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Durante esta quarta-feira (13), o Senado Federal deu aprovação a uma proposta de emenda à Constituição, isentando proprietários de automóveis de fabricação superior a 20 anos, de pagarem o imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Na votação, 65 foram a favor, e quatro, contrários à proposta.
6,7 milhões de veículos estão sujeitos ao benefício, que possibilita a isenção ao pagamento do imposto em todas as unidades federativas brasileiras, e cada uma destas irá escolher a maneira como as regras serão aplicadas.
Algumas das regras já estabelecidas
Em Roraima e no Amapá, para qualquer veículo fabricado até 2014, há a permissão de ter o pagamento do IPVA isento. Nesses casos, a nova regra poderia ser prejudicial a alguns proprietários.
O senador Marcos Rogério, relator da PEC, modificou a redação que prevê que os estados onde há menores prazos para a isenção do tributo não sejam incluídos na mudança.
Cinco estados serão contemplados pela PEC, pelo motivo de não haver um prazo definido, ou terem um prazo maior para a isenção, quando comparado ao da proposta, como no caso de Santa Catarina e Tocantins, que teriam a previsão do benefício para veículos fabricados a mais de 30 anos.
O senador Cleitinho (Republicanos-MG), que está sob autoria da proposta, aponta que a escolha do prazo de 20 anos foi estabelecida por meio do aumento da frota de veículos nessa faixa após a pandemia, inclusive em relação aos veículos usados, e à queda do poder aquisitivo populacional.
De acordo com o autor, a medida atenderá o reduto eleitoral, uma vez que os estados de Pernambuco e Minas Gerais, não possuem a possibilidade de isenção do IPVA, devido ao tempo de fabricação do automóvel. Em Minas Gerais, por exemplo, somente veículos de placa preta, ou seja, reconhecidos pelo valor histórico, têm a possibilidade de isenção.
Automóveis fabricados há mais de 20 anos terão isenção de IPVA (Foto: reprodução/O tempo)
A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) informou que se a proposta for publicada, apenas nesses dois estados, 5,4 milhões de automóveis poderão ser beneficiados com a isenção do imposto, e no total, aproximadamente 6,7 milhões.
Até janeiro, o Brasil teve um registro de 39,3 milhões de veículos com fabricação superior a 20 anos, sendo o estado de São Paulo, o líder entre as unidades federativas, com os dados de 12,8 milhões.
Prazo dado para a isenção de IPVA em cada estado
Acre (AC): a partir de 20 anos de fabricação;
Alagoas (AL): a partir de 20 anos de fabricação;
Amapá (AP): a partir de 10 anos de fabricação;
Amazonas (AM): a partir de 15 anos de fabricação;
Bahia (BA): a partir de 15 anos de fabricação;
Ceará (CE): a partir de 15 anos de fabricação;
Distrito Federal (DF): a partir de 15 anos de fabricação;
Espírito Santo (ES): a partir de 15 anos de fabricação;
Goiás (GO): a partir de 15 anos de fabricação;
Maranhão (MA): a partir de 15 anos de fabricação;
Mato Grosso (MT): a partir de 18 anos de fabricação;
Mato Grosso do Sul (MS): a partir de 20 anos de fabricação;
Minas Gerais (MG): a partir de placa preta ou de valor histórico;
Pará (PA): a partir de 15 anos de fabricação;
Paraíba (PB): a partir de 15 anos de fabricação;
Paraná (PR): a partir de 20 anos de fabricação;
Pernambuco (PE): não isenta;
Piauí (PI): a partir de 15 anos de fabricação;
Rio de Janeiro (RJ): a partir de 15 anos de fabricação;
Rio Grande do Norte (RN): a partir de 10 anos de fabricação;
Rio Grande do Sul (RS): a partir de 20 anos de fabricação;
Rondônia (RO): a partir de 15 anos de fabricação;
Roraima (RR): a partir de 10 anos de fabricação;
Santa Catarina (SC): a partir de 30 anos de fabricação;
São Paulo (SP): a partir de 20 anos de fabricação;
Sergipe (SE): a partir de 15 anos de fabricação;
Tocantins (TO): a partir de 15 anos de fabricação.
Foto Destaque: projeto é aprovado pelo Senado (Reprodução/CNN)
No dia 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes, foram brutalmente assassinados, deixando uma grande ausência para os seus, além da perda irreparável para todos os brasileiros que lutam pela reconstrução de um país mais justo, e que almejam acabar com a desigualdade social.
Nesta data, em 2024, são seis anos desta lamentável ausência, e ainda não se sabe quem mandou matar Marielle, e o motivo.
O que Marielle e Anderson perderam nesses seis anos de suas vidas interrompidas
Morta aos 38 anos, Marielle não teve a oportunidade de vivenciar a experiência de ver a filha, Luyara, preparar-se para a formatura que ocorre neste ano; não conheceu a sobrinha mais nova, Eloah, filha de Anielle Franco, que nasceu em julho de 2020; não presenciou a irmã se tornar ministra em janeiro de 2023; não pôde comemorar a cura da mãe, Marinete, que foi diagnosticada com câncer de mama, além de ter sido impossibilitada de dar continuidade a um projeto familiar, que vinha sendo construído ao lado da esposa, Mônica Benício.
Anderson Gomes não pôde acompanhar as fases de crescimento do filho, Arthur, tampouco, teve conhecimento da doença rara dele, uma malformação congênita de parede abdominal, conhecida como onfalocele, sendo diagnosticado em 2018. O motorista também não presenciou a entrega das chaves da primeira casa própria, em outubro de 2023, um objetivo que ele vinha construindo com a mulher, Agatha Arnaus.
Em uma entrevista concedida ao g1, a viúva de Marielle, conta sobre o como tem sido difícil mensurar e externalizar o que deixou de ser vivido por elas, enquanto família.
“A gente demorou muitos anos para conseguir consolidar a nossa história como um núcleo familiar. E em 2017 e 2018 a gente estava, sem dúvida nenhuma, no momento mais feliz da nossa vida enquanto casal, enquanto mulheres que estavam ali se realizando. Tínhamos sonhos comuns que estávamos planejando para a festa de casamento”, lamenta.
Para além da perda de Marielle como esposa, companheira e melhor amiga, Mônica menciona a morte prematura da vereadora como uma ausência de promessa para o futuro.
“Ele me tira a minha idealização de um projeto de família que estava sendo construído, sonhado como aquela mulher e que tinha sido fruto de um amor de muitos anos, que teve muitos contratempos para conseguir se consolidar, se concretizar”, completa.
Para Agatha Arnaus, viúva de Anderson Gomes, o motorista era sinônimo de uma base para seguir seus sonhos construídos em família.
“Perdemos quase tudo. O próprio Anderson, a vida que a gente planejava. Arthur perdeu a possibilidade de jogar bola com o pai. Perdeu as brincadeiras com o Arthur. Ele perdeu os dias dos pais na escola; todos os eventos que existem. Natal, Ano Novo, nada mais. Perdeu muito nesse sentido. (Ele) Era louco para ser pai. Ele brincava (com as crianças) antes de a gente ter filho”, comentou.
A morte de Anderson impossibilita o pequeno Arthur de estar crescendo na companhia de um ser humano incrível, um pai maravilhoso, e que deixou para o menino, o legado do fascínio por carros, completou Agatha.
A mãe de Marielle Franco, Marinete da Silva, conta sobre a filha ter perdido momentos em família, como o nascimento da sobrinha Eloah, além de ter mencionado sobre o avanço que vem acontecendo nos âmbitos políticos, mediante as pautas, que inclusive sempre foram defendidas por Marielle, que é, sem dúvidas, sinônimo de luta, e vinha contribuindo para a reconstrução do país.
“Quando você perde uma mulher com 38 anos, com toda a vitalidade que Marielle tinha, perde parte da história”, enfatiza.
A respeito do tratamento contra o câncer, Marinete conta sobre o quando sentiu a falta da filha, que era cinco anos mais velha do que Anielle, e sempre esteve muito presente, com todos os cuidados necessários à família, não podendo deixar de falar sobre a sua contribuição na luta pela saúde de qualidade a todas as mulheres.
“Ela perdeu a Lyuara se formando agora em educação física. A Anielle virou ministra. A Mariah (sobrinha mais velha), que era o sonho dela (Marielle) entrar no Pedro II, conseguiu uma vaga. Veio a segunda filha da Anielle. Marielle perdeu a transformação do Brasil. As mudanças na política”, comentou a mãe.
Antônio Francisco da Silva Neto, o pai de Marielle, além de também falar sobre as perdas da filha em momentos importante da família, contou sobre a falta que ela faz, ao acompanhá-lo em jogos do Flamengo, o que era um evento de grande importância para eles.
Luyara Santos, a filha deixada por Marielle, lamenta sobre o quanto é difícil seguir a vida sem os conselhos e o incentivo, que nunca faltaram por parte da mãe, e da saudade imensurável de momentos específicos que elas costumavam vivenciar, procurando recorrer aos seus lugares favoritos como uma forma de refúgio, sempre que esse sentimento aperta.
“São 6 dias das mães sem ela”, Luyara fala ainda, sobre a sensação de anos longos e dolorosos, relatando sobre ainda não ter tido o tempo necessário para viver o luto.
“Nem as próprias pessoas que mataram a minha mãe tinham a noção do que ela era e do que ia se tornar mundialmente. Eu ainda não tive muito tempo para ter o luto que eu precisava sentir. É sentir o luto da Marielle Francisco. As pessoas falam da Marielle Franco, mas eu sou filha da Marielle Francisco. O luto da menina de 19 anos que perdeu a mãe assassinada e o luto da filha da vereadora. Ela não viu a minha formatura, ela não viu a volta da minha tia formada dos Estados Unidos”, complementa.
Para a irmã, Anielle Franco, a perda da irmã trouxe o vazio de sua ausência na participação do nascimento de sua segunda filha, que segundo Anielle, é extremamente semelhante a ela.
Deixou de participar de sua defesa de mestrado, das participações de aulas no colégio Dom Pedro II, que ela sempre sonhou que a sobrinha estudasse, além de ter perdido a oportunidade de presenciá-la como ministra, e provavelmente deixando de ser eleita como governadora ou senadora do Rio de Janeiro.
“Para mim, tem esses dois lados. A mesma coisa, se perguntar para a família do Anderson, eles vão dizer que ele deixou de acompanhar o crescimento do filho. Era a grande paixão dele. Mas, tenho certeza de que de onde eles estejam eles nos acompanham”, disse ainda, Anielle, sobre o assassinato de Marielle e Anderson.
Quem mandou matar Marielle, e por quê?
Durante os primeiros cinco anos depois dos assassinatos, a Polícia Civil teve cinco delegados sob a responsabilidade pelos ocorrido na Delegacia de Homicídios, contando com a atuação de três equipes no Ministério Público Estadual. Suspeitas de obstrução durante as apurações foram levantadas, devido às trocas recorrentes de comando, o que foi alvo de críticas por familiares e movimentos sociais.
A Polícia Federal apontou em maio de 2019, que foram prestados depoimentos falsos, com a finalidade de dificultar a investigação dos homicídios. O caso foi abandonado em julho de 2021, afirmando que houve intervenções durante a apuração. Em fevereiro do ano passado, a apuração do caso, assim como a tentativa de homicídio contra a assessora Fernanda Chaves, passou a ser deresponsabilidade da Polícia Federal.
Marielle Franco (Foto: reprodução/Brasil de Fato)
O Ministério Público do Rio de Janeiro apontou que, entre as maiores dificuldades para que os mandantes sejam encontrados, é que os assassinos são componentes das forças policiais, portanto, têm conhecimento sobre como é realizada uma investigação, no entanto, afirma o comprometimento na consolidação de um trabalho técnico para que todos os envolvidos sejam identificados.
Até o momento, quatro indivíduos foram presos pela participação no assassinato, bem como, na tentativa de interferir nas investigações.
Foto destaque: Marielle Franco e Anderson Gomes (reprodução/CC-BY-SA/Esquerda Diário)
A dimensão do impacto da Covid-19 na expectativa de vida era desconhecida, mas agora, em um novo estudo, foi revelado que a expectativa de vida caiu 1,6 anos entre os anos de pandemia (2019-2021), o que representa uma diminuição significativa da expectativa de vida em relação a anos anteriores.
Em todo mundo, a pandemia impactou de modo mais profundo do que qualquer evento em meio século, incluindo os desastres naturais, afirmou o coautor, Doutor Austin.
Estudos do GBD
O GBD (Global Burden of Disease), analisa tendências demográficas do passado e da atualidade, em nível subnacional, nacional, regional e global, esses estudos revelam as medidas comparáveis da abundância de mortes e este é um dos primeiros estudos que analisa a expectativa de vida desde o início da pandemia de Covid- 19.
Países como Bolívia, Peru e a Cidade do México, obtiveram as maiores diminuições na expectativa de vida entre os anos de pandemia, e os estudiosos identificaram também excesso de mortes no período pandêmico, em lugares como Jordânia e Nicarágua. Províncias africanas de Limpopo e KwaZulu Natal, por exemplo, tiveram as taxas de mortalidade elevadíssimas.
Redução da expectativa de vida (reprodução/YouTube/CNN Brasil)
População e tendências
Esse estudo da GBD, avaliou tendências populacionais, e a taxa de crescimento da população começou a diminuir, após anos de crescimento contínuo, no período de pandemia, essa queda só aumentou, um levantamento mostra que o crescimento só continuou acontecendo em países mais pobres.
“Desaceleração de crescimento, envelhecimento da população, deslocando- se para locais mais pobres, trarão desafios sociais, políticos e econômicos, às populações jovens estão a diminuir e os recursos, escassos”, pontua Schumacher.
Realização do estudo
Para a estimativa das mortalidades excessivas, em decorrência da pandemia de Covid- 19, os estudiosos contam os óbitos por infecção do vírus, e foram usados nos estudos também os efeitos do isolamento social, como a demora em buscar cuidados para a saúde, no período mais grave da pandemia. Para os realizadores da pesquisa, esse estudo mostra o futuro dos sistemas de saúde, economia e uma base valiosa para o desenvolvimento de políticas no mundo.
Foto Destaque: Pandemia causa diminuição na expectativa de vida (Reprodução/ Fernando Brazão/ Agência Brasil)
Em seu discurso proferido nesta quarta-feira (13), o presidente russo Vladimir Putin emitiu um aviso à comunidade internacional, destacando a prontidão nuclear da Rússia e alertando sobre os perigos de uma escalada militar, especialmente caso os Estados Unidos decidam enviar tropas para a Ucrânia. Putin enfatizou o vasto arsenal nuclear russo e reiterou que o país está tecnicamente preparado para um eventual conflito nuclear, levantando sérias preocupações sobre o aumento das tensões geopolíticas.
Potência nuclear russa
A Rússia, como herdeira das armas nucleares da extinta União Soviética, detém o maior estoque mundial de ogivas nucleares, controlando aproximadamente 5.580 ogivas, conforme dados da Federação de Cientistas Americanos (FAS). Desse montante, cerca de 1.200 ogivas encontram-se armazenadas para utilização em lançadores estratégicos de longo alcance e forças nucleares táticas de curto alcance.
Governo russo mostrando a arma nuclear mais poderosa do mundo “Santanás II” (Foto: reprodução/Estadão)
A doutrina nuclear russa estabelece as condições nas quais o presidente russo consideraria o uso de armas nucleares, principalmente em resposta a um ataque com armas nucleares ou outras formas de destruição em massa, ou em caso de ameaça à própria existência do Estado russo.
Modernização das armas nucleares
Os Estados Unidos têm alertado para a expansão e modernização contínua das forças nucleares russas e chinesas. Segundo a Federação de Cientistas Americanos, o número de ogivas russas pode aumentar no futuro, especialmente com o desenvolvimento de mísseis equipados com ogivas múltiplas.
Autoridade para lançamento na Rússia
A decisão de utilizar armas nucleares na Rússia é exclusiva do presidente, que possui a chamada “maleta nuclear”, contendo os códigos nucleares e sempre ao seu alcance. Além do presidente, o ministro da defesa e o chefe do Estado-Maior também têm acesso a essas pastas, fundamentais para a comunicação entre o líder russo e as forças nucleares do país.
Cenários de utilização
Em caso de percepção de um ataque nuclear estratégico iminente, o presidente russo pode enviar uma ordem direta de lançamento para as unidades de comando das forças nucleares. Ademais, a Rússia dispõe de um sistema de último recurso denominado “Mão Morta”, no qual os computadores podem autorizar o lançamento de ataques nucleares em todo o arsenal russo em resposta a uma agressão confirmada.
Nesta quarta- feira (13), a Câmara de Deputados dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que o aplicativo TikTok possa ser banido do país, a principal exigência feita é que esse aplicativo da empresa ByteDance, de origem chinesa, inclua como um dos donos do app um integrante americano. O projeto ainda deverá passar pelo senado e pelo atual presidente do país, Joe Biden que afirmou que assinaria a lei.
Adversários estrangeiros
Mesmo seu principal foco sendo o aplicativo TikTok, a câmara diz que a lei se aplica para os aplicativos controlados por adversários estrangeiros. O país está afirmando que a empresa chinesa representa um risco aos Estados Unidos, eles dizem que a empresa pode se aproveitar da repercussão do aplicativo em seu país, para obter os dados dos usuários dos Estados Unidos.
Principais características do projeto
Proíbe a distribuição, fornecimento ou manutenção de serviços de aplicativos controlados por adversários estrangeiros, como o TikTok; Autoriza a investigação de violações do projeto, pelo Departamento de Justiça, e os que violarem o projeto de lei estarão sujeitos à penalidade; Qualquer aplicativo que seja operado pela empresa chinesa ByteDance, será considerado adversário.
O TikTok se posicionou, segundo a agência Reuters, dizendo que espera que o Senado escute seus eleitores antes de tomar qualquer decisão e esperam que percebam o impacto econômico de milhões de pequenas empresas e americanos que usam os serviços do aplicativo.
Aprovação do projeto de lei pela Câmara (Vídeo: Reprodução/YouTube/Band Jornalismo)
Caso o projeto se torne lei
Se em todas as casas, o projeto for de fato aprovado, a empresa chinesa, terá um prazo de até seis meses para encontrar um comprador, se a empresa chinesa não cumprir a decisão do país ou não encontrar um comprador, as empresas como big techs Apple e Google, terão de remover o aplicativo TikTok de suas lojas de aplicativos.
Foto Destaque: Possível banimento do TikTok nos EUA (Reprodução/Mundo Conectado)
Às vésperas da eleição no país, que provavelmente terminarão com sua reeleição, o presidente russo, Vladmir Putin cedeu uma entrevista para a rede russa de televisão Rossiya-1, nesta quarta-feira (13). Ao ser questionado sobre a possibilidade de haver uma guerra nuclear, Putin disse que a Rússia está pronta, também fez alerta aos EUA para que não fizessem grandes intervenções no conflito com a Ucrânia.
Poder nuclear
“Do ponto de vista técnico-militar, estamos, é claro, prontos”, disse o presidente russo na entrevista. Putin se gabou do armamento nuclear que seu país possui, que suas armas seriam mais avançadas até mesmo que as dos Estados Unidos, “nós e os americanos somos os únicos que realmente têm capacidade para lançar armas atômicas”, disse. Apesar do discurso, afirmou que jamais cogitou utilizar tais armas no conflito com a Ucrânia, afirmou que a Rússia só adotaria medidas nucleares no caso da existênsia ser ameaçada ou então se houver “um ataque à soberania e independência” do país.
Voltando a falar da possibilidade de um conflito nuclear tendo os EUA como adversários, Putin reiterou: “(Nos EUA) há especialistas suficientes no campo das relações russo-americanas e no campo da restrição estratégica. […] Portanto, não creio que aqui tudo esteja precipitado [sobre um confronto nuclear], mas estamos prontos para isso”. Ainda deixou claro que o envio de tropas estadunidenses à Ucrânia, seria considerado escala significativa do conflito.
Crise nas relações e tentativa de acordo
As investidas russas vem criando uma tensão no cenário mundial no século XXI desde a invasão à Crimeia, em 2014, que levou o então presidente ucraniano e pró-russo, Viktor Yanukovycha ser deposto do cargo após uma série de protestos. A península foi anexada ao território russo, porém a Ucrânia não reconhece a anexação, e considera a Crimeia uma república independente e separada de seu território. Já os novos ataques promovidos por Putin ao território ucaniano em 2021, foi o que mais causou sanções econômicas e crises diplomáticas à Rússia desde a Crise dos Mísseis em Cuba, no ano de 1962, que resultou na ecolsão da Guerra Fria.
Ainda na entrevista, Putin afirmou que a Rússia está pronta para negociar um acordo de paz. Os EUA por sua vez, dizem que a Rússia ainda não tem condições de abrir conversas sérias sobre a situação na Ucrânia. Por outro lado, o discurso estadunidende pode ser enxergado como um pretexto para postergar a guerra, uma vez que a indústria militar do país cresceu considerávelmente desde que passou a fornecer armamento para os ucranianos, alegando apoio ao país que teve seu território invadido pelos russos, vistos como inimigos no Ocidente.
A ideia de que é interessante para os EUA atrasarem o fim do conflito vem ganhando apoio no último mês, quando a Reuters confirmou que Putin teve uma sugestão de cessar-fogo negada pelos norte-americanos.
Nesta quarta-feira (13), um evento impactante abalou as esperanças da Space One e da indústria de foguetes do Japão. O foguete Kairos, desenvolvido pela empresa japonesa, explodiu em menos cinco segundos após o lançamento, deixando para trás uma nuvem de fumaça e incerteza em relação ao futuro dos lançamentos espaciais privados no país.
Um revés inesperado
O Kairos, um foguete de 18 metros de altura movido a combustível sólido, tinha como promessa se tornar o pioneiro japonês na colocação de um satélite em órbita. No entanto, o que se testemunhou foi uma explosão prematura, lançando a equipe da Space One em meio a desapontamento e obstáculos técnicos.
A explosão do Kairos não só acarreta em uma perda financeira considerável para a Space One e seus investidores, mas também suscita questionamentos sobre a sustentabilidade dos empreendimentos privados na exploração espacial japonesa. Em meio à crescente demanda por satélites comerciais e às preocupações de segurança nacional, o fracasso do Kairos enfatiza a necessidade premente de aprimorar tecnologias e procedimentos de lançamento.
Implicações e expectativas futuras
Momento da explosão do foguete Kairos (Foto: reprodução/Kyodo News/AP)
Além disso, a Space One, que havia programado o lançamento do foguete Kairos para o sábado, precisou adiar a missão devido à presença de uma embarcação na área marítima restrita próxima. Tal incidente evidencia os desafios logísticos e operacionais enfrentados pelas empresas de lançamento espacial, principalmente em regiões com alto tráfego marítimo.
A explosão do foguete também lança luz sobre a competição internacional, com a Space One buscando enfrentar empresas como a Rocket Lab, que já lançou mais de 40 foguetes Electron desde 2017. Essa concorrência acirrada no mercado de lançamento de satélites ressalta a importância da inovação e da eficiência para assegurar uma posição de destaque no setor.
Apesar dessa situação, a Space One se mostrou resiliente ao se comprometer com uma investigação minuciosa sobre a explosão e também por reafirmar seu compromisso com futuras missões.
Foto Destaque: em menos de 5 segundos após o lançamento, foguete Kairos, da empresa privada japonesa Space One, explode (Reprodução/ Space Port Kii Area Regional Council/EPA-EFE)
Após cinco meses de conflitos incessantes, fome persistente, deslocamentos contínuos e décadas de bloqueio, a situação das crianças na Faixa de Gaza atingiu níveis alarmantes. Uma pesquisa realizada pela ONG Save the Children, em colaboração com serviços de saúde mental e pais locais, mostrou relatos perturbadores que revelam o profundo impacto emocional sobre os jovens habitantes da região.
Decepção e destruição psicológica
Em um relatório recente, um pai compartilhou com a organização que a saúde mental das crianças não apenas se deteriorou, mas foi totalmente destruída. Ele descreveu a devastação psicológica completa.
Já outro pai revelou a terrível realidade que as crianças enfrentam, mencionando que elas testemunharam tudo, desde as explosões até as mortes e os corpos. Ele ressaltou que não é mais possível esconder a verdade delas, pois compreendem e viram tudo. O filho desse pai até consegue distinguir os tipos de explosivos pelo som que fazem ao cair.
Serviço de saúde mental em colapso
Além dos abalos psicólogicos causado pelos ataques das tropas de Israel, crianças da Palestina sofrem pela escassez de alimentos (Foto: reprodução/Mahammed Salem/REUTERS)
O relatório da Save the Children destaca o colapso dos serviços de saúde mental na Faixa de Gaza, mostrando ainda um cenário desolador que limita o acesso das crianças aos tratamentos essenciais para sua recuperação. Jason Lee, diretor da organização para o território palestino, reforçou de maneira expressiva a urgência de um apoio imediato e inabalável, assim como a necessidade urgente de garantir um acesso seguro e irrestrito à ajuda humanitária. Ele enfatizou que, sem essas medidas vitais, as crianças não continuarão a suportar as consequências implacáveis da violência e do trauma, perpetuando um ciclo de sofrimento indizível.
Diante da situação alarmante em Gaza, torna-se crucial um esforço conjunto da comunidade internacional para assegurar que as crianças recebam o apoio emocional e psicológico necessário. A restauração da saúde mental dessas crianças é crucial para construir um futuro de esperança e resiliência na região.
Foto Destaque: criança chora após sair ferida de um ataque das tropas israelenses no março de 2024 (Reprodução/Ashraf Amra/Anadolu Agency)
Nesta quarta-feira (13), a Câmera dos Representantes dos EUA deve votar um projeto de lei bipartidário para forçar a empresa-mãe chinesa do TikTok, a ByteDance, a vender a plataforma. O projeto de lei representa uma ameaça a um dos mais populares aplicativos de mídia social do mundo, que pode ser proibido no país norte-americano caso o Tiktok não aceite a medida.
A plataforma, que se tornou uma das maiores fontes de notícias do país, especialmente para pessoas com menos de 30 anos, pertence a empresa ByteDance, cuja sede está localizada no país considerado o maior rival dos Estados Unidos pelo poder global: a China.
Diante disso, os parlamentares argumentam que o TikTok representa uma ameaça à segurança nacional, uma vez que o governo chinês pode adquirir informações e dados dos mais de 150 milhões de usuários do aplicativo nos EUA. De acordo com o projeto, a ByteDance teria cinco meses para vender o TikTok. Caso isso não aconteça, as lojas de aplicativo não poderão disponibilizar a ferramenta.
Defesa do TikTok
A equipe do aplicativo caracterizou o projeto de lei como um ataque ao direito constitucional e à liberdade de expressão dos cidadãos estadunidenses. Em resposta à medida, a plataforma lançou uma campanha dentro do próprio aplicativo pedindo que os usuários liguem para seus representantes em Washington em forma de oposição ao projeto. Vários escritórios do Congresso alegaram que foram inundados com ligações.
Legisladores democratas e republicanos que apoiam o projeto negam a ideia de proibição. De acordo com Mike Gallagher, representante republicano de Wisconsin e presidente de um comitê da Câmara na China, o projeto coloca a escolha de cortar o relacionamento com o Partido Comunista Chinês diretamente nas mãos do TikTok. “Enquanto a ByteDance não for mais proprietária da empresa, o TikTok pode continuar a sobreviver. O que buscamos é que não seja uma proibição, é uma separação forçada”, disse.
Mike Gallagher diz que a estrutura básica de propriedade tem que mudar para que aplicativo não seja banido (Foto: reprodução/Madalina Vasiliu/The Epoch Times)
A empresa discorda. Em um post no X, antigo Twitter, o TikTok se pronunciou dizendo que a legislação tem um resultado predeterminado. “O governo está tentando tirar 170 milhões de americanos de seu direito constitucional à liberdade de expressão. Isso prejudicará milhões de empresas, negará aos artistas uma audiência e destruirá os meios de subsistência de inúmeros criadores em todo o país”, escreveu o perfil da empresa.
Trump tem discurso ambíguo
Apesar de parlamentares republicanos terem votado a favor do projeto de lei, o ex-presidente Donald Trump se mostrou contra a proibição, o que revela uma mudança de postura do principal candidato do Partido Republicano. Durante seu mandato, Trump era a favor da proibição e chegou a apoiar pedidos para banir o aplicativo. Hoje, no entanto, o empresário argumenta que banir o Tiktok significa dar mais poder ao Facebook. Para ele, a rede social de Mark Zuckerberg é “inimiga do povo”.
Câmera deve votar hoje projeto de lei envolvendo o aplicativo TikTok (Foto: reprodução/Leah Millis/Reuters)
A posição de Trump, no entanto, não parece tão firme: embora tenha demonstrado preocupação com o que a proibição do TikTok pode representar para o Facebook, o ex-presidente também concordou que a plataforma de vídeos representa uma ameaça nacional para os EUA. “Há, você sabe, muita coisa boa, e há muita coisa ruim com o TikTok”, disse.
O projeto, contudo, está avançando a uma velocidade vertiginosa e teve unanimidade no Comitê de Energia e Comércio da Câmara. O presidente Joe Biden também se mostrou a favor da proibição. Caso a medida seja aprovada no Congresso, Biden garantiu que assinará o PL.
Foto destaque: TikTok pode ser banido dos EUA (Reprodução: Dado Ruvic/Reuters)
Nesta terça-feira (12), Joe Biden e Donald Trump asseguraram o número de delegados necessários para concorrer às eleições pelos partidos Democrata e Republicano. Com isso, os dois protagonizarão o mesmo episódio da disputa pela Casa Branca de 2020, no qual eles foram os candidatos para a presidência do país.
Biden e Trump garantem indicação
Biden emergiu vitorioso das prévias nos estados da Georgia, Mississippi e das Ilhas Marianas do Norte, superando preocupações sobre sua liderança dentro do Partido Democrata. De acordo com a Associated Press, o atual presidente conquistou 2.015 delegados, 47 a mais do que era necessário para a indicação. Enquanto isso, Trump triunfou nos estados da Georgia, Mississippi e Washington, atingindo um total de 1.228 delegados, assim como seu oponente conquistou mais do que os 1.215 requeridos.
Campanha de votação para Joe Biden (Foto: reprodução/Instagram/@joebiden)
Superterça e próxima eleição
Os dois líderes foram os grandes vencedores da Superterça (5), onde mais de 15 estados norte-americanos participaram das primárias. Pelo Partido Republicano, Trump venceu de forma esmagadora sua oponente Nikki Haley, que só conseguiu vencer no estado de Vermont, antes de anunciar sua desistência da pré-candidatura no dia seguinte, após a derrota. Do lado Democrata, Biden teve um desempenho sólido, perdendo apenas nas Ilhas Samoa.
Biden e Trump se enfrentam em uma revanche
A próxima eleição presidencial dos EUA será uma revanche entre Biden e Trump, marcando a primeira vez desde 1912 que dois ex-presidentes se enfrentam em uma votação. Biden tem criticado Trump, retratando-o como uma ameaça à democracia, enquanto Trump, aos 77 anos, tem usado a idade de Biden, que tem 81 anos, para criticá-lo, afirmando ser o único adversário de Biden “além da vida”.
Desafios e campanhas
Biden enfrenta desafios para provar sua capacidade física e mental aos eleitores, além de lidar com descontentamentos dentro de seu próprio partido. Enquanto isso, Trump enfrenta processos criminais em várias frentes. Ambos os candidatos enfrentam o desafio de conquistar eleitores indecisos e consolidar o apoio em meio a um cenário político tumultuado.
Postagem de Trump escrita “Grande vitória para América”, referindo-se a sua candidatura (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)
Conquista da indicação por Trump
Trump está próximo de garantir a indicação formal do Partido Republicano, tendo conquistado mais 11 delegados antes das primárias de terça-feira. A campanha de Trump, no entanto, não planejou uma celebração extravagante, mantendo uma postura cautelosa à medida que se aproxima da confirmação oficial.
Foto destaque: Joe Biden e Donald Trump em suas campanhas para eleição de 2024 (Reprodução/Instagram/@joebiden/@realdonaldtrump)