Nesta semana, o governo federal anunciará sobre a continuação das 37,8 mil obras do projeto “Minha Casa, Minha Vida”, que beneficiará um total de 40 mil famílias que tenham um salário de até R$ 2.640, ou seja, pessoas de baixa renda poderam se increver no programa oferecido pelo governo, garantindo uma vida confortável para cada uma delas. O Ministro das Cidades fará o anúncio no Pará, estado onde nasceu, com a presença de prefeitos. 

_{Construção do programa “Minha Casa, Minha Vida” será retomada (Foto: reprodução/OGlobo)}

Ministro das Cidades fala sobre o projeto

Jader Filho, Ministro das Cidades do Brasil, fala, ao GLOBO, que esse número pode chegar a 40 mil por conta da ideia de incluir algumas contruções que foram invadidas. Mas, antes de qualquer informação concreta, será realizada uma reunião com as prefeituras envolvidas nesse programa. 

Entre essas obras, 4.958 se encontram no Estado do Rio de Janeiro, uma parte em Belford Roxo, onde as obras se iniciaram em 2014 e em Queimados, com as obras contratadas em 2015. De acordo com Jader, o prazo não foi definido porque depende de alguns fatores, inclusive do progresso desse projeto. 

Em 2023, 14 milhões de orçamentos da união foram dispostos no desenvolvimento Social (FDS) para que retomem as obras paradas, contudo, 30 mil obras ainda enfrentam problemas. Nessa mesma época, tiveram 20 mil obras retomadas. Os novos planos do governo para as construções selecionam lugares de diversas condições para dividir bem os números de obras, sendo elas divididas em áreas rurais, entidades sociais e municípios com menos de 50 mil habitantes.

Programa “Minha Casa, Minha Vida”

“Minha Casa, Minha Vida” (MCMV) é um programa de habitação federal do Brasil, criado pelo atual presidente Lula, em 2009. O programa foi recriado no dia 14 de fevereiro de 2023 após ter sido “Programa Casa Verde e Amarela”, instituído pela lei nº 14.118, que entrou em vigência em janeiro de 2021, afim de ampliar o “Minha Casa, Minha Vida”. 

Foto destaque: programa MCMV terá continuação em suas obras (reprodução/meionorte.com)

Um voo da companhia aérea Batik Air, da Indonésia, que levava 153 passageiros, fez um desvio na rota original depois do piloto e do copiloto terem dormido por cerca de 30 minutos durante o trajeto. O caso aconteceu em 25 de janeiro deste ano, e só foi divulgado ao público neste sábado (09) pelo governo daquele país. Comitê Nacional de Segurança nos Transporte da Indonésia afirma que abriu uma investigação para apurar o caso.

O que aconteceu

O incidente aconteceu no dia 25 de janeiro com uma aeronave Airbus A320 da companhia indonésia Batik Air e o voo seguia o destino Jacarta, capital da Indonésia, saindo da cidade de Kendari com os dois comandantes tendo dormido por cerca de 30 minutos. Neste dia, os pilotos realizaram duas viagens consecutivas.

Segundo a investigação do Comitê Nacional de Segurança nos Transportes, na primeira parte do voo, entre a capital Jacarta e Kendari pilotos conversaram sobre cansaço e após acordo, foi acertado que o copiloto, que relatou ter tido uma noite mal dormida após ajudar a esposa a cuidar dos filhos gêmeos recém-nascidos, poderia tirar um cochilo enquanto o outro pilotaria o avião. Esse trecho foi realizado corretamente, com todos chegando em segurança à Kendari.

_{Dois pilotos cochilaram por cerca de 30 minutos em voo na Indonésia (Foto: reprodução/X/@jo_comms)}

A volta para Jacarta

A mesma tripulação do voo fez a viagem de volta para a capital, porém neste trecho o piloto que havia dirigido a aeronave na ida, pediu para descansar e o copiloto concordou e ficou no comando, porém, de acordo com as investigações, ele também dormiu após 1h e 30 minutos. Via rádio, o centro de controle tentou ligar várias vezes para a cabine de comando da aeronave, porém não houve retorno.

O piloto, que nesse trecho havia se acertado a dormir, acordou após cerca de 30 minutos e viu que o colega também cochilava. Ao olhar no painel, percebeu que o voo já estava em rota diferente da original. Segundo as autoridades, em depoimento esse piloto afirmou que o rádio sofreu um problema. O avião pousou, com atraso, em segurança no aeroporto, após a correção de rota.

Foto Destaque: avião da companhia da Indónesia Batik Air (reprodução/X/@AviationSafety)

Neste domingo (10), o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu concedeu uma entrevista e subiu o tom sobre as críticas feitas pelo presidente dos Estados Unidos Joe Biden, que afirmou que os o exército israelense deveria evitar as mortes de inocentes e que a população em sua maioria não apoiava as ações, e garantiu que irá invadir a cidade de Rafah, pois segundo ele, o 7 de outubro só será apagado após o grupo Hamas ser extinto completamente.

Críticas dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden concedeu uma entrevista ao canal MSNBC, repreendendo duramente Benjamin Netanyahu, mas reafirmando ao mesmo tempo o apoio de seu governo a Israel. Biden disse que Israel tem o direito de se defender, de perseguir o Hamas, porém deve-se ter um olhar mais atentos nas ações realizadas para não haver mais vítimas civis que não tem participação no grupo.

Ao emitir sua opinião pessoal, ele afirmou que Netanyahu está prejudicando mais Israel do que ajudando e que a maioria da população não está mais apoiando as ações do exército israelense. Biden finalizou dizendo que quer um cessar-fogo o quanto antes.

Rebatendo Biden

Um dia após a declaração do presidente estadunidense Joe Biden que fez duras críticas a como a guerra entre Israel e Hamas tem se encaminhado, Benjamin Netanyahu rejeitou as falas duras do norte americano, afirmando que estavam erradas as análises e propôs um desafio a Biden, para que ele prove que a maioria da população está realmente contra suas estratégias.

_{Benjamin Netanyahu garante que Israel terminará suas ações militares em menos de dois meses (Foto: reprodução/X/@Reuters)}

Invadir Rafah

Netanyahu garante que não irá embora de Rafah até eliminar por completo o Hamas. Ao ser questionado se ele avançou a linha vermelha, ele disse que a quem cruzou primeiro foi o grupo armado palestino no dia 7 de outubro e que para que nunca mais algo parecido aconteça, ele irá, segundo suas palavras, destruir o exército terrorista do Hamas. Sem detalhar os próximos passos, ele declarou que em menos de dois meses a operação especial poderia terminar.

O Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos, onde estes fazem jejum em parte do dia e da noite, se reunem para orar em mesquitas e é religião seguida pela maioria da população de Gaza e dos países do Oriente Médio ao redor de Israel, começou neste domingo (10) a noite e vai até o dia 09 de abril. Havia uma esperança de que houvesse um cessar-fogo neste período, porém Israel segue atacando alvos do Hamas, e existe um temor de que outros grupos, como o hezbollah no Líbano, intensifiquem os ataques contra os israelenses, aumentando a tensão na região.

Foto Destaque: o primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu (Reprodução/X/@CNN)

Neste domingo (10), mais de 10,8 milhões de eleitores portugueses podem ir às urnas para eleger os 230 deputados do Parlamento, após uma campanha eleitoral que colocou a imigração no centro do debate, refletindo uma tendência observada em outros países da União Europeia (UE). O número de estrangeiros legalmente residentes em Portugal, em uma população total de 10,3 milhões de habitantes, ultrapassou 1 milhão em 2023. Dentre esses, os brasileiros representam cerca de 40%.

Debate sobre imigração marca campanha eleitoral

A discussão sobre a imigração foi marcada por diferentes abordagens dos partidos políticos. Enquanto o partido de ultradireita Chega defende a implementação de cotas para a entrada de imigrantes, outras legendas, como a Aliança Democrática (AD), coligação dos partidos da direita tradicional, propuseram mudanças nas políticas migratórias, associando o aumento da imigração à questão da segurança em Portugal.

Os dados oficiais, no entanto, não indicam um aumento da insegurança relacionada à chegada de mais estrangeiros. Pelo contrário, estatísticas recentes mostram que a criminalidade violenta e grave diminuiu 7,8% em 2022 em comparação com 2019, mesmo período em que a população estrangeira legalmente residente cresceu mais de 90%.

A campanha eleitoral também foi marcada pelo crescimento das intenções de voto na ultradireita, atualmente em terceiro lugar nas pesquisas, o que influenciou o posicionamento da direita tradicional. Esta última, representada pela AD, aparece na liderança das pesquisas de intenção de voto, seguida pelo Partido Socialista (PS), no poder desde 2015. 

O líder da AD, Luís Montenegro, defendeu a regularização da imigração e políticas de integração como forma de reduzir a suposta violência associada às migrações. Por sua vez, Pedro Nuno Santos, líder do PS e candidato a primeiro-ministro, enfrenta o desgaste dos anos de governo socialista, buscando reafirmar o legado do partido e reconhecer os erros cometidos.

Incerteza política

A incerteza sobre o resultado eleitoral também se estende às possíveis alianças de governo. Montenegro anunciou que só governará se for o mais votado e que não pretende contar com o apoio da ultradireita. Já Santos, embora não tenha descartado uma reedição da coalizão de partidos de esquerda que o levou ao poder em 2015, também não declarou estar aberto a outras soluções.

Em um cenário de envelhecimento da população e baixas taxas de natalidade, Portugal depende cada vez mais da mão de obra estrangeira, principalmente nos setores agrícola, de comércio e serviços. Nos últimos anos, o país facilitou a regularização de estrangeiros, especialmente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Apesar do aumento do custo de vida, principalmente no mercado habitacional, os imigrantes contribuem mais para a Segurança Social do que os cidadãos nacionais, embora recebam menos auxílios e subsídios.

As eleições legislativas, que originalmente deveriam ocorrer em 2026, foram convocadas antecipadamente após a renúncia do premiê socialista António Costa, em meio a uma investigação de corrupção. Os resultados eleitorais e as futuras alianças políticas serão decisivos para o futuro do país e seu posicionamento no cenário europeu.

Foto Destaque: população em Portugal (Reprodução/Pragmatismo Político)

Neste domingo (10), um vídeo em que o cantor sertanejo Zé Neto cai do palco circulou nas redes sociais e assustou os seguidores. O acidente aconteceu durante a gravação do DVD da dupla, que aconteceu na cidade de Valinhos, no interior de São Paulo, na noite deste sábado (09).  

A organização do evento montou uma estrutura para que o artista pudesse interagir com os fãs, porém, quando o cantor caminhava para cumprimentar o público, pisou em falso e caiu em uma vala que separava o palco. No momento do acidente, fãs se desesperaram e pediram ajuda. O famoso foi imediatamente socorrido no local, sem ferimentos graves, conforme declaração da assessoria do sertanejo.

_{Momento em que Zé Neto cai do palco em Valinhos (reprodução/Instagram/@leodias)}

Zé Neto e acidente recente

O famoso tem passado por situações bem complicadas ultimamente. Em dezembro do ano passado, o cantor se envolveu em um grave acidente de carro quando trafegava pela BR-153, em Fronteira (MG). 

Segundo a Policia Rodoviária Federal (PRF), o carro que o cantor dirigia invadiu a pista contrária e se chocou lateralmente contra uma carreta, desgovernado, atingiu outros carros e capotou. Zé Neto precisou ficar internado por uma semana e, apesar da gravidade do acidente, o artista não teve lesões graves, fraturou algumas costelas e um ferimento no braço.

_{Zé Neto e Ana Castela em gravação DVD em Valinhos (Foto: reprodução/Tom Zé/AgNews)}

Gravação do novo DVD

Zé Neto e seu parceiro Cristiano estão em nova fase de suas carreiras, e a gravação desse DVD “intenso” representa um marco importante. Após o grande sucesso do álbum “Escolhas”, que ficou entre os mais ouvidos do Spotify em 2023, a proposta agora é inovação. Além das participações especiais que estiveram presentes, as músicas inéditas embalaram o público.

“Existe uma pressão grande para superar o último trabalho. E não é só para o público, é algo até nosso. Você se torna mais crítico, e acaba tendo um pouco de receio, pensando se está melhor que o outro”, declarou Cristiano, em entrevista à Billboard Brasil.

A dupla sertaneja surpreendeu o público com as participações especiais de um time de peso como: Ana Castela, Luan Santana e Simone Mendes, a dupla Bruno César e Rodrigo, entre outros.

Foto destaque: Zé Neto e Cristiano em gravação do DVD em Valinhos (Reprodução/Tom Zé/AgNews) 

A banda canadense de rock Simple Plan expressou profundo pesar pela morte de João Vinícius Ferreira Simões, de 25 anos, durante o festival de música no Riocentro, no último sábado (9). O jovem veio a óbito após receber uma descarga elétrica enquanto participava do evento, realizado no Rio de Janeiro.

O jovem, que veio de Maricá para o festival, teria encostado em um food truck energizado na área próxima à Pista Premium do show. A banda era a atração principal do evento. Em seu perfil oficial na rede social Instagram, a banda postou uma mensagem expressando seu pesar e solidariedade à família e amigos de João Vinícius Ferreira. “Estamos totalmente arrasados. Nosso coração está partido com essa notícia”, dizia o comunicado assinado pelos integrantes da banda.

_{“Estamos totalmente arrasados. Nosso coração está partido com essa notícia”, afirmam integrantes da banda (Foto: reprodução/Instagram/@simpleplan)}

O que aconteceu

Segundo relatos, João estava molhado devido à forte chuva que caía na região que, em certo momento, intensificou-se quando foi necessário procurar abrigo na praça de alimentação do local. O incidente aconteceu quando o jovem encostou em um food truck energizado.

Após o choque elétrico, ele foi prontamente socorrido pela equipe médica do evento, que realizou procedimentos de emergência, incluindo tentativas de reanimação cardiopulmonar. Apesar dos esforços, João chegou sem vida ao Hospital Lourenço Jorge. A família de João acredita que a produção do evento foi “irresponsável” ao continuar o festival após a forte chuva. Eles afirmam que os produtores não deveriam ter dado continuidade ao evento, uma vez que as condições de segurança não estavam adequadas.

Posicionamentos dos citados

Através das redes sociais, a empresa 30e, responsável pela produção do “I Wanna Be Tour”, publicou um comunicado sobre a morte do estudante,

“A 30e, produtora do evento, lamenta profundamente e está apurando o ocorrido junto às autoridades. Até então, informações obtidas atestam para a conformidade da operação do food truck. A produtora já estabeleceu um primeiro contato com a família do jovem para prestar solidariedade e dar toda assistência necessária”, disseram, em um trecho da nota.

Em nota, a administração do centro de convenções Riocentro lamentou a morte de João e afirmou que ele foi “imediatamente socorrido pela equipe de socorro contratada pela organizadora do evento e responsável pela infraestrutura, que o encaminhou ao hospital”, além de sinalizarem que acompanharão o caso, para que “a família recebe toda assistência necessária”.

A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias da morte.

O festival contou com a participação de diversas bandas nacionais e internacionais, como Simple Plan, Fresno, Pitty, NX Zero e Boys Like Girls, e já havia passado por outras cidades do país antes de chegar ao Rio de Janeiro.

Foto Destaque: João Vinícius (Reprodução/Instagram/@_jvini_)

Wesley Guilherme Farias, um jovem brasileiro de 25 anos, natural de Eirunepé, no interior do Amazonas, encontra-se detido em Londres, acusado de provocar um incêndio em um prédio residencial no distrito de Kensington. O incidente ocorreu na madrugada do dia 1º de março e está sendo investigado como um ato criminoso. A polícia britânica prendeu Wesley dois dias após o incidente, sob a suspeita de ter iniciado o fogo com a intenção de colocar em risco as vidas dos moradores do prédio.

_{O incêndio, que começou pouco depois da meia-noite, se espalhou rapidamente do térreo ao último andar e telhado (Foto: reprodução/Corpo de Bombeiros de Londres/G1)}

Detalhes do incidente

De acordo com a Polícia Metropolitana de Londres, o incêndio começou pouco depois da meia-noite em um prédio de cinco andares perto do Museu de História Natural. O fogo logo atingiu todos os andares do edifício, se espalhando do térreo em direção ao último andar e telhado.

De acordo com a CNN Brasil, durante o incêndio, sete policiais e seis moradores foram levados ao hospital por conta da inalação de fumaça. Mas, segundo o G1, os pacientes tiveram alta e ninguém sofreu ferimentos mais graves.

Ação das autoridades

As autoridades britânicas agiram prontamente para garantir a segurança dos moradores. O Corpo de Bombeiros de Londres e o Serviço de Ambulâncias da cidade foram acionados e, para a segurança de todos, os moradores e vizinhos foram retirados dos imóveis próximos por conta do risco do incêndio atingir demais prédios.

Wesley compareceu sob custódia no Tribunal de Magistrados de Westminster no dia 4 de março, um dia após sua prisão. O jovem está sendo acusado como o responsável pelo incêndio criminoso com intenção de colocar a vida em risco. Além disso, o rapaz permanece preso enquanto espera julgamento. O julgamento está previsto para acontecer na Isleworth Crown Court, no dia 3 de abril.

Reação da família

A família de Wesley, que reside no Brasil, está em busca de respostas sobre o ocorrido. Eles informaram ao G1 que Wesley trabalha na Europa e está no exterior há quatro anos. 

“A gente não tem muito o que fazer, não sabemos dele. Só sabemos que ele está preso, ele não entrou em contato com ninguém da família. Amigos próximos dele em Londres que estão mandando informações pelas redes sociais. Um desses amigos disse que o Wesley falou para polícia que o incêndio não foi proposital”, disse um familiar de forma anônima ao G1.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, através do Consulado-Geral do Brasil em Londres, informou que está à disposição para prestar a assistência consular cabível ao cidadão brasileiro.

A motivação do crime ainda não foi esclarecida pela polícia britânica. Enquanto isso, a família e os amigos de Wesley continuam buscando respostas e aguardando mais informações sobre o caso.

Foto Destaque: acusado de iniciar o incêndio, Wesley aguarda julgamento na Isleworth Crown Court (Reprodução/Instagram/G1)

No período de 24 horas, o Rio de Janeiro apresentou o número de maior incidência mensal de casos de dengue, totalizando 2017 registros, informados pelo secretário de Saúde, Daniel Soranz, na manhã deste sábado (9). Ao todo, o município soma 56.928 casos desde janeiro, representando aproximadamente 53%, a nível estadual. 

Tendência ao crescimento no número de casos 

Após constatado o dia com maior incidência no mês, a tendência é de que haja um crescimento na confirmação de casos, entre os meses de abril e maio, intervalo em que normalmente a maior parte dos municípios brasileiros são levados a um aumento de casos. Isso aponta para um pico de incidência dos quadros de dengue. 

Segundo Soranz, o aumento no número de casos registrados nesta semana tem trazido uma grande preocupação, afinal, janeiro e fevereiro tiveram dias de registros ainda maiores. 

Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), dados acima de 300 casos por 100 mil habitantes são indicativos de uma situação epidêmica. O Rio possui, no momento, algumas regiões que registram cerca de quatro vezes esse número, em relação à dengue.  

Além da situação de epidemia de dengue, os registros de chikungunya também vêm crescendo no Rio de Janeiro. Na região da Zona Oeste, especificamente nos bairros Campo Grande e Santíssimo, foi onde constatou-se o maior número de casos desde janeiro, incidência que também registrou um pico da doença em bairros como Acari, Jardim América e Guadalupe, que foram atingidos por alagamentos. 

As recomendações da Secretaria de Saúde 

O secretário de saúde recomenda à comunidade que se mobilize, eliminando o foco do mosquito Aedes aegypti nas residências e nos pontos comerciais. Segundo Daniel, as temperaturas elevadas chuvas e a circulação da doença, são agentes que favorecem a proliferação. 

“Com o aumento do número de casos a gente tem mais facilidade do mosquito picar alguém que esteja com a doença naquele momento e transmitir para outra pessoa. Por isso, a gente recomenda que os pacientes que tenham a doença evitem se expor, utilizem repelente. E também, que todo carioca que tiver febre, dor no corpo, dor atrás dos olhos, dor abdominal, manchas vermelhas pelo corpo, que procure uma unidade de saúde para realizar o atendimento e o cuidado”, afirmou ainda. 

_{Rio de Janeiro tem aumento nos casos de dengue (Foto: reprodução/O São Gonçalo)}

O Rio de Janeiro conta com 11 polos de atendimento, com a capacidade de dar assistência a 120 pacientes por dia. Se continuar havendo uma progressão nos números da doença, mais unidades serão abertas. 

Números de casos a nível estadual 

No último balanço, o Rio ultrapassou a marca de 100 mil casos de dengue neste ano, contabilizando 107.833 casos prováveis. Os registros são atualizados de forma semanal. 

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), houve um investimento no reforço da equipe, com a finalidade de agilizar as confirmações de mortes pela doença, além da colaboração no processo de análise das mostras que são enviadas aos laboratórios. Foram ampliadas as equipes técnicas da Comissão de Investigação de Óbitos de Dengue, e o reforço no Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ). 

São 26 registros de mortes por dengue, até a última sexta-feira, sendo quatro delas na capital. 

Foto destaque: Aedes aegypti (reprodução/IG) 

Neste sábado (9), mais duas pessoas morreram em Gaza devido à desnutrição grave e à desidratação, elevando o número total de mortes relacionadas à fome e à sede para 25 desde o início do conflito entre Israel e Hamas.

Segundo o Dr. Ashraf Al-Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde da Palestina em Gaza, uma criança de dois meses faleceu no Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, e uma mulher de 20 anos morreu no complexo médico Al-Shifa, na cidade de Gaza.

Dificuldades em Gaza

Os palestinos deslocados estão enfrentando dificuldades crescentes para alimentar seus filhos devido às restrições rigorosas de Israel à entrada de ajuda humanitária em Gaza. Muitas mães estão lutando para produzir leite suficiente para amamentar, e os pais estão recorrendo aos centros de saúde em busca de fórmula infantil. Trabalhadores humanitários da região em conflito observam que a população civil perdeu uma quantidade significativa de peso como resultado da escassez de alimentos.

_{Crianças palestinas aguardam para receber comida em meio à escassez de suprimentos (Foto: reprodução/UNICEF)}

Na região norte de Gaza, os residentes estão buscando desesperadamente assistência. Profissionais de saúde locais relatam dificuldades em fornecer tratamento vital devido à destruição generalizada do sistema de saúde, causada pelos ataques e pelo bloqueio de Israel.

Situação da fome é grave

O número divulgado de mortes por desnutrição e desidratação se refere apenas aos casos que chegaram aos hospitais, indicando que o total real de mortes por fome ou sede pode ser muito maior. Autoridades palestinas afirmam que um 72% das vítimas são mulheres e crianças, e alertam para a gravidade da situação, descrevendo a fome no norte de Gaza como atingindo níveis mortais.

Israel lançou sua ofensiva contra a Faixa de Gaza em resposta aos ataques do Hamas, que resultaram em cerca de 1.200 mortos e 240 sequestrados. O total de mortes relacionadas ao conflito, incluindo Cisjordânia e Jerusalém Oriental, chega a aproximadamente 31.000, de acordo com autoridades gazatís.

Foto Destaque: uma menina de 8 anos espera a sua vez de receber comida em Rafah, no sul da Faixa de Gaza (Reprodução/UNICEF/Abed Zagout)

Neste sábado (09), milhares de pessoas lotaram as ruas de Madrid, na Espanha, para protestar contra um projeto de lei para anistiar independentistas catalães, que participaram do ato separatista em 2017.

Atualmente no poder, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), fez acordo com partidos separatistas em troca de apoio para o governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez. Segundo informações, Sanchez espera que o Parlamento aprove o projeto de lei ainda este mês.

As manifestações foram convocadas por grupos de direita, logo após a aprovação da lei na Comissão de Justiça do Congresso dos Deputados, manifestantes pedem a renuncia de Pedro Sánchez do cargo.

_{Manifestantes se organizam nas ruas de Madrid (Foto: reprodução/Felipe Días de Vivar/Elmundo)}

Sanchez rebate acusações 

O primeiro-ministro da Espanha, diz ser a favor da lei de anistia, alega que esse ato tornará a democracia mais forte, pois vislumbra uma reconciliação com a Catalunha. 

Desde 2018 Sanchez está à frente do governo e os votos de grupos regionais e separatistas catalães foram cruciais para o sucesso em suas decisões.  

_{Manifestantes vão as ruas em Madrid (Foto: reprodução/REUTERS/Ana Beltran)}

Tentativa de independência da Catalunha

A Catalunha é parte do território da Espanha e possui uma população de aproximadamente 7,5 milhões de habitantes. Tem uma economia forte e representa um quinto da economia espanhola. Uma das cidades mais visitadas da Espanha é Barcelona que está localizada nessa região.

O governo regional da Catalunha é autônomo, mas está subordinado ao Estado da Espanha. Em 2017, foi realizada uma consulta pública, através de um referendo, questionando se a população apoiaria ou não a separação da região. Segundo as autoridades, o resultado foi que 90% dos votantes eram a favor da separação. 

Diante de polêmicas, a Suprema Corte Espanhola questionou votação por achá-la ilegal e um ato inconstituicional. O movimento tomou força após a prisão dos responsáveis pelo governo regional, milhares de manifestantes foram às ruas em protesto a favor do resultado da votação. O primeiro-ministro da Espanha Mariano Rajoy não reconheceu o plebiscito e cancelou a eleição, alegando que o intituto do ato seria acabar com a constituição.

Foto destaque: Manifestantes tomam as ruas de Madrid para protestar (Reprodução/REUTERS/Ana Beltran)