A tragédia que levou a vida de 270 pessoas em Minas Gerais, completou cinco anos nesta quinta-feira (25). Entre funcionários e ex-funcionários da mineradora e da empresa Tud Sud, que respondem pelo homicídio qualificado perante a morte de 270 pessoas, além de crimes ambientas que atacam a flora e a fauna, nenhum dos 16 réus foi responsabilizado até o momento, e julgamentos não são previstos.

Vítimas foram homenageadas

O quinto ano da tragédia contou com diversas homenagens às vítimas, entre elas, uma passeata, realizada no centro de Brumadinho, além de uma missa, em intercessão pelas vidas que se foram.

Pela memória das vítimas, Dona Vilma levou flores. “Representa a ressurreição dessas pessoas que a Vale levou embora na lama “, afirmou.

Nomes das vítimas atingidas pelo rejeito da barragem foram chamados durante a cerimônia, dando vez a um dos momentos de maior emoção às famílias ali presentes.

“Não deixar cair no esquecimento, porque para muitos foi um acidente, uma tragédia. Isso foi um crime, ele continua impune. Ele vive, ele é presente aqui até hoje”, lamentou Marcela Rodrigues, ao repetir o nome do pai.

Em Munique, na Alemanha, o nome de cada vítima também foi lembrado por um grupo que se reuniu em frente a sede da Tuv Sud, empresa que atestou segurança à barragem.

No Distrito Federal, uma projeção foi feita no Congresso Nacional, em memória das 270 vidas perdidas em 25 de janeiro de 2019. Já em São Paulo, houve uma caminhada em forma de manifestação. Os participantes caminhavam pela Avenida Paulista, clamando por justiça ante o ocorrido.

População pede por justiça

Não havendo responsabilizados, a população vai às ruas pedindo por justiça.

“Sem justiça não há reparação. A justiça, a responsabilização criminal, é a única forma de trazer alento para os familiares e é essa a luta que nós fazemos todos os dias”, contesta Andresa Rodrigues, presidente da Avabrum.

_{Brumadinho 2019 (Foto: reprodução/Carta Capital)}

Em cinco anos de tragédia, algumas vítimas ainda não foram identificadas, entre elas, a prima da Nathália e mais duas pessoas atingidas.

“Tem cinco anos que eu estou nessa esperança de encontrar e nada dela, nada. Deixa eu muito, muito triste”, lamenta a familiar.

No exato horário do rompimento da barragem da Vale, mais precisamente, às 12h28, familiares, amigos e a população em solidariedade às vítimas, soltaram balões com sementes de girassóis, a flor que simboliza o respeito ao meio ambiente. Os balões na cor preta simbolizam os 1826 dias de luto.

Em uma declaração, a Vale discursou respeito aos parentes das vítimas, indenizando mais de 15 mil famílias, cumprindo 70% do acordo judicial de reparação e colaborando com as autoridades. Quanto à Tuv Sud, a declaração foi de não ter responsabilidades legais relacionadas ao rompimento.

Foto destaque: passeata em homenagem às vítimas da tragédia em Brumadinho (reprodução/G1)

Nesta quinta-feira (25), em algumas áreas da Espanha, foram registradas temperaturas próximas aos 30°C devido a uma onda de calor. Curiosamente, essa elevação ocorreu em pleno inverno no hemisfério norte, alcançando níveis semelhantes aos do início do verão, conforme relatório da Agência Estatal de Meteorologia (Aemet) do país.

Sensação de verão 

Na região leste de Valência, os termômetros atingiram 29,5°C à tarde; no sudeste, em Múrcia, marcaram 28,5°C; e no sul espanhol, perto de Málaga, registraram 27,8°C. Além disso, diversos outros locais estabeleceram recordes de temperatura para o mês de janeiro.

Na noite de quarta-feira (24), a estação de esqui de Puerto de Navacerrada, situada a 1.900 metros de altura na região de Madri, não registrou temperaturas abaixo de 10°C, conforme indicado pelos dados da agência. Rubén del Campo, porta-voz da Aemet, destacou nas redes sociais X que as temperaturas “alcançaram ou superaram os 20°C” em aproximadamente 400 estações meteorológicas do país, sendo metade delas afetadas por essa situação excepcional.

_{temperatura, característica do verão, é 0,5 ºC superior ao recorde anterior (29,4 ºC) para a Espanha continental (Foto: reprodução/ Pau Barrena/AFP)}

Del Campo enfatizou que esse fenômeno é uma “anomalia” e comparou as temperaturas dessa noite de inverno a valores típicos “de meados ou final de junho”, característicos do verão. Além disso, assinalou que vários pontos estabeleceram novos recordes de temperatura para o mês de janeiro.

Calor elevado 

Este calor durante o inverno é originado pela presença de um poderoso anticiclone sobre o Mediterrâneo, de acordo com as pesquisas de David Corell, um estudioso da Universidade de Valência. “A tendência a longo prazo desses eventos ainda não foi completamente explorada, mas fica evidente que estamos vivenciando essas situações anômalas com maior frequência“, comentou a AFPTV.

A Espanha, acostumada com temperaturas elevadas, está enfrentando cada vez mais ocorrências de calor, algumas até mesmo fora dos meses tradicionais de verão, o que gera preocupações entre os cientistas. Esses episódios de calor acontecem em meio a uma severa seca, especialmente na Andaluzia e na Catalunha, respectivamente no sul e no nordeste. Nessas regiões, as autoridades introduziram restrições ao consumo de água, após três anos consecutivos de precipitações reduzidas.

Foto destaque: Bandeira da Espanha (Reprodução/Pixabay/folhape)

Nesta quinta-feira (25), um técnico de enfermagem, de 25 anos, foi preso em flagrante por desvio de medicações no Hospital da Restauração, a maior emergência pública do estado, no centro de Recife. O suspeito usou o carimbo do profissional, cujo o nome não foi revelado, que não faz mais parte da equipe para mudar as prescrições médicas.

Denúncia

A Central de Plantões da Capital (CEPLAC) registrou esse crime como falsidade ideológica e peculato, crime praticado por funcionário público contra a administração em geral, quando os servidores do hospital fizeram a denúncia. O Hospital da Restauração se colocou a disposição para ajudar as autoridades na busca de mais informações sobre o caso. 

Além dos desvios de medicamentos, o João Victor Nascimento da Silva assinava petições de morfina de 10 miligramas com as prescrições falsas e testemunhas já desconfiavam que seria para uso próprio. Segundo o suspeito, ele estava viciado nesse fármaco narcótico, mas negou o crime. 

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a prisão em flagrante foi convertida em preventiva e o suspeito foi levado para Abreu e Lima, Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel). 

Depoimentos

Após o suspeito ter sido retido pelos policiais, duas enfermeiras e uma farmaceutica do hospital prestaram um depoimento sobre a retirada frequente do analgésico que utilizam em cirurgias. 

_{Hospital de referência em emergência, no centro de Recife (Foto: reprodução/Inmagazine)}

Morfina

Segundo o portal de saúde direta, os técnicos que administram esse analgésico potente, devem ter cuidado por causar dependência física e psíquica, deve ser usada em dosagem reduzida nos pacientes, pois pode causar reações. O conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (COREN) diz que a morfina é o representante principal dos analgésicos opioides e o mais utilizados em casos de dor e em cirurgias.

Foto destaque: Hospital da restauração, no bairro derby, Centro de Recife (Reprodução/portal.saude.pe.gov.br)

Durante a última quinta-feira (25), Peter Navarro, o ex-assessor comercial do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve por sentença, a condenação a quatro meses de prisão, motivada por desacato ao Congresso.

Navarro teria se recusado a colaborar com as investigações a respeito do ataque contra o prédio do Congresso dos Estados Unidos, ocorrido no dia 6 de janeiro de 2021, indicativos que apontam para o apoio a tentativas de reversão à derrota eleitoral de Trump em 2020, segundo as investigações do comitê.

A sentença

A pedidos dos promotores federais, o juiz federal Amit Mehta estabeleceu a sentença de seis meses ao ex-assessor de Trump, com registros de que Navarro tenha priorizado lealdade ao ex-presidente, em razão ao Estado de direito.

A defensoria do então condenado, pede por liberdade condicional, argumentando que Navarro vinha acreditando na ausência de necessidade de uma cooperação com as investigações, acreditando ainda, que o ex-presidente assessorado teria invocado a doutrina legal do privilégio executivo, na proteção de alguns dados e comunicados presidenciais da divulgação.

A condenação foi aplicada no mês de setembro, sendo duas acusações de desacato ao Congresso, inclusive por ter desafiado a uma intimação, na qual precisava entregar documentos e depôr à Câmara, sob liderança dos democratas, oposição ao ex-assessorado.

Segundo Navarro, eles o levaram a acreditar que o privilégio teria sido invocado, e que foi aceito. A afirmação foi dada nesta quinta-feira, para o comitê da Casa, que esteve investigando o ataque de 6 de janeiro, realizado pelos apoiadores do ex-presidente, adepto ao conservadorismo.

Lembrando o 6 de janeiro

No dia 6 de janeiro de 2021, ocorria a invasão do Capitólio dos Estados Unidos, o principal símbolo que representa o poder político no país, localizado em Washington, quando confirmada a vitória de Joe Biden, nas eleições presidenciais do ano de 2020.

Centenas de apoiadores do ex-presidente, Donald Trump, oposição a Biden, seguiram em marcha até o prédio após meses, argumentando fraude durante as votações, o que não foi comprovado, e sim, desmentido por importantes autoridades estadunidenses.

_{Invasão em 6 de janeiro de 2021 (Foto: reprodução/CNN)}

Diversos objetos de grande significado histórico foram destruídos, e membros do congresso foram ameaçados de morte. Filmagens de câmeras de segurança provam que os apoiadores de Trump faziam o uso de sprays químicos e barras de ferros, atacando policiais, e aúdios também revelam o sufoco passado pelos agentes de segurança, devido ao avanço dos agressores que tomavam conta do local.

Foto destaque: Peter Navarro (reprodução/Causa Operária)

Que o samba não tem fronteiras e nem distância já sabemos, e isso fica ainda mais evidente na rotina e dia-a-dia de Renny Delmondes. Morando em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o gerente bancário completará 17 anos desfilando na Marquês de Sapucaí no carnaval de 2024. Passando por diversas posições, o muso celebra a conquista e a paixão pelo samba.

Renny se apaixonou pelo samba e escolas de samba em 1992 e sempre sonhou em fazer parte da folia. Mangueirense por natureza, Renny assistia todos os desfiles pela televisão. Em 2003 veio ao Rio de Janeiro assistir pela primeira vez e se encantou com o carro “A Ira do Faraó”, da Estação Primeira de Mangueira.

– Meu primeiro ano na Marquês de Sapucaí foi em 2003, ainda como expectador. Saí de Campo Grande rumo a avenida dos sonhos. Ali tive a certeza que precisaria desfilar. Em 2004 estava acompanhando o desfile do grupo de Acesso com meus amigos e sobrou uma fantasia da União de Jacarepaguá. Desfilei pela 1ª vez com o enredo “O Rio que o mundo inteiro ama”! E veja só que sorte, na mesma noite consegui uma fantasia do Paraíso do Tuiuti e entramos na avenida às 6:30 da manhã, super empolgados para cantar o Poeta Vinicius de Moraes no Paraíso. – revela Renny.

E foi em 2007 que o mangueirense conseguiu realizar o seu sonho de desfilar na sua escola do coração. Desde lá, com exceção de 2010, Renny desfila pela Estação Primeira de Mangueira como composição e também já tendo cruzado a passarela como destaque de chão da verde e rosa em 2014, representando o “Imperador da Festa do Divino” no enredo sobre as festas. Em 2016, Renny se encontrou no Império da Tijuca e ali começava mais uma bela história.

– O Império da Tijuca foi uma escola que eu me identifiquei de cara. Fui destaque em alegorias em 2016, 2017 e 2018. Através do meu amigo Robson Garrido me veio o convite para ser muso da escola e eu prontamente aceitei, realizando esse sonho em 2022. Agora neste ano irei ao meu terceiro carnaval honrando o cargo de muso do Império da Tijuca. – finaliza Renny

O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, anunciou nesta quarta-feira (24) em entrevista no Palácio do Planalto, que o anúncio do programa Voa Brasil deve ocorrer no dia 5 de fevereiro. O projeto visa baratear o preço das passagens aéreas para estimular a economia. Já que o setor de turismo, em especial a aviação, foi um dos mais atingidos pela pandemia de Covid-19. Por isso, o projeto pretende auxiliar as companhias aéreas a se reestruturarem após esse período, além de impactar toda a cadeia de serviços que envolve a atividade.

Detalhes do programa

O Voa Brasil, que é uma das promessas do governo desde o ano passado, deve reduzir para até R$ 200 os valores de passagens aéreas. Contudo, ainda não foram divulgadas as limitações quanto ao perfil dos usuários e a quantidade de passagens que poderão ser emitidas por cada pessoa.

Apesar de não ter dado detalhes na entrevista desta quarta-feira (24), o Ministro de Portos e Aeroportos afirmou em outras oportunidades que as passagens poderiam ser adquiridas nas novas condições a partir do anúncio oficial, previsto para o início de fevereiro. 

_{Painel de aeroporto com horários dos voos previstos (Foto: reprodução/Josh Sorenson/Pexels)}

Incentivo para empresas aéreas

O ministro revelou ainda que deverá ser criado um fundo de cerca de R$ 5 bilhões destinado as empresas aéreas. A questão já está em discussão entre o Ministério da Fazenda e o Banco Nacional para o Desenvolvimento (BNDES).  A ideia é ampliar as opções de crédito e financiamento para refinanciar dívidas, bem como o investimento na infraestrutura do setor, tanto na manutenção como na compra de novas aeronaves. Além disso, também se discute a possibilidade de baratear o custo do querosene de aviação, que é o principal insumo da atividade.

Apesar de já ter ocorrido uma leve redução, a expectativa é alinhar com a Petrobras uma forma de reduzir ainda mais o valor para fomentar o setor.

Foto Destaque: Silvio Costa Filho, ministro dos Portos e Aeroportos, ao lado do presidente Lula (Reprodução/Agência EGov)

Segundo informações da CNN, uma pesquisa na revista Arxiv, ligada à Universidade Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos, publicada no início deste mês, afirma que é possível que 164 planetas sejam habitáveis no universo.

No entanto, dos 164 planetas, apenas 33 deles são confiáveis para a manutenção da vida por conta das condições de radiação UV confiável. Vale ressaltar que 11 planetas apresentam a presença de fósforo, que é um elemento considerado essencial para a vida.

_{Exoplanetas podem ser capazes de hospedar zonas habitáveis (Foto: reprodução/RevistaGalileu-Globo.com)}

Planetas capazes de hospedar a vida

Parte do resumo da pesquisa afirma o seguinte: “Notavelmente, apenas 33 das 164 estrelas da nossa amostra têm medições UV confiáveis ​​baseadas no espaço. Descobrimos também que o fósforo, um elemento bioessencial, só foi medido em 11 delas, motivando futuras pesquisas.”

Foram utilizados dados do Levantamento Decadal Astro2020 para que os pesquisadores fizessem o estudo. Além disso, foi apontado quais seriam os exoplanetas candidatos a suportar a vida e hospedar locais habitáveis. Tal projeto corresponde ao Programa de Exploração de Exoplanetas, da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA). Os planetas também foram selecionados a partir das características de suas estrelas mãe.

Além das estrelas mãe, outros dados influenciam o planeta ser habitado ou não, como exemplo: explosões nos planetas, abundância de elementos estelares, valores fotométricos, estimativas de variabilidade e emissões de raios-x. Estudiosos afirmaram que este é apenas o primeiro passo de um conjunto de artigos que visa auxiliar a coleta de dados do HWO.

Tecnologia mais avançada para novos estudos

Esses pesquisadores também desejam que seus dados sejam utilizados no telescópio Habitable Worlds Observatory (HWO), que deve ser lançado em 2040, para estudar outros planetas habitáveis. Vale ressaltar que a pesquisa realizada está disponível publicamente. Esses estudiosos aguardam que a NASA construa um grande telescópio espacial para estudar e conseguir imagens de alto contraste sobre os casos apontados no estudo. O estudo deve centralizar na busca de condições necessárias para a vida, com foco em encontrar bioassinaturas e outros dados que confirmem a possibilidade de vida.

Foto destaque: estudiosos apontam exoplanetas habitáveis (Reprodução/AgenciaBrasil-EBC)

Faz cinco anos que a barragem da Mina Córrego do Feijão se rompeu, causando a morte de 270 pessoas, inclusive de duas grávidas, além da contaminação de mais de 300 quilômetros do Rio Paraopeba. Na ocasião, a lama percorreu uma distância de 300km até a cidade Três Marias, atingindo cerca de 250 mil habitantes em 26 municípios.

O rompimento da barragem, considerado o maior desastre ambiental do Brasil, ocorreu às 12h28 do dia 25 de janeiro de 2019. Autoridades afirmam que a tragédia humanitária poderia ser evitada.

_{Infográfico sobre a tragédia de Brumadinho (Foto: reprodução/OGlobo/EditoriadeArte)}

Dados mostram os maiores desastres ambientais

Dados do coletivo internacional Wise Uranium Project mostram que o desastre ocupa a quarta colocação entre os maiores da história na quantidade de resíduos despejados. Os dados estudam os impactos na saúde e no ambiente da mineração e da produção de combustível nuclear.  Vale ressaltar que o rompimento da barragem no Córrego do Feijão fica atrás dos desastres nas minas de Mariana (Minas Gerais – 2015), Mount Polley (Canadá – 2014) e Williamson (Tanzânia – 2022).

Sobre o julgamento e culpados

Após o ocorrido, 16 diretores, a própria Vale S.A, responsável pela mina, e a Tuv Sud, subsidiária alemã que certificou a segurança da barragem, foram denunciados pelo Ministério Público, em processo que ocorre tanto no Brasil quanto na Alemanha. Até o momento, não houve nenhuma condenação pelo desastre.

“Sabemos que crimes foram cometidos, as provas são contundentes. Por outro lado, a gente tem um sistema de Justiça que passou três anos com teses conflitantes sobre a competência do caso e ainda não condenou ninguém.”, afirma Danilo Chamas, advogado da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos (Avabrum).

Danilo ressalta que existe um sentimento de impunidade, mas que os familiares têm monitorado o caso de perto e estão confiantes de que a justiça será feita. Os trâmites do processo não foram finalizados, pois a justiça brasileira discute se o caso é de competência estadual ou federal.

Foto destaque: cinco anos de uma das maiores tragédias do Brasil (Reprodução/Wikipédia)

O Corpo de Bombeiros atendeu na manhã desta quinta-feira (25) uma ocorrência após a queda de um avião de pequeno porte em uma área de mata. A aeronave caiu no bairro Barro Branco, que fica no limite entre os municípios de Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires, na Grande São Paulo.

Detalhes da aeronave

O aeronave, de prefixo PTDKA, decolou do Campo de Marte, em São Paulo, às 09h45 desta quinta-feira (25), com destino a Presidente Venceslau. No entanto, houve um desvio repentino, com a queda registrada por volta das 10h, quinze minutos após a decolagem.

Moradores da região, que acionaram as equipes de resgate, relatam que ouviram um barulho muito alto de motor e na sequência um estrondo enorme. Ainda de acordo com o apurado, chovia forte na região no momento do acidente.

O acesso ao local leva pelo menos dez minutos a partir da última via local, o que aumenta o tempo para conclusão dos trabalhos, além das condições climáticas.

_{Bombeiros no local da queda da aeronave (Foto: reprodução/Corpo de Bombeiros/Portal Itatiaia)}

Informações das autoridades

Além do Corpo de Bombeiros, o helicóptero Águia da Polícia Militar auxiliou no acesso à região, além da Guarda Civil, Defesa Civil e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Duas pessoas morreram no acidente, mas as identidades das vítimas ainda não foram divulgadas. 

Em nota, a Prefeitura de Rio Grande da Serra lamentou o ocorrido e informou que deslocou equipes da Defesa Civil para auxiliar no atendimento da ocorrência.

Conforme informações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o avião é um monomotor, fabricado na década de 1970. A aeronave não estava autorizada a operar táxi aéreo, mas suas condições de aeronavegabilidade estavam regulares. 

As causas do acidente ainda serão investigadas, mas equipes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram mobilizadas até o local para fazer o levantamento inicial das condições do avião e obter dados para continuidade da investigação.

Foto Destaque: veículos do Corpo de Bombeiros, ambulâncias e Polícia no atendimento ao acidente (Reprodução/site TNH1)

Segundo várias pesquisas em 40 países diferentes com mais de 170 mil poços subterrâneos, a água no mundo está se esgotando muito rápido e isso preocupa pesquisadores. Esse foi o primeiro estudo global que busca mostrar essa situação em diferentes lugares do mundo.

O estudo 

A iniciativa tem o objetivo de mostrar a real situação desses poços subterrâneos e averiguar quais são as principais causas que influenciam a essa baixa quantidade de água que vem crescendo de tempo em tempo. Essas águas que ficam em buracos de rochas permeáveis são a salvação para as regiões onde a escassez de água é frequente em grande parte do ano, como é o caso do nordeste no Brasil, o noroeste da Índia e o sudoeste dos Estados Unidos. 

A grande preocupação dos pesquisadores é a consequência que essa baixa quantidade de água que cresce a cada ano pode levar para as pessoas. Aos que vivem da agricultura em regiões mais secas, a falta desses poços pode levar a fome, pois sem água não tem como irrigar o solo e também a sede, uma grande vilã do homem.

_{Agricultura na seca do Nordeste (Foto: reprodução/Diário do Nordeste)}

Uma professora associada ao Programa de Estudos Ambientais da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, em um comunicado à imprensa da revista Nature explicou o motivo desse estudo ter chego onde chegou e disse que foi por curiosidade. “Queríamos compreender melhor o estado das águas subterrâneas globais, analisando milhares de medições do nível das águas subterrâneas”, comentou ela. 

Dados de décadas anteriores

De acordo com os autores da pesquisa, entre os anos 2000 e 2022, o nível da água de 1693 poços subterrâneos diminuiu 71%. O aquífero Ascoy-Soplamo, na Espanha foi o que mais teve baixa na quantidade de água durante o tempo de estudo. Em média foram 2,95 metros de perda de água por ano.  

O estudo utilizou dados de 542 aquíferos estudados entre os anos 1980 e 2000 e descobriu que a aceleração na baixa da quantidade de água teve um grande aumento nas primeiras duas décadas do século 21.  

Foto destaque: 1693 aquíferos no mundo tiveram baixa de 71% na quantidade de água entre os anos 2000 e 2022 (Reprodução/Água Mineral Treze Tílias)