Caso Dimas: Jogador do Corinthians diz à polícia que jovem ‘passou mal durante sexo’

Detalhes chocantes emergiram no desdobramento do trágico incidente envolvendo a morte da jovem Livia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, após um encontro com o jogador do Corinthians, Dimas Cândido de Oliveira Filho. O pai da vítima, Rubens Chagas Matos, revelou à Polícia Civil que o sangramento fatal, resultante de um corte de aproximadamente 5 centímetros em sua região íntima, foi a causa das quatro paradas cardíacas que levaram à sua morte.

O fatídico episódio ocorreu na noite de terça-feira (30) no apartamento do jogador, situado no Tatuapé, zona leste de São Paulo. Durante uma relação sexual com o atleta corintiano, Livia passou mal, resultando em sua morte. Seu pai foi chamado ao hospital pela equipe do Samu, onde recebeu a notícia de que o médico havia estabilizado o quadro da filha após três paradas cardíacas, mas a jovem acabou falecendo após a quarta parada.

O médico informou que conseguiu estancar um sangramento na vagina da vítima, decorrente de um corte de cerca de 5 centímetros. No entanto, a origem desse corte interno permanece inexplicada, e o corpo de Livia foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para exames detalhados. Durante sua permanência no hospital, o pai teve a oportunidade de conhecer Dimas, o jogador envolvido no incidente. O atleta confirmou a versão de que a jovem passou mal durante o ato sexual.

Confronto e desdobramentos

Segundo o pai, Dimas não demonstrou preocupação com a situação, resultando em uma discussão que levou à intervenção da Polícia Militar. Em seu depoimento à Polícia Civil nesta quarta-feira (31), o jogador, de 18 anos da categoria Sub-20 do Corinthians, reiterou sua versão dos fatos. Ele afirmou que Livia começou a desmaiar durante a relação sexual, apresentando um sangramento. O atleta acionou o Samu e seguiu as orientações médicas até a chegada da equipe de resgate, acompanhando a jovem na ambulância.


Livia Gabriele da Silva Matos morreu após ter quatro paradas cardíacas (Reprodução/Metrópoles)


As circunstâncias que levaram ao corte interno e à subsequente morte da jovem Livia ainda estão sob investigação. A polícia busca esclarecer os eventos com base nos depoimentos e exames realizados no IML.

Corte de 5 centímetros na região íntima

Espera-se que desenvolvimentos adicionais nas investigações possam fornecer respostas sobre o motivo do corte de 5 centímetros na região íntima da vítima. Familiares, amigos e a sociedade aguardam esclarecimentos, enquanto a polícia continua a sua busca por informações que possam lançar luz sobre os eventos que levaram à morte prematura de Livia Gabriele da Silva Matos.

O caso Dimas continua a gerar comoção e levanta questionamentos sobre a segurança e responsabilidade em relacionamentos íntimos. Aguardamos com expectativa por uma conclusão detalhada das investigações para proporcionar uma visão mais clara dos eventos trágicos que culminaram na perda dessa jovem vida. O desfecho desse incidente trágico não apenas afeta diretamente as famílias envolvidas, mas também destaca a importância de esclarecimentos precisos para evitar especulações prejudiciais.

 

Foto destaque: Jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho. Reprodução/Corinthians

Putin afirma que aeronave russa transportava prisioneiros ucranianos e foi abatida por míssil estadunidense

Uma aeronave II-76 (avião militar de transporte russo) caiu na cidade russa de Belgorod, fronteira com a Ucrânia, na última quarta-feira (24). Vladimir Putin, presidente da Rússia, disse que a aeronave militar teria sido derrubada por míssil Patriot, dos Estados Unidos. Autoridades russas afirmaram que 65 soldados ucranianos capturados estavam a bordo do avião.

A queda

Conforme o comunicado do Ministério da Defesa da Rússia, o avião decolou da base militar de Chkalovsky, e levava 65 prisioneiros da Ucrânia que haviam sido capturados em combate. Também estavam a bordo, seis tripulantes e três integrantes do Ministério russo. Ao pousarem, seria feita uma troca, os ucranianos seriam libertos, e prisioneiros russos subiriam a bordo para retornarem ao seu país. Um outro avião II-76, que levava outros 80 ucranianos capturados estava seguindo a mesma rota mas foi desviado no meio do caminho.

A aeronave saiu do radar russo por volta das 11h15 (horário local), logo, alguns relatos sobre o motivo e como aconteceu a queda começaram a aparecer. Ainda no mesmo comunicado, o lançamento de um míssil Patriot estadunidense que teria sido feito pela Ucrânia e que abateu o II-76 russo foi confirmado pelo Ministério.


Militares ucranianos disparam mísseis Patriots na região de Kharkiv. (reprodução/REUTERS/Sofia Gatilova)


Investigação

Putin exige uma investigação de âmbito internacional, porém “não há organizações dispostas à realizá-la”. O Presidente da Ucrânia, Wlodomir Zelenski, também apoia uma apuração no local do ocorrido, mas diz que ação passaria por dificuldades para ser executada, isso porque os russos detém total controle sob a área onde ocorreu o acidente.

Fato que colabora com a afirmação de Putin é que Patriots (mísseis guiados terra-ar que podem visar aeronaves ou serem usados defensivamente para eliminar outros mísseis) foram fornecidos à Ucrânia pelos Estados Unidos, que em 2022, concordou em fazê-lo. A Ucrânia não se pronunciou sobre a veracidade da queda, mas questionou a presença de prisioneiros no avião e se a troca realmente aconteceria.

 

Foto Destaque: agentes russos analisam destroços do avião que caiu. (reprodução/Russian Investigative Comittee/AFP)

 

Governo Federal quitou R$ 12,3 bilhões em dívidas que não foram pagas pelos estados

A União, por meio da Secretaria do Tesouro Nacional, divulgou números significativos referentes ao pagamento de dívidas atrasadas de estados e municípios em 2023. O montante expressivo de R$ 12,29 bilhões foi destinado à quitação de débitos, evidenciando o papel crucial da União como garantidora em operações de crédito junto a instituições financeiras.

Embora as operações concedam à União o direito de executar contragarantias para recuperar os recursos utilizados, o valor total recuperado em 2023 foi de apenas R$ 7,6 milhões. O desafio enfrentado pelo Tesouro Nacional reside nos custos associados à quitação de dívidas garantidas, com os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul liderando os valores, totalizando R$ 9,6 bilhões.

O governo federal atua como fiador desses financiamentos, buscando proporcionar condições mais favoráveis aos entes federativos. Contudo, alguns estados e municípios conseguem evitar pagamentos, seja por decisões judiciais ou participação em programas de recuperação fiscal. O ano de 2023 evidenciou que os maiores desafios financeiros se concentraram nos estados mencionados, com o Rio de Janeiro liderando as dívidas quitadas, alcançando R$ 4,61 bilhões.

Regime de recuperação fiscal e baixa recuperação de garantias

A complexidade do cenário fiscal é acentuada pelo Regime de Recuperação Fiscal, abrangendo estados como Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e, por força judicial, Minas Gerais. Desde 2016, a União desembolsou R$ 64 bilhões, com o intuito de honrar garantias em operações de crédito de entes federativos. No entanto, a recuperação efetiva desse montante foi de apenas R$ 5,6 bilhões, representando menos de 10% do total.


Tesouro honra pagamento de dívida deixada por estados (Reprodução/Agência Brasil/José Cruz)


O principal fator limitante na recuperação integral das garantias é a suspensão temporária da execução da contragarantia concedida a entes federativos no Regime de Recuperação Fiscal, totalizando aproximadamente R$ 55 bilhões. A análise desses dados revela a complexidade do sistema e os desafios enfrentados pelo Tesouro Nacional na busca por uma gestão fiscal equilibrada.

Detalhamento dos pagamentos e destaques regionais

Ao analisar o ano de 2023, é possível destacar os expressivos pagamentos realizados pela União, como os R$ 4,61 bilhões destinados ao Rio de Janeiro, R$ 3,56 bilhões a Minas Gerais e R$ 1,39 bilhão ao Rio Grande do Sul. Além desses, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Espírito Santo também receberam aportes significativos para a quitação de suas dívidas.

No âmbito municipal, cidades como Taubaté (SP), Corumbá (MS) e Santanópolis (BA) viram suas dívidas sendo honradas pelo governo central, totalizando R$ 321,6 milhões em 2023. Desde 2016, a União destinou cerca de R$ 63,98 bilhões para cumprir garantias em operações de crédito de estados e municípios, destacando a amplitude e alcance desses pagamentos no contexto nacional.

Cenário atual e perspectivas futuras

A União assume o papel de garantidora em operações de crédito de estados e municípios, uma prática que busca favorecer o acesso a financiamentos com taxas de juros mais atrativas. No entanto, a inadimplência por parte de entes federativos demanda a atuação rápida e eficaz do Tesouro Nacional, que, por meio de processos de recuperação de crédito, busca minimizar os impactos financeiros.

Em 2023, a ausência de execução de contragarantias pelos estados e o montante de R$ 7,58 milhões executados pelos municípios evidenciam a complexidade do cenário fiscal brasileiro. O saldo total de operações de crédito garantidas pela União, ao atingir R$ 269,30 bilhões no final de 2023, mostra a magnitude dos compromissos financeiros envolvidos.

 

Foto destaque: Em 2023, o governo federal efetua o pagamento expressivo de R$ 12,3 bilhões em dívidas estaduais e municipais. Reprodução/Agência Brasil/José Cruz

Jogador da base do Corinthians é investigado por morte de jovem de 19 anos

O jogador do sub-20 do Corinthians, Dimas Cândido de Oliveira Filhos, está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo, por ser suspeito de estar envolvido na morte da jovem Lívia Gabriele da Silva Matos. A garota de 19 anos estava no apartamento do atleta quando foi acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência na noite desta terça-feira (30).

A gente foi acionado no plantão noturno para verificar uma entrada no Pronto Socorro Tatuapé. Tratava-se de uma menina de 19 anos que teve quatro paradas cardiorrespiratórias seguidas: uma no local, uma na viatura do SAMU e duas já no PS Tatuapé, evoluindo a óbito. Ela tinha um forte sangramento na região íntima. O que a gente levantou lá no local do PS é que momentos antes ela estava com o namorado ou ficante dela no apartamento dele”, explicou o tenente Lucas Sarri, da Polícia Militar.

Investigação aberta

Segundo as autoridades, foi o próprio jogador que teria ligado para o Samu. A menina, segundo informações da  Rádio Itatiaia, era filha de um dos seguranças de Augusto Melo, presidente do Corinthians. Dimas afirma que esta foi a primeira vez em que viu Lívia pessoalmente, pois ambos estavam se conhecendo e conversando apenas pelas redes sociais.


Dimas é jogador do sub-20 do Corinthians (Foto: reprodução/G1)


O jogador contou que houve relação sexual e que durante o ato, a menina chegou a desmaiar e por isso ele teria ligado imediatamente para o Samu. Ele afirma que eles estavam sozinhos em seu apartamento e que não fizeram uso de nenhuma droga ou bebida alcoólica. Foram encontrados toalhas e lençóis com sangue na residência do atleta, de acordo com a perícia.

Parecer do clube

O Corinthians emitiu uma nota oficial sobre o caso: “O Sport Club Corinthians Paulista informa que acompanha proximamente os desdobramentos dos fatos relacionados ao episódio envolvendo um de seus atletas da base na noite de terça-feira, 30/1/2024. Reforçamos que o clube aguarda a investigação dos fatos e está à disposição para colaborar com as autoridades. Acima de tudo, o Corinthians lamenta profundamente a morte da jovem Livia Gabriele da Silva Santos e se solidariza à sua família”.

Foi ouvido o testemunho de outro jogador da base do Corinthians. O mesmo, que é menor de idade, teria ido até o pronto socorro em Taubaté para levar um carregador de celular para Dimas.

 

Foto destaque: Dimas é investigado (Reprodução/GE)

Governo polonês quer que cidadãos sejam indenizados por massacre alemão na Segunda Guerra

Na última terça-feira (30), o ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, teve uma reunião com Annalena Baerbock, ministra alemã, também das Relações Exteriores. No encontro, Sikorski sugeriu que o governo da Alemanha deveria pagar uma indenização à Polônia por danos causados na Segunda Guerra Mundial.

Tensão entre os governos

O assunto de indenização já havia sido pauta do governo anterior, que exigiu que os alemães pagassem o valor de 1,3 bilhões de euros aos cidadãos poloneses, que foram vítimas das barbáries cometidas pelos nazistas entre 1939 e 1945. Após o encontro com a ministra alemã, Radoslaw Sikorski cedeu uma entrevista a uma televisão alemã, a Welt TV. Na entrevista, Sikorski falou sobre uma “compensação financeira” exigida pelo governo passado.

“O que a Alemanha fez à Polônia durante a Segunda Guerra Mundial foi terrível e cruel, seria de grande utilidade se a Alemanha encontrasse uma forma criativa de expressar esse sofrimento, expressar arrependimento e fazer algo bom pelas pessoas que sobreviveram a esse período. E essa reflexão ética sobre o passado deveria então se traduzir em uma compensação financeira” afirmou. Em contrapartida, o argumento do governo alemão sempre foi o mesmo, dizem que a Polônia abriu mão de sua parte nas compensações feitas pela Alemanha às suas vítimas, em 1953. Os Alemães afirmam ainda que os próprios poloneses já confirmaram tal renúncia algumas vezes.

O que aconteceu

No dia 1 de setembro de 1939, a Alemanha nazista iniciou uma invasão à Polônia, ignorando totalmente o pacto de não-agressão que haviam feito com o governo soviético. Tal invasão resultou no início da Segunda Guerra Mundial. Após anexar mais de metade do território polonês, os alemães começaram sua estratégia de extermínio, a famosa “solução final”. O povo polonês, principalmente os judeus, eram considerados uma raça inferior e foram vítimas da brutal repressão nazista.


Hitler comandando as tropas alemãs na invasão da Polônia (reprodução/arquivo/CP Memória)


O resultado foi a morte de aproximadamente 5,47 milhões de poloneses (90% judeus), incluindo três milhões de vítimas dos assassinatos em massa que ocorriam nos campos de concentração, como o de Auschwitz, além dos inúmeros fuzilamentos que aconteciam todos os dias nas ruas das cidades polonesas. Além da morte de cerca de um sexto da população, a marca do domínio nazista sobre a Polônia é irreparável, e o povo polonês sofre suas consequências até os dias de hoje.

 

Foto destaque: Radoslaw Sikorski se encontra com Annalena Baerbock (Reprodução/AP Photo/Ebrahim Noroozi).

São Paulo recebe exposição que retrata a violência do Hamas contra mulheres

A exposição “Unindo Vozes Contra a Violência de Gênero”, que reúne obras israelenses e é promovida pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) com apoio do Grupo de Empoderamento e Liderança Feminina (ELF), foi inaugurada na última terça-feira (30) no centro comercial Conjunto Nacional, localizado na capital paulista.

Violência contra mulheres

A mostra traz como tema central os atos terroristas direcionados a Israel no último 07 de outubro, quando membros do grupo extremista Hamas realizaram uma série de ataques que resultaram na morte de mais de 1,2 mil pessoas. Além disso, diversas mulheres e meninas foram vítimas de violações, muitas das quais ainda continuam sob poder da organização.

Ao todo, a exibição conta com 22 painéis compostos por pinturas e ilustrações que enfatizam as dificuldades e a violência sexual sofrida por mulheres que foram sequestradas. As telas são assinadas por 14 artistas israelenses, entre eles Geffen Rafaeli, Hagit Frenkel, Keren Shpilsher, Marian Boo, Merav Shinn, Noa Kelner e Zoya Cherkassky.


Ilustração de Noa Kelner faz parte da exposição (Foto: Reprodução/Instagram/@noa_kelner)


Conscientização através da arte

Segundo os idealizadores, a iniciativa reforça a importância da união global das mulheres na luta pelo fim da violência baseada em gênero e promove reflexões acerca da necessidade de condenar crimes contra a humanidade e responsabilizar os autores. Miriam Vasserman, diretora do ELF, disse que a mostra transmite um recado forte sobre o uso do corpo da mulher como aparato de guerra.

O presidente da Fisesp, Marcos Knobel, frisou ainda que a realização do evento também é “um alerta às organizações humanitárias femininas, muitas das quais têm se silenciado sobre as atrocidades cometidas pelos terroristas do Hamas” e comentou que “o mundo não pode fechar os olhos apenas pelo fato de muitas dessas mulheres serem judias ou israelenses”.

A exposição fica em cartaz até o dia 21 de fevereiro, e a entrada é gratuita. As visitações podem ser realizadas de segunda a sábado, das 06h às 22h, e aos domingos e feriados, das 10h às 20h.

 

Foto destaque: “The Last Dance”, obra de Marian Boo. Reprodução/Instagram/@marian_boo

União Europeia pretende realizar missão no Mar Mediterrâneo

Em fevereiro, o Mar Vermelho será palco de uma grande missão naval planejada pelos países que são membros da União Europeia. O intuito da ação será proteger navios que podem ser possivelmente atacados por integrantes do Houthis, grupo militar e político do Iêmen.

Atualmente os Houthis são conhecidos por dominar grande parte do território do Iêmen e se declararam como apoiadores dos palestinos durante o confronto de Israel e Hamas na região de Gaza. O grupo já chegou a atacar alguns navios, fazendo com que empresas de transporte marítimo retirassem suas embarcações desta área.


Navios no Mar Mediterrâneo (Foto: reprodução/Amr Abdallah Dalsh/REUTERS)


Reunião importante

De acordo com Josep Borrell, chefe da política externa da União Europeia, os membros do bloco se reuniram nesta quarta-feira (31), para se alinharem, decidirem os detalhes e confirmarem a missão. Segundo ele, o objetivo da reunião foi decidir quem livraria a ação e onde esta seria sediada, além de entender que países seriam a favor e quais recursos seriam utilizados.

“Nem todos os Estados-membros estarão dispostos a participar, mas ninguém irá obstruir. Espero que no dia 17 deste mês (fevereiro) a missão possa ser lançada”, afirmou Borrell após a reunião com os ministros da Defesa dos países do bloco europeu. Ele ainda chegou a afirmar que o intuito da missão “Aspides”, como foi nomeada, seria para interceptar ataques e proteger os navios comerciais que circulam naquela região, sem realizar retaliação contra os Houthis.

Países de acordo

Ao que se sabe, França, Grécia e Itália se posicionaram a  favor da ação e se comprometeram a liderar a iniciativa, além de outros sete países também demonstraram estarem dispostos a compartilhar recursos  navais para que a missão aconteça.

Itália e França já possuem navios de guerra na área em questão, além disso, a missão teria inicio com três navios comandados pela União Europeia. A Alemanha seria um dos países citados que estaria disposto a enviar recursos para a ação, e que segundo os diplomatas, planejam utilizar da fragata Hesse na região.

Foto destaque: União Europeia realizou reunião para realizar missão no Mar Mediterrâneo (Reprodução/Poder 360)

Polícia Civil de São Paulo investiga morte de jovem após encontro com jogador do Corinthians

A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte de uma jovem de 19 anos após ter tido relações sexuais com um jogador do time sub-20 do Corinthians, Dimas Cândido de Oliveira Filho, de 18 anos. O caso aconteceu na noite da última terça-feira (30), no bairro Tatuapé, na Zona Leste da capital paulista. 

Os dois teriam se conhecido pelas redes sociais e encontraram-se pela primeira vez ontem, segundo os advogados do jogador. Eles tiveram relações sexuais usando preservativos antes de Dimas perceber que a mulher não estava se sentindo bem.  

O jogador ligou para o Samu por volta das 19h. Os socorristas começaram a atender a jovem no apartamento, ele sofreu quatro paradas cardíacas e não resistiu, segundo o tenente da Polícia Militar Lucas Sarri. Os médicos constataram que o óbito foi causado por uma fissura de cinco centímetros na região genital da jovem como fonte de uma hemorragia, segundo o boletim de ocorrência. A polícia informou que havia manchas de sangue no apartamento de Dimas. O local foi preservado para a realização da perícia. 

Depoimento do jogador à polícia 

Em seu depoimento à polícia, Dimas afirmou que conversava com Livia há alguns meses pelas redes sociais e que esse havia sido o primeiro encontro dos dois. Ele também afirmou que nenhum dos dois usou entorpecentes ou álcool, e que estavam apenas os dois no apartamento. 

Ele também afirmou que durante a relação sexual, a jovem desmaiou, e depois disso, ele ligou para o Samu e prestou socorro. Outro jogador da base do clube, cuja identidade não foi revelada por ser menor de idade, deu depoimento à polícia como testemunha. Ele teria ido ao Pronto Socorro do Tatuapé levar um carregador de celular para Dimas após a ocorrência. Os advogados do jogador afirmaram à emissora TV Globo que Dimas é inocente e aguarda os laudos das perícias. 


Dimas saindo da delegacia após prestar depoimento (Foto: reprodução/TV GLOBO)


Posicionamento do Corinthians 

Por meio de uma nota, o Sport Club Corinthians Paulista informou que “está ciente dos acontecimentos que envolveram um de seus atletas da base, aguarda a investigação dos fatos e está à disposição para colaborar com as autoridades“. 

O jogador prestou depoimento no 30º DP, no Tatuapé

Dimas prestou depoimento no 30º DP, no Tatuapé, na Zona Leste da capital paulista. Depois disso, ele conversou com familiares da jovem e no momento aguarda o andamento das investigações. O caso foi registrado como sendo uma morte suspeita. O caso foi transferido para o 52º DP, no Parque São Jorge.

Foto destaque: polícia investiga morte de jovem após encontro com Dimas (reprodução/Instagram/@dimasf_10)

Palestinos passam fome na Faixa de Gaza

A Faixa de Gaza se aproxima de passar por fome generalizada. Os civis tem sido deslocados e os profissionais de saúde afirmaram ao canal de TV CNN que ficam com fome para que os seus filhos possam comer. Em novembro do ano passado, um mês após o início do conflito, o Programa Mundial de Alimentos (PAM) da ONU havia alertado que as pessoas da região corriam risco de morrer por desnutrição. 

Desde então a situação em Gaza só piorou. Em dezembro, a organização Humans Rights Watch (HRW) acusou o governo israelense de submeter civis à passarem fome como parte da guerra. Palestinos relataram à CNN americana que as pessoas tem que comer grama para tentar sobreviver. Nas ruas, as crianças choram implorando por comida, e os poucos suprimentos que restam nos locais são vendidos pelo dobro do seu valor.

De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a Faixa de Gaza abriga  cerca de 50 mil mulheres grávidas, que agora tem mais chance de tererem abortos espontâneos ou dar a luz de maneira prematura. 

Em entrevista à CNN, El Jamara, mãe de Rafah, afirmou:” Estamos morrendo lentamente. Acho melhor ainda morrer por causa das bombas, pelo menos seremos mártires. Mas agora estamos morrendo de fome e sede.”

O economista Arif Husain, do Programa Mundial de Alimentos (WFP, sigla em inglês) afirmou à CNN que, desde antes do começo da ofensiva, duas em cada três pessoas no enclave dependiam de ajuda para se alimentar. O grupo precisava de assistência da UNRWA, agência de assistência humanitária da ONU. Segundo o jornal inglês The Guardian, os serviços prestados pelo órgão substituem a tarefa do governo de cuidar dos cidadãos.

Na semana passada, vários países ocidentais suspenderam seu financiamento à UNRWA. A medida aconteceu após o governo israelense afirmar que 12 funcionários da instituição estiveram envolvidos no ataque terrorista do Hamas no dia 7 de outubro. Após o anúncio, a ONU demitiu os 12 colaboradores, o ministro das Relações Exteriores da Jordânia pediu que as nações considerassem a descontinuação, destacando que a agência não deveria ser “coletivamente punida” por conta de alegações contra uma dúzia de seus 13 mil colaboradores. 

O risco de morte é ainda maior

As famílias que foram deslocadas para Rafah, onde fica o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, sigla em inglês) relataram que mais de 1,3 milhões de palestinos foram forçados a fugir da região. As pessoas tem vivido com o acesso à eletricidade limitado, isso faz ser impossível refrigerar os produtos perecíveis, e faz as condições de vida ficarem insalubres. 

De acordo com a Unicef, a Faixa de Gaza tem 350 mil crianças menores de cinco anos que estão vulneráveis à desnutrição grave. Segundo a organização quase 20 mil crianças nasceram na região que tem equipes médicas, saturadas e recursos limitados. A Unicef afirmou que o enclave passou a ser, após a guerra começar, o lugar “mais perigoso do mundo” para uma criança. 


Palestinas preparando pão dentro de uma tenda, na cidade de Rafah. (Foto: MOHAMMED ABED/AFP)


Mortes do conflito entre Israel e Hamas 

São mais de 100 dias de guerra entre Israel e o Hamas, desde o ataque do grupo extremista ao sul do território isralense, que deixou 1,2 mil pessoas mortas, e outras 200 foram sequestradas. Em retaliação, os israelenses lançaram uma ofensiva que deixou 26,6 pessoas mortas e feriu outras 65,3, de acordo com o Ministério da Saúde palestino, òrgão que é administrado pelo Hamas.

Foto Destaque: Prédios destruídos na Faixa de Gaza. (reprodução: REUTERS/Alexander Ermochenko)

Colisão entre ônibus e trailer no México deixa 19 mortos e 22 feridos

Na terça-feira (30), uma tragédia abalou o estado de Sinaloa, no noroeste do México, quando um ônibus de passageiros colidiu frontalmente com um trailer, resultando em pelo menos 19 mortos e 22 feridos, conforme relatado pelas autoridades locais. O acidente ocorreu em uma estrada de duas faixas nas proximidades do município de Elota.

Identificação das vítimas

O diretor da Defesa Civil em Sinaloa, Roy Navarrete, informou, durante uma coletiva de imprensa, que o ônibus envolvido no acidente era de dois andares e transportava 47 pessoas no momento da colisão. Os dois veículos envolvidos na tragédia foram totalmente carbonizados, o que acabou dificultando a identificação imediata das vítimas.


Autoridades no local do acidente durante a retirada dos corpos das vítimas (Foto: reprodução/YouTube/AFP Português)


A promotora-geral do estado, Sara Quiñónez, explicou mais detalhes sobre o ocorrido em um vídeo compartilhado nas redes sociais “Foram contabilizados 19 corpos sem vida. Vamos levar um certo tempo em sua identificação, pois se encontram em estado de carbonização.” A promotora confirmou que 22 pessoas ficaram feridas no acidente, mas já receberam alta médica. Até o momento, os nomes das vítimas não foram divulgados para a imprensa. 

Investigações em andamento

As autoridades estão empenhadas em investigar as causas do acidente, que ainda não foram esclarecidas. Roy Navarrete, em uma atualização, ressaltou que, à medida que obtiverem mais informações sobre as vítimas, tanto aquelas que perderam a vida no local quanto as que faleceram nos hospitais da região, serão divulgadas.

O ônibus envolvido na colisão partiu da cidade de Guadalajara, no estado de Jalisco, com destino a Los Mochis, em Sinaloa. O município de Elota, onde ocorreu a tragédia, é conhecido como destino turístico, principalmente para americanos e canadenses dedicados a atividades de pesca na represa El Salto. A comunidade local e as autoridades estão prestando assistência às famílias afetadas por essa ocorrência, enquanto a investigação continua para esclarecer os detalhes do acidente.

Foto destaque: corpos sendo retirados do ônibus após o acidente (reprodução/YouTube/AFP Português)