Carlos Bolsonaro depõe à PF nesta terça-feira

A família Bolsonaro está em uma semana especialmente movimentada com recorrentes episódios envolvendo investigações policiais. Nesta terça-feira (30), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) depõe na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro sobre inquérito que trata de uma postagem feita em 27 de agosto de 2023. À CNN, o ex-presidente informou que o caso corre em segredo de justiça.

Carlos deverá se explicar sobre uma postagem cujo conteúdo foi considerado ofensivo à Andrei Rodrigues, diretor da PF. Na publicação, o filho 02 aponta suposto desequilíbrio entre as investigações de ameaças a Lula e a Bolsonaro, fazendo comentário debochado a partir de um tweet igualmente irônico.


 

 

Depoimento de Carlos Bolsonaro tem relação com tweets feitos ano passado (Foto: reprodução/X/@CarlosBolsonaro)


Segundo Jair Bolsonaro, o depoimento já estava marcado antes mesmo do mandado de busca e apreensão cumprido nesta segunda-feira (29), na casa da família em Angra dos Reis. No entanto, apesar de não ter relação com a operação que investiga o caso da chamada Abin Paralela, cujo nome da família Bolsonaro está envolvido, a questão também abrange a cúpula da segurança nacional.

PF afirma uso indevido da Abin pela família Bolsonaro 

As investigações da Polícia Federal sobre espionagens clandestinas indicam que o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligencia (Abin) e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) utilizou a estrutura do estado para fins pessoais e políticos, fazendo o uso ilegal do sistema de inteligência.

As investigações indicam que o filho 02 de Bolsonaro seria o maior entusiasta do esquema, sendo apontado como integrante do núcleo político da organização criminosa. Considerado um dos coordenadores do chamado Gabinete do Ódio e responsável pelas estratégias de comunicação do governo do ex-presidente, as informações obtidas de forma clandestina eram utilizadas tanto pela milícia digital tanto pelo gabinete do ódio para construir narrativas falsas que eram posteriormente divulgadas em grupos bolsonaritas. Foram encontrados registros de que a Abin tentou produzir provas ligando candidatos de oposição e ministros do STF ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

O monitoramento ilegal também permitiu o acesso a informações confidenciais de inquéritos policiais envolvendo a família Bolsonaro, como o caso das “rachadinhas” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro e o suposto tráfico de influência por Jair Renan. Com as informações, os membros da Abin agiam para produzir provas e relatórios que contrariassem os indícios apontados nas investigações.


Jair Bolsonaro disse nunca ter recebido documentos da Abin (Foto: reprodução/Instagram/@gabriela.bilo)


Em resposta às acusações, Bolsonaro negou o pedido de informações à assuntos confidenciais. “Temos um vínculo de amizade (se referindo a Ramagem), que é comum pedir informações. Mas pode ter certeza, jamais o meu filho pediu algo que não fosse legal para o Ramagem“, disse à CNN.

Carlos Bolsonaro é alvo de operação

Nesta segunda-feira (29), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão a computadores da Abin, um deles em posse de Carlos Bolsonaro. A medida foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e faz parte da Operação Vigilância Aproximada, que investiga o uso ilegal do sistema de inteligência.

Na ocasião, o celular de Carlos e três computadores foram apreendidos. Também foram alvos da operação a assessora do vereador, Luciana Paula Garcia da Silva Almeida, a assessora de Ramagem, Priscila Pereira e Silva, e o militar do Exército cedido para a Abin durante a gestão de Ramagem, Giancarlo Gomes Rodrigues.

Fontes ouvidas pela jornalista Andréia Sadi demonstraram preocupações das investigações alcançarem também os militares que atuaram no governo, como General Heleno, uma das figuras centrais durante o mandato de Jair Bolsonaro.

 

Foto destaque: Carlos Bolsonaro é apontado como integrante de núcleo político de organização criminosa (Reprodução/Sérgio Lima/AFP).

Israelenses invadem hospital na Cisjordânia e matam terroristas

Segundo as forças armadas de Israel, nesta terça-feira (30) cerca de doze soldados israelenses invadiram hospital na Cisjordânia, localizado entre Jerusalém e Jordânia, disfarçados de médicos a fim de matar terroristas que supostamente faziam o local de esconderijo e planejavam ataques contra israel. 

O ministério da saúde apelou à comunidade israelense para reverter a situação, fazendo com que os soldados não dessem continuidade ao ataque dentro do Hospital Ibn Sina. 

Vítimas 

Foram mortos 3 pessoas durante o ataque, um deles foi o Mohammed Jalamneh e os irmãos Basel e Mohammed Ghazawi, reconhecidos como terroristas, segundo a Força de Defesa de Israel (FDI).

Não foi revelado como as vítimas morreram, pois o porta-voz do hospital,  Tawfiq al-Shobaki, afirmou: “não houve troca de tiros“. E, segundo a autoridade do hospital, um dos militantes recebia um tratamento, pois estava paraplégico. 


Imagens do ataque no Hospital da Cisjordânia (Video: reprodução/CNN Brasil) 


O governante da Gaza, chamado Hamas, afirmou que um dos mortos fazia parte da comunidade e outros dois faziam parte da facção pertencente a Jihad Islâmica .

Ataque

Nas imagens, os israelenses entram disfaçados, dois soldados vestidos de mulher, utilizando um lenço na cabeça usado por mulçumanos e um carrinho de bebê, outros estavam disfarçados de médicos e, um deles de cadeira de rodas. Segundo as imagens, o ataque ocorreu no terceiro andar do hospital, onde é localizado a enfermaria. 

O porta-voz do hospital também afirmou nunca ter acontecido um assassinado, deixando claro sua indignação com o ocorrido, dizendo: “O que aconteceu é sem precedentes”

Os militares afirmaram que Mohammed Jalamneh planejava um ataque com base no ocorrido em 7 de outubro do ano passado e, essa informação, fez com que a guerra acontecesse. 

 

Foto destaque: funcionario do Hospital em Cisjordânia revela imagens de segurança que mostram o momento da invasão israelense (Reprodução/Majdi Mohammed/G1)

Início de 2024 já registra o dobro de migrantes desaparecidos no Mediterrâneo comparado a 2023

Segundo a agência de migração da ONU, desde o início do ano de 2024, quase 100 imigrantes desapareceram ou morreram no Mediterrâneo. A pauta foi colocada em questão durante uma conferência entre Itália e África, em Roma, que discutia laços econômicos e maneiras de conter a imigração ilegal na Europa. 

Aumento de migrações 

Comparado ao mesmo período do ano passado, o número de desaparecidos ou mortos é mais que o dobro registrado. De acordo com o Projeto Migrantes Desaparecidos da OIM, no ano passado mais de 3.000 migrantes morreram ou desapareceram no Mar Mediterrâneo, um aumento grande comparado ao ano de 2022, que registrou 2.411. No início do mês de janeiro, 40 migrantes tunisianos desapareceram quando estavam em direção à costa italiana.


Imigrantes tentando chegar na Europa (Foto: reprodução/RFI) 


O aumento de migrações pós guerra 

O Mediterrâneo é palco de umas das maiores crises migratórias já vistas. Migrantes do Norte da África e do Oriente vão em busca de uma vida mais digna, trabalho e tentam chegar a Europa por meio de barcos lotados que acabam afundando no mar e causando a morte de milhares de pessoas por ano. 

A Europa por ser extensa e estar próxima de outros países é uma região que sempre se deparou com imigrantes que saíam do Oriente ou da África para chegar até lá. A situação passou a piorar quando começou uma guerra civil na Síria em 2011, onde milhões de imigrantes resolveram deixar o país em busca de uma vida melhor e mais segura. 

O MMP afirma que desde 2014, mais de 50 mil pessoas perderam a vida imigrando de um país para o outro no mundo todo. Desta quantidade, 27 mil foram vítimas no Mediterrâneo.  

Um grande problema dessas migrações é o tráfico de pessoas, países como a Líbia que faz parte da rota de acesso para chegar até a Europa, muitas vezes pegam os migrantes e os vendem como escravos para trabalhar no país. 

 

Foto destaque: imigrantes no Mediterrâneo (Reprodução/Revista Pesquisa Fapesp)

Falsas centrais telefônicas é o novo tipo de golpe realizado por criminosos; veja

O crime de estelionato está ganhando uma nova vertente, isso porque os criminosos estão criando falsas centrais telefônicas de bancos e operadoras de cartões de crédito para aplicar o golpe financeiro e fazer milhares de vítimas. 

Só no ano de 2023, o Banco Central recebeu mais de 16 mil denúncias e reclamações referente à segurança bancárias e transações financeiras desconhecidas por clientes.

Como funciona o novo golpe 

Ao receber uma ligação de um número desconhecido, a vítima ouve uma gravação de voz parecida com as da centrais de atendimentos dos bancos, redirecionando-o para uma ação seguinte, “para atendimento à pessoa física, digite 1; para o atendimento à pessoa jurídica, clique 2”. 

Pronto, basta escolher uma dessas opções e o plano já entra em ação com um falso atendente entrando em contato direto com o então cliente do banco, fazendo negociações e transferências bancárias. A reportagem do Jornal Nacional (29), ainda denuncia que os estelionatários pedem para que as vítimas entrem no aplicativo do banco e realizem transferências via pix.  


 

Golpistas usam o número de celular para entrar em contato com as vítimas (Foto: reprodução/Pixabay/Porapak Apichodilok)


Uma das vítimas do golpe, a tatuadora Alessandra Siqueira Gonçalves, que participou da reportagem acima, contou que perdeu R$48 mil durante uma ligação telefônica, onde uma golpista se passava por funcionária do banco e a informou sobre uma fictícia clonagem em seu cartão de crédito.

Saiba como identificar esse tipo de crime

A fraude financeira é um dos crimes cibernéticos mais comuns no Brasil, saber identificar como ele funciona é fundamental para não cair no conto das falsas centrais de atendimentos bancários e evitar o risco da perda de dinheiro da sua conta no banco. 

Segundo o levantamento da empresa de soluções de cyber segurança Fortinet, utilizando dados com base no FortiGuard Labs (Centro de Inteligência e Pesquisa Contra Ameaças Cibernéticas), em 2022, o Brasil ficou em 2° lugar no ranking geral de registros de ataques cibernéticos da América Latina e Caribe, registrando cerca de 101,1 bilhões de tentativas.


Crimes cinerbéticos ficaram mais comum depois da pandemia do covid-19 (Foto: reprodução/Shutterstock)


 Ficar atento a alguns detalhes pode fazer a diferença e não fazer parte dessa estatística: 

  • Desconfie de ligações desconhecidas
  • Fique atento ao revelar informações confidenciais (número de documentos, senhas de cartões)
  • Não confie em mensagens de textos, links ou SMS
  • Entre em contato com o seu banco apenas por canais oficiais

De acordo com o chefe da Delegacia de crimes cibernéticos da Polícia Federal, as quadrilhas que antes praticavam assaltos violentos nas ruas, agora, atuam com mais frequência em ambientes virtuais. Ele deixa claro que a melhor maneira de se proteger desse novo método é evitar chamadas desconhecidas.

 

Foto Destaque: hacker usando laptop (Reprodução/Freepink)

EUA revisará sanções contra Venezuela caso a justiça não reverta decisão que impede candidatura de opositora

Os Estados Unidos pretendem voltar a aplicar sanções contra a Venezuela caso a justiça não reverta decisão que impede María Corina Machado, opositora do governo atual, a se candidatar à presidência, informou um representante da Casa Branca.

De acordo com informações das agências Reuters e Bloomberg, se o presidente Nicolás Maduro continuar a proibir opositores de participar das eleições deste ano, o governo de Joe Biden deve revogar a licença do país latino-americano para a exportação de petróleo em abril.

“A menos que Maduro e os seus representantes na Venezuela consigam voltar ao caminho certo, especificamente no que diz respeito a permitir que todos os candidatos presidenciais concorram nas eleições deste ano, não estaremos em posição de renovar a Licença Geral 44, que proporciona alívio ao setor do petróleo e gás da Venezuela, quando for o período de renovação, em abril”, disse a autoridade americana.

TSJ proíbe candidatura da oposição

Nesta sexta-feira (26), o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ), juntamente com o atual governo do país, proibiu María Corina Machado, principal opositora de Nicolás Maduro, e o ex-governador Henrique Capriles de ocupar cargos políticos por 15 anos.

Como justificativa, a justiça do país afirmou que Machado teria apoiado as sanções dos EUA, além de ter se envolvido em casos de corrupção, em que a candidata teria perdido dinheiro ligado aos ativos estrangeiros da Venezuela.

A decisão, que descumpre o Acordo de Barbados – firmado em outubro do ano passado, a fim de garantir eleições presidenciais livres e justas em 2024 -, foi alvo de críticas da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Em nota, a OEA afirmou que as decisões recentes do governo de Maduro – classificado pela entidade como uma “ditadura” “já deixaram claro” que não há a intenção de estabelecer “eleições limpas e transparentes” no país.


Pronunciamento de María Corina Machado. (Reprodução/X/@MariaCorinaYA).


Primeira sanção

Em outubro do ano passado, após o Acordo de Barbados, os Estados Unidos aliviaram as sanções aplicadas contra a Venezuela desde o governo do ex-presidente Barack Obama, em 2015.

O acordo com Caracas previa a libertação de prisioneiros de Nicolás Maduro, como americanos “detidos injustamente”, além de restrigir que fossem impostas uma série de proibições contra opositores.

No entanto, com decisão que torna María Corina Machado inelegível, os EUA não pretendem somente reaver as sanções contra a Venezuela, como estudam aplicar outras medidas para punir a quebra do acordo.

Foto destaque: María Corina Machado, um dos principais nomes da oposição a Maduro. (Reprodução/Ariana Cubillos/AP).

Brasil registra 145 mortes e 10% de aumento de assassinatos de pessoas trans em 2023

Os assassinatos de pessoas transexuais no Brasil aumentaram mais de 10% em 2023, se comparado ao mesmo período de 2022. Os dados são do Dossiê sobre os assassinatos e violências de pessoas transsexuais e travestis que foram divulgados, nesta segunda-feira (29), pela Associação Nacional de Travestis e Transsexuais – Antra. 

Ao todo foram 145 mortes registradas: 136 mulheres trans e travestis assassinadas, que corrrespondem a 94%; e nove homens trans mortos, que completam o número total.


Gráfico divulgado pela Antra  (Foto: reprodução/Metrópoles)


Mesmo com os números divulgados, a Antra explicou que esse número pode ser ainda maior, já que não existem dados oficiais sobre a violência contra essa minoria no Brasil. 

Perfil das vítimas e estatísticas

Sobre o perfil destas vítimas, elas seguem iguais aos outros anos: 72% são pessoas identificadas como pretas ou pardas; 57% viviam da prostituição nas grandes capitais e 54% foram assinadas brutalmente. 


O Brasil é considerado o 15º país que mais mata pessoas trans e travestis (Foto: reprodução/Terra)


O mesmo levantamento ainda mostrou que cinco pessoas foram vítimas fora do Brasil: duas na Itália, duas na Espanha e uma no Paraguai. 

No Brasil, o estado de São Paulo é o que lidera o ranking de assassinatos, com 19 casos, uma alta de 73% se comparado a 2022. Na capital fluminense, no Rio de Janeiro, o número chegou a 16 casos, o dobro, se comparado ao mesmo período. 

Segundo a ONG “Transgender Europe”, em 2023, o Brasil foi eleito o 15º país que mais mata pessoas transsexuais e travestis no mundo, passando na frente do México e dos Estados Unidos. 

Esse número também pode ser explicado pela falta de “ações concretas” pelo governo, em relação a um posicionamento maior na luta contra a transfobia, é o que aponta o dossiê realizado em 2017. 

A expectativa de vida de uma pessoa transsexual no Brasil é de 35 anos. 

Dia da Visibilidade Transsexual e Travestis 


Dia da Visibilidade Transsexual e Travesti é comemorado no dia 29 de janeiro (Foto: reprodução/G1)


O Dia da Visibilidade Trans é celebrado no dia 29 de janeiro. Há 20 anos esse movimento vem ganhando destaque e uma mobilização cada vez mais forte por parte de ativistas e pessoas envolvidas na causa. 

A data marca um dos 365 dias como um dia de luta e a busca por uma cidadania plena. 

Foto destaque: vítimas de transfobia no Brasil (Reprodução/Itamaraty FM)

Celulares e computadores de Carlos Bolsonaro são apreendidos pela Polícia Federal

Nesta segunda-feira (29), a Polícia Federal (PF) entrou com a operação para apreender os celulares e computadores do vereador da cidade do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro. O político fluminense envolve-se supostamente envolvido em um esquema de coleta ilegal de dados e espionagem na Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). A Polícia Federal esteve na residência de Carlos Bolsonaro em Angra dos Reis durante a manhã para coletar os aparelhos eletrônicos do vereador, as informações foram apuradas pela CNN.


Polícia Federal (Foto: reprodução/ Vagner Rosário/ VEJA)


Possível espionagem dentro da ABIN

A Polícia Federal investiga ações suspeitos na Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) por parte de Carlos Bolsonaro que supostamente teria usando as informações e dados confidenciais do órgão para uso do favorecimento da família Bolsonaro, até o momento. Os supostos envolvidos com a propagação do ato de espionagem podem ser acusados de: “invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei”, segundo a PF.

As apreensões de aparelhos são uma continuidade da investigação da ABIN, que iniciou a partir das buscas de evidências com Alexandre Ramagem, ex-diretor da ABIN. Os mandatos de investigações foram promovidos por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal (STF), que visou os indícios do envolvimento de Ramagem com a espionagem a favor da família Bolsonaro.

O envolvimento de Carlos Bolsonaro com as supostas acusações

Nas campanhas presidências do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018, seu filho, Carlos Bolsonaro esteve ativamente envolvido. O filho atuava como chefe do “gabinete do ódio”, meio de combater instituições adversárias eleitorais. Carlos Bolsonaro era o principal líder do gabinete. Com a frente nas propagandas eleitorais e na disseminação de Jair Bolsonaro, com terceiros envolvidos estando diretamente ligados ao caso, Carlos Bolsonaro tornou-se um alvo em potencial na ligação com as espionagens ligadas a ABIN. Mais mandatos estão sendo feitos pela PF durante o mês de janeiro, as informações são do G1.

Foto em destaque: Carlos Bolsonaro (Reprodução/ Renan Olaz)

Julgamento do jogador Daniel Alves deve durar três dias e ter 28 testemunhas

O julgamento do ex-jogador Daniel Alves, acusado de ter estuprado uma mulher em uma boate em Barcelona, foi marcado e deve conter 28 testemunhas e três dias de duração. A Justiça espanhola determinou, nesta segunda-feira (29) que o processo aconteça no início de fevereiro entre os dias 5 e 7. 

As 28 testemunhas e o ex-atleta da seleção brasileira, que estavam no local no dia do ocorrido, e que foram solicitadas tanto pela defesa como pela acusação, deverão prestar depoimento. 

No dia 5 de fevereiro, na primeira sessão, Daniel Alves, juntamente de seis testemunhas, deverão depor. As outras 22 testemunhas irão depor apenas no dia 6. No dia 7, será o último dia, onde serão apresentados, pelos trâmites periciais, as conclusões e relatórios do caso. A partir disso, a juíza responsável pelo caso, Isabel Delgado Pérez, analisará e definirá a sentença final.


Daniel Alve seguirá preso até a decisão final da justiça espanhola (Foto: reprodução/Globo Esporte)


Sem prazo para a conclusão, Daniel seguirá em prisão preventiva até a decisão da justiça. 

Defesa e acusação pedem condenações diferentes 

O Ministério Público espanhol pede nove anos de prisão ao jogador, mas vai ao contrário da defesa da suposta vítima, que solicitou 12 anos de prisão. 

Segundo fontes dos dois lados que contaram à TV espanhola Telecinco, na tentativa de resolver a situação antes da semana do julgamento, a defesa do ex-jogador tenta um acordo com os advogados da vítima. Se aceito, as acusações contra Daniel são retiradas e o julgamento é cancelado. 

A justiça ainda determinou que a jovem espanhola, suposta vítima do caso, não deverá comparecer ao tribunal, para que sua identidade seja preservada. 

Relembre o caso 

Preso desde 20 janeiro de 2023, Daniel Alves é acusado de ter estuprado uma mulher em uma boate em Barcelona, na Espanha. O ex-atleta foi preso ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra a vítima na madrugada de 30 de dezembro de 2022. O Ministério Público solicitou a prisão preventiva de Daniel sem direito à fiança. 


O ex-jogador que defendeu o Brasil em várias Copas do Mundo, está preso há quase um ano pela acusação (Foto: reprodução/Terra)


Alves é acusado de agredir e estuprar uma mulher no banheiro da área VIP da boate Sutton, localizada em Barcelona. Segundo o jornal “El Periódico”, após o ocorrido, a mulher procurou as amigas e os seguranças da balada. 

Após identificar a situação, os seguranças acionaram a polícia catalã que prestou os primeiros atendimentos à mulher. Daniel já havia saído da casa no momento em que a polícia chegou ao local. 

Pedidos para que o ex-jogador da seleção brasileira respondesse o processo em liberdade foram negados pela justiça espanhola. 

Foto destaque: Daniel Alves (Reprodução/R7 Esporte)

Metade dos combatentes do Hamas foram mortos ou feridos, afirma Ministro da Defesa de Israel

Nesta segunda-feira (29), o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou que um quarto dos combatentes do Hamas foram mortos e “pelo menos outro quarto está ferido”.

Após um encontro com tropas próximas da fronteira com Gaza, Gallant também anunciou que os embates na Faixa de Gaza ainda devem continuar pelos próximos meses.

“Continuarão existindo terroristas, e lutaremos nos focos de ações terroristas. E isso levará meses, não um único dia”, segundo comunicado do gabinete do ministro.

Hamas planeja cessar-fogo

No mesmo dia do anúncio do ministro da Defesa de Israel, o alto dirigente do movimento islamista palestino, Taher al Nunu, afirmou, à AFP, que o Hamas planeja negociar um “cessar-fogo completo”.

De acordo com a agência de notícias, o grupo extremista quer discutir “antes de tudo um cessar-fogo completo e total e não de uma trégua temporária” e, somente após, “falar do restante dos detalhes” – como a liberação dos reféns.

Catar relata progresso para novo acordo

Nesta segunda-feira (29), o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, após uma reunião com autoridades norte-americanas, egípcias e israelenses, declarou à emissora NBC que foram feitos “progressos significativos” nas negociações entre Israel e o Hamas.

O Catar, juntamente com o Egito e os Estados Unidos, já atuou como mediador de um cessar-fogo temporário entre os territórios, que ocorreu no final do ano passado e teve duração de sete dias. Durante a trégua, mais de 100 reféns foram libertados pelo Hamas em troca de 240 prisioneiros palestinos mantidos em Israel.


Reencontro de palestino com familiares. (Foto: Reprodução/ALAA BADARNEH/EPA-EFE/REX/SHUTTERSTOCK).


De acordo com o primeiro-ministro do Catar, a nova negociação “poderia levar a um cessar-fogo permanente no futuro”. O acordo inicial, no entanto, prevê um cessar-fogo de 30 dias, no qual mulheres, crianças e idosos seriam liberados pelo grupo extremista. Além disso, seria autorizada a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

Foto destaque: membros do Hamas. (Reprodução/Business Insider Índia).

Onda de protestos faz agricultores franceses bloquearem rodovias em Paris

A França enfrente nas últimas semanas protestos pelo país devido à crise interligada com a Reforma da Previdência anunciada no ano de 2023 pelo governo do presidente Emmanuel Macron. Nesta segunda-feira (29), agricultores mobilizaram-se para fechamento de rodovias em volta da capital Paris, eles demandam que o governo trace algum plano para lidar com os efeitos da inflação, causados pela guerra da Rússia e da Ucrânia, reverter a baixa aposentadoria e reverter as possíveis consequências futuras que podem prejudicar o setor da agricultura. 


Protesto dos agricultores franceses (Foto: reprodução/ Sammer al-Doumy/ AFP)


Efeitos causados pelo protesto dos agricultores

Há onze dias os agricultores franceses anunciaram uma série de protestos pelo país. A paralisação veio para sobressair suas intenções em relação ao objetivo principal: melhores circunstâncias de vida e de trabalho. As atuais condições disponibilizadas pelo governo trazem desvantagens para o mercado local e beneficiamento do mercado externo, além dos baixos valores de aposentadoria para os trabalhadores franceses. Os automóveis utilizados pelos protestantes serviram para impedir e causar lentidão nas rodovias pelo país, indo em direção para a capital Paris, o protesto causou uma grande mobilização por onde passou.

“Nosso objetivo não é aborrecer ou arruinar a vida dos franceses, mas pressionar o governo para garantir que encontremos soluções para acabar com a crise”, apontou o presidente do sindicato majoritário FNSEA, Arnaud Rousseau, em anunciou para a rádio RTL.  

Os agricultores franceses têm o objetivo de bloquearem oito estradas e rodovias que possuem acesso com a capital. Há comoção da população com a preocupação da possível falta de recursos alimentares a longo prazo.

As medidas tomadas pelo governo

O presidente Emmanuel Macron, após pressões externas, decidiu reverter suas decisões anteriores das normas que estão ligadas aos agricultores, as medidas atuais utilizadas pelo governo abrangiam: isenção fiscal para combustíveis agrícolas; revogação da obrigação de deixar 4% das terras em pousio (interrupção para deixar o solo mais fértil) e aceleração dos pagamentos para a Política Agrícola Comum (PAC) da União Europeia, as informações são do G1. Apesar das mudanças movimentadas, os trabalhadores agrícolas recusaram-se alegando que as medidas não eram o suficiente para as demandas exigidas.

Foto em destaque: Place de la Concorde, em Paris (Reprodução/ EPA Images)