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Dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), na última terça-feira (26), apontam que, em novembro de 2023, o estado de São Paulo apresentou um crescimento de, em média, 17% no número de estupros e violência sexual contra vulneráveis, se comparado a 2022. As tentativas de homicídio também tiveram um aumento de 4% nesse período, ao passo que os casos de homicídio doloso (aqueles em que não há intenção de matar) caíram 4%.
Casos de estupro e violência sexual cresceram 17%
Em 2022, registraram-se 1088 casos de estupro no estado de São Paulo. Neste ano, o número subiu para 1269.
Já a violência sexual contra vulneráveis (principalmente menores de 14 anos), que são considerados incapazes de consentir o ato, foi de 838 casos, em novembro de 2022, para 1269, no mesmo período deste ano.
Homem aparece desfocado atrás de um vidro blindado com marca de tiro (Foto: reprodução/RawPixel/Freepik)
As tentativas de homicídio também tiveram crescimento em 2023. Elas passaram de 302 para 315 casos, representando um aumento de 4%.
A Secretaria da Segurança Pública – SSP, também informou que o número de latrocínios (roubo seguido de morte) caiu de 152 para 145, de janeiro a novembro, do ano passadoaté o momento.
No que se refere a roubos a banco, no mês de novembro deste ano, dois casos foram registrados. Já no mesmo mês de 2022, nada foi registrado.
O número de roubos de carros (subtração por meio de ameaça e/ou violência), entretanto, teve uma queda de 22%. Em novembro de 2023, houveram registros de 3293 carros roubados.
Os furtos de veículos (subtração sem que haja violência) também diminuíram. Foram de 9034 em 2022, para 8094 em todo o período de 2023.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública declarou que os saldos positivos são resultado de “uma série de medidas para reforçar o policiamento ostensivo e preventivo nos 645 municípios paulistas”, no ano de 2023.
Foto destaque: na foto, homem aparece com arma escondida na cintura (Reprodução/Senivpetro/Freepik)
O desembargador Fausto Martin de Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), emitiu um habeas corpus que suspendeu, na última sexta-feira (22), a ação movida pelo então ministro da Justiça, Flávio Dino, contra Bruno Aiub, mais conhecido como o youtuber Monark. A ação, aceita pela Justiça Federal em setembro, acusava Monark de difamação e injúria em decorrência de uma live realizada em junho.
Na ocasião, Monark referiu-se a Flávio Dino de forma pejorativa, chamando-o de “gordola” e proferindo expressões ofensivas durante uma transmissão ao vivo. O youtuber questionou a capacidade física do ministro e fez críticas à sua liderança. Em resposta, Dino moveu uma queixa-crime, e em setembro, a Justiça Federal acatou a acusação, marcando uma audiência para 16 de fevereiro do ano seguinte.
A juíza Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal da Subseção Judiciária de São Paulo, impôs medidas cautelares a Monark, incluindo a obrigatoriedade de fornecer seus dados no exterior, comparecer mensalmente à Justiça e a proibição de fazer novos comentários sobre Flávio Dino. A decisão visava conter possíveis danos à imagem do ministro e manter a ordem no desdobramento legal.
Intervenção do habeas corpus
A defesa de Monark, liderada pelo advogado Jorge Urbani Salomão, interpôs um habeas corpus, buscando reverter as medidas cautelares e a suspensão da ação. O desembargador Fausto Martin de Sanctis acolheu o pedido, afastando as medidas impostas anteriormente e suspendendo a audiência marcada para fevereiro.
Sanctis argumentou que as expressões proferidas por Monark durante a live devem ser interpretadas dentro do contexto acalorado da discussão, reduzindo assim o potencial ofensivo das palavras. Além disso, o desembargador criticou a imposição de penas desproporcionais, enfatizando a importância de conter ações e reações diante de sentimentos intensos na sociedade.
Decisão de Sanctis
A decisão de Sanctis ressalta a sensibilidade do Judiciário diante de situações que envolvem expressões controversas em contextos específicos. O desembargador enfatiza a necessidade de equilíbrio ao interpretar e julgar manifestações proferidas durante debates acalorados. Além disso, sua crítica às penas desproporcionais destaca a importância de aplicar medidas justas e proporcionais, evitando excessos que possam prejudicar a liberdade de expressão.
O desfecho dessa controvérsia reforça a complexidade das interações entre figuras públicas e influenciadores nas plataformas digitais. A análise cuidadosa do contexto e a busca por um equilíbrio entre a proteção da imagem pública e a preservação da liberdade de expressão emergem como aspectos fundamentais no desenrolar de casos semelhantes.
A decisão do desembargador Fausto Martin de Sanctis representa um marco nesse embate legal. A suspensão da ação contra Monark não apenas reitera a importância de contextualizar as palavras proferidas em debates públicos, mas também destaca a necessidade de evitar medidas punitivas desproporcionais.
Foto destaque: Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, participa do programa na Voz do Brasil. (Reprodução/Agência Brasil/Valter Campanato).
O renomado jornal americano The New York Times (NYT) iniciou, nesta quarta-feira (27), um processo judicial contra a OpenAI, laboratório responsável pela criação do ChatGPT, e a Microsoft, alegando violação de direitos autorais. A Microsoft, uma das principais investidoras na OpenAI, utiliza a tecnologia de inteligência artificial em seus mecanismos de busca e outras ferramentas.
A ação representa um novo capítulo na crescente batalha legal sobre o uso não autorizado de conteúdo jornalístico e autoral para treinamento de tecnologias de inteligência artificial. O NYT é a primeira grande organização de mídia americana a processar as empresas responsáveis pelo ChatGPT e outras plataformas populares de IA por questões de direitos autorais associadas às suas obras escritas.
Tribunal de Manhattan
Apresentado no Tribunal Distrital Federal em Manhattan, o processo alega que milhões de artigos publicados pelo NYT foram empregados no treinamento de chatbots automatizados, competindo agora como fonte de informações confiáveis com o veículo de notícias. Embora não especifique um valor exato de indenização, a ação sustenta que os réus são responsáveis por “bilhões de dólares em prejuízos legais e reais” relacionados à “cópia e uso ilegais das obras valiosas e exclusivas” da empresa de notícias.
Representantes da OpenAI e da Microsoft não estavam disponíveis imediatamente para comentar sobre o processo.
Este litígio pode estabelecer precedentes legais significativos para o uso da nova tecnologia de inteligência artificial generativa, com implicações para toda a indústria de mídia. Enquanto o NYT tem prosperado no jornalismo online, outras organizações viram suas receitas declinarem com a migração dos leitores para a internet.
Treinamento de chatbots
A OpenAI e outras empresas de tecnologia de IA, que utilizam uma variedade de textos online para treinar chatbots, estão atraindo bilhões em investimentos. A Microsoft, pioneira no investimento em IA generativa, injetou US$13 bilhões na OpenAI, elevando o valor de mercado da empresa para mais de US$80 bilhões.
Logo do ChatGPT (Foto: reprodução/Pixabay/Tumisu)
O processo alega que os réus estão se beneficiando dos investimentos substanciais do NYT em jornalismo, acusando-os de “usar o conteúdo do Times sem pagamento para criar produtos que substituem o Times e roubam audiência dele”.
Propriedade intelectual
Preocupações sobre o uso não remunerado de propriedade intelectual por sistemas de inteligência artificial têm ecoado em diversas indústrias criativas. Artistas, escritores e até mesmo agências de fotografia têm buscado proteção legal contra o uso não autorizado de suas obras.
O processo do NYT ocorre após um impasse nas negociações com a Microsoft e a OpenAI. O jornal alega que tentou resolver as preocupações sobre o uso de sua propriedade intelectual em abril, mas as conversas não levaram a uma resolução.
Além da proteção dos direitos autorais, a ação retrata o ChatGPT e outros sistemas de IA como potenciais concorrentes no setor de notícias. Ao gerar respostas baseadas em eventos passados do NYT, os chatbots podem reduzir o tráfego no site do jornal, impactando as receitas publicitárias e de assinaturas.
Avanço da IA
O jornalismo tem enfrentado desafios significativos com o avanço da IA generativa. Organizações de mídia buscam acordos para o uso de seu conteúdo, enquanto algumas, como o GLOBO, optaram por não permitir o acesso de ferramentas de inteligência artificial a seu conteúdo.
Em um exemplo específico, o processo destaca como o recurso Browse With Bing reproduziu resultados idênticos aos do Wirecutter, site de análises do NYT, prejudicando as receitas do veículo. Também aponta danos potenciais à marca do NYT causados por “alucinações” de IA, onde informações erradas são erroneamente atribuídas ao jornal.
A ação foi movida pela firma de advocacia Susman Godfrey, especializada em litígios, indicando uma abordagem jurídica robusta. A indústria de mídia aguarda atentamente as implicações deste processo pioneiro.
Foto destaque: Sede do jornal The New York Times (Reprodução/Flickr/Anthony Quintano).
A empresa OceanGate, responsável pelo submarino que, há seis meses atrás, implodiu durante uma expedição aos destroços do Titanic, ainda não foi culpabilizada judicialmente. A história chocou o mundo e foi assunto por vários dias nas redes sociais, que clamavam por alguma notícia sobre o que realmente teria acontecido com o submarino e sua tripulação.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos ainda investiga o caso, mas em 2023 não se terá nenhuma conclusão sobre o que realmente aconteceu. Após os acontecimentos, a OceanGate cancelou todas as suas atividades, a empresa realizava passeios e expedições científicas e turísticas no fundo do mar. Apesar dos esforços de engenheiros das Marinhas do Canadá e dos EUA que analisaram evidências nos destroços do submarino, nenhuma conclusão será feita ainda esse ano.
Titan
O submarino tinha o nome de Titan e era um meio de transporte aquático com 7 metros de comprimento, 2,5 metros de altura e 2,5 metros de largura. Ele implodiu durante uma aventura que visava ver os destroços do Titanic, navio que afundou em 1912, que está localizado no meio do Oceano Atlântico, cerca de 3.800 metros abaixo da superfície, local onde poucas espécies marinhas são capazes de sobreviver.
Destroços do submarino da OceanGate (Foto: reprodução/Paul Daly/The Canadian Press via AP/G1)
Cada passageiro pagou cerca de US$ 250 mil (cerca de R$ 1,19 milhão) para a empresa responsável. Sendo cinco pessoas no total, com um deles sendo o piloto do submarino, que era dirigido através de um joystick semelhante aos controles de um videogame.
Tragédia
A bordo estavam o diretor-executivo da OceanGate, Stockton Rush, piloto do submarino; o empresário paquistanês Shahzada Dawood; Suleman Dawood, que é filho de Shahzada; o bilionário e explorador britânico Hamish Harding; e o ex-comandante da Marinha Francesa Paul-Henry Nargeolet, principal especialista no naufrágio do Titanic.
O desaparecimento foi no dia 18 de junho, cerca de uma hora após iniciar a expedição. A mobilização para as buscas foi imediata e a divulgação na mídia foi grande. Até hoje ninguém foi responsabilizado pelo acontecido.
Foto destaque: Titan, o submarino que implodiu em junho deste ano (Reprodução/OceanGate Expeditions/G1)
Recém-lançado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Celular Seguro já demonstra impacto significativo. Em sua primeira semana, mais de 3.800 aparelhos foram bloqueados, proporcionando uma resposta ágil e eficaz contra crimes que envolvem celulares. Além disso, o programa oferece às vítimas a possibilidade de comunicar o crime e solicitar bloqueios imediatos por meio de uma plataforma online.
Programa em ação
Desde o início da operação, o Celular Seguro recebeu 1.658 alertas de usuários que foram vítimas de roubos, 1.154 por furtos, 801 por perdas e 283 por motivos diversos. Apenas no último dia 20, foram registradas 1.113 medidas restritivas, evidenciando a efetividade do programa na proteção dos cidadãos. São Paulo lidera em alertas de bloqueio, com 1.011 registros, seguido por Rio de Janeiro (453), Pernambuco (286), Bahia (272) e Minas Gerais (259), demonstrando sua abrangência nacional.
Funcionalidades do Celular Seguro
Desde o seu lançamento em 19 de dezembro, o Celular Seguro oferece às vítimas a possibilidade de solicitar bloqueios imediatos para aparelhos, aplicativos bancários e novos acessos aos dispositivos. Com mais de 700 mil acessos ao aplicativo por meio da plataforma gov.br, os usuários podem cadastrar pessoas de confiança para executar bloqueios em seu nome, fortalecendo ainda mais a segurança do sistema.
Pessoa mexendo em celular na rua (Foto: reprodução/C6 Bank)
Aplicativo simples e efetivo
De acordo com o Ministério, é possível acessar o aplicativo fornecendo apenas o CPF, sendo essencial registrar os números das linhas de telefone para o bloqueio remoto. Com mais de 467 mil pessoas de confiança cadastradas, o programa oferece flexibilidade sem comprometer a segurança na administração dos bloqueios.
Procedimentos após o bloqueio
O processo de bloqueio é irreversível, não havendo a opção de bloqueio temporário. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário deve entrar em contato com a operadora de telefonia e demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos, garantindo um retorno seguro à normalidade.
Ao completar o primeiro ano de seu mandato, o presidente Lula e seus ministros confrontam a realidade de projetos que ainda não avançaram conforme o esperado. Iniciativas como o “Voa Brasil”, destinado a reduzir os custos das passagens aéreas, e a regulamentação do trabalho por aplicativo, enfrentam desafios e adiamentos. Paralelamente, o governo comemora a implementação bem-sucedida do novo Bolsa Família e o reinício do programa Minha Casa, Minha Vida.
“/Voa Brasil”/ é adiado para 2024
Anunciado em março pelo ex-ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, o “Voa Brasil” prometia passagens aéreas a R$ 200 para estudantes e aposentados.
Divulgação do evento sobre simplificação de regras para empresas aéreas estrangeiras do projeto. (Foto: reprodução/Governo Federal)
No entanto, com a mudança de comando em setembro, Silvio Costa Filho assumiu a pasta e anunciou o adiamento do programa para 2024 durante uma coletiva de imprensa nesta semana. Diante das adversidades, companhias aéreas propõem trechos a R$ 799.
Regulamentação do trabalho por aplicativo e seus impasses
Com mais de 1,6 milhão de trabalhadores desprovidos de direitos sociais, a regulamentação do trabalho por aplicativo enfrenta impasses. O grupo de trabalho instituído em maio não alcançou consenso entre as partes envolvidas. O ministro do trabalho, Luiz Marinho, destaca avanços nas negociações com aplicativos de transporte, mas a falta de acordo com trabalhadores de entregas pode levar o governo a intervir.
Desafios orçamentários na fila do INSS
Apesar da promessa de eliminar a “vergonhosa fila do INSS”, o governo Lula se depara com desafios orçamentários.
Instituto Nacional do Seguro Social. (Foto/Reprodução/Governo Federal)
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, admitiu a insuficiência de recursos em abril. Em setembro, mais de 1,5 milhão de pessoas aguardavam análise de benefícios. O governo introduziu o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social, mas a fila persiste.
O que o governo realizou
Apesar dos obstáculos, o governo Lula concretizou diversas promessas de campanha, incluindo o novo Bolsa Família com benefício mínimo de R$ 600, a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida, aumento real do salário mínimo, medidas para conter a evasão escolar, o novo PAC com investimentos previstos de R$ 1,6 trilhão até 2026, e a implementação do programa Desenrola para renegociação de dívidas pessoais.
Foto destaque: Luiz Inácio “Lula” da Silva (Reprodução/Poder360)
O laudo de necropsia divulgado nesta quarta-feira (27), aponta que a causa da morte da universitária Ana Clara Benevides Machado, de 23 anos, foi exaustão térmica causada pelo calor. A jovem morreu no primeiro show da cantora Taylor Swift pelo Brasil, no Rio de Janeiro. Os termômetros marcavam temperaturas acima dos 40° no dia do evento. Cerca de 60 mil pessoas estavam no Estádio Nilton Santos no primeiro dia de show que aconteceu em 17 de novembro.
A jovem sofreu uma parada cardiorespiratória. De acordo com a amiga, Daniele Menin, ela desmaiou na segunda música. Ana Clara chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu.
Hemorragia alveolar
De acordo com o laudo, Ana Clara foi exposta indiretamente ao calor, evoluindo o quadro para exaustão térmica, gerando um choque cardiovascular que comprometeu gravemente os pulmões, fazendo com que ela tivesse morte súbita. O documento aponta também que Ana Clara sofreu um rompimento dos vasos sanguíneos dos pulmões, conhecida tecnicamente como hemorragia alveolar. Houve também a paralisação dos órgãos por exposição ao calor.
Ana Clara horas antes de sua morte (Foto: reprodução/Arquivo pessoal de Daniele Menin)
A decisão da organização de impedir que os fãs entrassem com garraas d”/água no estádio provocou revolta. Taylor Swift chegou a parar o show ao ver pessoas passando mal na plateia. Quatro exames além do laudo complementar foram feitos e em todos foi comprovado que Ana Clara não ingeriu bebida alcóolica, não consumiu drogas e também não tinha nenhuma doença pré-existente.
Inquérito policial
Com o resultado do laudo, o caso registrado na 24ª DP de Piedade, os representantes da organizadora do show, T4F – Time For Fun, serão intimados para prestarem depoimento. Os depoimentos colhidos devem esclarecer quais foram as medidas tomadas pelos organizadores no dia do evento. Com o laudo e demais diligências, o indiciamento pode ser apontado como homicídio culposo, de acordo com a delegada responsável pelo caso.
Foto destaque: Nas redes sociais, Ana Clara compartilhava fotos de vários momentos com amigos (Reprodução/Instagram/@acbenevidesm)
Lee Sun-Kyun, de 48 anos, foi encontrado morto dentro do próprio carro na manhã desta quarta-feira (27) no parque Waryong, localizado no centro de Seul, Coreia do Sul. O ator era alvo de investigação por suspeita de uso de drogas desde outubro deste ano. O corpo de Lee foi encontrado por volta de 10h30. Inicialmente, as autoridades não haviam identificado a vítima, mas posteriormente, foi confirmado que se tratava do ator.
Carta de despedida
De acordo com a polícia, uma denúncia havia sido enviada pelo empresário do ator às autoridades, relatando o desaparecimento de Lee Sun-Kyun após ele sair de casa deixando uma possível nota de suicídio. No banco do passageiro do carro de Lee, foi encontrado um briquete de carvão que pode causar envenenamento fatal por monóxido de carbono. Em depoimento, o empresário do ator alegou que encontrou a carta após ir até a casa de Lee localizada em Cheongdam-dong, região sul de Seul. O ator estava fora de contato, o que levantou a preocupação do empresário em ir até a residência.
Corpo de Lee Sun-Kyun foi encontrado dentro de seu carro em um parque na região sul de Seul (Foto: reprodução/reuters.com)
Investigação por uso de drogas
Lee Sun-Kyun estava sendo investigado desde outubro deste ano por uso de drogas. A investigação teria iniciado após uma denúncia de que entorpecentes estavam circulando ilegalmente entre bares em Gangnam. Desde então, o ator passou por três interrogatórios por suspeita de uso de maconha e outras drogas em uma casa de entretenimento adulto localizada no distrito de Gangnam.
No dia 23 de dezembro, Lee foi interrogado por 19 horas e liberado no dia seguinte. Em um de seus depoimentos, o ator alegou que foi induzido a usar drogas e começou a ser chantageado. Lee entrou com uma ação em desfavor do suposto chantagista, entretanto, a policia afirma que recebeu a denúncia do uso de drogas antes da ação. Todos os testes de drogas do ator deram negativo, de acordo com a polícia de Incheon e a quantidade de testes feitos não foram especifiadas.
Com leis rigorosas sobre crimes relacionados a drogas e o uso de entorpecentes, na Coreia do Sul, esses delitos podem corresponder a seis meses de prisão ou até 14 anos para traficantes.
Petição para uso de polígrafo
Na terça-feira (26), um dia antes de sua morte, Lee Sun-Kyun e seu advogado pediram à polícia para que um teste de polígrafo fosse utilizado no próximo depoimento do ator nas investigações. O advogado de Lee alega que se a acusação fosse verdadeira, os testes realizado pelo cliente seriam positivos para o uso de drogas, entretanto, todos negativaram. O advogado insistiu para que o teste fosse realizado a fim de que fosse comprovado cientificamente, quem estava falando a verdade.
Carreira e vida pessoal
Lee Sun-Kyun participou do filme “/Parasita”/, vencedor do Oscar 2020 como melhor filme. O ator interpretou Park Dong-ik, dono da mansão de uma rica família, que mostra o contraste social no país. Lee ganhou o prêmio “/Screen Actors Guild”/ em 2021, juntamente com o restante do elenco de “/Parasita”/.
Em 2022, o ator foi indicado ao prêmio de melhor ator no International Emmy Awards com o papel em “/Dr. Brain”/, filme de ficção científica. Já em 2023, dois filmes em que o ator participou foram convidados para o 76º Festival Anual de Cinema de Cannes. O filme de terror “/Sleep”/ na seção de competição da Cannes Critics, e o filme “/Project Silence”/ na seção Midnight Screening.
Lee Sun-Kyun interpretou Park Dong-ik no filme Parasita (Foto: reprodução/CJ entertainment e media)
A carreira de Lee iniciou em 1999, quando ele participou do videoclipe de “/It”/s Okay”/ de Bijou. Posteriormente, ele ganhou fama através de papeis românticos nas séries “/Coffee Prince”/, “/Pasta”/ e “/My Mister”/. O ultimo trabalho do ator seria desenvolvido no longa policial “/No Way Out”/, mas devido as investigações por suspeita do uso de drogas, ele perdeu o papel.
Lee Sun-Kyun deixa esposa, a atriz Jeon Hye-jin à direita, e dois filhos (Foto: reprodução/eicoreia.com)
A agência Hodu & U Entertainment, responsável pela carreira do ator, divulgou que o funeral será realizado de forma privada e aberto somente para familiares e amigos próximos. O ator deixa esposa, a atriz Jeon Hye-jin, com quem era casado desde 23 de maio de 2009, e dois filhos, um de 14 e outro de 12 anos.
Foto destaque: o ator Lee Sun-Kyun em um evento na Coreia do Sul (Reprodução/Eduardo Munoz/reuters.com)
Em resposta ao aumento de roubos e furtos de celulares no Brasil, o Governo Federal lançou o aplicativo Cadastro Seguro em colaboração com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em apenas uma semana desde o lançamento, mais de 680 mil pessoas já aderiram ao programa, que visa agilizar o processo de bloqueio de aparelhos e aplicativos de bancos após situações de roubo.
O Cadastro Seguro opera através de um aplicativo e um site, proporcionando aos usuários uma ferramenta eficaz, semelhante a um “botão de segurança”, capaz de bloquear o dispositivo em até dez minutos pelas redes bancárias. A iniciativa conta com o engajamento de todos os bancos filiados à Febraban, abrangendo grande parte do setor bancário brasileiro.
Roubos de celulares
A iniciativa do governo surge em meio ao aumento significativo de ocorrências de roubos e furtos de celulares, conforme evidenciado pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O ano passado registrou um total de 999.223 mil casos, representando um aumento de 16,6% em comparação com os 852.991 mil casos de 2021. O Cadastro Seguro se propõe a agilizar o processo de bloqueio, reduzindo o tempo que uma vítima leva para registrar o crime, que atualmente pode chegar a uma hora.
Página inicial do Cadastro Seguro para navegadores de computador (Foto: reprodução/gov.br)
Desenvolvido pelo Ministério da Justiça em colaboração estreita com a Febraban e a Anatel, o Cadastro Seguro demonstra que a solução para o problema não era apenas tecnológica, mas também uma questão de engenharia de processo. Ao conectar diretamente o cidadão à Anatel, o programa busca eliminar obstáculos burocráticos, otimizando o bloqueio de aparelhos e aplicativos, e oferecendo uma resposta eficaz aos desafios crescentes de segurança digital no país. O aplicativo está disponível para os sistemas Android e iOS, além do site oficial, consolidando-se como uma ferramenta essencial na proteção dos dispositivos móveis dos brasileiros.
Entenda o aplicativo
O Celular Seguro, serviço implementado pelo Governo Federal, surge como uma resposta determinada para combater roubos e furtos de smartphones. Disponível tanto para Android quanto para iPhone (iOS), além de versões acessíveis via navegadores como Google Chrome e Microsoft Edge, essa ferramenta promete trazer tranquilidade aos usuários.
O propósito principal do Celular Seguro é oferecer uma resposta ágil e eficaz no momento em que um incidente é identificado. Ao utilizar o aplicativo, os usuários podem facilmente registrar ocorrências relacionadas aos seus dispositivos, acionando um mecanismo que envia notificações imediatas às instituições parceiras do Ministério da Justiça e Segurança Pública, entidade responsável pela plataforma.
Foto Destaque: aplicativo Cadastro Seguro na tela do celular (Reprodução/Folha PE)
Nove pessoas perderam a vida no leste da Austrália devido às tempestades que passaram pelos estados de Victoria e Queensland nos últimos dias. Entre as vítimas, uma mulher de 40 anos foi sugada por um bueiro pluvial e uma criança foi arrastada pela enchente. A população também enfrenta inundações, quedas de energia e incidentes marítimos. As equipes de resgate estão em busca de sobreviventes enquanto as áreas costeiras permanecem em alerta máximo devido ao risco de tempestades “perigosas”, inundações fatais e tempestades de vento, alertou o serviço meteorológico do Governo.
Tragédia nas inundações
As tempestades elétricas e os fortes ventos que atingiram a costa leste resultaram em inundações e quedas de energia em Queensland e Victoria. Outras três mulheres também foram arrastadas para um bueiro pluvial em Gympie, cidade ao norte de Brisbane, resultando na morte de duas delas, de 40 e 46 anos. A busca por sobreviventes continua, enquanto a população enfrenta os desafios oriundos das tempestades.
Além das inundações, incidentes marítimos também foram notificados. Um barco virou próximo a Brisbane, lançando 11 pessoas ao mar. Duas delas afogaram-se, oito foram resgatadas, e um tripulante permanece desaparecido. Além disso, uma menina de 9 anos foi vítima de uma enchente nos arredores de Brisbane, e uma mulher de 59 anos morreu esmagada por uma árvore na Costa Dourada.
Linhas de energia e árvores derrubadas em Gold Coast, sudeste de Queensland, após fortes tempestades (Foto: reprodução/ Energex/RNZ)
O subcomissário Kevin Walsh, dos Serviços de Incêndio e Emergência de Queensland, ressaltou que as equipes de resgate estão mobilizadas para percorrer a área afetada em busca de sobreviventes. Enquanto isso, a empresa de energia Energex enfrenta o desafio de restaurar a eletricidade em mais de 80 mil residências em Queensland. A comissária de polícia Katarina Carroll lamenta o período “muito trágico de 24 horas” e expressa solidariedade às famílias das vítimas.
Alerta de clima
Durante uma coletiva de imprensa, o primeiro-ministro de Queensland, Steven Miles, informou que uma linha de energia de concreto foi derrubada, caracterizando o incidente como “bastante significativo e sem precedentes“. Miles relacionou os danos causados pelo ciclone Jasper, ocorrido no início do mês, às tempestades recentes, estimando que os prejuízos podem atingir a marca dos bilhões.
O Departamento de Meteorologia da Austrália emitiu alertas sobre a continuidade das chuvas, enquanto o meteorologista Jonathan How indicou que, apesar da melhora esperada nas condições climáticas nesta quarta-feira (27), persiste o risco de tempestades severas ao longo da costa leste. Esses eventos climáticos sucedem uma série de ondas de calor na primavera, que resultaram em incêndios florestais, seguidos pelos impactos do ciclone Jasper.
Foto Destaque: árvore caída sobre um trailer de acampamento em Gold Coast, sudeste do estado australiano de Queensland, após as tempestades de Natal (Dave Hunt/AAP/The Telegraph)