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Embora se pensasse que a Amazônia era pouca habitada antes da chegada dos europeus, uma recente descoberta mostra que, há mais de 2500 anos, milhares de pessoas já viviam em terras equatorianas. Segundo arqueólogos que participaram do mapeamento, o conjunto de cidades, hoje coberto pela floresta, era conectado por estradas por onde circulavam até 30 mil moradores.
Mapeamento feito com a ajuda de sensor a laser permitiu a descoberta (Foto: reprodução/LiveScience)
Primeiras descobertas aconteceram há duas décadas
Há mais de duas décadas, o arqueólogo Stéphen Rostain já havia notado uma série de estradas escondidas sob as terras da Amazônia equatoriana. Apesar disso, na época, nada pôde ser publicado, pois ele “não tinha certeza de como tudo se encaixava“, disse o francês.
Tempos depois, a tecnologia confirma as deduções de Stéphen, que é um dos autores da publicação científica. Com a ajuda de um sensor a laser, o recente mapeamento mostrou que esses locais eram parte de uma rede de cidades interligadas por canais. Essas vilas ficavam escondidas entre as árvores das encostas dos Andes e duraram, aproximadamente, mil anos. “Era um vale perdido de cidades… é incrível”, disse Rostain, diretor de pesquisa no Centro Nacional de Pesquisa Científica da França.
Stephen Rostain é diretor de pesquisa no Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (Foto: reprodução/Le Blob)
A história das civilizações amazônicas é reescrita
A descoberta transforma o que se sabia sobre as civilizações amazônicas antigas, já que os assentamentos foram ocupados entre cerca de 500 a.C. e 300 a 600 d.C., mais de mil anos antes que qualquer outra sociedade complexa, aquela na qual cada grupo ou indivíduo é guiado por regras e costumes.
Os pesquisadores encontraram quinze assentamentos de diferentes tamanhos. Cada um deles era preenchido por estruturas residenciais e cerimoniais. Entre as cidades, havia campos agrícolas nos quais os habitantes plantavam diferentes itens. Toda a área ficava à sombra de um vulcão, o que tornava o solo rico e, também, pode ter sido o motivo da destruição.
Foto destaque: Arqueólogos descobrem cidades enterradas na Amazônia equatoriana (Reprodução/Tom Fisk/Pexels)
A Polícia Federal abriu, nesta sexta-feira (12), um inquérito para apurar uma falsa filiação do atual presidente, Luís Inácio Lula da Silva, no Partido Liberal (PL), sigla da qual faz parte o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na última quarta-feira (10), Alexandre de Moraes, ministro do Tribunal Superior Eleitoral, levou o caso a PF. Após análises, técnicos da Corte descobriram que o cadastro de inclusão foi feito por meio de uma senha vinculada a uma advogada que presta serviços ao PL. A Diretoria de Crimes Cibernéticos da PF ficou responsável pelo caso e toda a investigação acontece em sigilo.
Na foto, o presidente Lula aparece em tom de seriedade (Foto: reprodução/Ricardo Stuckert/Presidência da República)
Sobre as medidas tomadas pelo TSE
Sobre as informações levadas à Polícia Federal, o TSE comunicou:
“Considerando a existência de indícios de crime a partir da inserção de dados falsos em sistema eleitoral, encaminhem-se cópia dos presentes autos ao diretor-geral da Polícia Federal para adoção de todas as providências cabíveis que deverão, oportunamente, ser informadas a este Tribunal Superior Eleitoral”, disse Alexandre de Moraes.
O órgão ainda completou a declaração dizendo que há “claros indícios de falsidade ideológica”. Por conta disso, Moraes cancelou o login usado para fazer a filiação falsa no sistema da Corte.
Ministro Alexandre Moraes dá declaração sobre o caso (Foto: reprodução/Carlos Moura/SCO/STF)
Segundo os técnicos que apuraram o caso, foi descartada a possibilidade de invasão no sistema ou qualquer problema que ocasionasse falha na programação.
Para Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal, a filiação foi feita por um hacker. O político ainda ressaltou que, se o caso tivesse acontecido com ele, também pediria que a Polícia Federal investigasse.
Dados das filiações estão à disposição da PF
A consolidação dos dados que levam à admissão no PL é feita por sistema de gestão partidária criado e mantido pela Datavence, empresa que se colocou à disposição para fornecer todos os registros relacionados às filiações.
Dados levantados pela Secretaria de Tecnologia da Informação da Corte mostram que Lula ficou aproximadamente seis meses registrado pelo PL no sistema de filiação do TSE, já que a inclusão dos dados foi feita em meados de julho de 2023.
Foto destaque: filiação de Lula ao PL, partido adversário, será investigada (reprodução/Ricardo Stuckert/Presidência da República)
O Brasil celebra a marca de 102 cidades que implementaram a tarifa zero no transporte público em 2024, beneficiando mais de cinco milhões de habitantes. Apesar de representar uma parcela modesta frente aos 5.568 municípios do país, a adesão a essa política ganha destaque, sendo tema de discussões nas eleições municipais e nas agendas de grandes capitais como São Paulo, Porto Alegre, Cuiabá, Porto Velho, Palmas e Fortaleza.
Em 2023, 36 cidades aderiram à política de tarifa zero, impulsionando o debate sobre mobilidade urbana. As mais recentes a integrar esse grupo são Machado (MG) e São Fidélis (RJ), contribuindo para a consolidação de um movimento que já conta com 11 cidades com mais de cem mil habitantes oferecendo transporte público gratuito.
A proposta, antes recebida com ceticismo, agora é objeto de análise por parte de grandes partidos e urbanistas. O antropólogo Paique Duques Santarém, ligado ao Movimento Passe Livre, destaca a transformação do debate sobre transporte no país.
Crise na mobilidade
A crise no modelo tradicional de mobilidade, evidenciada globalmente, encontra eco no Brasil. Cidades como Lisboa, Boston e Nova York também exploram a adoção da tarifa zero, enquanto no Chile, entidades defendem não apenas zero tarifa, mas também zero emissões e zero mortes no trânsito. No Brasil, a Coalizão Mobilidade Triplo Zero, formada por 11 entidades civis, abraça essa abordagem abrangente.
Desde as manifestações de 2013, a tarifa do transporte público tornou-se um fator determinante para os cidadãos. O preço e a qualidade insatisfatória levaram a uma queda significativa no número de passageiros, resultando na intervenção das prefeituras em cidades cujas operadoras entraram em colapso. A implementação da tarifa zero reverteu a tendência de declínio, registrando crescimento de duas a quatro vezes no número de passageiros, comprometendo de 1% a 2% do orçamento municipal, conforme relata Rafael Calabria, coordenador do programa de Mobilidade do Idec.
Benefícios da tarifa zero
Daniel Santini, mestre em Planejamento Urbano e Regional, destaca a subdimensão e subnotificação da crise no transporte público, alertando para um possível colapso no sistema coletivo brasileiro. Cidades como São Paulo perderam um bilhão de passageiros de 2013 a 2022, enquanto o Rio de Janeiro, que chegou a transportar 1,2 bilhões de passageiros em 2016, fechou 2022 com 600 milhões.
Passageiros em ônibus (Foto: reprodução/Agência Brasil/Marcelo Camargo)
Especialistas ressaltam que a tarifa zero impacta positivamente na economia, refletindo em aumento na arrecadação de impostos, melhorias no tráfego, maior frequência escolar e redução de faltas em consultas médicas no sistema público. Contudo, reconhecem que desafios persistem, especialmente no que diz respeito à qualidade do serviço e à gestão eficiente dos recursos públicos, exigindo maior transparência.
A tarifa zero, além de promover a mobilidade, também desencadeia efeitos na redução da desigualdade social. Segundo Santini, essa política beneficia especialmente aqueles que não têm condições de pagar a passagem, ampliando o acesso a serviços básicos como saúde e educação, com impactos positivos em diversas esferas, desde o ambiental até o comercial.
Cuidados eleitorais
O transporte público, único serviço público essencial financiado exclusivamente pelos usuários, levanta debates sobre a eficácia do subsídio público integral. A mobilidade emerge como uma questão central, abordando custo, qualidade, tempo de deslocamento e segurança. À medida que as eleições municipais se aproximam, é crucial atentar-se às propostas dos candidatos e evitar políticas meramente eleitoreiras.
O movimento em direção à tarifa zero no transporte público, embora represente avanços significativos, enfrenta desafios complexos. A adesão de mais cidades e o debate contínuo sobre a qualidade do serviço e a gestão eficiente dos recursos públicos moldarão o futuro da mobilidade urbana no Brasil.
Foto destaque: Movimentação de passageiros e ônibus na Rodoviária do Plano Piloto. (Reprodução/Agência Brasil/Marcelo Camargo.
Na última quinta-feira (11), todos os Estados brasileiros e o Distrito Federal foram autorizados a realizarem a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), dado o prazo para que os governos estaduais estivessem se adequando.
A CIN será emitida em um padrão, modelada para todos os 27 órgãos de identificação, passando a aposentar a identidade por meio do RG (Registro Geral), emitido pelos Estados, padronizando o número de CPF (Cadastro de Pessoa Física), emitido pela Receita Federal. O número do CPF será utilizado na maioria dos documentos, dentre os quais, na CNH, título de eleitor e carteira de trabalho.
Dados divulgados, ainda na quinta-feira, constatam que mais de três milhões de brasileiros já possuem a nova documentação, até o momento, emitida em 23 estados.
CIN já está sendo emitida em 23 estados brasileiros (Foto: reprodução/g1)
Informações sobre a nova Carteira de Identidade Nacional
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos informou que os brasileiros já podem estar solicitando a nova documentação nos Institutos de Identificações dos Estados e do Distrito Federal, apresentando a certidão de nascimento ou casamento, e posteriormente, o documento pode ser acessado de forma digital, por meio do aplicativo “Gov.br”, com a primeira via e renovação gratuitas.
O documento é válido em conformidade com a faixa etária do cidadão. As informações são de que crianças de zero a 12 anos, tenham a CIN válida pelo período de cinco anos; dez anos de validade, para pessoas entre 12 e 60 anos incompletos e validade indeterminada, para cidadãos de acima de 60 anos.
Nova documentação facilita busca de dados e à redução de fraudes
O Registro Geral terá validade até fevereiro de 2032, para que todos os brasileiros tenham tempo necessário para garantir a documentação atualizada. Segundo o Ministério de Gestão e Inovação, a Carteira de Identidade Nacional usa o CPF como único número, possibilitando uma melhora nos cadastros administrativos, além de fortalecer as verificações das Forças de Segurança Pública e reduzir problemas de fraudes no país.
Foto destaque: carteira de identificação nacional (Reprodução/Tribuna online)
Os quatro jovens que foram encontrados desacordados em uma BMW em Balneário Camboriú, no Litoral Norte, morreram por asfixia devido ao monóxido de carbono, um gás letal e sem odor. A confirmação veio por meio de uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (12) pelas autoridades de Santa Catarina.
Os jovens, Gustavo Pereira Silveira Elias (24 anos), Karla Aparecida dos Santos (19 anos), Tiago de Lima Ribeiro (21 anos) e Nicolas Kovaleski (16 anos), foram encontrados no carro customizado, que passou por ao menos três alterações. A suspeita inicial de envenenamento pelo monóxido de carbono foi confirmada pelos laudos periciais, que destacaram o escape do gás pelo sistema de ar-condicionado.
A tragédia levanta questões sobre as modificações realizadas no veículo. O delegado Vicente Soares mencionou a possibilidade de responsabilizar os mecânicos envolvidos pelas alterações, indicando a inclinação do inquérito para um possível indiciamento por homicídio culposo.
“/Engasgo”/ no veículo
Antes da fatídica chegada a Balneário Camboriú, Tiago Ribeiro, que dirigia o carro, relatou aos familiares ter sentido um “engasgo” no veículo. Contudo, decidiram prosseguir para a festa de réveillon na cidade. Testemunhas ouvidas pela Delegacia de Investigação Criminal confirmaram esse relato, adicionando um elemento intrigante à tragédia.
BMW de jovens mortos em SC (Foto: reprodução/Polícia Militar de SC)
Os jovens permaneceram cerca de quatro horas no veículo, ligado com o ar-condicionado em funcionamento. Relatos indicam que, antes do incidente, o grupo consumiu um cachorro-quente na praia durante a madrugada, associando náusea, tontura e tremedeira ao alimento. A namorada de uma das vítimas os encontrou desacordados no carro enquanto aguardavam uma melhora para continuar a viagem.
Resultados periciais
A perícia, composta por 15 exames nos corpos, no veículo e no local, revelou níveis elevados de monóxido de carbono no sangue das vítimas, confirmando a causa da morte como asfixia pela substância tóxica. A Perita-Geral da Polícia Científica, Andressa Boer Fronza, detalhou que as alterações irregulares no escapamento foram determinantes para o desfecho fatal.
É importante destacar que a perícia descartou a presença de substâncias ilícitas no interior do veículo, e o teste de alcoolemia do condutor não revelou qualquer indício de álcool no sangue. Esse dado contribui para a compreensão dos eventos e reforça a necessidade de concentrar a investigação nas modificações feitas no carro.
Busca por respostas
Contrariando informações iniciais, a Polícia Civil concluiu que não houve ligações para o Serviço de Urgência e Emergência (Samu) feitas pelos celulares das vítimas nas horas anteriores às mortes. Essa conclusão desafia a declaração de uma testemunha que afirmou que um dos jovens teria solicitado auxílio ao Samu durante a madrugada.
A tragédia em Balneário Camboriú abre caminho para uma investigação minuciosa, onde a responsabilidade pelas alterações no veículo será examinada com rigor. A comunidade aguarda respostas claras sobre os eventos que levaram à morte desses jovens, buscando compreender a extensão das modificações no carro e os fatores que contribuíram para essa perda irreparável.
Foto destaque: Coletiva de imprensa para a divulgação do laudo pericial. (Reprodução/Governo de Santa Catarina.
Nesta sexta-feira (12) foi localizada uma aeronave que estava desaparecida desde o dia 31 de dezembro de 2023, e havia mobilizado uma operação de busca, envolvendo Força Aérea Brasileira, Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros de São Paulo, totalizando doze dias de busca, contando com o auxílio de duas aeronaves da FAB. A Polícia Militar de São Paulo informou que houve um acidente fatal e não há sobreviventes ao acidente com o helicóptero encontrado na região de mata em Paraibuna às 9h15 desta manhã. “Todos estão mortos”, informou o comandante da Aviação da PM de São Paulo, Ronaldo Barreto.
Durante a busca, o grupo envolvido na operação desceu de rapel até o local onde ocorreu o acidente. Entre as vítimas da fatalidade estão uma mãe, de 45 anos de idade, e sua filha, de 20 anos, um amigo da família, de 41 e o piloto, de 44 anos. O helicóptero partiu da capital paulista, e o destino era Ilhabela, localizada no Litoral Norte do estado.
O comandante deu alguns detalhes sobre a aeronave, que não tinha nenhum recurso de localização. “Para aeronave que não voa com instrumentos, o grande vilão é o mau tempo, mas existem regras estipuladas com mínimos meteorológicos para o voo visual e o voo com instrumento. Ele pode entrar no mau tempo, perder a visibilidade e perder a consciência situacional e desorientar, a gente chama de desorientação espacial, é comum pra quem voa em instrumento e entra inadvertidamente numa nuvem, por exemplo”, afirmou Ronaldo, sobre a irregularidade.
Destroços da aeronave foram localizados
O Coronel Oliveira informou ainda, que a identificação do sinal de aparelhos celulares das vítimas pela Polícia Civil havia auxiliado para que a PM conseguisse fazer uma redução à área de busca, de 5 mil km², para 12 km. Paraibuna está localizada na região Vale do Paraíba, a 120 km do Campo de Marte, de onde a aeronave decolou, e foi informada pela PM de São Paulo, por meio de redes socais, e localizada pelo Águia 24.
Destroços do helicóptero (Foto: reprodução/G1)
A Polícia Militar fez a divulgação de uma imagem, possibilitando a clareira em meio à vegetação, nela foram localizados destroços do helicóptero, em seguida, uma aeronave H-60 Black Hawk, da Força Aérea Brasileira havia se deslocado até o local, em um grupo de resgate, composto por nove pessoas, para descer de rapel, e então, dar início às investigações onde o helicóptero foi identificado.
As vítimas do acidente
Luciana Rodzewics, de 45 anos, a filha Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, Raphael Torres, de 41 anos (amigo da família) e o piloto, Cassiano Teodoro, de 44 anos, foram as vítimas da fatalidade. Mãe e filha eram autônomas e residiam no bairro do Limão, localizado na Zona Norte da capital paulista.
Em uma entrevista concedida ao g1, familiares contam que a jovem trabalhava na área da estética, e a mãe era vendedora no ramo alimentício. Ambas teriam aceitado um convite do amigo Raphael para um rápido passeio em Ilhabela, na véspera do Ano Novo.
Pouco antes do desaparecimento, Letícia teria postado um vídeo de dentro do helicóptero, mostrando que o tempo não era favorável à viagem aérea.
Foto destaque: vítimas do acidente no helicóptero com destino a Ilhabela (Reprodução/Metro 1)
A polícia continua a procura do helicóptero Robinson R44 desaparecido, que partiu de São Paulo para Ilhabela, no Litoral norte de São Paulo, quase duas semanas depois. As buscas entram em seu décimo segundo dia nesta sexta-feira (12). Desde que o helicóptero com quatro passageiros desapareceu em 31 de dezembro, a polícia tem tentado descobrir a causa do sumiço. Até agora, as principais pistas são baseadas na troca de mensagens, fotos, vídeos e áudios, e os sinais transmitidos pelos celulares dos ocupantes do helicóptero.
Cronologia do desaparecimento do helicóptero
O G1 divulgou, nesta quinta-feira (11), imagens do helicóptero desaparecido foram captadas por câmeras na Rodovia dos Tamoios (SP-99), que liga o Vale do Paraíba ao Litoral norte de São Paulo. A primeira ocorrência registrada nas imagens é o evento que ocorreu no dia 31 de dezembro, entre 14h07 e 14h13. As fotos foram tomadas no trecho próximo à Paraibuna, na altura do km 58. Dezesseis minutos depois da passageira Letícia Ayumi trocar mensagens telefônicas com o namorado, às 14h25, o passageiro Rafael Torres enviou uma mensagem de voz ao filho informando que devido às condições climáticas o vôo seria redirecionado para Ubatuba, também no litoral norte.
Uma pista que ajudou nas buscas da polícia foi um vídeo que Letícia enviou ao namorado. Segundo o portal, o vídeo foi enviado às 14h48. Um minuto depois, às 14h49, o piloto Cassiano Tete Teodoro ligou para o diretor do heliporto de Ilhabela. Durante a ligação, ele relatou ao responsável que estava difícil atravessar a montanha devido ao mau tempo. A última comunicação no avião ocorreu às 14h55 do dia 31, quando Cassiano ligou novamente para a central de controle do heliporto. A conversa foi curta e apenas o piloto lhe disse que tentaria seguir para Ilhabela.
Buscas continuam atrás dos desaparecidos
A busca pelo helicóptero desaparecido que transportava quatro pessoas continuam pelo 12º dia nesta sexta-feira. Segundo a Polícia Militar, que auxilia nas buscas, o avião desaparecido saiu do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, por volta das 13h15 do dia 31 de dezembro, com destino a Ilhabela. No último sábado (6), a polícia civil montou uma base operacional em Paraibuna e passou a usar drones para facilitar as buscas.
Drones são assionados para percorer o ar em busca dos desaparecidos (Foto: reprodução/Rauston Naves/TV Vanguarda)
A polícia localizou o local onde o helicóptero fez um pouso de emergência, depois continuou o voo e desapareceu. Porém, nenhum vestígio do helicóptero ou de pessoas foi encontrado na área.
Foto destaque: helicóptero modelo Robinson R44 desaparece no voo com passageiros (Reprodução/André de Sousa/g1)
Após o presidente Daniel Noboa emitir um decreto de conflito nacional interno, as forças de segurança do Equador prenderam 329 pessoas e resgataram 41 durante as primeiras ações executadas em âmbito nacional para combater grupos do crime organizado.
Prisões efetuadas
Os números foram divulgados pelo líder do Comando Conjunto das Forças Armadas equatorianas, Almirante Jaime Vela, e o general César Zapata, chefe da Polícia Nacional. Conforme o Almirante Vela, a maioria dos capturados estaria associada aos grupos Tiguerones, Los Lobos e Los Choneros.
O presidente equatoriano adotou uma postura mais firme, declarando que seu governo considerará “terroristas” não apenas os criminosos, mas também juízes, promotores, membros da Polícia Nacional e das Forças Armadas que “apoiarem” esses grupos. A declaração conjunta foi coordenada pelo Chile, atual presidente do Consenso de Brasília composto pelos países sul-americanos, expressando “repúdio veemente” à violência perpetrada por organizações criminosas.
Membros das Forças Armadas do Equador em operação nas ruas de Quito (Foto: reprodução/STRINGER/AFP/folhape)
Além disso, transmitiram “respaldo explícito e inequívoco” ao povo e às autoridades equatorianas. Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia e Estados Unidos expressaram compromisso em apoiar o Equador contra as gangues criminosas. As forças de segurança do Equador detiveram centenas de suspeitos com supostas conexões com narcotraficantes, em meio a uma situação de grande tensão no país.
Crise de segurança
Operações coordenadas pela polícia e pelo Exército visam desmobilizar os grupos criminosos. O estado de conflito armado interno confere poderes extras aos militares, permitindo a entrada e vistoria de propriedades sem ordem judicial. Com cerca de 22 mil agentes das Forças Armadas e da Polícia Nacional mobilizados, as autoridades destacam prisões de traficantes e apreensões de drogas e armas em diversas cidades. Em Ibarra, ao norte do Equador, um homem, suposto líder da facção “Los Lobos”, foi detido em uma residência onde também foram encontradas uma arma e dinamite.
O líder da facção em Pichincha, Fabricio Colon Pico, divulgou um vídeo nas redes sociais dirigido ao presidente Daniel Noboa, expressando sua intenção de se entregar. Ele escapou da prisão há dois dias, alegando estar em perigo. O presidente declarou que não negociará com terroristas
O Equador enfrenta uma crise de segurança, com centenas de prisões ligadas ao narcotráfico e um aumento da tensão. O presidente Daniel Noboa recusou negociar com líderes de facções criminosas. Em Quito, o policiamento foi reforçado, e uma suspeita de bomba em uma rodoviária foi descartada.
O transporte público em Guayaquil permanece afetado. Familiares buscam notícias de guardas mantidos reféns por detentos. O Congresso aprovou por unanimidade medidas do presidente, incluindo a construção de duas prisões de segurança máxima. Noboa destaca a necessidade de leis mais rigorosas e a possibilidade de extradição para combater o crime organizado.
Foto destaque: em ação executada pela segurança nacional do Equador mais de 300 pessoas foram presas (reprodução/Agência Brasil/Bmcnews)
Nesta quinta-feira (11), os Estados Unidos e o Reino Unido deram início a ataques contra alvos vinculados aos Houthis no Iêmen, utilizando caças e mísseis Tomahawk. Essa ofensiva marca a primeira resposta ao grupo apoiado pelo Irã desde seus ataques a navios internacionais no Mar Vermelho no final do ano passado. Relatos indicam fortes explosões em Sanaa, a capital, e em outras cidades do Iêmen.
Ataque
Após semanas de precaução quanto a ataques diretos ao Iêmen, devido ao potencial aumento das tensões na região, a coalizão agiu em resposta aos contínuos ataques Houthi ao transporte marítimo internacional. As forças britânicas e norte-americanas confirmaram com sucesso a neutralização dos 21 drones e mísseis lançados pela organização. Além disso, as forças militares dos Estados Unidos destacaram que os Houthis lançaram um míssil balístico antinavio contra rotas marítimas internacionais no Golfo de Áden, marcando o 27º ataque do grupo desde 19 de novembro.
Míssil é disparado de navio de guerra durante operação dos Estados Unidos e do Reino Unido contra alvos Houthis, no Iêmen (Foto: reprodução/Central Command/Reuters/g1)
Mais cedo nesta quinta-feira, o líder dos Houthi alertou que qualquer ataque dos EUA não passaria sem retaliação. Estes são possivelmente os primeiros ataques dos Estados Unidos contra os Houthis no Iêmen desde 2016. Os bombardeios contra alvos do grupo, segundo os militares dos Estados Unidos, devem diminuir a capacidade de ataques dos rebeldes no Mar Vermelho. Também afirmaram que acreditam que o Irã esteja envolvido com ataques feitos pelos Houthis nas últimas semanas.
Alvos atingidos
Mais de uma dúzia de alvos Houthi no Iêmen foram atingidos pelos Estados Unidos e Reino Unido, em uma ação estrategicamente planejada para enfraquecer os ataques persistentes dos rebeldes a navios no Mar Vermelho. Mísseis foram lançados de aeronaves, navios e do submarino USS Florida, que entrou no Mar Vermelho em 23 de novembro. O presidente Joe Biden e o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak afirmaram que essas ações foram uma resposta direta às atividades dos Houthis.
Durante o período de 31 de outubro a 12 de dezembro do ano passado, os houthis reivindicaram uma série de ataques a navios israelenses no Mar Vermelho, declarando todos os navios associados a Israel como alvos legítimos. Essas ações, em solidariedade a Gaza, obrigaram grandes transportadoras e multinacionais a redirecionar suas rotas, evitando o Mar Vermelho e escolhendo a rota pelo Cabo da Boa Esperança, na África.
O impacto é considerável, uma vez que cerca de 12% do comércio global, equivalente a 1 trilhão de dólares em produtos, passa pelo Mar Vermelho anualmente. Cerca de 15% do tráfego marítimo mundial foi afetado pelos ataques recentes, perturbando a principal rota entre a Europa e a Ásia.
Foto Destaque: recém-recrutados juntaram-se à força militar houthi para lutar em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza (reprodução /REUTERS/ Khaled Abdullah/ cnn)
O anúncio da nova ferramenta disponível no aplicativo foi anunciado hoje, quinta-feira (11), pelo WhatsApp. A versão da ferramenta para criar figurinhas somente está disponível em dispositivos de usuários com sistema operacional iOS 17+. Vale ressaltar que essa versão não funciona em dispositivos smartphones.
Com os “stickers”, os usuários podem criar suas próprias figurinhas, sejam elas engraçadas, com personagens, memes ou utilizando outros elementos visuais presentes na nova versão do app. Agora com os “stickers” as conversas ficam mais divertidas possibilitando ao usuário expressar seus sentimentos e emoções em formato de figurinhas.
Saiba como funciona e o seu uso
Em uma matéria publicada no site Extra, pode-se acompanhar as informações sobre como criar e editar uma figurinha a partir de uma figurinha existente e criar uma figurinha a partir de uma imagem e de acordo com o WhatsApp, usuários com versões mais antigas do iOS poderão editar os stickers já existentes, mas não criar novos.
WhatsApp anuncia ferramenta para criar figurinhas em aparelhos com sistema iOS 17+ (Reprodução/ Folha de Pernambuco)
Para criar e editar o sticker, o app disponibiliza a função de corte automático e um conjunto de ferramentas de edição, como texto, desenho e até mesmo a capacidade de sobrepor outras figurinhas. Após ser enviada na conversa, a figurinha é automaticamente salva na pasta de stickers. Veja o passo a passo.
Para criar uma figurinha a partir de uma imagem:
Abra a pasta de figurinhas selecionando o ícone de sticker à direita da caixa de texto.
Selecione “criar sticker” e escolha uma imagem da sua galeria.
Em seguida, personalize a figurinha (escolha um recorte, adicione texto, outros stickers ou desenhos).
Compartilhe a figurinha na conversa.
Para editar uma figurinha existente:
Abra a pasta de figurinhas, basta ir no ícone de sticker à direita da caixa de texto.
Pressione e segure a figurinha que deseja editar e selecione “editar sticker”.
Personalize a figurinha (adicione texto, outros stickers ou desenhe na figurinha).