Vídeo de cachorro motociclista encanta e repercute nas redes sociais

Nos últimos dias um vídeo que mostrou o exato momento em que um motociclista acabou sendo flagrado juntamente do seu cãozinho que utilizava um capacete com a viseira abaixada e tudo mais. A cena em questão chegou a viralizar nas redes sociais, encantando o público com a “fofura” do animal.

Entretanto, dependendo de como a lei é interpretada, a prática pode ser considerada perigosa e até mesmo proibida quando pensamos em segurança. Apesar do uso do equipamento de segurança, que parece ter uma intenção mais decorativa do que propriamente funcional, é provável que, por conta disso, em meio a um acidente o cachorrinho não consiga a devida proteção.


Vídeo de homem passeando de moto com seu cachorrinho ganha destaque dentro das mídias sociais. (Reprodução/Twitter)


Segundo as afirmações referentes à lei:

  • Não há proibição direta por parte do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) de que animais não possam ser transportados pelo veículo, no entanto outras leis vetam essa prática.
  • A condução com animais ou objetos do lado esquerdo do condutor ou entre suas pernas é proibida pelo artigo 252 do CTB.
  • Por a infração ser considerada média acaba rendendo 4 pontos na CNH e um valor de R$ 130,16 de multa a ser cobrado.
  • Já em relação ao artigo 235, o transporte de animais na parte externa do veículo é proibido.
  • Neste outro caso, a infração resulta na perda de 5 pontos na carteira e R$ 195,23 de multa pela gravidade da situação.

Foto destaque: Homem passeia com seu cãozinho de moto e momento vira assunto na internet. Reprodução/UOL

Mitos e verdades sobre a alimentação dos pets

A dieta de cães e gatos envolve muitos mitos quando o assunto é a alimentação. Para o bem-estar do pet, a dieta deve ser rica em nutrientes e balanceada, focada em uma vida saudável e que proporcione o bem-estar de gatos e cães.

As constantes pesquisas realizadas nessa área, permitiu uma evolução nos alimentos que , além de nutrir, também cuidam da saúde. O papel da ciência na elaboração e desenvolvimento desses alimentos, trouxe soluções e tratamento para animais com problemas urinários, de pele e obesidade, por exemplo.

Flavio Lopes, supervisor de assuntos veterinários da Hills Pet Nutrition Brasil, esclarece alguns mitos atuais que circulam na Internet e deixam os tutores com dúvidas sobre a alimentação de pets. Entre eles, os papéis do sódio, proteína, carboidrato, antioxidantes e leite. Afinal, eles fazem bem ou mal?

Sal aumenta a pressão arterial dos pets?

MITO. O sal costuma ser um ingrediente que gera bastante dúvida entre os tutores. O sal é composto por sódio e cloro, dois nutrientes essenciais para cães e gatos.

O antropomorfismo, ou seja, a humanização dos pets trouxe algumas ideias que sabemos dos humanos para os cães e gatos, e uma delas coube ao sal. Para humanos é sabido que devemos ingerir sal com moderação por ele trazer efeitos deletérios ao nosso sistema cardiovascular, como o aumento da pressão arterial. Por outro lado, para cães e gatos, esse tipo de efeito negativo ao ingerir sal não ocorre. Pelo contrário, eles suportam uma concentração bem maior do que imaginamos. Para termos uma ideia, eles são capazes de suportar uma concentração de mais de 10g por Kg de alimento sem que haja problema.

Claro, aqui estamos falando de animais saudáveis. Quando o animal se encontra em alguma enfermidade como doença renal ou até mesmo alguma cardiopatia, as quantidades devem ser revistas e acompanhadas por um médico-veterinário.

Alimento úmido tem muito conservante e sal?

MITO. O alimento úmido é caracterizado pelo seu alto teor de umidade, ele precisa ter no mínimo 60% de água na sua composição para receber essa classificação. Geralmente, é comercializado em latas e sachês e apresenta texturas diversas (patê, pedaços ao molho etc).

Categorizado como completo e balanceado, o alimento úmido pode ser oferecido como único alimento para cães e gatos e, assim, suprir as necessidades nutricionais dos pets, mas também pode ser classificado como específico para petiscos, ou seja, não pode ser oferecido como alimentação única.

Uma das principais dúvidas é se esses alimentos possuem ou não conservantes. A resposta é não. O alimento úmido passa por um processo de cozimento e posterior esterilização, culminando na exclusão de todos os microrganismos que possam causar danos à saúde dos animais. Inclusive, esse é um dos motivos porque esses alimentos estragam mais rápido depois de aberto. Normalmente, eles não podem ser oferecidos após 48h depois de aberto e devem ser conservados em geladeira.

Portanto, não há nenhum conservante no alimento úmido. Quanto ao sal, ele também não possui concentrações altas de sal. Esse alimento contém quantidade suficiente para suprir a necessidade de sódio e cloro dos pets. Claro, procure comprar de marcas de qualidade reconhecida para ter certeza que está oferecendo o melhor alimento ao animal.

Antioxidantes sintéticos contidos nos alimentos fazem mal?

MITO. Os antioxidantes contidos nos alimentos para pets são ingredientes importantes para a preservação de outros nutrientes, principalmente as gorduras que são essenciais à vida dos pets e são susceptíveis à oxidação, ou seja, à degradação de suas moléculas.

Os antioxidantes são utilizados em pet food como mecanismo de defesa contra a formação de radicais livres, controlando reações de oxidação das gorduras dos alimentos, preservando suas características, qualidade e segurança nutricional.

Dentre esses antioxidantes, existem o BHA e o BHT que são sintéticos e erroneamente acusados de causarem problemas como alergias e até mesmo câncer em cães e gatos.

Até o momento, não existem evidências científicas de que o uso de antioxidantes sintéticos em alimentos (desde que utilizados em níveis estabelecidos como seguros) promova malefícios para a saúde de cães e gatos. Existem evidências em humanos e ratos de que esses componentes podem ser tóxicos, mas quando ingeridos em quantidades muito elevadas.

Segundo a regulamentação nacional descrita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a regulamentação internacional pela Food and Drug Administration (FDA) e também pela Association of American Feed Control Officials (AAFCO), a adição de BHA e BHT em quantidades mínimas (até 150 mg/kg de cada) na formulação do alimento é considerada segura em alimentos destinados a cães e gatos.

Carboidrato é um vilão para os gatos?

Esse é um ponto delicado, pois muitas pessoas acreditam que o carboidrato é um vilão para o gato, pois entendem que ele pode causar a obesidade e também permitir que o gato fique diabético.

Porém, isso é um MITO. Os gatos são uma espécie carnívora estrita, dependem de nutrientes de origem animal para suprir suas necessidades nutricionais, no entanto, são extremamente capazes de digerir o carboidrato a fim de obter glicose para sua sobrevivência.

Inúmeros estudos nacionais e internacionais demonstram que o gato absorve mais de 90% desse nutriente. Portanto, é uma fonte de energia efetiva e que também não é causadora de obesidade em gatos.

O que causa a obesidade em gatos é o excesso de energia proveniente não só do carboidrato, mas da proteína ou gordura. A quantidade de energia oferecida ao animal é que pode ser considerada a causadora de obesidade em gatos e, consequentemente, de diabetes.

Um bom exemplo disso em felinos pode ser uma analogia à onça criada em zoológico. Normalmente, elas são obesas e não comem ração, geralmente se alimentam somente de osso com carne, ou seja, não ingerem carboidrato e engordam do mesmo jeito. Então, um bom controle alimentar é que vai evitar que o gato engorde.

Proteína em excesso causa problema renal?

MITO. A proteína em excesso não causa problema renal em cães e gatos. Os gatos são animais carnívoros estritos e os cães são animais omnívoros com essência carnívora, portanto são aptos a ingerir quantidades de proteínas suficientes para que possam utilizá-las como fonte de energia e construir massa muscular.

O rim desses animais são capazes de filtrar perfeitamente todas as impurezas circulantes do metabolismo proteico sem efeito deletério.

Claro, isso vale para animais saudáveis. Caso o pet esteja com alguma enfermidade, como doença renal crônica, alguma doença hepática que não permita a ingestão de proteína, a alimentação deve ser revista com a ajuda de um médico-veterinário para que seja balanceada visando o tratamento à enfermidade com a ajuda de alimentos coadjuvantes.

Leite faz bem para cães e gatos?

Essa é outra dúvida frequente. O leite pode ser oferecido, mas é preciso atenção.

Quando o cão ou gato é filhote, ele se alimenta do leite materno para adquirir energia para seu crescimento. Se durante o desmame, quando o animal começar a comer alimento seco e o tutor continuar oferecendo leite, dificilmente o animal terá problema como diarreia. Isso se deve ao fato do animal possuir uma enzima chamada lactase no intestino que faz a digestão da lactose do leite.

No entanto, quando o filhote deixa de tomar leite e volta a tomá-lo depois de adulto, a enzima lactase já não estará em sua plena atividade e pode levar o animal a ter problemas gastrointestinais.

Importante:  leite de vaca ou de qualquer outro mamífero não deve ser oferecido como única alimentação para cães e gatos, tendo em vista que não possui todos os nutrientes essenciais para assegurar a sobrevivência de cães e gatos.

Dietas caseiras podem ter óleo e sal? 

VERDADE. Muitos tutores têm em mente que não devem adicionar óleo e/ou sal na comida do animal quando falamos de alimentação natural ou dietas caseiras.

Como já dito, o sal é extremamente necessário aos pets pois possui minerais importantes para a sobrevivência deles. O mesmo ocorre com o óleo, que é uma gordura que possui ácidos graxos, essenciais para a saúde do animal. Inclusive, a falta de óleo pode levar a graves complicações como doenças de pele, deficiência de vitaminas,  baixa resposta da imunidade, entre outros.

No entanto, vale salientar que o seu consumo deve ser de forma assistida e, no caso dos pets, sua utilização deve ser em separado durante a preparação do alimento caseiro. Isso porque ao misturá-lo durante o cozimento, pode-se perder o controle da quantidade que está sendo adicionada.

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Saúde felina: mitos e verdades sobre a alimentação para gatos

O cuidado com o bem-estar dos pets é uma preocupação constante dos tutores na atenção primária à saúde dos animais – e a parte mais importante nessa responsabilidade é a alimentação.

No caso dos gatos, o consumo de alimentos úmidos é uma opção que vem ganhando cada vez mais adeptos e ficando mais popular entre os gateiros. Se no passado esse tipo de alimento era visto com certa desconfiança, hoje é muito bem recomendado, vendo os benefícios do consumo diário deste alimento para os felinos.

Mas alguns mitos ainda fazem com que os tutores de gatos não conheçam todos os benefícios do alimento úmido. Para esclarecer essas dúvidas, a médica veterinária Manuela Fischer, PhD em Nutrição Animal e embaixadora da Mars Petcare, listou alguns dos principais mitos a respeito dos alimentos úmidos para gatos. Confira:

‘Alimentos úmidos têm mais sódio’: um dos maiores medos dos tutores é que seus pets fiquem desidratados com o consumo dos sachês. A Dra. Manuela esclarece que a alimentação úmida é um ótimo aliado na hidratação dos felinos, já que contém cerca de 70% de água em sua composição. “Ao contrário do que se pensa, a ingestão destes alimentos auxilia na prevenção de problemas do trato urinário, sendo um importante aliado à manutenção da saúde”, complementa a Dra. 

‘Sachês para gatos engordam’: outro mito, já que sua composição tem alta concentração de proteína e baixa ou moderada concentração de gordura. Enquanto alguns alimentos secos podem chegar a apresentar cerca de 350Kcal por 100 gramas, os alimentos úmidos apresentam cerca de 80Kcal por 100 gramas. O alimento seco, não balanceado, contém baixa umidade e alta densidade calórica, e se mau administrado, pode predispor os animais à formação de cálculos urinários e ao ganho de peso descontrolado.  

‘Não pode ser consumido por gatos com diabetes’: muito pelo contrário, a sua qualidade nutricional e a composição de nutrientes melhoram os índices glicêmicos. O que, segundo a veterinária, é uma interessante indicação de uso para os pets diabéticos ou com fatores de resistência insulínica já ocorrentes. 

‘Alimentos úmidos causam diarreia’: este é um mito comum, mas não há evidências científicas para apoiá-lo. A fibra solúvel está em maior quantidade no alimento úmido e quando utilizada de maneira intensa e não gradativa, pode provocar amolecimento das fezes. O que causa a diarreia, portanto, é a inclusão não gradual de alimento úmido na dieta dos animais. “A recomendação é que a substituição parcial deve levar em torno de duas semanas e a substituição total do alimento seco pelo úmido, no mínimo 1 mês”, acrescenta.

‘Alimentos úmidos são petiscos’: esses alimentos foram considerados durante muitos anos como petiscos por veterinários e tutores, mas o crescente interesse pelos sachês no Brasil vem desmistificando esse conceito, e a indicação como alimento completo e balanceado tem sido mais frequente.

Por fim, oferecer alimentos úmidos para o seu gato pode tornar a alimentação dele mais prazerosa e satisfatória, o que contribui para uma vida mais feliz e saudável.

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Perigos invisíveis: o que prejudica a audição do seu pet e você nem sabia

O aprendizado sobre as manias, comportamentos e hábitos dos pets é sempre um processo contínuo, do dia a dia, dada a complexidade de animais que não cansam de nos surpreender. E claro, isso inclui a saúde dos bichinhos. Para os tutores, fica exposta a necessidade de se olhar para detalhes que, em muitos casos, passando despercebidos, podem culminar em problemas maiores. O que não desejamos para nenhum dos nossos companheiros, não é mesmo? 

A audição é um ponto central de análises relacionadas ao tema, isso é fato. Se barulhos geralmente já incomodam os humanos e tiram o sono de milhares de pessoas, causando entreveiros variados, para os animais domésticos, pela alta sensibilidade que possuem nos aparelhos auditivos, o cenário é ainda pior.  

Nosso cotidiano, principalmente para quem mora em grandes cidades, é repleto de poluição sonora. Existem os exemplos mais extremos que, sem dúvidas, precisam estimular o tutor a se movimentar em prol da integridade do animal, como é o caso dos fogos de artifício, mas outros ruídos também perturbam cães, gatos, entre outras espécies. 

Perigos invisíveis e o como se comportar 

Quando discutimos a importância de se proteger os pets de sons elevados, não é por acaso. Esses barulhos podem ocasionar uma série de consequências para o aparelho auditivo dos bichinhos e resultar, ainda, em condições mais profundas, exigindo uma ida emergencial ao veterinário. Danos psicológicos, por sinal, não estão fora da equação. 

Na correria do dia a dia, é natural que detalhes passem da nossa percepção sobre o que faz mal ou não à audição animal. O primeiro passo para adotarmos um cuidado preventivo com o assunto é reconhecer perigos invisíveis, mencionados com pouca frequência. Os gritos, por exemplo, são sons extremamente desconfortáveis para os pets, e flertam com a iminência de ferir seus canais aditivos. Barulhos produzidos por eletrodomésticos, como liquidificadores e secadores de cabelo merecem uma atenção especial, como agentes que contribuem para o estresse canino e felino. Caixas de som, utilizadas por milhares de pessoas, são fontes que jogam os decibéis lá nas alturas. Portanto, requerem um cuidado específico.  

Entendo que manter um ambiente de excelência sonora não é uma tarefa fácil para os tutores. Mas é possível tomar medidas preventivas, a fim de preservar a audição dos bichinhos e evitar estresses desnecessários. Evidentemente, se sintomas forem identificados, é sempre recomendável delegar a situação a um profissional veterinário, de modo a garantir o melhor diagnóstico e o melhor tratamento.  

Por fim, hoje, uma opção viável e bastante eficaz é a aplicação de fones de ouvidos especializados, desenvolvidos com materiais confortáveis e que garantem um isolamento acústico bem-vindo. O tutor pode e deve agir com proatividade para preservar a saúde de seus companheiros animais, e com o uso da tecnologia a favor de quem não pode se proteger, a poluição sonora tem condições de ser minimizada, superando traumas que devem ficar no passado. 

*Dr. Pedro Mancini é CEO da DogPhones, startup que utiliza a tecnologia para desenvolver fones de ouvido para pets. Médico veterinário pela Universidade de Marília, é Mestre em oftalmologia pela USP.  

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Cão que viralizou na web por pegar carona em ônibus, volta pra casa

O cachorro Billy, estava desaparecido da sua casa no município de Hortolândia, em São Paulo, desde 26 de abril, e na manhã da última terça-feira (09) foi reconhecido pela família que o viu pela televisão. O animalzinho viralizou nas redes sociais por estar passeando de ônibus. Inclusive o cão ganhou até uma conta no Instagram @billypassageiro e já tem até seguidores.

Confira o vídeo da ação do viajante de quatro patas, abaixo: 



A família divulgou o número de telefone para quem o vissem pudesse entrar em contato. Na noite de terça-feira (09), Camila Dhaiane, moradora do bairro Jardim Fortuna, no município de Monte Mor, cidade vizinha de Hortolândia, entrou em contato com a família por ter encontrado um cão parecido com Billy na garagem de sua casa. Após o contato feito por chamada de vídeo, descobriu que era sim Billy, Camila e a família foram levar o cãozinho fujão a família tutora na cidade de Hortolândia. 



Billy voltou para casa (Reprodução/Instagram/@jessicaatilio)


Ele não é só um cachorro, agora ele também é um passageiro”, falou Brian Atílio Dias, de 6 anos, filho de Jéssica Atílio, tutora do doguinho. O menino, inclusive, contou que não se surpreendeu ao ver Billy sentado na poltrona do ônibus porque ele “sempre soube” sentar.

Jéssica Atílio contou à reportagem do EPTV, afiliada da TV Globo, que a família que encontrou o animal cuidou muito bem dele e foram atenciosos. Ela também disse que ele está na família há cerca de um ano e costumava fugir e voltar para casa. No dia 26, o cachorro seguiu o carro que levava a mãe de Jéssica, e não voltou mais.

O cachorrinho fujão, Billy, foi filmado por passageiros ao embarcar em um ponto de ônibus no bairro Jardim Campos Dourados, em Monte Mor, e sentar em um banco vazio. A cena inusitada foi registrada na segunda-feira (8), por volta das 17h30.

Chegando em Monte Mor, o cachorrinho entrou. O “/busão”/ tava lotado, ele ficou desfilando e, quando desceu o pessoal, ele colocou as duas patinhas da frente no banco e ficou lá, parado. Depois ele subiu no banco e sentou”, conta quem gravou o vídeo, Ademir Augusto Dorado Martins, morador de Hortolândia. 

 

Foto destaque: cachorrinho Billy foi recebido pela família. Reprodução: EPTV/Instagram/@jessicaatilio. 

 

Como ser um cuidador profissional e obter uma renda extra com pets

Já imaginou cuidar de um pet diferente todos os dias e ainda ganhar por isso?

Os apaixonados por pets têm a oportunidade de trabalhar como cuidadores de animais de estimação. Há categorias com diferentes possibilidades dentro do segmento, como os serviços de pet sitter, dog walker, creche e hospedagem. Os serviços podem se encaixar em distintas disponibilidades de trabalho e ainda, podem servir de renda extra.

Desta forma, Murillo Trauer, diretor da DogHero, sinônimo de categoria e maior empresa de serviços para pets da América Latina, traz algumas dicas para quem deseja se tornar um profissional do ramo. Para isso, é necessário entender as possibilidades de trabalho:

Dog Walker – É a pessoa responsável pelo zelo do pet em momentos de caminhadas e exercícios. Suas habilidades devem estar focadas na segurança e cuidado com o cão durante as atividades, que geralmente, duram de 30 à 60 minutos.

Pet sitter – Nesta categoria, o profissional se designa até a casa do consumidor. Ele deve brincar, colocar comida, trocar o tapete higiênico ou caixa de areia. A duração da visita gira em torno de 1h.

Creche – Neste formato, o cuidador deixa o animal em sua própria residência durante a ausência matinal e diurna do tutor, reservando a atenção com o pet ao longo do dia.

Anfitrião – É o serviço mais indicado para longos períodos de ausência do tutor, momento em que o pet precisa ser cuidado por um dia inteiro ou mais. Desta forma, o pet é recebido na casa do anfitrião, mudando de ambiente, mas não de rotina, podendo estar com seus brinquedos, receber ração e medicamentos, se necessário, de maneira adequada.

Independente da categoria de serviço escolhida, Murillo diz que certas ações são semelhantes e fundamentais: “tudo deve estar bem acordado, precificação de serviço, períodos de trabalho, horários de chegada e saída do pet, quais serão os itens do animal como brinquedos, rações, sachês, medicamentos, se necessário. Tudo planejado de forma que seja um bom atendimento para ambos os lados”, afirma.

A comunicação entre o tutor e o cuidador, também deve ser constante, “enviar fotos, vídeos, descrever comportamentos e atividades, são ações benéficas na relação profissional e demonstram um trabalho bem feito no acolhimento com o pet”, explica o diretor.

Murillo ainda recomenda que, se possível, o cuidador deve optar por um pré-encontro, dessa forma, tutores e profissionais conseguem conversar, entender as individualidades e a rotina do pet para que a experiência não o desgaste. Ainda, saber se o animal já participou de outras hospedagens, creches e como costuma se comportar, pode enriquecer o trabalho.

Mas para iniciar no trabalho como cuidador, é interessante ter alguma base de clientes, para isso, meios como a DogHero facilitam o acesso às demandas, servindo de ponte e conectando tutores e heróis, como são chamados os cuidadores profissionais da plataforma. Hoje, a plataforma conta com mais de 2 milhões de pets cadastrados esperando pelo serviços.

“Pelo aplicativo da DogHero, o herói possui liberdade para escolher com qual porte de pet irá atuar e quanto irá cobrar pelo serviço, dentro do limite estabelecido pela região. Ainda, o profissional parceiro pode fornecer sua disponibilidade de trabalho, se comunicar com usuários, quanto mais bem avaliado e com mais experiência, maiores as possibilidades de demandas e clientes fiéis”, afirma Murillo.

Sobre a remuneração, o diretor explica que os finais de semana e feriados, especialmente os prolongados, costumam ser os momentos de maior volume de hospedagens, categoria mais utilizada do aplicativo.

“Períodos como o fim de ano e início de férias em janeiro correspondem a 25% do faturamento do ano da DogHero e alguns heróis-parceiros chegam a receber até R$ 6 mil, durante o movimento” revela o diretor da DogHero.

Para se candidatar a herói da DogHero, o cuidador não precisa de experiência, mas deve ser maior de idade e provar que seu lar é seguro para receber pets. As janelas devem ser teladas, piscinas cobertas, e em caso de escadas na residência, é preciso se atentar se a estrutura é segura para os bichos. Para ser aprovado, o candidato também precisa passar por um rigoroso processo, com treinamentos disponibilizados pela própria plataforma.

Foto Destaque: Reprodução

Veja dicas de como dar banho em seu pet em casa

A preocupação com cuidados e higienização dos pets fazem parte do dia a dia do tutor. Com o aumento de denúncias de maus-tratos em pet-shops, a insegurança de deixar seu bichinho de estimação se faz cada vez mais presente, além disso, alguns pet-shops apresentam um preço “salgado” para o cuidado dos pets.

Sendo assim, é necessário que o tutor coloque a mão na massa para ter tal cuidado com seus bichinhos de estimação. Fazendo adaptação de um chuveiro ou tanque para dar banho no seu cão. É bom relembrar que pele e pelos limpos reduzem os ácaros e as doenças de pele que os bichos mais peludos podem desenvolver após ficaram semanas sem cuidados higiênicos.

Confira algumas dicas de cuidados: 

 

Não deixe seu animalzinho sozinho

O tutor deve ter em mente que não pode deixar seu cão sozinho no local do banho, principalmente se seu pet for de porte pequeno e estiver em um local alto. Antes de partir para o banho, prepare o lugar com todos os objetos/acessórios necessário para o banho.

Local do banho

Se o cachorro for de porte pequeno é recomendado que use o chuveirinho ou até mesmo uma bacia. O importante é fazer seu pet se sentir seguro, sem riscos de escorregar ou de levar algum tombo.

Alguns especialistas recomendam o uso de adesivos de chão (antiderrapantes). O tutor também pode optar por uma toalha mais grossa ou pedaço de carpete. Se seu pet não sentir as pernas firmes, a hora do banho pode ir de ralo abaixo.

Algodão

É sempre bom lembrar de usar algodão nos ouvidos do animalzinho na hora do banho, Isso se o tutor não tiver o costume de dar banho em seu pet, fazer o uso do algodão pode ser muito prudente.


Labrador tomando banho (Foto: Reprodução/iStock)


Aparadinhas

Se for necessário aparar um pouco o pelo das patas, “bigode” ou do bumbum de seu pet, faça antes do banho, Os movimentos devem ser feitos com segurança e firmeza, se não tem esse tipo de domínio, o correto é leva-lo em um profissional para que não aja nenhum tipo de problema.

Temperatura da água

Segundo especialistas, alguns pets tendem a se sentir melhor recebendo água ligeiramente mais fria do que morna. Outro detalhe é a estação do ano, em dias não tão frios evite o uso de água com temperatura muito alta, o uso de água com temperatura muito alta pode ressecar os pelos e a pele do pet.

Não tenha pressa e use movimentos suaves

É importante fazer seu bichinho se sentir seguro ao seu toque, fazendo com que o pet aproveite o banho. Comece pelas patinhas, conforme o pet for relaxando lave o dorso e faça leve massagens em seu pet. Deixe a cabeça por último, já que o pet estará relaxado e confiante. Tome cuidado ao aplicar shampoo na região próxima aos olhos. Apesar da cabeça ser a última lavado ela deve ser a primeira a ser enxaguada. Quanto ao corpo, passe shampoo e enxague duas vezes.

Sempre seque seu pet

Nunca deixe o pelo do seu cãozinho secando naturalmente, quando molhado por muito pode aparecer micoses. Se atente a temperatura do secador!

As últimas dicas são: modere o uso de perfumes e talcos, esses produtos podem causar alergia nos animais. O banho também é o momento de verificar o bem-estar de seu pet, verifique se não há nenhum tipo de ferimento ou presença de pulgas. Ofereça brincadeiras e petiscos antes e depois do banho, essa interação tornará a hora do banho algo agradável para seu pet.

Foto destaque: Cão tomando banho. Reprodução/Petlove

Cadela sofre ferimentos depois de ser jogada de viaduto

No último final de semana, na cidade de Lorena, em São Paulo, uma cadela foi arremessada de um viaduto, e acabou se ferindo. O animal foi resgatado pelos moradores que estavam no local e presenciaram o acontecido. O cachorro teve várias fraturas e não consegue andar. 

O animal teve fraturas no fêmur e quebrou a pata, além de diversos ferimentos no resto do corpo. 

De acordo com os moradores que testemunharam o crime, dois homens que ainda não foram identificados, jogaram a cadela do viaduto na rua Conselheiro Rodrigues Alves, na noite do dia 22. Foi uma queda de cerca de 4 metros de altura. 

O animal, apelidado de Luz, pelos moradores, recebeu os primeiros socorros no local, por voluntários da União Protetora dos Animais, mas por conta dos ferimentos, segundo a Paola Giordani, responsável pela União Protetora dos Animais na cidade, precisará passar por uma cirurgia. 

“A Luz precisa fazer duas cirurgias, pois ela quebrou a pata da frente e a de trás do lado direito. Ela está internada, não está conseguindo andar, porém está se alimentando. A gente fica revoltado, né! É um absurdo, um animal tão doce, por qual razão jogar? Qual o motivo de fazer essa maldade? Não tem explicação” 

Os moradores da cidade começaram a fazer uma campanha de arrecadação para conseguirem custear os tratamentos da cadela, que está estimado em cerca de R$ 4 mil. 


A campanha de doação realizada por moradores e pela instituição (Reprodução/UPA Lorena)


Ainda de acordo com a Paola, esse é o terceiro animal que foi jogado do mesmo viaduto na cidade. 

“A gente pede para que a prefeitura coloque câmeras ali para coibir isso, é a terceira vez que jogam um cachorro do mesmo viaduto. O primeiro conseguimos salvar, o segundo quebrou a costela e faleceu, e agora esse terceiro que, se Deus quiser, vamos conseguir salvar também. As câmeras que têm não pegam lá e isso não pode ficar impune” 


A Luz após a cirúrgia realizada (Reprodução/Instagram UPA Lorena)


A Polícia Militar e a Polícia Civil não foram acionadas. Os moradores apenas acionaram a prefeitura da cidade, com o objetivo de obter imagens de câmeras que pudessem ajudar a descobrir quem são os dois criminosos. 

A prefeitura da cidade soltou uma nota oficial afirmando estar ciente do caso e da situação e que tentou obter imagens que pudessem ajudar a sanar as dúvidas sobre os criminosos, mas não obtiveram sucesso. Além disso, a prefeitura afirmou que está em processo de instalação de mais câmeras na cidade, e diante do acontecido recente, estão analisando ainda a possibilidade de colocar câmeras próximas ao viaduto no futuro. 

Foto Destaque: Luz com fraturas e ferimentos no corpo depois de ser resgatada (Reprodução/UPA Lorena)

Paulo Vieira rebate críticas por pet estar acima do peso

Na última terça-feira (11/04), o humorista Paulo Vieira, postou em seu Instagram, algumas fotos do seu pet, o dálmata Luke Skywalker. O cão chamou atenção dos internautas por aparentar estar acima do peso.  

Na legenda, Paulo escreveu: “Nada pra comer nessa casa”.



Minutos depois alguns internautas comentaram:

Paulooo é sério ñ é saudável deixar ele ou ela comer a vontade…são 2x ao dia de manhã e a noite…no meio do dia de frutas..cenoura..e outras coisas que ñ engordam…quintal grande…passear com ele…tenho 3 Dálmatas aqui em cs…cuide dele..ou dela”. 

Outro seguidor também comentou: “ Não tem graça nenhuma, isso é questão de saúde”. 

“Paulo, acho você foda; mas achar engraçado um bichinho que ficou doente por causa do dono não é legal”, alertou outra seguidora. 

No Twitter, Paulo Vieira rebateu explicando o motivo do doguinho estar acima do peso. “Ele faz dieta, eu dou a ração certinha e ele engorda com tatu/iguana/galinha do vizinho e toda uma alimentação que ele faz à parte”, afirmou.

Seguidores do humorista rebateram as críticas que Paulo havia recebido, postando foto de seus pets, que também são “gordinhos”.

Uma seguidora publicou a foto da cachorrinha e escreveu: “12 kg de pura gostosura”. Outros comentários positivos também apareceram na postagem.


Pet da seguidora (Foto: Reprodução/Twitter)


“E o meu querido q teve q entrar na dieta pq já tava parecendo uma vaca malhada”, outro seguidor também postou a foto do seu pet. 


Pet do seguidor (Foto: Reprodução/Twitter)


E teve gatinhos também, uma seguidora postou “Caetano, meu gordinho…”


Pet da seguidora (Foto: Reprodução/Twitter)


Vale lembrar que eles ficam super fofinhos, mas a obesidade dos pets é um assunto sério, e precisa ter acompanhamento veterinário. 

Eles podem apresentar redução significativa da expectativa de vida; desenvolvimento de problemas e doenças cardiovasculares; desenvolvimento de problemas e doenças respiratórias (especialmente nas raças de cães e gatos braquicefálicos, de focinho curto, que já têm problemas relacionados). 

 

Foto Destaque: Luke Skywalker (à esquerda), cachorro de estimação de Paulo Vieira (à direita). Reprodução: Instagram/@paulovieira.oficial

Cães filhotes são alvos fáceis para pulgas, carrapatos e vermes. Saiba prevenção

“A chegada de um filhote de cão em casa é momento de muita alegria para os tutores. Mas nem tudo é festa. É preciso ter atenção aos desafios de saúde do pet, incluindo proteção contra os inimigos naturais e até riscos do próprio ambiente”, explica Henry Berger, Head Latam e Diretor Geral da VetFamily no Brasil, organização líder global em soluções para clínicas e médicos-veterinários independentes. 

No campo da saúde, um dos problemas que mais preocupam os tutores é o contato dos filhotes com parasitas (pulgas, carrapatos e até vermes). Afinal, nessa fase eles exploram cada centímetro no ambiente em que vivem, o que potencializa o risco de se contaminar. 

A proteção é a melhor estratégia. Em termos de parasitas internos (vermes), prevenir é fundamental inclusive para evitar doenças graves. O tratamento pode ser feito pela vermifugação, que segue protocolo rigoroso. “Os vermes representam um importante problema para a saúde dos animais, inclusive podendo ser passados da mãe para o filho durante a gestação e até mesmo pela amamentação. É fundamental que os veterinários sejam consultados sempre pelos tutores pois eles sabem o melhor programa de controle parasitário”, reforça Henry Berger. 

O diretor geral da VetFamily no Brasil reforça que os filhotes, em especial, exigem protocolos de vermifugação diferenciados, de forma preventiva, sendo mensal até os 6 meses de idade e depois de acordo com epidemiologia, risco e estilo de vida na fase adulta.   

Os tutores podem e devem ajudar. “Eles devem tomar cuidado quanto aos locais frequentados pelos pets, avaliando se há chances de contaminação. Cães protegidos são mais saudáveis, mais felizes e trazem paz de espírito aos tutores. A medicina preventiva é a chave para uma vida livre de preocupações para os pets”, diz Henry Berger.  

O problema é realmente sério. A vermifugação é o terceiro mais importante motivo das consultas de pets em clínicas veterinárias, segundo pesquisa do Sindicato Nacional das indústrias de Produtos para Saúde Animal (Sindan). Para identificar os sintomas nos pets, é preciso ficar atento a reações, como vômito, perda de peso, fraqueza, abdômen inchado, diarreia e demais sinais de falta de nutrientes.   

A preocupação com a saúde dos pets é compartilhada pela Boehringer Ingelheim Saúde Animal. A empresa oferece aos tutores uma eficaz e completa solução para proteger os filhotes contra os parasitas internos (vermes) e externos (pulgas e carrapatos) com apenas uma dose. Trata-se de Nexgard® Spectra, que conta, em sua composição, com dois ativos poderosos: Afoxolaner, que mata pulgas carrapatos e ácaros, e Milbemicina oxima, que mata vermes redondos. A dose é dada mensalmente, é palatável e pode ser escondida na ração, o que facilita para os animais na hora de ingerir.    

“Nosso objetivo é sempre contribuir com o bem-estar dos animais e de suas famílias, e é por isso que estamos presentes nos momentos importantes de imunização, vermifugação e prevenção contra sarna, pulgas e carrapatos com Nexgard® Spectra”, destaca Karin Botteon, veterinária e gerente técnica da Boehringer Ingelheim. “Sendo o único endectocida oral para cães disponível no mercado brasileiro, ele age nas pulgas antes que coloquem ovos e controla a reinfestação de pulgas adultas recém-adquiridas por um mês, além de também ser eficaz contra vermes intestinais, sarna de ouvido e carrapatos”, continua. 

“Nós somos apaixonados pela saúde animal e estamos sempre em busca de novas soluções para cuidar bem dos pets. Nesse sentido, nos preocupamos em oferecer tratamentos corretos e eficazes para eles, inclusive porque a infecção parasitária pode causar diversos danos. O ponto central é sempre passar a informação correta ao tutor e contar com o suporte de veterinários, profissionais preparados para oferecer o melhor tratamento para nossos melhores amigos – de filhotes a adultos”, assinala Henry Berger. 

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