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O Brasil foi o único país sul-americano que teve alta nos índices de exportação em 2023. O país fica à frente de todos os vizinhos da região e também dos países do Caribe. Em média, a região apresentou queda de 2,2% ao ano, enquanto o Brasil fechou 2023 com um discreto acréscimo de 1,7% durante o mesmo período.
Os números foram apresentados na nova edição do relatório Estimativas de Tendências Comerciais da América Latina e Caribe, produzido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Números totais
O relatório indica que o houve queda de preços das commodities, porém, o que levou ao ligeiro destaque do Brasil foi compensar essa baixa de preço na quantidade de volume exportado. Entre os destaques estão o milho, a soja e o açúcar. Em números totais, vale destacar que a safra brasileira de grãos chegou ao patamar de 300 milhões de toneladas, o que reforçou ainda mais a frente do país em relação aos países vizinhos.
Conforme dados do Ministério da Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, os 1,7% alcançados pelo Brasil, representam US$ 339,67 bilhões. Foram divulgados ainda os números referentes às importações, que fecharam 2023 em queda de 11,7%, que em valores absolutos representou US$ 240,83 bilhões
Tendência de queda
Açúcar é outras das commodities que teve seu preço reduzido (foto: reprodução/DataAgro)
O mesmo relatório aponta que a queda nos índices tende a permanecer – pelo menos, neste primeiro semestre de 2024.
“As perspectivas de reversão dessa tendência no próximo semestre são limitaddas em um contexto de baixo crescimento econômico mundial, persistência da inflaçãoe políticas monetárias restritivas e crescentes conflitos geopolíticos“, diz o relatório.
Países como a Argentina, que teve sua saúde econômica – que já vinha em baixa – gravemente afetada após a eleição do presidente Javier Milei; o Equador que vive uma crise política desde o ano passado; a Bolívia, o Paraguai e a Colômbia, com considerável baixa de vendas; e o recuo no preço das principais commodities, como petróleo, soja e cobre, devem potencializar o declínio das exportações nesta temporada.
Foto destaque: preço da soja sofre queda em 2023, segundo dados do BID (reprodução/O Globo)
Nos últimos meses, o Brasil tem experimentado condições climáticas desafiadoras, sendo influenciado, em parte, pelo fenômeno El Niño. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) estima que há mais de 50% de probabilidade de que essas altas temperaturas persistam até maio. Após esse período, a expectativa é de que a Terra entre em um estado de neutralidade, preparando o cenário para a chegada do fenômeno La Niña no segundo semestre de 2024.
El Niño e sua influência
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) prevê que os efeitos do El Niño, caracterizados por ondas de calor, chuvas intensas e secas extremas, perdurem até abril, com a possibilidade de estender-se até maio. O fenômeno El Niño aqueceu as águas do Oceano Pacífico, mas a NOAA antecipa que essas águas começarão a esfriar entre março e maio, atingindo a neutralidade em junho.
La Niña e suas características únicas
Assim como o El Niño, o La Niña é um fenômeno que se desenvolve no Oceano Pacífico. Durante o La Niña, os ventos alísios tornam-se ainda mais robustos, impulsionando águas mais quentes em direção à Ásia. Esse fenômeno também desencadeia o processo de ressurgência, elevando águas frias e ricas em nutrientes na costa oeste das Américas.
A mudança nas temperaturas das águas e na pressão atmosférica tem implicações significativas nos padrões de chuva. Ao contrário do El Niño, o La Niña resulta no resfriamento das águas do Pacífico, revertendo os efeitos climáticos no Brasil. O meteorologista da Funceme, Lucas Fumagalli, explica que durante o La Niña, as águas próximas ao Equador ficam mais frias, persistindo por pelo menos três trimestres.
Mudanças no clima brasileiro com o fenômeno La Niña (Foto: reprodução/Freejpg)
Desdobramentos no clima brasileiro
Diferentemente do El Niño, o La Niña altera as condições climáticas em diferentes regiões do Brasil. Andrea Malheiros, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), destaca que o La Niña traz aumento das chuvas no Norte e no Nordeste, enquanto o Sul enfrenta redução nas precipitações. A especialista sublinha a inversão de efeitos em comparação ao El Niño. O La Niña, muitas vezes sucedendo o El Niño, afeta diretamente a agricultura. A reflexão de ondas oceânicas é apontada como uma das razões para a transição entre os dois fenômenos.
Impactos anteriores e expectativas para 2024
O último registro do La Niña ocorreu há três anos, culminando em baixas temperaturas na região Centro-Oeste. Em 2024, a previsão aponta para o início do La Niña a partir de outubro, influenciando as condições climáticas na América do Sul. Os efeitos mais intensos são esperados nos meses de outubro e novembro, contribuindo para condições secas no Sul do Brasil.
Diante dos desafios climáticos, a chegada do La Niña em 2024 demanda atenção, especialmente para os setores agrícolas que podem enfrentar riscos de seca durante o plantio e desenvolvimento de culturas. A intercalação entre El Niño e La Niña continua a moldar o cenário meteorológico global, e o Brasil se prepara para se adaptar a essas mudanças, buscando mitigar impactos potenciais em diferentes regiões do país.
Foto destaque: fenômeno La Niña traz aumento das chuvas no Norte e no Nordeste do país (Reprodução/Mega Curioso)
A Assembleia Nacional Francesa aprovou, nesta terça-feira (30), um projeto de lei histórico que visa consagrar o direito ao aborto na Constituição do país. Com 493 votos a favor e 30 contra, os parlamentares demonstraram um amplo apoio à iniciativa, destacando a importância de preservar o acesso ao aborto diante de retrocessos globais, como observado nos Estados Unidos.
Assembleia francesa aprova direito ao aborto na Constituição
O ministro da Justiça, Éric Dupond-Moretti, comemorou a votação na Câmara Baixa, afirmando que tanto a Assembleia quanto o governo cumpriram sua missão na história das mulheres. Ele anunciou a intenção de levar a mensagem ao Senado, etapa necessária para a efetivação da inclusão na Constituição.
Apesar da aprovação na Câmara Baixa, o caminho rumo à constitucionalização não é garantido. Para que a proposta seja efetivada, é crucial que o Senado aprove a lei nos mesmos termos. A votação será realizada em fevereiro, seguida pelo Congresso francês, composto por ambas as câmaras do parlamento.
A oposição de direita na Câmara Alta já demonstrou reservas em relação ao termo “liberdade garantida”. Gérard Lacher, presidente do Senado francês, expressou oposição ao projeto, argumentando que o direito ao aborto não está ameaçado no país. O presidente Emmanuel Macron apresentou essa formulação como um consenso, mas as divergências políticas podem desafiar a aprovação final.
Assembleia Nacional francesa (Foto: reprodução/Christophe Petit/Msn)
Decisão na França pode inspirar outros países
A decisão de constitucionalizar o aborto na França surge em um contexto global de retrocessos nos direitos reprodutivos. O impacto da reviravolta nos EUA, que anulou o conhecido caso Roe v. Wade, foi um catalisador para a urgência desse projeto de lei. A França busca, assim, inspirar outros países a seguir um caminho semelhante.
Ativistas enfatizam a importância de proteger permanentemente os direitos ao aborto diante de possíveis mudanças conservadoras na política. A ministra da Igualdade de Gênero, Aurore Bergé, destacou o aumento dos movimentos anti-aborto globalmente e a necessidade de prevenir retrocessos nos direitos reprodutivos na França.
Se o projeto se tornar lei, a França será pioneira ao incluir o direito ao aborto em sua constituição, sinalizando um marco histórico nos direitos reprodutivos. Embora enfrentando desafios no processo legislativo, os defensores acreditam que essa decisão envia uma mensagem universal em defesa dos direitos das mulheres para as gerações atuais e futuras.
Foto destaque: Assembleia Nacional francesa (Reprodução/SOPA Images/Veja)
Os casos de dengue neste mês de janeiro, triplicaram em relação ao mesmo período no ano passado, conforme aponta boletim divulgado na manhã desta segunda-feira (30) pelo Ministério da Saúde. Enquanto em janeiro de 2023, o país havia contabilizado 65366 casos, nas primeiras quatro semanas deste ano, a doença já infectou ao menos 217 mil brasileiros, o que representa um aumento de 232%.
Segundo o mesmo relatório, já são 15 mortes ocasionadas pela doença, enquanto 149 óbitos seguem sendo investigados. Já em janeiro de 2023, foram 41 vítimas fatais contabilizadas.
Causa dos aumentos
O Ministério da Saúde aponta que o número expressivo de casos tem a ver com as mudanças climáticas, sobretudo, o calor excessivo e as chuvas intensas, provavelmente ocasionadas pelo fenômeno El Niño. São considerados como propulsores da doença o ressurgimento em terras brasileiras dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue.
Vacinação
Vacina Qdenga (foto: reprodução/G1)
A vacina Qdenga foi incorporada ao Programa Nacional de Imunizações no fim do ano passado. Essa medida estabelece que o imunizante contra a dengue passe a ser disponibilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Segundo a ministra Nísia Trindade, a vacina passa a ser aplicada no mês de fevereiro.
Na semana passada, o ministério divulgou que esta primeira etapa da campanha será concentrada em 500 cidades de grande porte (aquelas com mais de 100 mil habitantes), ou no entorno das mesmas, dentro do perímetro conhecido como “regiões de saúde” de 16 estados brasileiros. O público-alvo serão crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, a parcela mais infectada pelo mosquito do Aedes aegypti.
Como se prevenir da dengue
Especialistas alertam que o principal meio de evitar a disseminação da doença é eliminar todos os pontos de água parada que existirem em sua casa. Caixas de água abertas e até mesmo tampas de garrafa com água acumulada podem servir como criadouros do mosquito e precisam ser tampadas ou secas. Dor no corpo e articulações, seguida de febre alta, mal-estar e falta de apetite podem ser um indicativo de que o individuo pode estar contaminado e, nesse caso, deve procurar suporte médico o mais rápido possível para diagnóstico completo e início do tratamento contra a doença.
Foto destaque: casos de dengue triplicam no Brasil (foto: divulgação/Ministério da Saúde)
O Brasil enfrenta um desafio significativo em sua reputação internacional, conforme revelado pelo Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023, divulgado pela Transparência Internacional. A queda de dez posições coloca o país em uma preocupante 104ª colocação entre os 180 países analisados, refletindo uma percepção menos favorável sobre a integridade do setor público brasileiro.
Comparado ao ano anterior, o Brasil registrou uma redução de dois pontos, atingindo a pontuação de 36, abaixo da média global de 43 pontos. Na classificação das Américas, o país ficou atrás de nações como Uruguai, Chile, Cuba e Argentina, evidenciando desafios específicos na gestão da corrupção em território nacional.
Desafios na reconstrução e flexibilização da lei das estatais
O relatório da Transparência Internacional destaca questões críticas na reconstrução do controle político da corrupção no Brasil durante o ano de 2023. Criticando a flexibilização da Lei das Estatais, o documento ressalta sinais de piora nas negociações entre o governo federal e o Congresso, especialmente no contexto da Petrobras. A avaliação negativa do Congresso Nacional aponta falhas na reconstrução de mecanismos de controle jurídico e político, incluindo a falta de transparência nas emendas parlamentares, o fortalecimento do Centrão e o aumento substancial do fundo eleitoral para as eleições deste ano.
Diante dos desafios apresentados, a Controladoria-Geral da União (CGU) destaca os esforços do governo para restabelecer a estrutura dos conselhos de políticas públicas e corrigir riscos de corrupção em diversas áreas. O cenário político e jurídico brasileiro está em foco, com a CGU enfatizando a importância de superar os obstáculos identificados no relatório da Transparência Internacional.
Nomeações políticas e perspectivas para o futuro
O estudo da Transparência Internacional critica as nomeações políticas para o sistema de Justiça, apontando para a politização contínua e a falta de diversidade em órgãos de cúpula. O relatório faz recomendações específicas, incluindo a implementação de uma política nacional anticorrupção com ampla participação da sociedade civil, transparência máxima nos programas de investimento público e preservação da Lei das Estatais.
Bandeira do Brasil na Esplanada dos Ministérios (Foto: reprodução/Agência Brasil/Rafa Neddermeyer)
O relatório da Transparência Internacional destaca o contexto regional nas Américas, indicando que apenas dois países, Guiana e República Dominicana, melhoraram significativamente no IPC na última década. Países como Canadá e Uruguai, com controles anticorrupção mais robustos, lideram a classificação regional, enquanto nações como Venezuela, Haiti e Nicarágua enfrentam pontuações baixas, caracterizadas por impunidade generalizada e falta de independência do Judiciário.
Numa perspectiva global, o levantamento revela que a maioria dos países fez pouco ou nenhum progresso no combate à corrupção no setor público nos últimos 12 anos. A enfraquecimento dos sistemas judiciários e do Estado de Direito desde 2016 é apontado como uma consequência do avanço do autoritarismo em alguns países. O papel crítico do Judiciário na manutenção do controle sobre os outros Poderes do governo, especialmente em contextos democráticos, torna-se evidente, com o relatório destacando a importância da independência judicial na promoção do Estado de Direito e combate à corrupção.
Lista de países no IPC de 2023
Os 10 primeiros da lista (melhores no ranking)
Dinamarca – 90 pontos
Finlândia – 87 pontos
Nova Zelândia – 85 pontos
Noruega – 84 pontos
Singapura – 83 pontos
Suécia – 82 pontos
Suíça – 82 pontos
Países Baixos – 79 pontos
Alemanha – 78 pontos
Luxemburgo – 78 pontos
Os 10 últimos da lista (piores no ranking)
Turquemenistão – 18 pontos
Guiné Equatorial – 17 pontos
Haiti – 17 pontos
Nicarágua – 17 pontos
Coreia do Norte – 17 pontos
Iêmen – 16 pontos
Sudão do Sul – 13 pontos
Síria – 13 pontos
Venezuela – 13 pontos
Somália – 11 pontos
América do Norte:
Canadá – 76 pontos
Estados Unidos – 69 pontos
México – 31 pontos
América do Sul:
Uruguai – 73 pontos
Guiana Francesa (França) – 71 pontos
Chile – 66 pontos
Colômbia – 40 pontos
Guiana – 40 pontos
Suriname – 40 pontos
Argentina – 37 pontos
Brasil – 36 pontos
Equador – 34 pontos
Peru – 33 pontos
Bolívia – 29 pontos
Paraguai – 28 pontos
Venezuela – 13 pontos
A fonte da lista é da Transparência Internacional. O Brasil enfrenta desafios substanciais no cenário internacional, com a queda no IPC de 2023 refletindo uma percepção negativa sobre a integridade do setor público. O relatório da Transparência Internacional oferece uma visão detalhada dos obstáculos, desde a flexibilização de leis até nomeações políticas questionáveis. As recomendações específicas apresentadas apontam para a necessidade de medidas abrangentes para combater a corrupção e reconstruir os mecanismos institucionais necessários. O Brasil se encontra em um momento crucial, com a oportunidade de superar esses desafios e reafirmar seu compromisso com a transparência e a integridade.
Foto destaque: fachada do Palácio do Congresso Nacional, em Brasília, exibe a Câmara dos Deputados à direita e o Senado Federal à esquerda (Reprodução/Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom)
Após uma minuciosa investigação de dez meses, a Polícia Federal de São Paulo concluiu que o influencer Renato Cariani, conhecido por sua presença nas redes sociais com mais de sete milhões de seguidores no Instagram, está envolvido em um esquema de tráfico de drogas. A PF apontou Cariani como parte de uma quadrilha que fornecia entorpecentes químicos para o tráfico, resultando no indiciamento dele e de mais duas pessoas pelos crimes de tráfico equiparado, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Renato Cariani, Fábio Spinola Mota e Roseli Dorth foram indiciados pelos crimes mencionados, mas, até o momento, permanecem em liberdade aguardando os desdobramentos legais. O relatório final da PF foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), que terá a responsabilidade de decidir se irá denunciar o grupo pelos crimes investigados. A Justiça Federal, por sua vez, determinará se os três acusados enfrentarão julgamento pelos delitos imputados.
Renato Cariani arrumando equipamento de ginástica (reprodução/Instagram/renato_cariani)
O trio é acusado de falsificar notas fiscais destinadas a farmacêuticas, simulando uma relação comercial legítima. No entanto, os produtos, em vez de seguir para as empresas mencionadas, eram desviados para traficantes, contribuindo para a fabricação de cocaína e crack. A investigação apontou que, ao longo de seis anos, foram desviadas impressionantes 12 toneladas de insumos químicos essenciais para a produção dessas substâncias ilícitas.
Perfil dos indiciados e conexões criminosas
Além de Cariani, a polícia indiciou Roseli Dorth, sócia do influenciador em uma empresa para venda de produtos químicos, a Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda., em Diadema, e o suposto intermediário Fábio Spinola Mota, apontado como membro do PCC. Mota, que já havia sido preso em operações anteriores da PF, é considerado o intermediário entre Cariani e a facção criminosa.
A defesa de Renato Cariani refuta as acusações, destacando que o indiciamento ocorreu antes mesmo de oportunidade para prestar esclarecimentos. O advogado Aldo Romani Netto afirma que documentos foram apresentados ao juízo para comprovar a inocência de Cariani. Apesar da solicitação da polícia, a prisão do trio foi negada pela Justiça. Durante as operações, R$ 100 mil em espécie foram encontrados na residência de Fábio Spinola Mota.
Desvio de produtos controlados e fraudes financeiras
A hipótese da polícia sugere que materiais adquiridos legalmente pela Anidrol eram desviados para a produção de drogas ilícitas. Para encobrir esses desvios, notas fiscais falsas eram emitidas, utilizando indevidamente o nome da multinacional AstraZeneca. A estimativa da PF é que o esquema de desvio de produtos químicos possa ter gerado ao grupo valores superiores a 6 milhões de reais. A investigação abrange o período de 2016 a 2020, e novas fases da operação podem ser desencadeadas.
A defesa dos outros suspeitos ainda não foi contatada pela Folha para comentar as acusações. A polícia, durante as investigações, chegou a solicitar a prisão do trio, mas a Justiça negou o pedido. O desfecho do caso agora aguarda as próximas decisões do Ministério Público e da Justiça Federal.
Um grave acidente ocorreu na manhã desta segunda-feira (29) em Joinville (SC), no qual um caminhão carregado de ácido sulfônico, utilizado na produção de detergentes e desengraxantes, provocou um vazamento na rodovia SC-418.
O incidente comprometeu o Rio Seco, um afluente do Rio Cubatão, levando a prefeitura a decretar situação de emergência no município.
Situação do policial no rio (reprodução/Instagram/@pmscambiental)
Interrupção do abastecimento e medidas preventivas
A substância química atingiu o Rio Seco, levando a prefeitura de Joinville a adotar medidas imediatas para evitar a contaminação do sistema de abastecimento de água da cidade. Cerca de 75% da população de Joinville ficou sem água devido à interrupção da captação na Estação de Tratamento de Cubatão. O objetivo principal é evitar que o ácido sulfônico alcance o sistema de água potável, prevenindo assim a contaminação e protegendo a população.
Recomendações da Polícia Militar Ambiental SC (reprodução/Instagram/@pmscambiental)
Gabinete de crise e cuidados ambientais
Um gabinete de crise foi formado para lidar com a situação e minimizar os danos ambientais. O Major Ruy Florêncio Teixeira Júnior, da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina, esclareceu que, embora o ácido sulfônico tenha baixa toxidade, precauções são essenciais. Uma empresa especializada foi contratada para realizar a limpeza do local e conter o vazamento, visando a preservação do ecossistema local.
Estado de saúde do motorista
O motorista do caminhão, um homem de 59 anos não identificado, foi resgatado no local com ferimentos pelo corpo, mas consciente. Ele foi encaminhado ao Hospital Municipal São José, onde seu estado de saúde é estável, permanecendo sob observação. Até o momento, não foram registradas mortandades de peixes ou outros animais relacionadas ao vazamento, e amostras do material foram coletadas para investigações criminais e administrativas referentes à infração ambiental. A captação de água na Estação de Tratamento de Cubatão permanecerá interrompida até a conclusão das análises químicas e garantia de segurança para o consumo.
Foto destaque: policial ambiental observando o rio (Reprodução/ Instagram/@pmscambiental)
Foi anunciado nesta segunda-feira (29) que o Peru analisa a possibilidade de suspender por tempo limitado a visita de turistas a Machu Picchu. A medida foi tomada após quatro dias de protestos de residentes contra a venda para o setor privado de entradas da cidadela. A ministra da Cultura, Leslie Urteaga, anunciou que pretende estudar os efeitos. “Vamos avaliar os pedidos feitos por esse coletivo, que inclui fechar a cidadela. Isso seria doloroso para todos, mas vamos avaliar”, disse.
Efeito das manifestações
Desde o início dos protestos, houve a movimentação policial para retirar turistas peruanos e estrangeiros que estavam perdidos no meio das manifestações. Ao todo, mais de 1,2 mil indivíduos foram resgatados de trens no fim de semana. O serviço de locomoção ferroviário está suspenso no país desde sexta. Leslie Urteaga, ministra da Cultura, anunciou então que só irá se abrir para o diálogo assim que as manifestações cessarem. Segundo ela, as paralisações provocadas pelos protestos deixam um prejuízo diário equivalente a R$ 1,31 milhão.
Leslie Urteaga, ministra da Cultura do Peru (Foto: reprodução/Andina/TVPE Notícias)
24 horas sem manifestações
Então, houve uma pausa de 24 horas nos protestos para o diálogo. Os líderes dos manifestantes anunciaram a trégua na noite da última segunda-feira (29), e deve se estender até a noite de hoje (30). “Declaramos uma trégua de 24 horas para possibilitar uma mesa de diálogo. Esperamos que termine em uma solução para este problema”, disse o secretário-geral de Defesa do Patrimônio Cultural do Turismo, Alfredo Cornejo.
A organização das manifestações ocorre por residentes do distrito de Machu Picchu Pueblo, que buscam o declínio do projeto de intermediar a venda de ingressos online para a cidadela para o setor privado. O Governo anunciou a medida após alegar problemas na plataforma e depois denunciou a corrupção no núcleo que media a negociação de bilhetes.
A movimentação dos protestos contra o novo sistema ocorre, já que os manifestantes acreditam que esse é a primeira etapa para a privatização total do local histórico. Em média, há o registro de 4,5 mil turistas por dia conhecendo o lugar. Com a mudança na comercialização, uma média de mil tickets vão para venda direta no Centro Cultural de Machu Picchu Pueblo.
Foto destaque: Machu Picchu é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1983 (Reprodução/Carolina Paucar/AF/Bloomberg Línea)
A atriz Jandira Martini morreu na noite desta segunda-feira (29), vítima de um câncer, aos 78 anos. Marcos Caruso, que era seu amigo íntimo, confirmou o falecimento. A atriz ganhou destaque em papéis nas novelas da Rede Globo como O Clone, América e Caminho das Índias.
Saúde
Jandira Martini foi diagnosticada com câncer de pulmão há seis anos e realizou quimioterapia combinada de uma cirurgia. No entanto, houve uma reincidência da patologia, que a acometeu com maior severidade. Devido à sua condição de saúde, Marcos Caruso comentou que a atriz ficou internada por duas semanas no hospital Nove de Julho, em São Paulo. O também ator, anunciou que foi a família de Martini que solicitou que ele divulgasse a morte da amiga.
Carreira
Além de íntimos na vida pessoal, Jandira Martini e Marcos Caruso também foram colegas de trabalho. “Ela foi uma mestra. Tínhamos cinco trabalhos para a televisão prontos para mandar para a frente. Tudo o que a gente fazia era de muita qualidade. Foi uma das pessoas com as quais mais gargalhei na vida“, relata o ator. O trabalho em comum dos amigos incluia as peças, que eles escreveram, “Sua Excelência, o Candidato”, “Jogo de Cintura” e “Porca Miséria”. Na TV, viveram um casal na novela “Éramos Seis”, do SBT.
“Apesar de fazer comédia, às vezes até chanchada, ela tinha uma economia que a tornava uma atriz misteriosa. Ela não dava de mão beijada, usava a comédia para fazer drama e o drama para fazer comédia. Nunca foi uma atriz óbvia“, comenta Caruso. Seus papéis de maior destaque foram na Rede Globo. Na emissora, a atriz atuou como Zoraide El Adib em “O Clone” (2001), como Salomé em “Morde e Assopra” (2011) e como Odaléia em “América” (2005), que está em exibição atualmente pelo GNT.
Jandira Martini viveu Zoraide El Adib em “O Clone”, em 2001 (Foto: reprodução/TV Globo/Notícias da TV)
Início e fim da carreira
Jandira Martini nasceu em Santos no interior de São Paulo. Começou a estudar teatro enquanto estava na faculdade de filosofia e depois ingressou na Escola de Arte Dramática da USP. O velório ocorrerá na noite desta terça-feira (30), em São Paulo, e será restrito apenas para as pessoas íntimas da atriz.
Foto Destaque: Jandira Martini (Reprodução/Alex Carvalho/Arquivo/Globo/Extra)
Um paciente humano recebeu o primeiro implante de um chip cerebral da empresa Neuralink, empresa de Elon Musk, o procedimento ocorreu no domingo (28). O anúncio foi feito pelo empresário por meio de uma rede social, na noite da última segunda-feira (29). O dispositivo de interface cérebro-computador (BCI, na sigla inglesa) tem como objetivo permitir que as pessoas com paralisia controlem equipamentos externos usando seus pensamentos.
A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) autorizou os estudos com implantes cerebrais em humanos, em maio de 2023. Quatro meses depois, a empresa abriu inscrições para voluntários. A Neuralink anunciou que pessoas com paralisia causada por lesão da medula espinhal cervical e esclerose lateral amiotrófica (ELA) poderiam se qualificar para participar dos estudos. A empresa não revelou quantas pessoas irão participar dos testes, que devem levar seis anos para serem concluídos.
Por meio de publicação na rede social “X” (antigo Twitter), Elon Musk afirmou que o primeiro produto da Neuralink foi chamado de “Telepathy” (Telepatia). Um dispositivo que permite que os humanos controlem dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares, por meio do pensamento.
“Os primeiros usuários serão aqueles que perderam o uso dos membros. Imagine se Stephen Hawking pudesse se comunicar mais rápido do que um digitador rápido ou um leiloeiro. Esse é o objetivo”, afirmou Elon Musk.
Paciente que recebeu o primeiro implante
De acordo com Musk, o paciente que recebeu o primeiro implante se recupera bem. Ele afirmou que os resultados iniciais mostraram uma detecção promissora de picos de neurônios. O estudo que está sendo conduzido pela Neuralink usa um robô para introduzir um implante de Interface Cérebro-Computador (ICC) por meio de uma cirurgia. O dispositivo é instalado em uma região do cérebro que controla a intenção dos movimentos. No primeiro teste, a empresa quer avaliar a segurança do implante e do próprio robô que realizou o procedimento cirúrgico.
Elon Musk, fundador da Neuralink (Foto: reprodução/Agência de notícias/BEATA ZAWRZEL/ZUMA PRESS)
Outros objetivos de Musk com a Neuralink
Elon Musk tem grandes ambições com a Neuralink. Ele já afirmou que a startup facilitária a inserção de seus chips para o tratamento de doenças como: autismo, depressão, esquizofrenia e obesidade.
Foto Destaque: Neuralink, empresa de Elon Musk realizou o 1º implante de chip cerebral em humano na história (Reprodução/Dado Ruvic/Reuters)