ONG MundoGato realiza Bazar de Natal em São Paulo

A ONG MundoGato realiza, neste domingo (20/11), seu primeiro Bazar de Natal. O evento com entrada gratuita terá mais de 25 expositores de produtos para pets, perfumaria, decoração e acessórios e tem a renda revertida para dar continuidade ao trabalho de resgate, tratamentos e doação de gatos na cidade de São Paulo.


Convite (Foto/Divulgação)


O bazar acontece na Associação Kolping, no Campo Belo, das 10h às 18h — a menos de 10 minutos da estação Campo Belo do metrô.

Entre os expositores estão marcas de produtos preferidos dos felinos, como arranhadores da Gato Moderno, fontes e tocas Bigodiva, nichos e prateleiras da DR Arranhadores e camas Zizu Cats. Também será possível comprar roupas, bijuterias, bolsas, velas perfumadas, óleos essenciais, cerâmicas, doces e geleias artesanais.

O Bazar tem o objetivo de arrecadar fundos para a ONG, que acolhe animais resgatados, abriga, trata e realiza adoção responsável para lares seguros. Desde sua fundação, a MundoGato já encontrou lares seguros para mais de 600 gatos abandonados.


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(Foto/Reprodução)


Bazar MundoGato

Data: 20 de novembro, das 10h às 18h

Local: Associação Kolping – Rua Barão do Triunfo, 1213 – Campo Belo

A ONG MundoGato foi criada em abril de 2015 com o objetivo de resgatar, tratar e encontrar lares felizes e seguros para gatos abandonados em São Paulo. Todos os gatos são doados apenas depois de castrados, vacinados, vermifugados e testados para as principais doenças contagiosas entre os felinos (FIV e FELV). O trabalho é feito por uma rede de voluntários e a ONG não possui patrocinador ou auxílio de órgãos públicos, dependendo totalmente de doações.
Site oficial MundoGato
Instagram: @ongmundogato

Foto Destaque: Reprodução

Como proteger os pets das comemorações da Copa do Mundo

Apesar da divulgação massiva de como os fogos de artifício interferem na vida dos pets, muitos indivíduos ainda optam por comemorar as festividades do ano usando produtos de pirotecnia que geram barulhos estrondosos. Na Copa do Mundo, agendada para esse domingo (20), não será diferente; é preciso ficar atento às celebrações de jogos que podem assustar o pet.

Dessa maneira, é valido ressaltar algumas estratégias divulgadas pela Folha Pet, da Folha de Pernambuco:

 

  1. Companhia

Devido à capacidade de audição aprimorada, os animais conseguem ouvir os sons melhores que os humanos; mas, quando estão sozinhos, sons estrondosos podem alertar perigo e provocar reações de fugo no pet. Nessas tentativas de escapar, é muito comum que o animal se fira ao bater em algum ponto da casa ou tentar arranhar a porta.

Alguns casos podem ser mais graves, como a epilepsia e convulsões. Esses barulhos provocados pelas comemorações podem ativar gatilhos para provocar uma crise no animal, e, dessa maneira, a companhia do responsável é crucial para um socorro rápido.

 

  1. Ambiente Seguro

É preciso avaliar a ambientação que o pet se encontra, pois, a iluminação dos fogos podem chegar ao local, e adequando um ambiente com brinquedos, cobertores e petiscos, facilita o animal e dispersar a sinalização de movimento hostil.


Ruídos podem ser um recurso para cmuflar o som de fogos de artifício (Foto: Reprodução/Andres Ayrton/Pexels)


  1. Disfarce

Fica evidente os dias que os fogos irão incendiar os céus, e, como fuga desse ritual, é possível “camuflar” o som dos fogos com sons da TV, rádio, ventilador, ou algum outro aparelho que tenha a capacidade de provocar ruídos que disfarcem os fogos.

 

  1. Sem coleira

Nesse caso, o uso da coleira é dispensado. Por conta de os fogos provocarem medo aos pets, a reação de fuga é instantânea, e, no processo, caso o pet esteja de coleira, ele pode se ferir e se enforcar.

 

  1. Algodão

O algodão pode ser um dos aliados para evitar o contato dos pets com o barulho desagradável das comemorações. Ele pode ser usado nos ouvidos dos animais para abafar o som dos fogos.

 

Foto Destaque: Dicas para reduzir o desconforto dos pets com os fogos. Reprodução/Jornal d”/aqui.

Feriado: descubra alternativas para não deixar o pet sozinho em casa

Feriado prolongado chegando, bastante gente aproveita o tempo livre para descansar, relaxar, viajar e conhecer novos lugares. Contudo, muitas dessas pessoas são pais de pets e não sabem onde deixar seus animaizinhos na hora daquela viagem tão esperada. Por esses motivos, descubra alternativas para não deixar os pets sozinhos em casa.

Se deixar um cão sozinho por mais de 24 horas já é algo bastante prejudicial, deixá-los sozinhos por períodos maiores pode ocasionar inúmeros problemas como agressividade, depressão, mudanças de apetite e até mesmo os leva a fazerem necessidades em locais inapropriados. Além disso, eles necessitam de atenção, afeto, companhia e atividades para preencher a rotina. Uma boa alimentação somada a um lugar limpo e devidamente higienizado também faz toda a diferença.

Afinal de contas, quais são as melhores alternativas para aqueles que não podem levar seus pets para alguma viagem? O mais indicado é deixar o animalzinho com um amigo ou familiar de confiança. Outra sugestão é contratar um cuidador de pets ou deixá-los em um hotel especializado em hospedar cachorros.


Homem com seu pet (Foto: divulgação/Dra Mei).


Hotéis ou creches como essa são capazes de proporcionar o bem-estar do animal, por meio de atividades cujo objetivo é beneficiar o desenvolvimento dos pets, promovendo gastos mais saudáveis de energia, bem como momentos de socialização entre os cães hospedados e descanso.

Alguns cachorros podem estranhar o ambiente com mais cães e não se darem tão bem assim com eles. Entretanto, com algumas estratégias, eles podem ficar mais à vontade.Os donos podem levar os brinquedos que seus animais de estimação mais gostam e fazem lembrar o ambiente de casa, manter as vacinas em dia e levar a ração a qual eles estão acostumados, para que não ocorram desequilíbrios intestinais.

De toda forma, é sempre importante pesquisar bem sobre o hotel para assegurar ao cãozinho que ele está em um lugar agradável até o retorno de viagem do seu tutor.

 

Foto Destaque: Cachorro. Reprodução/Casa.com.br

Distrito Federal terá primeira delegacia de proteção ao animal do Brasil

O projeto da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), tem como objetivo criar a primeira Delegacia de Proteção Animal do país. Segundo a corporação, a nova unidade será vinculada à Delegacia do Meio Ambiente (Dema), especializada na apuração de crimes contra o meio ambiente e os animais. Segundo a Polícia Civil, o objetivo é encaminhar o projeto para o Governo do Distrito Federal nos próximos dias para que o serviço já esteja em funcionamento em 2023.

A expectativa é que a unidade possa dar mais agilidade nas investigações de crimes de maus-tratos e permitir que a Dema foque em crimes ambientais. “Essa proposta reflete o que a sociedade espera das políticas públicas: a adoção de medidas efetivas para o combate dessa triste realidade que ainda assola nossa região.”, declarou Darbas Coutinho, delegado de Polícia Civil.


 PCDF registrou 958 boletins de ocorrências denunciando casos de maus-tratos contra cães, gatos e outros animais entre 2019 e 2021.
(Foto: Reprodução/ Tony Oliveira/ Agência Brasilia)


Nos últimos anos, a PCDF registrou cerca de mil ocorrências de casos de maus-tratos, incluindo crueldade contra cães gatos e animais silvestres. Segundo o levantamento da Segurança Pública do DF, o aumento percentual foi de quase 65%, passando de 243 ocorrências em 2019 para 400, no final de 2021.

Dentre as atividades da delegacia estão ações de combate a repressão e, também, conscientização da população, para que a denúncia e registro de ocorrência sejam feitos quanto antes, com o objetivo de aplicar a legislação de forma eficaz, prendendo criminosos, prevendo a prevenção dos crimes e proteção aos animais do Distrito Federal.  “Acreditamos também que a sociedade vai se sentir mais amparada para fazer denúncias”, adicionou Darbas.

Segundo a PCDF, o projeto faz parte as medidas adotadas pelo Governo do Distrito Federal no período de transição, e tem como objetivo dar mais agilidade às investigações aos crimes de maus-tratos a animais, sem deixar de se atentar a apuração de crimes ambientais como, parcelamento irregular do solo.

Foto Destaque Cachorro em canil. (Reprodução/Pexels)

Cuidados que devemos ter com os pets em tempos de chuva

Em tempos de chuva é necessário ter um aumento nos cuidados com os animais de estimação porque eles ficam mais suscetíveis a algumas doenças, como leptospirose canina, gripe canina, dermatites e parvovirose canina.

Um dos métodos para que isso não ocorra é deixar o local onde o animal fica ou dorme seco e limpo, assim como a pelagem do pet. Quando ficam com a pelagem muito tempo molhado pode ocasionar a dermatite (micose na pele), uma das principais doenças em tempo chuvoso. Podendo desenvolver também tosse e resfriados no cães.

Marcela Bernal, medica veterinária, diz que precisamos ficar muito atento a questão de não colocar em risco o pet. Tomar cuidado em locais que ele anda, ruas que frequenta ou onde dorme é fundamental. Lembrando também que os animais gostam de tomar banhos de chuva e adoram as poças d”/água que formam nesses momentos. Se o animal de estimação fez uma estrepolia dessas, deve-se após dar um banho com sabão ou shampoo apropriado para animais e secá-lo. Quando os bichinhos ficam molhados por muito tempo pode ocasionar gripes ou fungos na pele, sendo ideal não se molhar sempre. 


Mês de novembro começando e com ele as corriqueiras pancadas de chuva (Reprodução)


Os animais de estimação precisam de passeios, principalmente no verão, e quando a previsão apontar para uma forte chuva as mães e pais de pets precisam estar preparados. Tendo um kit de emergência que contenha alimentação para o pet, medicações e água potável. Também podendo conter brinquedos para a distração do animal, coleira e guia, comedor pequeno, toalha e itens de higiene.

A veterinária Thais Matos, que trabalha na DogHero na área de Confianca & Segurança, nos diz que situações de enchentes ou inundações, os animais não podem/devem ter contato e nem beber a água parada porque pode ocorrer de ter resíduos de gasolina ou pesticidas na água.

 

Foto Destaque: Fique atento às doenças que podem acometer o seu animal no período chuvoso. Reprodução/Pet Liberal.

 

Demonstração de sentimentos do seu pet friendly, quais são?

Você sabia que quando seu pet friendly está com atitudes como saltos, lambidas, brincadeiras e dancinhas, esta demostrando afeto e sentimentos? Isso são motivos de estudos e pesquisas, e especialistas conseguem mostrar e explicar esse psicológico animal e sua saúde.

“Quando os tutores se ausentam os animais sentem falta, ficam frustados e tristes”, diz a Dra. Caroline Bento, do Hospital Veterinário Taquaral (HVT). “Eles procuram o humano pelos cômodos e aguardam no portão no horário de costume da chegada. Um exemplo do amor dos bichinhos é quando fazemos chamada de vídeo com algum parente que está em casa e os pets ouvem a nossa voz. Eles ficam muito felizes! O momento do reencontro é uma alegria, com pulos, latidos, miados, abraços e lambidas sem fim.”

O mesmo já não acontece com os gatos. Eles se ausentam muito bem e tem uma adaptação melhor que os cachorros, mas mesmo assim sente falta quando o tutor não passa o dia ao seu lado.

O gato tem uma sensibilidade com mudanças de rotina, tendo a necessidade de obter seu espaço e local de sono. Quando o seu dono chega, os gatinhos esperam pelo momento recebendo- os com carinhos entre as pernas e miados.

Os animais tem uma capacidade muito grande de captar ate as emoções e sensações de seus tutores, reconhecendo através da vibração da voz, cheiro, entre outros. Mas isso não ocorre apenas em humanos. Os pets conseguem também identificar em outros animais.


(Foto: Fran por Pixabay)


De acordo com a Petz, os animais de estimação demostram sentimentos quando eles olham no fundo dos seus olhos, parece gostar do seu carinho, é você quem ele procura quando está com medo ou assustado. Quando o cachorro boceja junto, ele ira permanecer junto.

A revista Live Science, em 2013, publicou que os pets têm muito mais chances de bocejar com seus tutores simultaneamente, a explicação seria de que é contagioso o bocejo, sendo um sinal de afeto e empatia.

 

Foto Destaque: Fernando Benega por Pixabay

“Acumuladores de Pets” Animais sofrem traumas após viver em situações de vulnerabilidade

Mais de 130 cães foram encontrados em estado de vulnerabilidade na cidade do Recife. Duas mulheres estavam criando os pets em condições insalubres.

Após a descoberta, denúncias e ordem de despejo pelo dono do imóvel, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Secretária de Saúde do Recife e o Centro de Vigilância Animal (CVA) entraram com uma ação junto de projetos sociais, realizando uma mobilização onde os animais foram castrados, vacinados e vermifugados.

A doação de uma parte dos animais aconteceu através de projetos de adoção, e a outra parte, os que ficaram mais traumatizados, com sequelas mais graves, foram encaminhados para hotéis e lares temporários de protetores independentes.

Já as inquilinas, tiveram autorização de levar dez animais sem castrar, fazendo com que o problema voltasse à tona. Cerca de dois anos depois, foi descoberto que elas voltaram acumular animais sob precárias higienes. Projetos sociais e ativistas denunciaram ao poder público, através de emissoras de TV locais, repetindo toda a comoção, que só aumentou após o falecimento de uma das inquilinas, uma idosa com problemas de saúde que foi encontrada morta no chão com os animais ao redor dela.


Diferentemente de abrigos como o da foto, os “/acumuladores”/ criam animais em casa comuns e condições insalubres

(Foto: Arquivo pessoal / BBC News Brasil)

Com toda essa história, teve uma com final feliz. O empresário Luchino Marchi, de 44 anos, adotou o cachorro Rufus, que já tinha no histórico, experiência de ser doado duas vezes e sendo devolvido para o lar temporário.

“Temos uma relação muito bonita. Fico imaginando como vai ser no dia em que ele se for — por ser idoso — e não gosto nem de pensar muito nisso”, diz Luchino, que até tatuou o rosto do cachorro no antebraço.

Rufus carrega as sequelas de dificuldades de audição, falhas na visão, catarata e outros males. Não sendo agressivo, mas havendo receio em passear, não gosta de bolsa e nem outros tipos de brinquedos que são costumes para animais de estimação. Mas apesar disso, felizmente, agora tem uma moradia com conforto, banhos no pet shop e looks.

Foto Destaque: Com a orelha deformada por causa dos maus tratos, Rufus apresenta dificuldades de audição, falhas na visão, catarata e outros males da idade. Reprodução/ Arquivo Pessoal/ Luchino Marchi

Técnicas de quiropraxia em animais, o que é?

Já ouviu falar em quiropraxia animal? Uma terapia manual direcionada para ajustar as vertebras, extremidades e suturas craniais. Sendo um complemente à medicina veterinária convencional. Oferecendo um significativo aumento na saúde e bem-estar dos bichos.       

De acordo com a médica veterinária quiro praxista Laura Mendes Gomes, essa prática, embora popular, é perigosa se não for executada por um profissional habilitado. De acordo com ela, é preciso ser formado em medicina veterinária para fazer o método em animais, porem, alguns outros lugares as pessoas utilizam as técnicas que se usa em humanos nos animais de estimação.

A veterinária alerta que será capaz de proporcionar “uma devolução da amplitude de movimento fisiológica do animal, ativação do sistema nervoso autônomo parassimpático, relaxamento, diminuição da pressão arterial, diminuição dos batimentos cardíacos, maior vascularização, oxigenação e relaxamento muscular”.

O tratamento quiroprático é indicado para questões neurológicos como epilepsia, lambedura das patas, paralisia, controle da dor, incontinência urinária e melhorar o condicionamento físico. Tendo como as principais indicações: atrofia muscular, manutenção do bem-estar, neuropatias, hérnia de disco, síndrome de Wobbler, displasia coxofemoral, problemas metabólicos e espondiloses (bico de papagaio).

E a quiropraxia é contra indicada se o pet estiver com um temperamento muito agressivo ou arisco, a técnica pode não ser a melhor escolha de tratamento. Também não tem indicação em casos de inchaço das articulações, problemas nos nervos ou vasculares, fraturas, tumores ou cicatrizes cirúrgicas.


Quiropraxia em cães. Foto: Reprodução/Instagram


A quiropraxia veterinária Dra. Camila Morandini diz que as articulações vertebrais são ajustadas com as mãos ou dedos, fazendo uma pressão extremamente rápida e precisa “ao longo do plano da articulação da vértebra afetada”. A maioria dos pets mostra uma visível melhora após a primeira a quarta sessão. Os problemas que são agudos frequentemente respondem rapidamente à terapia, ao passo que os problemas crônicos requerem tratamentos mais longos.

Pacientes com condições crônicas, em que a restrição do movimento da articulação aparece como resultados da doença, conseguem responder muito bem a um tratamento regular.

Foto Destaque: Quiropraxia Veterinária. Reprodução/Fisio Animal.

 

Saiba os cuidados que contribuem para uma velhice saudável do seu pet

A velhice acontece para todo mundo, inclusive para os bichinhos. O triste é que ela é mais rápida com os cães, pois um ano na vida de um cachorro representa 7 anos na vida do ser humano. Sendo assim, é muito recorrente a perda de animais por velhice. Ninguém quer passar por isso, mas é necessário estar preparado para enfrentar esse período. Porém, a parte boa é que é possível retardar esse momento com alguns cuidados especiais.

Os cachorros demonstram alguns sinais quando estão ficando idosos. Eles ficam desestimulados dentro de casa, menos ativos e não se estimulam com afeto e brincadeiras. O recomendado é levar os cachorros de terceira idade no veterinário pelo menos duas vezes ao ano, e dependendo do estado de saúde, o ideal é levar três vezes.

Segundo a médica veterinária Alessandra Barreto, não há sintomas muito específicos para saber com certeza que os cães já estão idosos, porém, o critério mais comum é a idade deles, por volta dos sete e oito anos. Os cães de porte maior têm uma média de vida menor em comparação aos de porte menor e, assim, a terceira idade dos maiores é mais ágil.

Alessandra ressalta também a importância da alimentação: “Com o metabolismo desacelerando, os principais cuidados giram em torno de promover uma suplementação adequada de antioxidantes, ômegas, probióticos e reforço imunológico. Uma alimentação balanceada associada a bons nutracêuticos contribuem muito para evitar doenças precoces nessa fase. Porém, cada fase da velhice e cada cão tem suas exigências e necessidades individuais”, conclui.


A cantora e atriz Demi Lovato com o cachorro Marnie, famoso no Instagram por ser idoso e também adotado. (Reprodução/Instagram)


A médica ainda pontua os fatos que ocorrem com mais frequência na velhice dos cãezinhos, como: doenças osteo-articulares (desgastes, artrose, “bicos de papagaio”), doenças cardíacas, insuficiência renal, insuficiência hepática e câncer. Animais mais velhos, de 12 a 14 anos de idade, passam a sofrer doenças neurológicas degenerativas (como o Alzheimer) também passam a ser recorrentes.

Ela ainda ressalta a importância de se manter atento a qualquer mudança na rotina dos bichinhos, tanto de comportamento, como de sono e apetite: “Ao identificar uma mudança ou um grupo de mudanças, é importante consultar um veterinário para identificar de forma precoce qualquer tipo de necessidade especial. O diagnóstico antecedente é essencial para uma qualidade melhor de vida, em qualquer fase”, diz.

Segundo a veterinária a atividade física também pode ser mantida normalmente, acompanhada pela orientação de um profissional capacitado. Os animais mais idosos reduzem seu ritmo, mas não existe uma norma que proíbe a realização de exercícios, a exceção é só em caso de problemas de saúde ou outra restrição.

Foto Destaque: Cachorros em ensaio no instagram. (Foto: Reprodução/Instagram)

Especialistas apontam que os pets correspondem a demonstrações de afeto

Com apenas 2 anos de idade, Flora já cuida dos cachorros junto com sua família. Eles residiam em apartamento, mas mudaram para casa para conceder mais espaço para os animais de estimação.

A família possui dois cães adotivos, Ângelo, um vira-lata caramelo de 28 kg, e Tutu, um spitz alemão, com 3 kg. A pequena diz que eles amam ração, mas não resistem a uma sopa, são super dóceis, mas adoram roubar uma carninha e açaí.

Flora nasceu na pandemia e seus pais acharam por bem deixar os cachorros longe de casa, receosos com a possibilidade de eles levarem o vírus para casa. Porém, o pediatra da menina alertou ser imprescindível a relação da criança com os animais, por evitar doenças respiratórias, ajudar na socialização e no desenvolvimento.

Assim, a família levou os bichinhos de volta para casa e todos convivem muito bem. Os cães já ficam esperando a filha do casal voltar da escola.  “O Ângelo já dá uma lambidona na cara dela. Ela adora “/lambeijos”/, fica feliz, corre no quintal. É como uma relação de irmãos,” diz o pai da criança.

A veterinária Paula Castro diz que os animais são cativados por meio do amor demonstrado pelos humanos: “Eles demonstram isso quando são felizes perto de nós, brincam e pedem carinho. Se um animalzinho é tratado com amor, ele sempre dará amor em troca. A gente sabe que eles nos amam quando buscam sempre ficar pertinho”, conclui.


Momento fofo protagonizado por uma criança e seu animal de estimação. (Foto: Reprodução/Instagram)


Segundo a adestradora e consultora comportamental da equipe “Cão Cidadão”, Cassia Santos, o convívio cotidiano com um cachorro é a principal forma de descobrir os diversos sinais de afeto que ele demonstra por seu dono. Ela comenta: “Eu não sou adepta a uma ‘linguagem universal do afeto canino’, mas, acredito, sim, em comportamentos e posturas que vão se desenvolvendo ao longo da convivência, e acabam sendo sinais específicos da relação afetiva entre aquele cão e aquele humano”, finalizou.

De acordo com uma pesquisa conduzida pelo cientista americano Gregory Berns, que analisou as reações cerebrais dos cães a comandos dados pelos humanos, só foi reforçado o que a adestradora Cássia disse. Por meio de exames de ressonância magnética, Berns estudou as atividades ocorridas no cérebro dos peludos, e obteve resultados que renderam o livro How Dogs Love Us.

Foto Destaque: Criança em momento carinhoso com seu cachorro. (Foto: Reprodução/Instagram)