Exército brasileiro reforça fronteira com veículos blindados

O General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva recebeu, na última terça-feira (30), no Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia, em Manaus, uma série de equipamentos militares do Exército Brasileiro. Ao todo foram enviadas 50 viaturas na qual inclui 28 blindados para que a segurança na fronteira com a Venezuela e a Guiana fosse intensificada, logo seguindo seguindo para Roraima.

Este movimento ocorre em meio à disputa pelo território de Essequibo, que compõe 75% da atual Guiana, mas é reivindicado pela Venezuela. A tensão na região aumentou em 2023 por conta da descoberta de reservas de petróleo na região.

Reforço militar

O comboio é composto por 14 veículos blindados multifuncionais com sistemas de armas controlados à distância, oito veículos blindados destinados ao transporte de tropas, seis veículos blindados para reconhecimento e uma variedade de veículos administrativos. No âmbito da “Operação Roraima”, um total de 50 veículos foram despachados de Campo Grande (MS), com uma equipe de 50 militares e 32 veículos encarregados do transporte.


Viaturas e equipamentos do exército irão reforçar segurança em Roraima (Foto: reprodução/Exército Brasileiro/Estadão)


Novo regimento e preparação para conflitos

Em Roraima, as viaturas serão incorporadas ao 18º Regimento de Cavalaria Mecanizado, a expectativa é que até ano que vem o regime conte com três esquadrões e uma equipe de cerca de 600 militares, de acordo com o Exército.

Ainda é incerto se os equipamentos irão permanecer em Boa Vista ou terão outros destinos, em comunicado ao Estadão, o Exército explicou que “as viaturas reforçarão a defesa da fronteira no norte do país.”

O ministro da Defesa, José Múcio, comentou em dezembro que existia a possibilidade de parte das tropas vindas da Venezuela usassem Roraima como rota alternativa para o processo de invasão da Guiana, ele acrescenta que “se for necessário um “/por aqui não passa”/ mais enérgico, nós estamos preparados para isso.”

No mês passado, um acordo simbólico por aperto de mãos foi firmado em um encontro entre os líderes dos dois países, o evento ocorreu no principal aeroporto internacional da ilha de São Vicente, no leste do Caribe.

Foto Destaque: blindados são enviados para reforçar segurança na fronteira norte do país (Reprodução/Exército Brasileiro/Portal UOL)

Pelo menos 20 pessoas morrem em bombardeio ucraniano em área ocupada pela Rússia

Neste sábado (3), as Forças Armadas Ucranianas bombardearam uma padaria em área ocupada pela Rússia, localizada no leste da Ucrânia, em Lysychansk. Pelo menos 20 pessoas morreram, entre elas uma mulher grávida e uma criança de 5 anos. “Funcionários do ministério retiraram 20 corpos dos escombros”, informou o Ministério de Emergências pelo Telegram.


Vítimas são socorridas pela equipe de resgate (Vídeo: reprodução/X/@vicktop55)


O número inicial era de oito mortos. Posteriormente, as equipes de resgate localizaram novos corpos e a informação foi atualizada. Até a conclusão desta matéria, dez pessoas foram retiradas com vida dos escombros.

Local movimentado

O governador de Lugansk, Leonid Pasechnik, instalado pela Rússia, acusou as forças de Kiev. “O ataque terrorista teve como alvo específico uma instalação civil onde estava localizada uma padaria combinada com um café. Depois de uma semana de trabalho, os moradores estavam lá para relaxar”, disse.

Em vídeo publicado pela agência de notícias RIA Novosti é possível ver um carro sendo retirado dos escombros de um prédio de dois andares.


Guindaste retira veículo destruído após bombardeio (Foto: reprodução/UOL)


A chancelaria russa afirmou que armas ocidentais foram usadas no ataque e que, portanto, espera uma “condenação rápida e incondicional” das organizações internacionais. Desde o fim de novembro, quando o presidente russo Vladimir Putin retirou a Rússia de um tratado que proíbe testes nucleares, países do G7 reafirmaram o apoio à Ucrânia.

Região tomada pela Rússia

Lysychansk foi tomada pelas forças russas no fim de fevereiro de 2022, pouco depois do início da ofensiva militar lançada por Moscou contra a Ucrânia.

Localizada em área estratégica, próximo à linha de frente, Lysychansk costuma sofrer bombardeios regularmente. Até o momento, as autoridades ucranianas não se pronunciaram sobre o ocorrido.

Foto destaque: destroços da padaria atacada em cidade da Ucrânia ocupada pela Rússia (reprodução/RIA Novosti)

Eleições americanas: Joe Biden vence primárias na Carolina do Sul

A primeira corrida eleitoral começou oficialmente, e levou a vitória do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden do Democratas, no estado da Carolina do Norte. A primária aconteceu neste sábado (3), e os primeiros resultados mostram que Biden ganhou com folga dos dois outros candidatos, de acordo com projeções da Edison Research.

Biden ganhou vantagem no estado onde a maioria dos eleitores são negros. Como os adversários de Biden no partido têm tido poucas chances, a votação indica a popularidade do atual presidente. Há quatro anos, foi o voto dos eleitores negros na primária da Carolina do Sul que ajudou a impulsionar sua campanha de Biden, inclusive de Donald Trump, no mesmo estado.

O atual presidente ficou ampla margem para um total de 10% de urnas apuradas, em aproximadamente 97% dos votos. No ano de 2020 Biden tambem ganhou no estado, entretanto Donald Trump ganhou nas eleições gerais. Somente no estado da Caolina do Sul, 26% da população é negra, e isso representa grande vantagem geral para Biden.

Entre os anos de 2011 a 2017, o estado da Carolina do Sul foi governado pela candidata Nikki Haley, e possui a tradição de votar no Partido Republicano nas eleições gerais dos EUA. Em 2020, segundo a Reuters, Biden teve 49% dos 539.263 votos na corrida primária democrata no Estado, que envolveu 7 políticos.


Biden inicia campanhas eleitorais à frente dos concorrentes,  em estado considerado com maior eleitores negros (Vídeo: reprodução/YouTube/InfoMoney)


Os candidatos do Partido Democrata

  • Joe Biden, atual presidente dos EUA, ex-vice-presidente dos EUA e ex-senador dos EUA;
  • Marianne Williamson, autora de livros de autoajuda;
  • Dean Phillips, deputado pelo estado de Minnesota.

Desvantagens de Biden

Os principais problemas que Biden pode enfrentar nas campanhas, são os seguintes: a idade de 81 anos, que é considerada muito avançada, os preços dos bens e serviços são considerados altos e há um grande fluxo de imigrantes e considera-se que há problemas nas fronteiras dos EUA.

Foto destaque: o presidente dos EUA, Joe Biden (Reprodução/Kevin Lamarque/Reuters)

Grupo iraquiano promete continuar ofensiva contra tropas americanas

O grupo Al-Nujaba, apoiada pelo Irã no Iraque, reafirmou seu compromisso em prosseguir com os ataques contra as tropas dos EUA, desafiando a decisão do grupo Kataib Hezbollah de interromper as operações. Akram Al-Kaabi, líder do Al-Nujaba, afirmou que a ofensiva continuará até a retirada total das tropas dos EUA do Iraque e o cessar das operações militares israelenses na Faixa de Gaza.

Desafios à autoridade do Irã

A atitude independente do Al-Nujaba faz com que surjam dúvidas sobre o controle eficaz do Irã sobre os grupos que patrocina na região. Mesmo com a ameaça de uma escalada que poderia culminar em um confronto direto entre Irã e EUA, os ataques continuam, sugerindo que algumas milícias podem não estar completamente subordinadas às lideranças iranianas.

Reações dos EUA e apreensões iranianas

Os Estados Unidos apontam a Resistência Islâmica no Iraque, um grupo armado respaldado pelo Irã, como responsável pelo recente ataque à base na Jordânia, considerado o maior desde o conflito entre Hamas e Israel. Para as autoridades americanas, as ações desses grupos representam uma ameaça à estabilidade econômica global.

Apesar da postura desafiadora dos grupos, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, destacou que o país não está buscando iniciar uma guerra, mas responderá de forma vigorosa a qualquer agressão. Desde o início do conflito em Gaza, as tropas americanas foram contra-atacadas cerca de 166 vezes no Iraque e na Síria.


Tropas americanas instalaram bases aéreas no Iraque (Foto: reprodução/John Davison/REUTERS)


Conflitos regionais e posicionamento dos EUA

Os Estados Unidos, em meio a conflitos na região devido ao confronto entre Israel e o Hamas, realizaram vários ataques no Oriente Médio. O Iêmen, Iraque e Síria tornaram-se centros de tensão, com as forças americanas sendo alvo de mais de 160 ofensivas desde 7 de outubro. O contexto complexo e as ações independentes dos grupos desafiam os esforços de estabilização na região.

 

Foto Destaque: marcha do grupo armado Al-Nujaba durante um desfile militar (Reprodução/divulgação/AFP)

Ataques dos EUA contra Síria e Iraque deixam ao menos 16 mortos e 25 feridos

Nesta sexta-feira (2), o novo ataque das forças armadas dos Estados Unidos contra Síria e Iraque deixou 16 mortos, e 25 feridos. O Exército americano estava em postos usados Guarda Revolucionária do Irã (IRGC, em inglês), segundo o governo iraquiano. Os bombardeios foram uma represália às mortes de três soldados norte-americanos na Jordânia, no último domingo (27). 

Segundo o general Yehia Rasul, porta-voz do primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al-Sudani, os ataques representam “uma violação de soberania, com consequências desastrosas para a segurança e estabilidade” nacional e regional. Até a última atualização desta reportagem, o governo do Irã não havia se pronunciado sobre os ataques dos EUA, mas afirmou na quarta-feira (31), que revidará qualquer ataque.

Os militares americanos afirmaram em comunicado que foram mais de 85 ataques aos alvos no total, sendo os seguintes: centros de comando e controle, armazéns de foguetes, mísseis e drones, centros logísticos e locais de distribuição de munição.


Reportagem CNN sobre os ataques aéreos na Síria e no Iraque (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Posicionamento americano

Na sexta-feira (02), o presidente dos Estados Unidos Joe Biden, e líderes militares dos EUA receberam os restos mortais dos três soldados mortos na Jordânia, durante uma cerimônia. Biden em nota, confirma os ataques, “nesta tarde, sob minha orientação, as forças militares dos EUA atacaram alvos em instalações no Iraque e na Síria que o IRGC e milícias afiliadas utilizam para atacar as forças americanas. Nossa resposta começou hoje e continuará em momentos e lugares de nossa escolha”, disse.

Biden ainda reforçou que os Estados Unidos não procuram conflito com o Oriente Médio, mas afirmou que: “todos aqueles que possam buscar nos prejudicar, saibam disto: se você ferir um americano, nós responderemos”.

Seguem em conflito

Provavelmente se iniciará uma nova série de ataques após este último, realizado pelos americanos. Mesmo que nenhum dos alvos seja em território iraniano, há uma preocupação com a possibilidade de uma piora nos conflitos no Oriente Médio, que é palco da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas desde 7 de outubro de 2023.

Foto destaque: as forças americandas e seus aliados estacionados no Iraque e na Síria (Reprodução/Menanhem/AFP)

Presidente do Chile decreta estado de emergência após mortes nos incêndios florestais

Na noite desta sexta-feira (2), o presidente do Chile, Gabriel Boric, anunciou que as regiões de Valparaíso e Marga Marga estão em estado de emergência e catástrofe, após as autoridades confirmarem a morte de 10 pessoas devido aos incêndios florestais que têm assolado o país.

Em suas redes sociais, o presidente declarou que a situação é difícil devido às altas temperaturas e aos fortes ventos. Além das mortes, os incêndios se espalharam resultando na destruição de casas, edifícios e veículos. As chamas também interromperam o trânsito em várias rodovias de Valparaíso. No total, foram registrados 158 incêndios, e 37 deles ainda estavam sob combate. 


Declaração do presidente do Chile nas redes sociais (Foto: reprodução/X/GabrielBoric)


Incêndios florestais no Chile

Os incêndios são provocados por uma onda de calor e pela seca que afetam a parte Sul da América do Sul, devido ao fenômeno climático El Niño. Em Santiago, as temperaturas atingiram 39ºC. Por ação dos incêndios, uma nuvem de fumaça se formou, prejudicando a visibilidade em várias estradas, levando as autoridades a bloquearam o acesso ao trecho que liga Valparaiso à capital Santiago. 

A Corporação Nacional Florestal (Conaf) e a Delegação Presidencial Regional de Valparaíso, decretaram alerta vermelho para as regiões afetadas pelos incêndios, que estão ativos desde quinta-feira (1). No final da tarde desta sexta, as autoridades divulgaram um boletim que aponta que mais de 7,8 mil hectares de mata foram consumidos pelo fogo e declaram que a situação é extrema.  


Chuvem de fumaça sobre Villa Dulce (Foto: reprodução/X/@mati_mc3)


Equipes de emergência combateram focos nas regiões de Valparaíso e O”/Higgins, em Maule, Biobío, La Araucanía, no centro do país, e Los Lagos, no sul. O governo também montou um Comitê de Gestão de Riscos e Desastres para coordenar os esforços no combate aos incêndios. 

Altas temperaturas no país

Na última quarta-feira (31), a temperatura em Santiago marcou 37,3º C, sendo a terceira temperatura mais elevada registrada em mais de um século, segundo a Direção Meteorológica do Chile (DMC). As autoridades orientaram a população a evitar ficar exposta ao sol por muitas horas nas partes mais quentes do dia e a se hidratar continuamente.

O aumento do calor pode ser influenciado pela ausência de vento na capital chilena, a escassez de parques com árvores e a vegetação, além também da superpopulação da região metropolitana, onde vive quase metade da população. Para este final de semana, o Chile segue com dois alertas: o alerta vermelho para as regiões Valparaíso, Metropolitana, O”/Higgins; e o alerta amarelo para as regiões de Maule (Cordillera Costa, Valle, Precordillera), Ñuble (Valle, Precordillera), Biobío (Valle, Precordillera) e La Araucanía (Valle).

Foto Destaque: incêndio na Reserva Nacional Peñuelas, próxima a Valparaíso (Reprodução/Corpo de Bombeiros do Chile/Reuters/G1)

Aprovação da “lei ônibus” gera conflito entre policiais e manifestantes na Argentina

Durante a noite de sexta-feira (02), um conflito envolvendo a polícia e participantes de um ato contra o pacote de reformas de Javier Milei, conhecido com a “Lei ônibus”, levou os manifestantes a ações combativas, incluindo a arrancada de pisos da praça, fogo ateado em lixeiras e colchões e confronto com agentes na Argentina. 

Patricia Bullrich, a Ministra da Segurança, garantiu identificar e condenar por ações dadas como criminais, os responsáveis pelo ato. Cerca de cinco pessoas já foram detidas. 

Três dias de protesto 

Em frente ao Congresso, as manifestações ocorreram por três dias de maratona de debates na Câmara de Deputados. O Sindicato da Imprensa de Buenos Aires teria informado que mais de 30 jornalistas foram feridos e hospitalizados. 


Javier Milei (Foto/reprodução/Jornal 24 Horas)


Antes do avanço dos manifestantes, no entanto, a polícia teria lançado gás de pimenta contra os participantes do ato. Vale lembrar ainda que, desde os primeiros dias de seu mandato, iniciado em dezembro de 2023, Javoer Milei instituiu um novo protocolo que visa tolerância zero contra manifestações que possam bloquear as vias, garantindo repressão por meio das forças federais. 

A “lei ônibus” 

Para além da proibição de manifestações no formato, o governo Milei vem impondo privatizações em diversas outras esferas, incluindo na Economia.

Quando ainda em formato de projeto, era conhecido por “Lei de bases e pontos de partida para a liberdade dos argentinos”, e o objetivo seria a promoção de uma iniciativa privada para o desenvolvimento da indústria e do comércio, limitando, no entanto, a abertura estatal aos direitos constitucionais, propondo ainda, a lei da mobilidade da aposentadoria, que teve aprovação em 2020, permitindo ao Poder Executivo, o estabelecimento de uma fórmula de ajuste de prestações com parâmetros de equidade e sustentabilidade na economia, e a privatização de diversas empresas públicas. 

Foto destaque: confronto entre policiais e manifestantes na Argentina (Reprodução/O Tempo) 

Jogos Olímpicos de Paris podem ser afetados por intenso calor

Faltam seis meses apenas para o início dos jogos olímppicos, que acontecem em Paris na França. Um dos maiores desafios do evento este ano é o calor escaldante do verão parisiense, que poderá ser uma questão iminente. Uma pesquisa publicada em dezembro, pela revista NPJ Climate and Atmospheric Science, revelou que o risco da onda de calor, que poderá levar duas semanas, é a temperatura ultrapassar o recorde de 2003, em Paris.

A ideia principal da pesquisa era alertar os responsáveis que algo poderia piorar, 20 anos depois. O principal autor do estudo, disse à AFP Pascal Yiou, que “no século XX não era possível ultrapassar este recorde, mas agora podemos não só igualá-lo, mas superá-lo com uma probabilidade finalmente bastante elevada”.

Após outro estudo publicado na revista Lancet Planet Health em maio de 2023, descobriu que Paris tinha altas taxas de mortalidade relacionadas com o calor mais elevadas entre 854 cidades europeias, em parte devido à falta de espaços verdes e à densidade populacional. Em 2003, 15 mil pessoas morreram devido as altas temperaturas na cidade, em grande parte idosos que viviam sozinhos.



Testes de estresse

A atitude dos organizadores foi a de realizar algumas simulações para explorar a possibilidade de alterar os horários de alguns eventos ao ar livre para mais cedo ou mais tarde, evitando o calor do meio-dia. Algumas competições são mais arriscadas, como por exemplo: a maratona, o tênis ou o vôlei de praia. 

Um fator preocupante, é que os espectadores que terão de esperar na fila para entrar nos locais onde haverá competição, não tem a resistência física dos atletas, jovens e fisicamente aptos, que poderão ser mais resistentes e suportar o sol pleno em estádios ao ar livre.

Força tarefa brasileira

O Comitê Olímpico do Brasil (COB), instalará ares condicionados nos quartos dos atletas brasileiros, dentro da área olímpica. Essa iniciativa é independente e não conta com nenhum recurso por parte dos organizadores oficiais dos torneios. A atitude gerou polêmica entre equipe técnica, atletas entre outros, uma vez que o calor promete superar temperaturas de anos anteriores, e não havia movimentação da parte francesa por conta de aquecimento global.

Foto destaque: símbolo dos jogos olímpicos de Paris 2024. (Reprodução/G1)

Carl Weathers, o “Apollo Creed” de Rocky, falece em sua casa nos Estados Unidos

A família do ator estadunidense Carl Weathers informou à imprensa internacional nesta sexta-feira (2), que ele faleceu na quinta-feira (1), enquanto dormia, aos 76 anos. Weathers ficou conhecido pela participação em “Rocky” (1976), filme em que interpretou Apollo Creed. Uma das últimas aparições foi na série “Mandalorian”, da Disney +.

Comunicado da família

A família de Carl Weathers comunicou sua morte à imprensa um dia após o ocorrido. “Estamos profundamente tristes em anunciar o falecimento de Carl Weathers. […]Ele morreu pacificamente enquanto dormia na quinta-feira, 1º de fevereiro de 2024… Carl foi um ser humano excepcional que viveu uma vida extraordinária. Através das suas contribuições para o cinema, a televisão, as artes e os desportos, deixou uma marca indelével e é reconhecido mundialmente e através de gerações. Ele era um querido irmão, pai, avô, parceiro e amigo.

Weathers nasceu em Nova Orleans, em 14 de janeiro de 1948. Antes de entrar para o cinema, ele trabalhou como jogador de futebol americano. Como ator, fez mais de 75 filmes e programas para TV, e levou uma carreira de 50 anos.



Cena de luta entre Carl Weathers e Sylvester Stallone em “Rocky II”
 (Reprodução/Artistas Unidos/Coleção Everett/Deadline)


Filmografia e fama

A fama veio com sua estreia em “Rocky” (1976), no qual interpretou o atleta peso-pesado Apollo Creed. Ele continuou na franquia até o quarto filme, quando Apollo morreu durante uma luta contra o russo Ivan Drago (Dolph Lundgren). Outras produções marcantes na carreira de ator foram “O Predador” (1987) e um “Maluco no Golfe” (1996). Neste último filme, o ator se feriu enquanto gravava uma cena de queda, tendo quebrado duas vértebras com dores que reverberaram por anos.

Carl Weathers também atuou como diretor de TV em episódios de Chicago Med, FBI, Law & Order, The Last OG , Hawaii Five-O, For the People, 18 Wheels of Justice, Strong Medicine e Pensacola: Wings of Gold. Um dos seus últimos trabalhos foi em Mandalorian, interpretando Greef Karga, do universo Star Wars.

Matéria por Isabella Garcia (In magazine – IG)

Foto destaque: Carl Weathers em estreia da terceira temporada de The Mandalorian em Los Angeles, em 2023 (Reprodução/Richard Shotwell/Invision/AP/NPR)

Ondas de calor e crescimento da economia fazem subir o consumo de energia elétrica

Um levantamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), divulgado na quinta-feira (01), apontou um aumento de 3,7% no consumo de eletricidade em 2023, em comparação a 2022. O índice foi o maior nos últimos anos e segue uma tendência de crescimento desde 2021.

Dados da pesquisa

De acordo com a análise, em 2023, o consumo de energia no país atingiu a marca de 69.363 megawatts, o maior desde 2020, quando houve uma queda acentuada, com 63.687 megawatts. Mesmo com um ligeiro aumento nos anos de 2021 (66.295) e 2022 (66.881), o índice registrado no ano de 2023 foi o maior desde 2019.


Linhas de transmissão de energia elétrica (Foto: reprodução/Pok Rie/Pexels)


Nas unidades residenciais e pequenas empresas, o aumento foi de 2,5%. Esses consumidores têm acesso apenas à energia vinda das distribuidoras locais. Já as grandes companhias, que têm a possibilidade de adquirir energia elétrica no mercado livre, a demanda subiu 5,9%, tendo como setores de destaque a metalurgia, serviços e o comércio.

Razões para o aumento

Há dois fatores principais apontados como causas para o maior consumo de energia no país. O primeiro são as ondas de calor, que desde a primavera atingem quase todos os estados do país. Com as temperaturas próximas de 40º, o consumo residencial e comercial aumenta, em razão do uso de aparelhos de ar-condicionado, ventiladores e refrigeração de alimentos, por exemplo.

Diversas atividades sentiram o impacto do calor, inclusive na agricultura e pecuária. Na criação de aves, por exemplo, é preciso manter o ambiente em uma temperatura estável para evitar a morte prematura dos animais.

Outro ponto foi o aumento no setor produtivo, estimulado por um aumento no consumo. Aliado a isso, a oferta de energia no mercado livre também impulsionou o crescimento, uma vez que oferece preços mais competitivos para os grandes consumidores.

Foto Destaque: linha de montagem de veículos (Reprodução/Lenny Kuhne/Unsplash)