóvel e atua impedindo as invasões no local.


Mansão de Clodovil em péssimo estado de conservação (Foto: reprodução/Antena Política)


Os móveis foram retirados da mansão há anos, e algumas peças, como um vaso sanitário foram vendidos, mas não há informações sobre o valor.

 

Foto destaque: mansão de Clodovil Hernandes corre o risco de demolição (reprodução/G1)

Ana Hickmann tem pedido de divócio negado em Lei Maria da Pena

A apresentadora da Record, Ana Hickmann, teve seu pedido negado ao fazer um boletim de ocorrência e entrar com o pedido de divórcio do marido com base na Lei Maria da Penha. Ao analisar o caso, o juiz reconheceu que o processo não encaixava nos requisitos para ser decretada a separação. De acordo com o magistrado, a 1º Vara Criminal e de Violência Doméstica Contra a Mulher da Comarca de Itu possui função cumulativa e não um Juizado Especializado. Dessa forma, para que fosse dado o divórcio, o processo deveria constar a violência doméstica como uma prática.

O pedido negado

Segundo Rachel Serodio, advogada familiarista, em uma entrevista para O Globo, casos como este são negados a muita mulheres. “Muitas vezes os juízes das varas de violência doméstica se recusam a tratar qualquer assunto da Vara da Família e vice-versa”, afirmou. Ela ainda destacou que o divórcio pode acontecer se houver concordância entre os lados. Caso o casal não tenha filhos e esteja de acordo com a divisão de bens, o processo de separação pode ser concebido de forma extrajudicial.

Nos casos em que o casal tenha filhos, as decisões em relação a guarda e a pensão terão que ser tomadas na Justiça. Caso essas questões já tenham sido definidas antes do processo, é cabível a resolução de forma extrajudicial consensual. Quando não há concordância, o juiz determina as questões tanto de bens e como de filhos pelo processo judicial litigioso.

Em uma entrevista exibida pelo Domingo Espetacular, da TV Record, Ana Hickmann confirmou o pedido de divórcio com base na Lei Maria da Penha. “A lei e está aí para nos proteger. Foi criada por conta de uma mulher que foi vítima e tantas outras que também foram”, disse ela. A modelo ainda afirmou ter pedido medida protetiva de urgência contra o marido.


Ana Hickamann e o marido Alexandre Corrêa (Foto: reprodução/Folhapress)


O caso

O caso aconteceu no dia 11 de novembro, quando Ana Hickamnn registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal e violência doméstica. O resgistro foi feito na delegacia de Itu, onde mora o casal em um condomínio de luxo.

A apresentadora contou aos policiais que conversava com o filho e que o marido, Alexandre Correa, não teria gostado do conteúdo da conversa e resolveu repreendê-la. Ainda segundo ela, ele a pressionou contra a parede e ameaçou dar uma cabeçada. O registro conta que a modelo conseguiu trancar Alexandre para a área externa da casa e ligar para a polícia. 

 

Foto destaque: Ana Hickmann pede divórcio do marido após violência doméstica (Reprodução/Extra)

Starbucks pode ser despejada do BarraShopping após ser acusada de não pagar o aluguel

Na semana passada, os administradores do BarraShopping – centro comercial localizado na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro – entraram com a solicitação de despejo da famosa loja Starbucks. A acusação é referente à constatação da ausência do pagamento do aluguel da unidade durante os meses de setembro, outubro e novembro. O valor total já está em R$ 439 mil, incluindo também os honorários advocatícios. 


Loja Starbucks na unidade BarraShopping (Foto: reprodução/BarraShopping)


Alegações do BarraShopping

O centro comercial BarraShopping alega que essa não é a primeira vez que enfrentam problemas desta natureza com a loja. Há meses, foi efetuado um acordo, juntamente com os responsáveis pela unidade do estabelecimento, em que uma ação semelhante foi resolvida. Contudo, os atrasos voltaram a ocorrer e, por conta disso, o shopping entrou com a solicitação do despejo ainda na semana passada. 

Dívidas e recuperação judicial

A empresa SouthRock Capital – atualmente responsável pelo controle das redes Starbucks, Subway e Eataly no Brasil – entrou com o pedido de recuperação judicial na noite de terça-feira, 31 de outubro, afirmando ter uma dívida de R$ 1,8 bilhões. De acordo com o documento que foi enviado pela empresa à 1° Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, as dívidas ocorreram devido à alta instabilidade do país, as constantes variações cambiais, mudanças nas taxas básicas de juros e baixo grau de confiança. 

A companhia afirmou também que a pandemia do Covid-19 afetou diretamente seus lucros “Foi este o cenário que, lamentavelmente, gerou essa crise sem precedentes da empresa após o estado de calamidade pública instaurado”, diz a SouthRock empresa responsável pela Starbucks no documento. 

Os dados levantados e levados pela controladora das redes apontam que os lucros caíram em 95% no ano de 2020, em 70% no ano de 2021 e 30% no ano de 2022. 

Foto Destaque: loja Starbucks unidade Barra Shopping (Reprodução/Barra Shopping)

Ataque a tiros deixa mortos e feridos em Jerusalém

Nesta quinta-feira (30), ocorreu um ataque a tiros, deixando três pessoas mortas e seis feridas na capital israelense. Segundo a polícia, o ato ocorreu pela manhã, quando os terroristas chegaram do Oriente de Jerusalém e foram parados por soldados de folga. Eles estavam armados com um rifle e uma pistola, e começaram a disparar tiros contra civis, em seguida, foram mortos no local.

Vítimas identificadas

Entre as vítimas identificadas, a polícia informou a morte de uma mulher de 24 anos, que veio a óbito logo após ser baleada. Um homem foi resgatado com vida, porém, ao chegar no hospital, não resistiu. Ainda não há informações sobre a terceira morte.


Ataque a tiros deixa mortos e feridos em Jerusalém (Foto: Ronaldo Schemidt/reprodução/Correio Braziliense)


Três feridos que foram socorridos em estado grave, foram encaminhados ao hospital. Entre eles, o rabino Elimelech Wasserman, de 73 anos, que teria sido identificado pelo jornalista israelense, Haaretz.

A agência interna de inteligência israelita identificou os assassinos como Murad e Ibrahim Namer, sob a acusação de que haja vínculo com o Hamas, e teve a reveindicação confirmada. Em um comunicado, o Hamas afirmou que a motivação do ataque terrorista foi uma resposta natural a crimes sem precedentes que vêm sendo conduzidos pela ocupação, fazendo menção a ações de Israel na Faixa de Gaza.

Casos antecedentes

Vale lembrar que, no ano passado, ocorreu a explosão de uma bomba na mesma localidade, uma parada de ônibus. O ataque provocou a morte de um adolescente de 16 anos e deixou outros 18 feridos.

Em janeiro deste ano, outro ataque terrorista deixou 17 vítimas em uma sinagoga, sendo sete mortos e 10 feridos. No dia seguinte, houve outro ataque deixando duas pessoas feridas nas proximidades do centro histórico da capital.

Na época do ocorrido, o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina não se pronunciaram quanto à autoria do ato terrorista.

Foto destaque: ataque terrorista em Jerusalém deixa mortos e feridos (reprodução/Metrópoles)

Israel e Hamas chegam em um acordo de cessar-fogo por mais um dia

Nesta quinta-feira (30), Israel e Hamas estendem a pausa no cessar-fogo por mais um dia. Poucos minutos antes de expirar o prazo, o acordo entre os dois foi fechado. Já é a segunda vez que o acordo foi renovado e possivelmente permitirá a liberação de novos reféns.

A trégua iniciou na sexta-feira (24), e terminaria na última segunda-feira (27), no entanto, o prazo acabou sendo estendido por mais dois dias. Além disso, a pausa temporária permite a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza

Liberação de reféns

Com o acordo estendido, é possível que mais reféns sejam libertos do Hamas. Algumas dessas vítimas estão em território terrorista desde o início da guerra, dia 7 de outubro, momento em que o grupo armado atacou Israel. Segundo a Força de Defesa israelense o novo acordo só foi possível devido as mediações para libertar os reféns.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel disse que eles receberam uma listagem de mulheres e crianças que podem ser libertas pelo grupo terrorista. Somente através dessa lista, a trégua foi permitida. O governo do Catar afirmou que as condições do acordo não foram mudadas, ou seja, sem agir de forma hostil com a entrada de ajuda humanitária para os civis palestinos que vivem em Gaza.

Vale ressaltar que, na última quarta-feira (29), 16 reféns foram libertos pelo Hamas, enquanto Israel liberou 30 prisioneiros palestinos.

Como a guerra começou


O Hamas e Israel libertam alguns reféns (Foto: reprodução/ Outraspalavras)


A guerra iniciou dia 7 de outubro, quando o Hamas atravessou a fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel matando 1.200 pessoas e fazendo 240 pessoas de reféns, segundo Israel. Em seguida, Israel iniciou o ataque a Faixa de Gaza, matando aproximadamente 13 mil civis, sendo 40% deles crianças, de acordo com autoridades de saúde palestinas, ligadas ao Hamas. É importante informar que os números não foram checados e que antes da trégua de sexta-feira (24), os combates estavam mais violentos. 

Foto destaque: acordo entre Hamas e Israel é prolongado (Reprodução/AgênciaBrasil/@IsraelDefensesForces/Reuters)