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Terroristas do Hezbollah recrutam brasileiros para ataques contra judeus no DF; investigação da PF levou aos envolvidos

Após o Federal Bureau of Investigation (FBI) alertar sobre pessoas suspeitas de ligação com o grupo islâmico Hezbollah que planejavam cometer atos terroristas no Brasil, investigação da Polícia Federal – intitulada de “Trapiche” – descobre que terroristas do Hezbollah recrutavam brasileiros para ataques contra judeus no Distrito Federal.

A operação levou a vídeos, gravados em 2023, em Taguatinga, Brasília, que mostram diferentes carros rondando sinagogas e um cemitério israelita de Brasília. As imagens foram encontradas online com e-mail de acesso de Lucas Passos Lima, preso em novembro do ano passado, quando voltou de uma viagem ao Líbano.

Estes e mais locais representativos da comunidade judaica em Brasília e em Goiás aparecem em uma lista apreendida, no fim de 2023, de um dos acusados de terrorismo no Brasil.

De acordo com as autoridades, as investigações da Operação Trapiche impediram um possível atentado terrorista que seria cometido no Brasil.

Recrutamento de brasileiros

Em depoimento à PF, obtido pelo Jornal Nacional, um dos recrutados pelos terroristas do Hezbollah – um partido político islâmico xiita apoiado pelo Irã – afirma que, ao chegar no Libano, foi levado à um prédio por homens armados, onde o questionaram se ele tinha capacidade para matar pessoas.

De acordo com o homem, os terroristas, que carregavam o símbolo do Hezbollah nas roupas, o ofereceram inicialmente US$ 200 mil e mais um prêmio de US$ 500 mil para recrutar pessoas e organizar o atentado.


Membros do Hezbollah. (Foto: Reprodução/Mahmoud Zayyat/AFP).


Alerta do FBI e auxílio de Israel

Em 01 de novembro, o Federal Bureau of Investigation (FBI) informou o governo brasileiro sobre cidadãos suspeitos de cooperar com o grupo extremista Hezbollah para planejar ataques contra a comunidade judaica.

Após o alerta, a PF instaurou a Operação Trapiche para “interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país”.

Com o apoio de agentes americanos do FBI e do serviço secreto israelense, as autoridades brasileiras cumpriram 11 mandados de busca e apreensão nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal e efetuaram a prisão dos suspeitos Mohamad Khir Abdulmajid e Lucas Passos Lima.

Os brasileiros descendentes de libaneses já presos devem responder pelos crimes de constituir ou integrar uma organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo.

Foto destaque: Lucas Passos Lima, preso em novembro do ano passado suspeito de cooperar com o grupo extremista Hezbollah para planejar ataques contra a comunidade judaica. (Reprodução/TV Globo).

Peru: caminhões são esmagados após deslizamento de pedras gigantes

No último sábado (2), um incidente ocorreu no distrito de San Mateo de Huanchor, no Peru, quando dois caminhões foram completamente destruídos por um deslizamento de pedras gigantes. O ocorrido, registrado em vídeo que viralizou nas redes sociais, mostra o momento exato em que as pedras desceram a encosta atingindo os veículos na rodovia.

Mídia local aponta apenas perdas materiais

Em um vídeo publicado nas redes sociais e que viralizou no fim de semana, é possível ver o exato momento em que o deslizamento atinge os veículos. As pedras caíram, rolaram morro abaixo e caíram sobre veículos na cidade de Huanchor.

Segundo informações da mídia local, embora as imagens sejam fortes, só houve perdas materiais, já que o impacto das pedras com os caminhões foi forte. 


Câmera interna registra o exato momento do incidente (Reprodução/ X/@nelvaldez)


Os caminhoneiros saíram ilesos. Não houve relatos de mortes ou ferimentos graves, aliviando a preocupação inicial diante da magnitude do acontecimento. As autoridades locais estão atualmente em processo de avaliação dos danos para determinar as causas precisas do deslizamento. Uma das hipóteses levantadas é a possibilidade de que as constantes chuvas na região tenham contribuído para o incidente.

Conforme a rádio local Exitosa, no mesmo dia foram retiradas as rochas que bloqueavam a rodovia. No entanto, embora o trânsito tenha sido retomado, ocorreu de forma lenta e controlada.

Outro caso

Em 2009, houve uma situação semelhante em outro quilômetro da mesma rodovia. Naquele dia, a queda de rochas de um morro aconteceu pela manhã do dia 16 de fevereiro, causando muitos prejuízos. As pessoas estavam exaustas, doentes, sem comida, lidando com as dificuldades causadas pelo mau tempo, quando um novo deslizamento bloqueou a estrada com 1.200 toneladas de rocha, dificultando o acesso dos moradores aos seus destinos.

O desespero para chegar ao trabalho a tempo, a confiança de que a estrada seria limpa em breve, mas sobretudo a falta de esclarecimentos por parte das autoridades, fizeram com que, aproximadamente, em dois dias, a fila de veículos crescesse em cerca de 18 mil metros, entre os quilômetros 56 e 74 da estrada. 

Foto Destaque: momento do incidente com os dois caminhões (Reprodução/X/@nelvaldez)

Países pressionam Rússia por investigação internacional sobre morte de opositor de Putin

Nesta segunda-feira (4), um grupo composto por Estados membros da União Europeia (UE) e outros países, incluindo Canadá e Estados Unidos, solicitaram ao Conselho de Direitos Humanos (CDH) das Nações Unidas (ONU) uma investigação internacional sobre a morte do líder opositor russo Alexei Navalny. O objetivo do pedido é que a Rússia autorize essa apuração. 

A morte de Navalny, ocorrida em 16 de fevereiro, tem gerado indignação global. Os 43 países signatários expressaram preocupação com a falta de transparência e pediram uma investigação independente sobre as circunstâncias do óbito.

Pedido é por investigação internacional

Membros do bloco europeu, do Reino Unido, da Ucrânia, da Costa Rica, da Guatemala e da Austrália estão entre os países que condenaram a morte de Alexei Navalyn e apelaram ao fim do “clima de impunidade” na Rússia.

Lotte Knudsen, embaixadora da UE no CDH, enfatizou a necessidade de uma investigação transparente, afirmando que a morte de Alexei é “um sinal da repressão acelerada e sistemática” na Rússia. No comunicado feito por Lotte ao Conselho, ela lamenta “a mão pesada sistemática contra a sociedade civil” e a repressão contra a oposição política dentro e fora do território russo. “A Rússia deve permitir uma investigação internacional independente e transparente sobre as circunstâncias de sua morte súbita“, disse a embaixadora nesta segunda-feira.


Alexei Navalny teria morrido de “/síndrome da morte súbita”/ (Foto: reprodução/O Globo/)


Quem era Alexei Navalyn

Há mais de uma década, Alexei era o principal rival de Vladimir Putin, presidente da Rússia há 23 anos, segundo a BBC. O Palácio do Kremlin negou qualquer envolvimento do Estado na morte do político, que também atuava como advogado. Ele foi enterrado na capital moscovita na sexta-feira (1). 

Navalny morreu aos 47 anos numa colônia prisional do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos sob a acusação de “extremismo”, em condições que ainda não foram esclarecidas. A Rússia diz que iniciou uma investigação processual sobre a morte.

Foto Destaque: político Alexei Navalyn (Reprodução / picture alliance / Aleksander Polyako)

França se torna primeiro país a incluir direito ao aborto na Constituição

Nesta segunda-feira (04), o Congresso francês aprovou a inclusão do aborto na Constituição. Com a medida, a França atingiu o marco de se tornar o primeiro país a caracterizar o aborto como um direito constitucional.

A promulgação do projeto, que foi aprovado por 780 dos 852 deputados e senadores presentes na votação, deverá acontecer nesta sexta-feira (08), Dia Internacional da Mulher.

De acordo com o presidente da França, Emmanuel Macron, após a decisão de incluir a “liberdade garantida da mulher de recorrer ao direito à interrupção voluntária da gravidez” ao artigo 34.º artigo da Constituição francesa, o direto ao aborto se tornou “irreversível”.

Desde 2022, o governo francês permite que abortos sejam feitos até a 14ª semana de gravidez, financiados pelo sistema de seguridade social, sem necessidade de justificativas. Hoje, estima-se que uma em cada quatro grávidas interrompem a gestação por aborto na França.


Manifestante a favor da inclusão de aborto na Constituição francesa ergue cartaz com cabide e frase “/Nunca Mais”/. (Foto: Reprodução/Mohamad Salaheldin Abdelg Alsayed/Anadolu/Getty Images).


 

Revogação do direito nos EUA

Apesar do aborto ser legalizado na França desde 1975, a movimentação para incluir o direto na Constituição iniciou somente após a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de revogar a garantia federal ao aborto, em junho de 2022.

As mudanças nos EUA e o avanço da extrema-direita na França, motivaram os movimentos feministas do país europeu, juntamente com políticos progressistas, a pedir que o aborto se tornasse um direito constitucional, em buscar de impedir que futuramente essa garantia também pudesse passar por revisão na França.

“Esse direito (ao aborto) recuou nos Estados Unidos. Então nada nos impedia de pensar que a França estaria isenta desse risco”, disse Laura Slimani, da Fondation des Femmes

Para o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, a aprovação do projeto é um “passo fundamental” que “ficará na história”, além de enviar “uma mensagem histórica ao mundo inteiro”.

Aborto no mundo

O apoio de mais de 80% dos franceses ao aborto e o fato do país ter separado a Igreja do Estado no início do século passado contribuíram para a França se tornar o primeiro país a incluir este direto na Constituição. No entanto, outros Estados também têm demonstrado avanços no tema.

Em 2022, o Chile adicionou o aborto à proposta de um novo texto constitucional, elaborada pelo governo de Gabriel Boric, mas a nova Carta Magna foi rejeitada pelos eleitores.

De acordo com a ONU, 77 países possuem regulação para o aborto, mas 12 apresentam restrições por questões sociais ou econômicas. Dentre estes, Cuba, Colômbia, Canadá e Argentina.

O Brasil está entre os países em que a interrupção voluntaria da gravidez é considerada como crime pelo Código Penal de 1940. Nesta lei, o aborto é garantido somente quando há risco de vida da gestante e em casos de estupro.

Foto destaque: o direto ao aborto tem apoio de 80% da população francesa. (Reprodução/Euronews).

UE multa Apple em 1,8 bilhões por prática anticompetitiva contra Spotify

Nesta segunda-feira (04), uma decisão da União Europeia (UE) multou a Apple em mais de 1,8 bilhão de euros. O valor é equivalente a quase dez bilhões de reais. A medida foi tomada após a plataforma de streaming de música Spotify se queixar sobre abuso na cobrança de taxas do aplicativo dentro da Apple Store em 2019. 

De acordo com o G1, a multa foi aplicada porque a loja de aplicativos da Apple não oferece outras opções de pagamento, senão a da própria plataforma, para o Spotify e outros aplicativos de música. Além de, conforme a Reuters, cobrar 30% das transações feitas via Apple Store, desde compra de apps, itens de jogos e assinaturas. 


Multa imposta por UE à Apple é equivalente a 9,7 bilhões de reais (Foto: reprodução/Canva)


Decisão da UE

A comissão de defesa da concorrência entendeu que a gigante da tecnologia praticou condições injustas de mercado com as restrições e ordenou que a empresa retire as restrições da Apple Store. Em comunicado, Margrethe Vestager, chefe de antitruste da UE, revelou a prática anticompetitiva da Apple. “Por uma década, a Apple abusou de sua posição dominante no mercado de distribuição de aplicativos de streaming de música por meio da App Store”, escreveu. 

A chefe ainda revelou que a big tech impediu outros desenvolvedores de divulgar informação aos consumidores de serviços de música alternativos e mais acessíveis. “Isso é ilegal de acordo com as regras antitruste da UE“, finalizou.

Apple critica decisão

A Apple respondeu à decisão em comunicado publicado hoje (04), criticando a decisão da UE e ressaltando sua participação ativa no sucesso do aplicativo de músicas. “Temos orgulho de desempenhar um papel fundamental no apoio ao sucesso do Spotify — como fizemos para desenvolvedores de todos os tamanhos, desde os primeiros dias da App Store“, escreveu a Apple. 

Ela ainda sugeriu que o Spotify tenta “reescrever as regras da App Store”, com objetivo de se beneficiar ainda mais com a remoção das restrições. Atualmente, o streamer de músicas não disponibiliza opção de assinatura pela App Store para não pagar as taxas impostas pela Apple, oferecendo planos apenas pelo site. 

Foto Destaque: aparelhos da Apple (Foto: reprodução/Canva)

Após decisão da Suprema Corte, Trump se torna elegível no Colorado

O tribunal estadual havia determinado que o pré-candidato deveria ser excluído das primárias republicanas devido à sua participação em um ato de insurreição. A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (4) que o ex-presidente Donald Trump pode concorrer no Colorado.

Decisão de violação de cláusula

Em uma decisão que vem após meses de debates sobre se o principal concorrente à nomeação do Partido Republicano violou a cláusula insurrecional estabelecida na 14ª Emenda. Essa determinação representa uma grande vitória para Trump, que superou mais uma das numerosas batalhas legais que têm marcado e estimulado sua campanha contra o presidente Joe Biden.

Apesar de não afetar os quatro processos criminais pendentes contra Trump, incluindo o caso de subversão eleitoral federal que aborda algumas das mesmas condutas relacionadas ao 6 de janeiro de 2021, a decisão marca um precedente significativo. A Suprema Corte, ao analisar as ações de Trump em 6 de janeiro pela primeira vez, emitiu sua decisão um dia antes da Superterça, quando 16 estados e territórios, incluindo o Colorado, realizarão suas disputas de nomeação.


Ex- presidente americano Donald Trump (reprodução/Justin Sullivan)


O uso da 14ª Emenda para barrar a candidatura de Trump sempre foi considerado uma possibilidade jurídica remota, mas ganhou força com uma vitória no tribunal superior do Colorado em dezembro. Desde então, Trump também foi excluído das cédulas no Maine e em Illinois. Durante os debates na Suprema Corte, parecia que Trump estava ganhando terreno.

Interrogatório ao advogado de Trump

Os juízes conservadores do tribunal, possivelmente céticos em relação ao ex-presidente, como o presidente do Tribunal John Roberts e o juiz Brett Kavanauh, fizeram perguntas relativamente amigáveis ao advogado de Trump, Jonathan Mitchell. Quando o advogado dos opositores se pronunciou, as perguntas tornaram-se muito mais incisivas e persistentes.

E não foram apenas os juízes conservadores que pareciam desafiadores, a juíza Elena Kagan, nomeada pelo presidente Barack Obama, e a juíza Ketanji Brown Jackson, escolhida por Biden, também focaram em alguns dos argumentos levantados por Trump em seus documentos.

Foto destaque: Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos (Reprodução/REUTERS/Andrew Kelly)

Matéria por: João Pedro Turati/In Magazine

Prazo para finalização do inquérito contra Jair Bolsonaro é determinado

Foi determinado, pela polícia federal, um prazo para finalizar as reuniões sobre as ações do ex-presidente Jair Bolsonaro, pertencente ao Partido Liberal (PL). Informaram que o político, provavelmente, seja indiciado pela instituição, tendo em vista as evidências encontradas. A polícia federal pretende apresentar os resultados dos inquéritos para o Supremo Tribunal Federal (STF) até julho deste ano, de acordo com a colunista Bela Megale. 

Acusações contra o ex-presidente

Entre as evidências, a mais preocupante é o suposto envolvimento de Jair Bolsonaro em um golpe de Estado. Além da preocupação da defesa do político, os ministros do STF tem a certeza de que o ex-presidente será indiciado pela Polícia Federal, após apresentar essa questão, sendo o único inquérito que há o risco de prisão.

Magale aponta que já existe um volume considerável de provas contra Bolsonaro no envolvimento de golpe. Além disso, há também a acusação de fraude nos cartões de vacina, sendo o primeiro inquérito, e entradas ilegais de jóias que supostamente foram enviadas da Arábia Saudita, com destino a Bolsonaro e sua esposa Michelle.


Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, investigado pela PF (Foto: reprodução/agênciabrasil)


 

Detalhes sobre o suposto golpe de estado

Com base nas investigações da Polícia Federal, a agência Brasil informou que a estratégia para a tentativa de golpe e o ataque ao estado democrático de direito, foi dividir a organização em seis núcleos, sendo eles: o de desinformação e ataques ao sistema eleitoral; divulgação de notícias falsas sobre o atual sistema eleitoral brasileiro; instigação ao golpe entre militares; atuação jurídica; coordenação de ações de apoio operacional;  o de inteligência paralela e o de oficiais que legitimavam todas as ações. 

A polícia cumpriu quatro mandatos de prisão e 33 pedidos de busca e apreensão em 10 estados, sendo eles: Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás e Minas Gerais.

O ex presidente alega que em todo momento agiu dentro da Constituição e que, legalmente, não é considerado golpe se não houver armamento, nem violência, sendo assim, o mesmo se declara inocente.

Foto Destaque: Ex-presidente é alvo de investigações feitas pela PF (Reprodução/Globo)

Grupo armado invade maior prisão do Haiti e liberta maioria dos detentos

A crise política que assola o Haiti nos últimos anos ganhou mais um capítulo neste sábado (02), quando gangues armadas que pedem a renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry, invadiram e libertaram cerca de 4 mil presos que estavam encarcerados no maior presídio do país, que fica a poucos quilômetros da sede do governo na capital Porto Príncipe.

O primeiro-ministro estava em viagem oficial ao Quênia em busca de ajuda militar para combater esses grupos armados. Segundo fontes do governo, os grupos monitoravam a penitenciária desde a quinta-feira (29) com drones. O governo decretou estado de emergência hoje (04) na capital.

A invasão

Segundo fontes do governo haitiano, o grupo armado que invadiu a penitenciária já estava estudando o local desde a última quinta-feira (29) utilizando drones e informantes no local. Aproveitando que o primeiro-ministro Ariel Henry estava em viagem ao Quênia, no sábado invadiram o maior presídio do país, onde estavam presos políticos, líderes de gangues poderosas, e os acusados de matarem o ex-presidente Jovenel Moïse em 2021.

O diretor executivo da Rede Nacional de Defesa dos Direitos Humanos do Haiti, RNDDH, afirmou a agência AFP que muitos corpos de presos foram encontrados no local e outra dúzia de pessoas foram mortas após a fuga em massa, não sabendo se são presos, policiais ou civis.

Um repórter da agência adentrou o local e viu apenas as portas abertas e que não encontrou quase ninguém. Segundo um funcionário do local que não quis se identificar, apenas 100 prisioneiros optaram por vontade própria permanecer na cadeia, por receio de morrerem no confronto entre os policiais e os grupos armados.


Apenas cem prisioneiros dos quatro mil que fugriam decidiram permanecer no local após a invasão (Foto: reprodução/X/@Reuters)


Crise agravada

Desde a última quinta-feira (29) na capital Porto Príncipe vem acontecendo diversos ataques violentos de gangues que pedem a renúncia imediata do primeiro-ministro Ariel Henry, que assumiu o cargo após o assassinato de seu antecessor, Jovenel Moïse em 2021 e que teria de ter deixado o governo e convocado eleições em fevereiro. O grupo armado aproveitou o fato de Ariel estar em viagem fora do país para invadir o presídio.

Quatro policiais foram mortos em conflitos contra as gangues desde o início dos ataques na semana passada. Dezenas de pessoas também foram feridas nesses confrontos. O Haiti passa por uma crise de caráter humanitário, política e segurança a muitas décadas.

Em janeiro deste ano, 1,1 mil pessoas foram mortas, sequestradas ou feridas, segundo relatório da Organização das Nações Unidas, ONU, o que foi classificado como o período mais violento em dois anos.


Gangues armadas estão atacando a capital do Haiti desde a última quinta-feira (29) gerando insegurança (Foto: reprodução/X/@AFP)


Estado de emergência

Na manhã desta segunda-feira (04) o governo haitiano decretou Estado de emergência e um toque de recolher na capital do país, Porto Príncipe. O decreto foi assinado pelo ministro da economia Patrick Michel Boisvert, que está momentaneamente no cargo de primeiro-ministro. O objetivo, segundo Boisvert, é reestabelecer a ordem e recuperar o controle da situação.

O comunicado divulgado afirma que a fuga representa perigo a integridade da segurança nacional e dá ordens para que as forças de segurança, policiais e exército, usem todos os recursos legais a disposição para cumprir os atos dispostos e prender todos os infratores.

 

Foto Destaque: prisão no Haiti é invadida e cerca de 4 mil presos foram libertados (Reprodução/X/@AFP)

Alemanha rebate incriminação russa e a acusa de promover uma guerra de informação

O ministro da defesa da Alemanha Boris Pistorius acusou a Rússia neste domingo (03) de tentar promover uma guerra de informação e desestabilizar seu país após a divulgação em um canal de televisão estatal na sexta-feira (01) de um áudio onde militares de alta patente alemãs discutiam o aumento no envio de armas para a Ucrânia e um atentado a uma ponte na Criméia.

A acusação alemã

Além de denunciar que a Rússia estaria promovendo uma guerra de informação, Boris Pistorius afirmou que, ao revelar um diálogo militar de caráter confidencial, seria uma maneira do governo Putin de desestabilizar a Alemanha. Segundo Boris, isso foi feito para desunir o país, semeando divisão política interna, desejando ao fim que não haja sucesso esta ação.

O ministro da defesa disse que ainda aguarda uma investigação interna para, segundo ele, tirar conclusões definitivas do vazamento. A contrainteligência militar alemã avalia se a plataforma utilizada para a conversa foi a correta, pois se viu que não houve segurança para tratar um assunto confidencial e importante. O chanceler alemão, chefe do governo, Olaf Scholz, afirmou que o caso está sendo investigado e em breve terá uma conclusão.

Governo russo nega

O governo Putin nega as denúncias de que tenha divulgado conteúdo falso e exige que a Alemanha explique o áudio divulgado. No sábado (02), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov falou que os planos do exército alemão eram conspiratórios e que agora se tornaram aparentes para todo o mundo, gerando uma auto-exposição flagrante.

O vice-presidente do conselho de segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, acusa a Alemanha de estar se preparando para uma guerra contra os russos, indicando que o áudio comprometia a relação entre os dois países. Medvedev foi presidente da Rússia entre 2008 e 2012, e primeiro-ministro até 2020.


Boris Pistorius, ministro da defesa alemão acusa Rússia de tentar promover divisão na população (Foto: reprodução/X/@Reuters)


O áudio

Um áudio divulgado pela televisão estatal RT (antiga Russia Today), na última sexta-feira (01), vem aumentando a tensão diplomática entre Alemanha e Rússia. No trecho divulgado de cerca de 30 minutos, oficiais do exército alemão discutem sobre planos de destruir uma ponte na Criméia, território ucraniano que foi anexado à Rússia em 2014, e o envio de mísseis de fabricação alemã e um possível impacto desta ação.

Logo após a revelação do áudio, o governo alemão confirmou a veracidade dos fatos discutidos e relatou que houve uma interceptação não autorizada da conversa. Os militares agora lidam com a crítica da imprensa e da população de que houve falta de profissionalismo, além de graves falhas de segurança nas conversas.

Foto Destaque: a crise diplomática entre Rússia e Alemanha pode se agravar nos próximos dias (Reprodução/X/@Reuters)

Turista brasileira é vítima de estupro coletivo na Índia

Uma turista brasileira foi vítima de estupro coletivo na cidade de Dumka, no nordeste da Índia, conforme relatado pela polícia local e pela própria vítima. Segundo autoridades indianas, quatro suspeitos foram detidos até o momento. O terrível incidente ocorreu na noite de sexta-feira (1).

A polícia ainda investiga o caso

Fernanda, acompanhada por seu marido Vicente, um espanhol, estava acampando quando o casal foi abordado e atacado por um grupo de indivíduos. Ambos são influenciadores de viagens, conhecidos por suas aventuras de moto ao redor do mundo. Além do estupro, o grupo também roubou pertences do casal durante o assalto. As embaixadas brasileira e espanhola estão acompanhando o caso.

Pensei que íamos morrer, mas graças a Deus estamos vivos“, desabafou Fernanda em um story publicado em seu Instagram, onde mostrava seu rosto machucado. Em um vídeo postado posteriormente na mesma rede social, o casal relatou que foram atacados por um grupo de sete homens, que os agrediram, roubaram seus pertences e estupraram Fernanda. O jornal espanhol El País informou que a postagem foi deletada por orientação da polícia para não prejudicar as investigações.

A polícia local informou ao jornal indiano The Indian Express que quatro suspeitos foram detidos, enquanto outros foram identificados e estão sendo procurados.


Turista brasileira em foto na índia com o esposo (Foto: reprodução/Instagram/@vueltaalmundoenmoto)


A Índia pode ser um país perigoso para mulheres

Após receberem atendimento médico, o casal prestou depoimento às autoridades. A embaixada brasileira em Nova Déli está em contato com Fernanda, que também possui nacionalidade espanhola, e está coordenando com as autoridades consulares do país europeu para prestar assistência à brasileira. Em um novo vídeo divulgado no domingo (3), o casal agradeceu o apoio dos seguidores, expressou o desejo de uma rápida prisão dos responsáveis pelo crime e pediu para que a população indiana não seja estigmatizada pelo ocorrido. “Não pensem que a Índia é assim, a Índia é um grande país, que vale a pena visitar, com suas coisas boas e ruins“, afirmou Vicente.

A Índia foi classificada como um dos países mais perigosos para mulheres em uma pesquisa global da Fundação Thomson Reuters realizada com especialistas na área em 2018. A agência Reuters salientou, ao noticiar o levantamento, que pouco havia sido feito para enfrentar a violência de gênero após o estupro coletivo e assassinato de uma estudante ter mobilizado o país em 2012.

Foto destaque: turista brasileira que sofreu estupro coletivo na Índia mostra o hematomas no rosto (Reprodução/Instagram/@vueltaalmundoenmoto) 

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