Por que não se deve dar chocolates para pets?

Com a chegada da Páscoa, muitas pessoas acabam se rendendo às tentações dos chocolates e dos doces típicos da data, é o momento de compartilhar com seus amigos e familiares doces e chocolates. No entanto, é importante lembrar que alguns membros da nossa família não devem receber esses petiscos, incluindo nossos queridos animais de estimação.

Dar chocolate para pets pode ser extremamente perigoso, pois o chocolate contém uma substância chamada teobromina, que é tóxica para cães, gatos e outros animais. A teobromina é encontrada em maiores quantidades em chocolates escuros e amargos, mas também está presente em quantidades menores em chocolates brancos e ao leite.

Os efeitos da teobromina nos animais de estimação variam de acordo com a quantidade e a qualidade do chocolate consumido. Em doses elevadas, a teobromina pode causar sintomas como vômitos, diarreia, aumento da frequência cardíaca e convulsões.

É importante lembrar que os pets possuem sistemas digestivos e metabólicos diferentes dos seres humanos, o que significa que mesmo pequenas quantidades de chocolate podem ser prejudiciais para eles.

A veterinária da São Judas Jordana Monteiro, explica: “O fígado dos cães e gatos metaboliza parcialmente essa substância, ou seja, os animais têm uma capacidade reduzida de processar a teobromina, o que proporciona o potencial de causar toxicidade. Portanto, quanto maior a quantidade de cacau do produto mais tóxico ele será”.

Em caso de ingestão, Jordana orienta “o animal deve ser levado imediatamente a um médico veterinário para realização de uma avaliação clínica e primeiros socorros. Sempre bom ressaltar que o tutor não deve oferecer nenhum outro alimento ou método caseiro para tentar cortar o efeito da intoxicação”.

Foto Destaque: Reprodução

Veterinários de Maceió explicam sobre a esporotricose

Nos últimos dias, a cidade de Maceió, capital do Alagoas, tem sofrido bastante com sequencias de casos envolvendo a esporotricose nos gatos da cidade. A doença, causada por fungos, tem como principal característica, as lesões avermelhadas, que são deixadas na pele. 

O médico veterinário Paulo Peixoto, aconselha que os donos de animais levem seus bichos ao veterinário assim que identificarem as feridas na pele, principalmente nas patas, face, focinho e orelhas. O animal precisa ser isolado dos humanos e de outros animais. 

Paulo também comenta sobre a doença que pode atingir os humanos se não tomarem cuidado: 

“É bem mais grave do que uma micose simples. Apesar de ser uma doença causa por um fungo, ela tem uma gravidade. Ela acomete os animais e acomete também os seres humanos causando lesões ulceradas. De uma forma mais grave ela pode levar a uma forma até sistêmica, afetando outros órgãos como pulmão. Esse contágio pode ser direto, por uma arranhadura de um felino. O médico veterinário também pode se contaminar no manuseio desse animal sem a devida proteção.” 

Inclusive, Paulo, já foi infectado com a esporotricose, quando tratava de um gato que continha a doença. Durante o tratamento, o animal arranhou Paulo, e rasgou sua luva de proteção. 

“Mais ou menos um mês depois apareceu uma bolha na minha mão. E aí eu procurei o serviço de atendimento médico e a gente fechou o diagnóstico que era esporotricose. Foi um tratamento que levou dez meses, tomando antifúngico. Foi bem dolorido” – comentou Paulo.

Quem também sofreu com a doença, foi o gato da corretora, Diana Ruy, que só descobriu a doença do animal, depois de ser orientada a analisar as feridas que o animal tinha, antes de castrá-lo. Segundo a corretora, o tratamento já dura dois meses. 

“Eu percebi feridas nas patas, na face dele. E como eu queria castrá-lo para acalmar mais, eu o levei em uma clínica e lá, fui orientada primeiro a fazer um exame para verificar o tipo de ferida. Ele está isolado e sendo tratamento há mais ou menos dois meses. O tratamento não pode ser interrompido. As feridas desaparecem, mas o fungo continua lá no organismo. Se você interromper, ele volta e aí tem que começar tudo de novo.” 


Gato com esporotricose (Reprodução/Arquivo UVZ – Governo Alagoas)

Como se prevenir da esporotricose: 

É necessário para os humanos de modo geral, usarem luvas e roupas de mangas longas quando estiverem em atividades que envolvam esse fungo. 

Caso a pessoa seja mordida ou arranhada pelo animal que possui a doença, é necessário que ela lave o ferimento por um longo período com água e sabão, ou alguma solução fisiológica, e depois, procure um atendimento médico. 

Os animais suspeitos de terem contraído a doença, deverão ficar em locais isolados de humanos e de outros animais, além de ser importante realizar uma limpeza geral no ambiente. 

Caso um animal que estava contaminado, acabe morrendo, o recomendado é que o corpo seja cremado. Se for enterrado, ou jogados no lixo, o fungo pode contaminar todo o solo. 

Foto Destaque: Gato sendo atendido por veterinário (Reprodução/Gustavo Fring)

Doenças renais também podem afetar cães e gatos saiba como prevenir

Você conhece o Março Amarelo? É a campanha anual que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre as doenças renais. Idealizada com foco na saúde dos seres humanos, agora, a campanha também é realizada para os pets. Isso porque os rins são órgãos vitais que desempenham várias funções importantes para a manutenção da vida, e para cães e gatos não é diferente. Por isso, é importante estar ciente dos sintomas e cuidados necessários para prevenir e tratar essas condições. Uma dieta equilibrada e saudável é uma forma de cuidar da saúde dos amigos peludos.

De acordo com a Mayara Andrade, médica veterinária de Guabi Natural, marca Super Premium Natural da BRF Pet, entre os problemas renais que podem acometer cães e gatos, a doença renal crônica está entre a mais recorrente e preocupante, já que é uma doença progressiva e irreversível. “Existem várias causas possíveis para doenças renais em pets, como predisposição genética, infecções, traumas, e o próprio envelhecimento. Apesar do que muitos pensam, as dietas, principalmente as com teor de proteína maior, não são capazes por si só de causarem lesões renais”, explica ela.

Apesar de no início do quadro não ter sinais claros e específicos, alguns sintomas comuns nos pets podem incluir perda de apetite, perda de peso, consumo de água excessivo bem como aumento da frequência e volume de urina vômitos e letargia. Com a evolução da medicina-veterinária e a maior proximidade do tutor com seus pets, um diagnóstico mais precoce passou a ser possível e, dessa forma, melhorar a qualidade de vida do pet diagnosticado com essa doença. Se o pet for diagnosticado com alguma doença renal, o tratamento dependerá da causa e gravidade da condição, que incluem mudança na dieta, ou suplementos que podem ajudar a melhorar a função renal e fluidoterapia para manutenção da hidratação do pet, de acordo com o que o médico-veterinário que o acompanha julgar necessário.

COMO PREVENIR

Entre as funções dos rins está a remoção de resíduos e toxinas do corpo, a manutenção da pressão arterial e o equilíbrio de fluidos. Por isso, segundo a veterinária, a melhor maneira prevenir doenças em geral nos pets é proporcionar que o animal de estimação tenha uma dieta equilibrada e saudável, água limpa e fresca sempre disponível: “Escolher um alimento completo, de alta qualidade e adequado para o porte, a fase de vida e as necessidades do pet, além de ser oferecido em quantidades adequadas, é fundamental para os tutores contribuírem com a prevenção de doenças de uma forma geral”, afirma.

Mayara explica que alimentos super premium natural, por exemplo, são opções saudáveis e completas para os pets. São alimentos que atendem as necessidades dos animais e auxiliam na manutenção do peso ideal, contribuindo para a saúde, o bem-estar e uma vida mais longa e saudável. Outra dica é incluir alimentos úmidos na alimentação do pet. Os sachês são uma forma de variar o cardápio e trazem benefícios para a saúde de cães e gatos.

Além disso, é importante manter as vacinas em dia e levar o animal de estimação ao veterinário regularmente para exames e check-ups, sendo esse um ponto bem importante na detecção precoce de doenças, entre elas a renal, que quanto mais precoce for diagnosticada melhor é o prognóstico e, consequentemente a qualidade de vida.”As doenças renais são uma condição comum em cães e gatos, e dependendo da causa, podem ser prevenidas, sendo tratadas com cuidados adequados. É importante estar ciente dos sintomas e cuidados necessários para tratar essas condições, contribuindo para que o pet, mesmo doente tenha qualidade de vida. O Março Amarelo é uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre essas doenças e ajudar a proteger a saúde dos peludos”, completa Mayara.

Foto Destaque: Reprodução

Cão abandonado em rodovia é adotado por agente da PRF

O cachorrinho Caramelo que foi abandonado às margens da BR-290 próximo ao posto da PRF de Eldorado do Sul e ficou pouco mais de um ano como mascote do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em junho de 2021, finalmente tem um lar pra chamar de seu!!!



O cãozinho caramelo com sua nova família (Reprodução/GZH)


Testemunhas relataram que presenciaram o abandono do animal na rodovia, e não foi a primeira tentativa de encontrar um lar para ele, o cachorro chegou ser adotado, mas foi devolvido no dia seguinte. Ele foi adotado há cinco meses e vive com sua nova família no bairro Aberta dos Morros, na zona sul de Porto Alegre. O cãozinho já se adaptou na nova casa e já é muito querido por todos.

Caramelo, muito dócil, rapidamente cativou os agentes e passou a morar no posto rodoviário, porém seu comportamento agitado ocasionou alguns sustos, com isso ele foi atropelado mais de uma vez e teve pequenos ferimentos. Ao presenciar a situação preocupante, o policial rodoviário Mauro Henrique Gomes da Silva, 49 anos, decidiu levar o cachorro para casa, a pedido do filho, Henrique Tarasconi da Silva, 10.

Ele conta que o filho sugeriu que ele trouxesse o bichinho para casa e ele concordou com a ideia. Fernanda Tarasconi, esposa do policial, brincou dizendo que ficou surpresa com a chegada do novo integrante da família: “Ele só chegou com ele aqui. Nem avisou”, e logo se apaixonou pelo cãozinho. E Caramelo tem recebido muito mimos da sua família, principalmente pela mãe de Fernanda, Elisabeth Tarasconi, 80 anos. De acordo com a família, ela é a responsável pelos “quilinhos a mais” do mascote da casa. “De vez em quando, tem que ganhar um agrado”, confessa Elisabeth.

Caramelo foi bem recebido também por Chico, o outro cachorro da família que também foi adotado, através de um projeto que resgata animais de rua. “Os dois são inseparáveis. Um não sai se o outro não for”, diz Fernanda. O filho do casal, Henrique, apaixonado por cães contou que amou a chegada do pet e que ajuda nos cuidados com os animais. Mauro conta que o caso do cãozinho Caramelo não é isolado que se tornou comum encontrar animais largados nas estradas, principalmente da BR-290, onde ele atua e afirma que as chances de eles serem atropelados são muito grandes e conta que eles veem situações assim mais nas estradas do que dentro da cidade.

 

Foto Destaque: Cachorro caramelo no seu novo lar . Reprodução/GZH 

Saiba 3 cuidados necessários para quem divide a cama com os animais de estimação

Como resistir à fofura dos pets, não é mesmo? Eles são responsáveis por garantir uma vida muito mais leve aos seus donos, enchendo os lares de muita alegria, amor e diversão.

O afeto é tanto, que muitas vezes até a hora de dormir é compartilhada com os amigos peludos. Segundo estudo realizado pelo Centro de Medicina do Sono da Clínica Mayo, em Phoenix, 56% dos participantes confirmaram que dormem com os seus animais de estimação.

No entanto, para que o hábito não prejudique a saúde dos donos, alguns cuidados precisam ser considerados. Abaixo, Camila Shammah, traz mais informações sobre o tema.

1-Atenção à saúde do bichinho

Por mais fofos que os amigos de quatro patas sejam, não é novidade que eles podem transmitir doenças aos humanos. Sendo assim, caso seja percebido qualquer indício que a saúde do pet não está bem, o ideal é leva-lo ao veterinário, além, claro, de manter a vacinação sempre em dia. “Dessa forma, se evita e previne qualquer mal que possa prejudicar a saúde do bichano e, consequentemente, do seu dono”, pontua.

2-Limpeza frequente

Os animais têm contato direto com superfícies sujas como o chão. Portanto, assim como nós não devemos nos deitar na cama com sem estar devidamente limpos, o mesmo se aplica para os bichinhos. A recomendação dos veterinários é que, no caso de cachorros, o banho aconteça a cada a quinze dias. Já os gatos, podem ter apenas suas patinhas limpas com lenços umedecidos, já que eles mesmos são responsáveis por se higienizar.

3-Troca de roupas de cama regulares

O sugerido é trocar as roupas de cama ao menos uma vez na semana. Porém, para quem divide a cama com os pets, o indicado é que ocorra duas. Camila explica que, além da questão de que os peludos transportam microrganismos causadores de doenças, também soltam pelos, que são verdadeiros vilões, em especial aos alérgicos. “Deixar mantas, cobertores e edredons no sol por cerca de 15 minutos todos os dias, também é uma boa opção, já que os raios-ultravioletas são considerados ótimos agentes sanitizadores, pois eliminam os micro-organismos da superfície exposta”, finaliza

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O pet morreu: o que fazer com o corpo do animal?

Os animais domésticos cada vez mais fazem parte do nosso cotidiano e muitos deles são tratados e considerados como parte da família. Justamente por isso, os tutores muitas vezes não sabem lidar com o corpo do animal após a morte, além de ser um processo doloroso.

O médico-veterinário e coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Frederico Fontanelli Vaz, afirma que enterrar o animal no quintal é uma opção que deve ser evitada pelo dono enlutado, porque pode ser considerado crime ambiental caso cause danos à saúde pública ou ao meio ambiente, com pena de prisão e multa.

“O momento da perda de um pet é muito traumatizante para toda a família, tão doloroso quanto o falecimento de um familiar ou amigo. Sepultar um gato ou cachorro no quintal propicia grandes chances de poluir o meio ambiente. Desta forma, o tutor precisa optar pela destinação correta dos cadáveres em serviços públicos que recebem animais gratuitamente para incineração ou entrar em contato com clínicas ou empresas especializadas em realizar o descarte do animal falecido, mediante pagamento. Muitos tutores não sabem, mas existem cemitérios especializados, além de tratar de toda a burocracia para o enterro do bichinho”, afirma o médico-veterinário.

O QUE FAZER COM O CORPO DO ANIMAL FALECIDO?

Contate o Centro de Controle de Zoonoses: em muitos municípios do Brasil, as prefeituras oferecem o serviço gratuito de retirada e destinação correta dos animais. Neste caso, é preciso entrar em contato com os órgãos locais para agendar a retirada ou levar até ao endereço indicado. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o Centro de Controle de Zoonoses só recolhe animais mortos quando forem de interesse em saúde, aqueles que são suspeitos, por exemplo, de alguma doença que possa ser transmitida a seres humanos. Porém, a cidade possui transbordos que recebem animais mortos independente dessa condição, como o Transbordo Santo Amaro e o Transbordo Ponte Pequena.

O tutor deve embalar o pet dentro de um saco plástico resistente e lacrado, e informar se o animal possa ter falecido devido a doenças contagiosas, pois nestes casos os profissionais em saúde irão avaliar o bicho para identificar riscos à saúde pública.

Contate uma clínica veterinária: muitas clínicas veterinárias oferecem serviços de velórios e destinam o animalzinho a locais adequados.

Se o animal estiver doente já há algum tempo e falecer na clínica, possivelmente a equipe vai oferecer opções para a destinação no bicho. Se o pet falecer em casa, o tutor pode contatar a clínica mais próxima para pedir ajuda sobre a destinação.

Os preços podem variar de populares até cerca de R$ 600, a depender da localidade.

Contrate um serviço especializado: muitas empresas oferecem serviços exclusivos e personalizados de velório e enterro de pets em cemitérios profissionais, como os que recebem pessoas; e ainda a contratação de cremação individual ou coletiva, em que o tutor pode optar por receber ou não as cinzas do animalzinho. Os preços podem variar de populares até cerca de R$ 2000, a depender da localidade.

Há também opções de planos funerários mensais, semelhantes aos planos para pessoas, que podem custar até cerca de R$ 50 mensais.

Não enterre o animal no quintal: a decomposição do cadáver do pet libera líquido rico em bactérias e substâncias potencialmente tóxicas para o solo, lençóis freáticos e poços artesianos.

O enterro irregular pode ser enquadrado no Art. 54. da Lei Federal 9605/1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e prevê pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa, para quem “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”.

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Entenda quais cuidados ter com o pet no verão

As altas temperaturas estão sempre presentes no verão brasileiro. Os períodos de calor extremo exigem cuidados especiais também com os animais de estimação, que costumam sentir bastante essas mudanças climáticas.  Mas é preciso estar atento a quais práticas realmente são indicadas para refrescar o seu pet, senão você corre o risco piorar a situação. 

“Os animais não apresentam glândulas sudoríparas para liberação do calor e a transpiração ocorre pela boca, através da língua, enquanto os gatos transpiram pelas almofadinhas das patas”, explica a médica veterinária responsável pela plataforma de teleorientação veterinária, TioChico, Fernanda Loss. A veterinária orienta ainda que a hidratação é essencial, visto a importância da reposição do que foi perdido através do suor. Para isso, a dica é colocar vários potinhos de água espalhados pela casa, pedrinhas de gelo na água e fazer trocas constantes para que permaneça sempre fresquinha.

“O momento do passeio requer atenção. O melhor é evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, pois neste horário os raios solares são mais intensos. Atenção também à temperatura do chão. Se for muito quente para você, estará para o seu pet. O uso de protetor solar também é recomendado para os pets e as roupas não devem ser usadas. O piso frio e o gramado são aliados para os dias quentes, mas ambientes abafados e pouco arejados devem ser evitados”, recomenda Fernanda. 

Banhos, uso de tapete refrescante e tosa são outras ótimas opções para amenizar o calor. “Apesar do que muitos tutores acreditam, a tosa pode ter um papel fundamental na amenização do calor, pois apesar da pelagem funcionar como barreira para as altas temperaturas, o que está retido também não sai. A situação é bem semelhante à nossa ao usar um casaco de pele durante o verão. Portanto, se o pet não tem alguma predisposição genética a ter problemas com crescimento de pêlo ou doenças de pele, não há contraindicação para a tosa”, esclarece a veterinária. 

Fernanda orienta que em temperaturas elevadas a atenção com os pets deve ser redobrada, principalmente se o pet for um braquiocefálico. E, se necessário for, o uso de ar-condicionado e ventilador podem contribuir para o bem-estar do animal de estimação.

O empresário e idealizador do projeto, Cláudio Goldsztein, destaca a importância do tutor poder contar com um veterinário para orientá-lo no cotidiano. “Dúvidas como essa podem ser facilmente esclarecidas com o acompanhamento e orientação periódica de um médico veterinário, que irá recomendar exatamente o que o pet precisa de acordo com a sua necessidade individual. E o TioChico nasceu justamente dessa necessidade que sentimos do mercado. Oferecemos muito mais que atendimento de emergência, acompanhamos o animal de estimação em todas as fases e orientamos sobre todos os assuntos. Para proporcionar assim, uma real qualidade de vida”, destaca. 

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Pets: saiba como e por que é importante cortar as unhas do seu cachorro

O hábito de cortar regularmente as unhas dos pets é essencial para se manter a higiene, o bem-estar e a saúde deles, principalmente se não vivem em locais com superfícies abrasivas. Os tutores devem ter cuidado para não machucar ou causar sangramentos durante o corte. Segundo o coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Frederico Fontanelli Vaz, as unhas grandes atrapalham o caminhar dos bichinhos, causam dor, podendo até desencadear problemas musculoesqueléticos com o passar do tempo.

“A maioria dos tutores tem receio e até medo de cortar as unhas dos cachorros, com razão, e os animais acabam tendo as unhas cortadas apenas quando vão ao médico-veterinário ou ao petshop tomar banho. Mas esse procedimento deve ser feito em média a cada duas semanas, principalmente se o pet não viver em um local com superfícies abrasivas. Além de garantir o bem-estar do bicho, evita também acidentes domésticos com o cão, com crianças, e ajuda na conservação de móveis e objetos do ambiente onde o pet vive”, afirma o docente.

ANATOMIA DA UNHA DO CACHORRO

As unhas dos cachorros são parecidas com as humanas: a parte firme e rígida da unha é formada por queratina, uma proteína sintetizada por muitos seres vivos para formar diversas estruturas do corpo. A diferença é que os cachorros apresentam uma estrutura chamada “sabugo”, uma rede muito sensível de vasos sanguíneos responsável por nutrir a unha do animal.

O sabugo é uma região rosada, facilmente identificável em animais que têm a unha clara. Nesses casos, segundo o médico-veterinário, é mais fácil o ato de cortar a unha. O problema é quando o animal têm unha escura: é preciso ir aparando a unha do cachorro por partes, para não cortar o sabugo. Caso a região seja atingida, é possível que haja sangramento.

QUANDO CORTAR A UNHA DO CACHORRO?

Para identificar o momento certo de cortar a unha do animal, o tutor pode ficar atento se o cão produz barulho de atrito com o chão ao caminhar, uma espécie de “tic-tic”. Em alguns casos, se a unha estiver incomodando o cachorro, o caminhar do pet sofrerá alterações, e poderá ter dificuldade para caminhar, claudicação, e limitações do movimento.

UNHA GRANDE PODE CAUSAR PROBLEMAS

Com o passar do tempo, as unhas podem encravar, quebrar e causar até problemas de mobilidade, locomoção e dores na coluna do animal. Sem o devido corte, elas crescem de forma curvada, podendo até penetrar na patinha do cachorro. A boa notícia é que com a manutenção regular, o sabugo acaba retraindo, facilitando cada vez mais os próximos cortes nas unhas.

O tutor também deve prestar atenção à unha do “dedo vestigial” do animal. Os cães têm 5 dedos nos membros torácicos (anteriores), e quatro dedos nos membros pélvicos (posteriores). O dedo vestigial fica na pata da frente, que exceto em casos de má-formação, não toca o chão quando o cachorro caminha. Por isso, essa unha tende a ser maior e curvada, e precisa ser cortada com mais regularidade.

“Primeiramente, se o tutor nunca cortou as unhas do pet, deve levá-lo a um médico-veterinário para ensiná-lo a cortar corretamente. Para que o corte das unhas seja menos traumático para o animal e para o tutor, é importante realizar o procedimento desde filhote, para que ele se acostume. Além disso, é recomendável realizar o procedimento em um ambiente calmo e com luz, fazendo carinho no animal, além de recompensá-lo com algum petisco após o corte, para que ele associe o ato a um momento feliz. O tutor não pode esquecer de usar cortadores e tesouras de unha apropriadas para animais, disponíveis em diversas versões no mercado pet”, finaliza o professor universitário.

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Cães entram no livro dos recordes ao identificarem 28 doenças pelo olfato

Os animais são de uma instituição britânica que tem se especializado em treinar cachorros para identificar amostras de diversos tipos de doenças. Com isso, os cães entraram recentemente no livro dos recordes, o Guiness, após identificarem 28 doenças pelo olfato durante o teste.

A Medical Detection Dogs, fundada em 2008, trabalha com essa ideia de treinamento, para que os animais possam identificar mudanças pequenas e repentinas de odor de uma pessoa, e assim, rapidamente, já identificar e alertar sobre uma possível doença. 

Os treinamentos são tão produtivos e o trabalho com os cachorros são tão bem feitos, que além desse recorde que conseguiram em fevereiro de 2022, eles ainda conseguiram quebrar outro recorde, em novembro de 2022. Os cachorros, Bumper, Jodie, Jude, Florin e Lexi, foram capazes de identificar corretamente, de forma consecutiva, 24 amostras de doenças, que estavam em forma de urina, saliva e até respiração.  

O editor chefe do livro dos recordes, Adam Millward comentou sobre o que achou dos cachorros no teste: “Fiquei impressionado não apenas com a precisão e o enorme potencial que essa pesquisa poderia ter para o futuro do diagnóstico de doenças, mas também com a diversão que eles claramente estavam tendo com seus treinadores enquanto realizavam esse trabalho potencialmente salvador de vidas.” 

Nesse teste, as cinco doenças que foram analisadas para a quebra do recorde, foram, Parkinson, câncer de próstata, infecção por Pseudomonas, PoTS (Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática e Covid-19. 

De acordo com o site da instituição, além dessas doenças, os cachorros são treinados também para identificar diversos tipos de alergia, diabetes tipo 1, malária e até doença de Addison. 


O teste realizado que quebrou o recorde (Divulgação / Youtube Guiness World Record)


A Cofundadora e Diretora Científica da instituição, também elogiou seus animais e sobre o trabalho que está sendo feito pela Medical Detection Dogs: “A Medical Detection Dogs está muito orgulhosa de ter conseguido isso. Não só mostra a capacidade dos nossos cães – que sempre soubemos – como também mostra a confiabilidade com que conseguem detectar estas doenças, mesmo numa situação tão inusitada.” 

Para a instituição, o trabalho não para por aqui, eles vão continuar treinando, com o objetivo de quebrar mais recordes no futuro: “Foi um dia tenso, emocionante e de muito orgulho e estamos muito felizes que esse recorde vai ficar para a história. E mal podemos esperar para tentar quebrar o recorde novamente daqui a alguns anos.”. 

Foto Destaque: O momento que eles entram para o livro dos recordes (Reprodução/Site Medical Detection Dogs)

Empresa aérea que barrou cachorro em voo de Madrid para São Paulo admite erro e fará transporte do animal

Após Rafael Capanema denunciar que a companhia aérea “AirEuropa” o impediu de sair de Madrid, capital da Espanha, e retornar ao Brasil na última sexta-feira (20) com seu cão, mesmo apresentando a documentação correta, a companhia admitiu o erro e, pediu desculpas e se comprometeu a fazer o transporte do animal de estimação para São Paulo sem custo adicional.

Com o desentendimento, Romeu, um cachorro da raça Golden Retriever de 10 anos, não viajou com seu tutor e teve que ficar no país espanhol com uma amiga de Rafael. A viagem de retorno de Romeu será na noite desta terça-feira (24). A previsão é de que o Golden chegue ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na manhã de quarta-feira (25).


Rafael e seu Golden Retriever, Romeu. (Foto: Reprodução/G1).


“A Air Europa lamenta o erro cometido com um passageiro no processo de identificação e embarque do cachorro Romeu. O pedido de desculpas por parte da companhia foi transmitido pessoalmente ao cliente. Da mesma forma, uma série de medidas foram implementadas para fornecer uma solução correta e rápida para o incidente”, disse a companhia, em nota ao portal G1.

Ainda em nota, a companhia diz:“Após validar que a documentação fornecida pelo passageiro e exigida pelo órgão público competente estava correta, a companhia aérea organizou de forma urgente o transporte do Romeu, no voo que decola hoje (24), de Madrid para São Paulo”, Afirmou.

A companhia ainda ressaltou que manteve uma comunicação aberta e direta com Rafael para informá-lo das medidas realizadas e que assume integralmente os custos do translado, assim como os que foram derivados da falha no procedimento.

Após receber a notícia do retorno de Romeu, Rafael Capanema diz que se emocionou ao saber que vai ter o animal de estimação de volta no dia que ele fará 11 anos. Rafael afirma está feliz com o retorno de Romeu após quatro dias de tristeza e preocupação com o animal de estimação. E em entrevista, Rafael afirma que a companhia área se desculpou pelo ocorrido.

Foto Destaque: Golden Retriever, Romeu. Reprodução/G1.