Aqui você fica por dentro de tudo que acontece no Mundo das Celebridades, e do Entretenimento. Somos um site respeitado, completo, informativo sem ser apelativo, e que tem diversidade de assuntos.
A montadora americana Tesla emitiu um comunicado para recall de veículos dos modelos S, X, 3 e Ys, que se aplica a mais de um milhão de veículos da marca na China. De acordo com a informação, os automóveis precisam passar por uma atualização de segurança.
Recall na China
A Tesla, fabricante de automóveis de propriedade do milionário Elon Musk, emitiu um novo comunicado de recall para veículos na China, que precisam passar por uma atualização no sistema de segurança.
Como a empresa informou, os reparos se referem a problemas no programa de direção assistida, bem como ao travamento das portas dos veículos. Dessa forma, podem comprometer a segurança dos usuários.
A Agência Reguladora do Mercado chinesa informou que nas cidades de Xangai e Pequim, essa atualização será realizada de forma remota. Assim, os usuários que possuem os modelos citados no comunicado não precisam se deslocar até o atendimento da montadora.
Problemas recorrentes
Essa não é a primeira vez que a Tesla realiza um recall para correção de problemas nos veículos. Em dezembro de 2023, a empresa removeu do mercado cerca de 2 milhões de unidades em razão de problemas no sistema de direção automatizada, que inclusive causaram acidentes fatais.
Modelo da Tesla visto de frente (Foto: reprodução/Pexels/Screen Post)
Sistema autônomo de direção
Conhecida por seu sistema de direção autônoma, que recebe o nome de Autopilot, a empresa é alvo de investigação pela Autoridade Nacional de Tráfego nos Estados Unidos. Um dos pontos de atenção é saber se os motoristas se mantêm atentos ao trânsito enquanto estão no veículo. Isso porque o sistema ainda não está pronto para a navegação 100% sem interação humana.
O órgão também intensificou a fiscalização após registros de automóveis da marca que usavam o sistema de direção autônoma e registram excesso de velocidade em rodovias pelo país, além de registros de falta de frenagem diante de obstáculos.
Foto Destaque: veículo Tesla vermelho (Reprodução/ Pexels /Kevin B)
Em um episódio alarmante, homens armados com os rostos ocultos invadiram os estúdios da TC Televisión, canal estatal de Guayaquil, Equador, durante uma transmissão ao vivo nesta terça-feira (09). O incidente ocorreu em meio a um dia de violência que envolveu o sequestro de policiais e levou o presidente, Daniel Noboa, a declarar estado de “conflito armado interno” no país.
Ataque ao canal estatal e intervenção policial
Durante a transmissão ao vivo, homens encapuzados, vestidos de preto e armados, invadiram os estúdios da TC Televisión, fazendo gestos ameaçadores para a câmera. Gritos e tiros foram ouvidos enquanto a transmissão era interrompida, e relatos indicam que um dos invasores chegou a apontar uma arma para um apresentador.
A Polícia Nacional, em uma publicação nas redes sociais, informou que suas unidades especializadas intervieram para retirar a equipe da emissora de televisão atacada. Treze detenções foram realizadas, e imagens divulgadas mostram indivíduos detidos no chão com as mãos amarradas.
{slide}
Cenário de tensão e declaração presidencial
O ataque à TC Televisión ocorreu em um contexto tenso, com o sequestro de pelo menos sete policiais e uma série de explosões no país. O presidente Daniel Noboa declarou estado de “conflito armado interno“, identificando gangues criminosas como “organizações terroristas” em um decreto que também ordenou a neutralização desses grupos pelas Forças Armadas.
Noboa assumiu a presidência em novembro, comprometendo-se a enfrentar desafios econômicos e conter a crescente violência nas ruas e prisões equatorianas. A declaração de estado de emergência na segunda-feira (08) permitiu patrulhas militares, incluindo prisões, e estabeleceu um toque de recolher noturno em todo o país, como resposta a incidentes de segurança, incluindo o desaparecimento de Adolfo Macías, líder da gangue Los Choneros, da prisão.
Na cidade de Machala, no sul do país, três policiais noturnos foram sequestrados de sua delegacia, enquanto outro policial foi sequestrado por três criminosos em Quito. Além disso, três policiais foram sequestrados na província de Los Rios após um carro de patrulha ser atingido por um explosivo.
Houve também explosões em diversas províncias, incluindo Esmeraldas, Los Rios, Cuenca, Guayaquil, Loja e Machala. As autoridades não divulgaram a causa das explosões, e ninguém assumiu a responsabilidade. A agência penitenciária SNAI relatou uma fuga de prisioneiros, incluindo Fabricio Colón Pico, líder de um grupo criminoso ligado a um plano para atacar o procurador-geral. Doze fugitivos foram recapturados, mas detalhes adicionais não foram fornecidos.
Foto destaque: ataque na transmissão ao vivo (Reprodução/Reuters)
Enquanto aguarda julgamento na Espanha sob a acusação de agressão sexual, Daniel Alves, ex-jogador brasileiro, enfrenta complicações legais no Brasil, incluindo bloqueios em suas contas e cobranças de bancos. As questões envolvem uma ação por não pagamento de pensão alimentícia e uma cobrança de R$ 550 mil do Banco Safra, além de um processo contra um ex-sócio por suposta retenção de R$ 3 milhões em bens.
Bloqueio de contas por ação de pensão alimentícia e cobrança do Banco Safra
Em agosto do ano passado, Daniel Alves foi alvo de uma ação movida por Dinorah Santana, sua ex-mulher, por não pagamento de pensão alimentícia. O bloqueio resultou na indisponibilidade de aproximadamente R$ 7 milhões nas contas bancárias do ex-atleta, além de 30% de sua remuneração proveniente do São Paulo Futebol Clube, destinada ao pagamento de salários atrasados.
Além dessa questão, o Banco Safra também cobra uma dívida de R$ 550 mil, relacionada a um empréstimo concedido a uma das empresas de Daniel Alves. Esse débito levou a uma busca e bloqueio em suas contas, onde foram encontrados R$ 77 mil.
Daniel Alves (Foto: reprodução/Instagram/@danialves)
Processo contra ex-sócio e impedimentos financeiros
Daniel Alves está envolvido em um processo contra um ex-sócio, buscando a devolução de R$ 3 milhões de seus ativos que compõem seu patrimônio. No entanto, este caso enfrenta obstáculos, uma vez que o ex-jogador alegou não ter condições de arcar com os custos do processo.
O juiz responsável pela ação não encontrou evidências suficientes para eximir Daniel Alves do pagamento dos valores. A situação financeira do ex-jogador, associada aos entraves judiciais, compõe um cenário complexo para o atleta, que se encontra detido na Espanha aguardando julgamento por acusação de agressão sexual a uma mulher de 23 anos. O processo na Espanha tem data marcada para iniciar em 5 de fevereiro.
Foto destaque: Daniel Alves (Reprodução/Instagram/@danialves)
O ex-presidente Donald Trump compareceu, nesta terça-feira (9), ao tribunal federal de recursos em Washington para defender sua imunidade penal em um caso relacionado às eleições de 2020. As acusações afirmam que ele tentou reverter o resultado eleitoral para manter-se no poder após a derrota para o atual presidente Joe Biden. A audiência, que durou aproximadamente 1h15, resultou na decisão de adiar a deliberação para outro dia.
Trump, representado por seu advogado John Saure, argumentou que responsabilizar criminalmente um presidente por atos cometidos no cargo violaria a separação de poderes. Alegou que isso restringiria o exercício do julgamento executivo, defendendo a imunidade às ações criminais por atos praticados durante sua presidência. A defesa busca arquivar o processo, alegando imunidade total.
O tribunal, composto por juízas nomeadas por Biden e Bush, ouviu atentamente os argumentos, mas mostrou ceticismo. A preocupação central foi a possibilidade de abrir precedentes, permitindo que ex-presidentes fossem rotineiramente processados no futuro. O procurador especial federal, Jack Smith, tem pressionado pela manutenção da data de início do julgamento para março, enquanto os advogados de Trump tentam adiá-lo para após as eleições de novembro de 2024.
Acusações e defesa presidencial
As acusações incluem o uso de fraude para manipular listas de eleitores, tentativas de alterar os resultados eleitorais e direcionamento dos apoiadores ao Capitólio, resultando no ataque. A defesa argumenta que todos esses atos foram oficiais, refletindo os esforços e deveres do presidente para defender a integridade da eleição federal. Essa defesa inédita levanta questões sobre a imunidade total dos ex-presidentes.
Candidato Donald Trump discursando. (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)
Os advogados de Trump buscam estabelecer a imunidade total, sustentando que, mesmo após deixar o cargo, o ex-presidente deve ser protegido pelas ações praticadas enquanto estava em funções. A juíza distrital Tanya Chutkan rejeitou o pedido de imunidade no mês passado, e os juízes do tribunal de recursos expressaram ceticismo em relação ao argumento.
Implicações para o sistema legal
A questão da imunidade presidencial é inédita e, caso não seja resolvida no tribunal federal, espera-se que chegue ao Supremo Tribunal. O resultado deste caso terá implicações não apenas para o julgamento de Trump, mas também para outros processos pendentes, incluindo um na Geórgia. Historicamente, o Supremo Tribunal concede imunidade aos presidentes em relação a processos civis relacionados a atos oficiais.
A imunidade presidencial busca proteger os líderes contra assédio judicial incessante. Contudo, não é absoluta, e o tribunal reconheceu a possibilidade de forçar os presidentes a obedecer intimações em processos criminais quando necessário. Os advogados de Trump buscam estabelecer um precedente que proteja ex-presidentes de serem processados por atos oficiais, mesmo após deixarem o cargo.
Estratégias de Trump
Trump, após a audiência, reiterou sua posição à imprensa, defendendo a necessidade de imunidade para presidentes, destacando que esta é uma exigência fundamental para o desempenho eficaz do cargo.
O ex-presidente espera que a batalha legal adie o julgamento das eleições, previsto para março, e planeja incorporar sua luta contra os processos criminais em sua campanha política. Ganhar o recurso sobre a questão da imunidade é apenas um dos objetivos de Trump, que também espera que o conflito possa consumir tempo suficiente para adiar o julgamento das eleições para depois do dia das eleições.
Audiência no tribunal federal
A audiência no tribunal federal sobre a imunidade presidencial de Trump em relação às acusações de interferência nas eleições de 2020 foi realizada com intensidade. O tribunal demonstrou ceticismo em relação aos argumentos da defesa, e a decisão de adiar a deliberação para outro dia sugere a complexidade e a importância do caso.
O resultado terá repercussões não apenas no julgamento de Trump, mas também no sistema legal e em futuras eleições presidenciais. O embate legal de Trump visa não apenas garantir sua imunidade, mas também incorporar essa luta em sua estratégia política. O caminho para a resolução completa deste caso ainda é incerto, mas sua significativa influência nas instituições judiciais e políticas dos Estados Unidos é evidente.
Foto destaque: Donald Trump no palanque em discurso para as eleições de 2024. (Reprodução/Instagram/@realdonaldtrump.
Na manhã desta terça-feira (9), o presidente equatoriano Daniel Noboa decretou estado de emergência. O anúncio vem em meio a uma onda de violência e instabilidade social que o país vem sofrendo desde a notícia do “desaparecimento” de Adolfo Macías Villamar, conhecido como “Fito”, líder criminoso da facção Los Choneros, do presídio onde cumpria pena de trinta e quatro anos de reclusão, no último domingo (7). O pequeno país sul-americano vive ainda uma onda de motins em pelo menos seis penitenciárias locais, com guardas sendo feitos reféns na maioria delas.
As medidas de Noboa prevêem o reforço das forças militares nacionais aos esforços já empregados pela polícia, além de toque de recolher das 23h às 5h em todas as cidade do país.
Fito “some” de penitenciária equatoriana
“Fito” é detido no Equador (reprodução/@ffaaecuador)
No domingo (7), após o “desaparecimento” de Fito da prisão onde cumpria pena desde 2011, o presidente destacou três mil homens, entre policiais e agentes das forças armadas, para a recaptura do criminoso, responsável por algumas das maiores rebeliões carcerárias do país desde quando passou a cumprir os trinta e quatro anos de reclusão aos quais tinha sido condenado. Um dos casos mais emblemáticos da crise penitenciária do país, segundo informações do jornal equatoriano Expreso, foi orquestrado por “Fito”: a chacina de setenta e nove presos em diferente regiões do país, em represália a uma possível conspiração organizada pelas facções Los Lobos e Los Tiguerones, que pretendia assassinar o chefe de Los Choneros.
Tensão no Equador
Fito é suspeito ainda de orquestrar o assassinato do presidenciável Fernando Villavicencio, morto em campanha em agosto passado. Villavicencio era mais um dos que prometiam dar fim a guerra que o estado equatoriano travava com os carteis de drogas no país. Após o atentado e ameaças a outros candidatos, o clima de instabilidade geral se instaurou e a segurança dos presidenciáveis foi reforçada. As eleições ocorreram em 15 de outubro de 2023 elegendo Noboa com 51,83% dos votos válidos.
Foto destaque: 3 mil homens unem forças na captura de “/”/Fito” (reprodução/Reuters)
A Prefeitura de Guarujá, no litoral sul de São Paulo, intensificou as ações de fiscalização nas praias municipais, anunciando a apreensão de caixas de som que estiverem ligadas na faixa de areia. A medida, que entrou em vigor nesta segunda-feira (8), surge em resposta ao alto número de ocorrências por som abusivo registrado no final do ano, com mais de 4,7 mil incidentes em seis praias da cidade entre o Natal e o Ano Novo.
Operação de fiscalização
A Fiscalização do Comércio Ambulante e Posturas terá um esquema especial e reforçado durante a alta temporada, contando com o apoio de 200 policiais militares, da guarda municipal e de uma força-tarefa. Até então, a abordagem consistia em orientar os banhistas a desligarem seus equipamentos de som. No entanto, agora, as caixas de som serão apreendidas, e os infratores enfrentarão uma multa significativa de mais de R$ 1 mil, conforme estabelecido pela Lei n° 64, de 2002.
Segundo a prefeitura, a nova abordagem se faz necessária devido ao desrespeito recorrente à proibição, mesmo com a presença de sinalização e a distribuição de panfletos informativos. A expectativa é que mais de 1,5 milhão de turistas visitem a praia localizada no litoral sul na alta temporada, justificando o reforço no efetivo de fiscalização para garantir a ordem e o conforto de moradores e visitantes.
Praia lotada no Guarujá (Foto: reprodução/Helder Lima/Prefeitura do Guarujá)
Outras proibições
Além da apreensão de caixas de som ligadas nas praias, a Prefeitura de Guarujá reforça a proibição de diversas práticas para garantir a ordem e a tranquilidade dos banhistas. Animais não têm permissão para acessar a faixa de areia, e a instalação de tendas, barracas ou similares também está vetada. A realização de churrascos e o uso de churrasqueiras nas praias são proibidos, assim como o estacionamento e o trânsito de bicicletas na faixa de areia. A fiscalização intensificada busca assegurar o cumprimento dessas normas, promovendo um ambiente agradável para moradores e turistas desfrutarem das belas praias de Guarujá.
Foto destaque: mão segurando um aparelho de som na praia (Reprodução/Helder Lima/ Prefeitura do Guarujá)
O ano de 2023 foi oficialmente confirmado como o ano mais quente já registrado, fato que marca um ponto crítico nas mudanças climáticas globais, conforme revelado em um relatório divulgado pelo renomado observatório europeu Copernicus nesta terça-feira (9), através do site do C3S. O documento apresenta dados alarmantes, destacando que, pela primeira vez, todos os dias do ano superaram 1°C acima do nível pré-industrial.
O aquecimento extraordinário não se limitou a essa marca, com metade de 2023 registrando temperaturas que ultrapassaram 1,5°C acima do esperado, atingindo até 2°C mais quentes em dois dias de novembro. Esses números informados representam as temperaturas mais elevadas experimentadas nos últimos 100 mil anos, conforme aponta a paleoclimatologia, campo de estudo que utiliza métodos para estimar as temperaturas de épocas passadas através da reconstrução e simulação do comportamento atmosférico.
O planeta Terra está próximo do “limite seguro”
A Terra agora está perigosamente próxima do “limite seguro” estabelecido pelos cientistas em 1,5°C, com o relatório do Copernicus indicando que a temperatura média global em 2023 ficou 1,48°C acima do nível pré-industrial. Esse número é próximo da marca crítica, que é considerada crucial para evitar as consequências mais severas das mudanças climáticas, conforme estabelecido no Acordo de Paris.
Além disso, o relatório ressalta que o aquecimento intenso resulta principalmente das contínuas emissões de gases de efeito estufa, como dióxido de carbono e metano, que atingiram níveis alarmantes em 2023. Embora o fenômeno El Niño tenha influenciado, as concentrações crescentes desses gases são apontadas como o fator dominante.
O documento destaca os resultados da COP 28, a 28ª conferência do clima da ONU, realizada em dezembro de 2023. O acordo final prevê a redução gradual do uso de combustíveis fósseis para diminuir as emissões de gases de efeito estufa. No entanto, não há detalhes de como essa transição energética será realizada, bem como quais recursos financeiros serão alocados. O acordo reconhece a necessidade urgente de reduções profundas e sustentadas nas emissões de carbono para limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C.
Termômetro acima dos 40ºC (Foto: reprodução/Freepik)
Opinião dos especialistas na área
Para os cientistas, esses dados reforçam a importância de ações imediatas e globais para conter as mudanças climáticas. A comunidade internacional é desafiada a adotar medidas mais rigorosas, incluindo políticas de redução de emissões, incentivo a fontes de energia renovável e práticas sustentáveis, a fim de garantir a sustentabilidade do planeta para as gerações futuras. O relatório serve como um alerta contundente sobre a urgência de abordar a crise climática de maneira proativa e coletiva.
Foto destaque: mapa de calor do mundo (Reprodução/Climate Reanalyzer)
Na última segunda-feira (8), Deobran Reeden recebeu pena de quatro anos de reclusão após ataque à magistrada Mary Kay Holthus, na última quarta-feira (3). Para reforçar a segurança dos presentes, o acusado apareceu à audiência usando algemas duplas, luvas de proteção e máscara estilo focinheira e ouviu a sentenção ser proferida pela própria vítima que agrediu dias antes.
Sobre a sentença lida na segunda-feira, Holthus disse que não foi modificada após o ataque. “Estou deixando a página do meu calendário daquele dia como evidência para o tribunal. Isso estava planejado desde que cheguei aqui, antes do que aconteceu. Nada mudou em relação à sentença que eu queria impor”, afirmou a magistrada.
Entenda o caso
O norte-americano foi flagrado atacando a juíza após receber sentença desfavorável em audiência. O caso aconteceu no Tribunal Distrital do Condado de Clark, no estado de Nevada. Nas imagens captadas pelas câmeras de segurança da corte, o advogado do réu faz a sua defesa argumentando que o seu cliente tinha bom comportamento e merecia estar em liberdade condicional. Na réplica, a juíza o interpôs dizendo que, devido ao histórico do acusado, não poderia acatar o pedido da defesa.
A negativa enfureceu o réu que gritou palavrões e partiu em direção a juíza, que caiu no chão e foi agredida. Forças policiais que estavam no espaço foram acionadas para conter o agressor. O Tribunal Distrital de Las Vegas informou que a juíza sofreu alguns ferimentos e precisou ficar em observação. Um delegado que tentou conter a situação acabou sendo hospitalizado.
Câmeras flagram ataque à juíza (Vídeo: reprodução/YouTube/Terra)
Pena severa
Na próxima quinta-feira (11), o réu volta ao tribunal, dessa vez, por acusações envolvendo treze crimes, entre eles o de tentativa de homicídio, extorsão, coerção com força e agressão a uma pessoa protegida. As novas acusações não terão, porém, o julgamento da juíza Holthus. Se condenado, Reeden pode ter uma adição considerável à pena inicial e pegar algumas dezenas de anos na prisão
Foto destaque: réu aparece de “máscara”, algemas duplas e luvas em nova audiência (Kevin Cannon/Las Vegas Review-Journal via AP)
Nesta segunda-feira (8), a capital de São Paulo sofreu o efeito de fortes chuvas por toda a região. Com o impacto deste fenômeno, a cidade foi atingida por uma falta de luz pela Zona Sul e Zona Norte. Foi registrado pelo Corpo de Bombeiros o caimento de 200 árvores pela localidade, a cidade encontra-se alagada. O Parque Ibirapuera foi fechado devido às tempestades.
Chuva em São Paulo (Foto: reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Cobranças dos moradores com a ENEL
Durante as chuvas, moradores de São Paulo expressam seu descontentamento com a Entidade Nacional de Energia (ENEL), concessionária autora da energia elétrica do estado, e seu atraso para realizar a solução da falta de energia. Segundo a Folha de São Paulo, a empresa diz, nesta terça-feira (9), que 70% dos clientes afetados foram atendidos com soluções em relação ao problema. Os moradores passaram mais de 17 horas sem luz elétrica. Com o nível alto de chuvas, a cidade de São Paulo sofre com questões ligadas a eletricidade.
Em um comunicado, a ENEL informa que: “A distribuidora reforçou as equipes em campo e trabalha para normalizar o fornecimento de energia o mais brevemente possível aos clientes afetados“.
Temporada de chuvas
O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), alerta os moradores do estado sobre o risco de pancadas de chuva e tempestades pelo resto da semana, o potencial é de que quedas de árvores, alagamentos de rios e córregos aconteçam. A expectativa é de que os órgãos responsáveis pela segurança da população, como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, estejam em alerta diante das condições climáticas.
No Sudeste, o Instituto de Meteorologia (INMET) aponta que as chuvas podem ultrapassam 80 milímetros (mm) entre os dias 8 e 15 de janeiro. A previsão é que nas próximas semanas de janeiro as chuvas aumentem e espalhem-se pelo país, assim como as ondas fortes de baixas temperaturas e frentes frias.
Foto destaque: consequências das chuvas em São Paulo (Foto: reprodução/Poder360)
Devido a ocorrência de rebeliões em diversas prisões do Equador iniciadas na última segunda-feira (8), o presidente do país, Daniel Noboa, decretou estado de emergência por 60 dias. A medida, anunciada nesta terça-feira (9), inclui toque de recolher das 23h às 5h e autoriza a atuação das Forças Armadas em parceria com a polícia, tanto no patrulhamento das ruas quanto em medidas dentro das penitenciárias.
“Acabo de assinar um decreto de estado de emergência para que as Forças Armadas tenham todo o respaldo político e legal em suas ações”, escreveu Noboa em mensagem publicada nas redes sociais.
Presidente mais jovem do país, Noboa é milionário filho de fazendeiro (Foto:reprodução/Instagram/@danielnoboaok)
O presidente, que assumiu o cargo em novembro do ano passado, acrescentou: “acabou o tempo em que os condenados por tráfico de drogas, assassinatos por encomenda e crime organizado ditavam ao governo de ocasião o que fazer”.
Com recorrentes conflitos entre facções rivais nas prisões superlotados do Equador, não é a primeira vez que autoridades do país recorrem à medida de estado de emergência. No entanto, até agora, nenhuma obteve sucesso.
Líder de grupo criminoso foge da prisão
Os incidentes começaram após um dos criminosos mais perigosos do país, José Adolfo Macías, conhecido como Fito, ter fugido da prisão. Neste domingo (7), o líder do grupo criminoso Los Choneros desapareceu da penitenciária onde cumpria pena de 34 anos acusado de tráfico de drogas e homicídio.
Como forma de represália ao decreto de Noboa, os presos estão retendo os agentes carcerários.
Fito é líder da facção crimonosa Los Choneros, acusada de comandar as principais prisões do país (Foto:reprodução/CNN/Forças Armadas do Equador)
De acordo com a assessoria de imprensa de Noboa, a revolta também está relacionada ao recente anúncio feito pelo governo sobre a construção imediata de uma nova prisão de segurança máxima com financiamento internacional.
Policiais sequestrados
Nesta terça-feira (9), quatro policiais foram sequestrados por conta do decreto emitido pelo presidente. Três deles estavam na cidade de Machala e um em Quito, capital do país.
“Nossas unidades especializadas foram acionadas para localizar nossos colegas e proceder com a apreensão dos autores. Nenhum desses eventos ficará impune”, disse a polícia do Equador.
Além dos sequestros, veículos foram incendiados na província de Esmeralda. Os responsáveis estão sendo procurados.
Foto destaque: soldados apoiam força policial do lado de fora da prisão El Inca, em Quito (Reprodução/Rodrigo Buendia/AFP)