Cuidados que você precisa ter com seu o pet no verão

Quando pensamos na temporada de verão para os pets, a primeira coisa que vemos na cabeça é muita água para manter a hidratação, mas os cuidados para o tempo de veraneio vai muito, além disso.  


Cuidados com o pet no verão (Foto: Reprodução/Thinkstockphotos)


Se não cuidarmos das outras questões podem comprometer os pets nessa época do ano. Confira 4 dicas que podem te auxiliar nesse período.

Hidratação

Já falamos que esse é o ponto principal, mas existem algumas vertentes que devem ser aprimoradas para incentivar o animal a consumir mais água. 

  • Sempre dê preferência a água gelada durante o dia e adicionar cubos de gelo
  • Picolés caseiros de frutas; sempre consultando com seu veterinário
  • Se não tem a possibilidade de trocar a água com frequência, invista em bebedouro que mantenham a água fresca 

Pulgas e carrapatos

Não é somente utilizar o produto quando surge em seu pet, é necessário usar conforme o que seu veterinário informar, além de investir em um produto de qualidade. É no verão que a atenção para  as pulgas e os carrapatos deve ser redobrada. 

Patas 

Cuidado redobrado ao colocar seu bichinho nas calçadas quentes, além de queimar pode ferir a pele. O que se pode fazer é passar protetor solar nas patinhas e no focinho ou utilizar meias próprias para animais, além de dar preferência a passeios em horários antes das  9h e após as 18h. 

Tosa 

É importante manter a tosa em dias durante o período de verão, pois seu pet pode passar mal. Realize também escovações diárias para retirar os pelos mortos e não emaranhar para não deixar espaço para coceiras e parasitas.  Se seu mascote é daqueles que não podem tosar baixinho, mantenha a higiênica em dias principalmente na área da genitália, para evitar o desenvolvimento de sarnas e fungos. 

Seguindo essas dicas valiosas, além de ser mais saudável para seu pet, mantém a diversão da família a todo vapor.   

 

Foto Destaque: Pets. Reprodução/Thinkstockphotos

Vai levar seu pet no passeio? Saiba como manter os animais seguros em viagens de carro

Muitas pessoas já consideram seus pets como membros legítimos da família, por esse motivo, está sendo cada vez mais comum a presença dos animais de estimação em atividades rotineiras, passeios e até memo em viagens.

E não é diferente para a empresária Anessa Yamamoto, desde que adotou três filhotes da raça Dachshund, a moradora de Itapetininga (SP) já viajou pelo menos vinte vezes ao lado deles.

“Nós viajamos desde que eles tinham um aninho. Sempre que possível, vamos para a praia. Até para Campos do Jordão já fomos”, fala a empresária.

A tutora investiu em acessórios que garantem a segurança no transporte dos animais, desde que as viagens ficaram cada vez mais frequentes.


Anessa Yamamoto (Foto: Reprodução/GI)


“Nós temos uma espécie de bolsa cama. Já para viagens mais longas, sempre colocamos cinto de segurança especial para pet, que é preso na guia. Também sempre hidratamos nosso pet, temos a garrafinha de água própria para o carro e levamos sempre um petisco”, conta Anessa.

Na verdade o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não proíbe o transporte de cães ou gatos de estimação nos veículos, desde que essa condução seja feita de maneira segura e em dispositivos que sejam apropriados.

Conforme a norma, animais soltos dentro do veículo ou transportados no colo e pernas do motorista, colocam em risco a segurança dos pets e condutores e, podem gerar multas e pontos na carteira de habilitação.

“O animal não pode estar solto no carro, ao lado ou no colo do condutor, isso pode causar acidentes. Ele tem que estar, preferencialmente, em um caixa de transporte”, fala Alexandre Neachic, Coordenador de Operações da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR).

Além das caixas transportadoras, os tutores também podem investir nas cadeirinhas para pet, que ficam presas ao banco do veículo e possibilitam que o animal viaje com mais conforme e liberdade.

Para os pets de grande porte, o acessório mais indicado é mais o cinto de segurança especial e a grade de segurança, que é colocada entre os bancos traseiro e dianteiro, o

Alexandra Neachic também ressalta ainda que é comum que os animais sintam enjoos durante as viagens mais longas. Por isso, os tutores devem sempre evitar alimentá-los pelo menos três horas antes.

Tem casos em que os veterinários até recomendam uma medicação adequada para minimizar os desconfortos para os pequenos viajantes.

Foto Principal: Anessa Yamamoto (Foto: Reprodução/G1)

Castração de cães: Tire dúvidas sobre o procedimento

A castração é um dos procedimentos mais comuns para animais domésticos no Brasil, sendo inclusive altamente recomendado por médicos veterinários por trazer muitos benefícios para o pet, como o aumento da expectativa de vida e a prevenção de doenças transmitidas entre animais e humanos. Apesar de ser um procedimento muito realizado, alguns mitos ainda persistem sobre as consequências da castração e a revista “/Casa e Jardim”/ trouxe especialistas para desmistificar o assunto:


Procedimento é recomendado para todos os cães e felinos (Foto: Reprodução/Freepik)


A castração deixa o cão mais calmo?

Uma ideia muito comum sobre o procedimento é que ele deixará o cão mais calmo, no entanto, especialistas explicam que não é tão simples assim. Isso porque a castração tem impacto importante na produção hormonal do animal já que ela retira órgãos sexuais e afeta os níveis testosterona em machos e estrogênio e progesterona em fêmeas.

Essa alteração hormonal obviamente tem impactos no pet, tanto fisicamente como em seu comportamento. Existe a tendência de que o animal fique mais calmo, já que a falta de hormônios sexuais afeta seu comportamento. O que é mito no assunto é que todo pet reagirá da mesma forma, já que o comportamento territorialista ou agitado não é exclusivamente ligado a hormônios, podendo ser uma prática comportamental adquirida com o tempo. Nesse caso, o pet mudará o comportamento se a conduta estiver estritamente ligada a questão hormonal.

Castrar causa obesidade?

A médica-veterinária Rosane Costa explicou ao “/Casa e Jardim”/ que a falta de hormônios sexuais afeta a disposição do cão para atividades físicas, e, quando a castração causa mudança comportamental, o animal também ficará mais calmo e criará tendência de se movimentar e brincar menos. A profissional recomenda que o tutor do pet adote rações com menor valor calórico e estimule atividades físicas.

Quando é preciso castrar?

A castração é recomendada para todos os cães, sendo sugerida em fêmeas após o primeiro cio e antes do segundo. Já em machos, ela é recomendada após o animal completar um ano. Costa atenta para o fato de que a realização do procedimento antes do período adequado pode gerar consequências negativas para a saúde do cão, principalmente em fêmeas, “Isso acontece justamente porque, para que o organismo e corpo se desenvolvam direito, os hormônios sexuais são necessários. E como serão retirados os ovários e útero, ela não irá produzir mais os hormônios”

Apesar da recomendação, é necessário destacar que cada animal e cada raça apresenta particularidades, sendo crucial que o médico-veterinário do pet determine em que fase da vida o procedimento será indicado.

Foto destaque: Cão. Reprodução/Pixabay

Conheça maneiras de adaptar seu pet ao novo lar

Os animais de estimação, gato e cachorro, por exemplo, vivem em lares como um ser humano, mas a adaptação fora da floresta é bem diferente. 

Às vezes parece ser bem simples, ao adotar um gato e ensiná-lo a conviver em um apartamento. O que pode ajudar muito nessa fase são brinquedos para o animal. Segundo a Regina Herculano Pinto, zootecnista e CEO da Adoleta Diversão Pet, os brinquedos podem ter efeito de calmante, para cães e gatos. 


Falamos de aromaterapia para animais. (Foto: Reprodução/Instagram)


Quando um animal de estimação chega em casa pela primeira vez, os cuidados são necessários para garantir uma boa estadia. E as inspeções veterinárias à alimentação, à saúde.  

Acostume-se com a nova casa. Afinal, ainda era um lugar desconhecido para ele e demorou um pouco para conhecer tudo, se acostumar e estabelecer uma rotina. Os brinquedos podem ser úteis nesse período, sabia? De acordo com a técnica em animais Regina Herculano, esses itens não só ajudam a estimular a resiliência dos pets, mas também estimulam a independência dos pets e a interação com o ambiente e com as pessoas que vivem nele. 

Além disso, ela observou, esse uso também pode levar a vieses de treinamento e entretenimento. ‘’Existem aspectos a serem considerados na escolha do brinquedo específico para cães e gatos, como o tamanho do animal para não oferecer um brinquedo grande ou pequeno demais”, afirma Regina Herculano para o site Terra. É sempre importante observar o material do brinquedo, sua textura e o risco que pode trazer para seu bichinho. No entanto, se necessário pode procurar também por terapia para animais.  

Conhecida como aromaterapia, são óleos essenciais que é usada em substâncias extraídas de raízes, caule, folhas, flores ou frutos de plantas. Para utilizar em cães e gatos, pois eles têm um olfato muito mais desenvolvido do que os humanos. O uso pode ser feito através de banhos, inalação ou aplicação com massagem no corpo deles. Portanto, muito cuidado deve ser tomado quando falamos de aromaterapia para animais. Afinal, este ramo de ervas é baseado em como o aroma da planta afeta a todos.

 

Foto Destaque: Cão na aromaterapia. Reprodução/Getty Images

Tratamento Online para o seu pet: Chega ao Brasil a maior plataforma de consultas veterinárias à distância do mundo

A pandemia mostrou a  importância e o potencial da telemedicina, agora chegou a vez dos nossos pets usufruir deste benefício. Após receber uma oferta de investimento no valor de R$15.000.000,00 para alavancar a telemedicina veterinária, a maior plataforma veterinária de consultas online do mundo VetOnline24h.com inicia suas atividades no Brasil de forma independente.

O IPB – Instituto Pet Brasil, registrou, em 2019, 141,6 bilhões de pets no país. E só em 2021, o setor faturou 40,1 bilhões a mais que no ano anterior. A ONG UIPA – União Internacional Protetora dos Animais tem registrado um aumento de mais de 400% de procura por animais de estimação. Em poucos dias de atividade a conta @vetonline24h chegou a um numero de 329 mil seguidores no Instagram, confirmando o potencial do mercado pet em nosso pais.


Home do site VetOline24h.com (Foto: Reprodução/Divulgação)


O melhor amigo do homem é um auxílio infalível na recuperação da autoestima e na cura de sentimentos de solidão e tristeza; os pets também começam a registrar condições de tristeza, estresse elevado e  depressão, nisso a VetOnline24h torna-se um diferencial inovador para o mercado pet, através da VetOnline24h.com os médicos veterinários podem contribuir com o bem-estar animal e realizar diversos tipos de consultas, incluindo triagem, solicitações de exames, conferência para renovação de receita médica,  orientações sobre alimentação e manejo, orientações comportamentais e encaminhar para um veterinário presencial quando necessário.

 

Foto destaque: Animais de estimação. Reprodução/Divulgação

Cadela com diabetes é abandonada amarrada em hidrante nos EUA

Baby Girl, como é chamada a cadelinha, foi deixada amarrada em um hidrante em Green Bay, Wisconsin, nos EUA, junto dela estava uma mochila cheia de brinquedos e um bilhete de sua dona, o animal foi resgatado por uma ONG protetora dos animais da região.  

O conteúdo na íntegra do bilhete não foi divulgado, mas detalhes da mensagem apresentados pelo órgão protetor, revelam o motivo que levou a então tutora de Baby abandoná-la, foi por não conseguir sustentar as necessidades de sua própria saúde e nem as da cadela, diagnosticada com diabete melitus, conhecida como diabete canina após check-up realizado pelos agentes que a resgataram, a doença causa elevação dos níveis de açúcar no sangue do animal. 

Por conta desta condição, a cadelinha necessita de monitoramento diário de glicose, “Pode ser uma doença cara de gerenciar, exigindo uma compra mensal de insulina e potencialmente outros suprimentos médicos”, disse o porta-voz da ONG, que conversou com o tutor que a largou na rua, e afirmou que foi um “ato de desespero”. “A gente viu o amor que tem por ela ao colocar seus brinquedos preferidos na mochila, na forma como a prendeu no hidrante para não ser atropelada, por tê-la deixado em um bairro onde seria facilmente encontrada”. – Relatou. 


Baby Girl (Foto Reprodução: Extra)


A história foi divulgada nesta segunda-feira (30) pelo jornal britânico The Mirror, segundo o jornal, Baby Girl já tem um novo lar em Wisconsin. No Brasil, o abandono e maus-tratos aos animais é crime, segundo a nova Lei Federal nº 14.064/20, sancionada em setembro de 2021, que alterou a Lei nº 9.605/1998, a pena de detenção para quem realiza o ato criminoso pode ser de até cinco anos de prisão. 

Quando abandonados, estes animais podem causar impactos aos animais silvestres e domésticos, adquirir ou transmitir doenças. Na cidade de São Paulo, caso seja presenciado algum tipo de maus tratos ou abandono, os telefones disponíveis para denúncia são o da Polícia Militar Ambiental (190) e o Disque Denúncia (181). 

 

Foto destaque: Baby Girl encontrada amarrada em hidrante (Foto Reprodução: Jornal Correio)

Vitória, gata resgatada após 9 dias embaixo dos destroços de Petrópolis recebe assistência veterinária

De acordo com informações transmitidas pelo Corpo de Bombeiros local, após o terrível temporal em meio à última terça-feira que atingiu todo o município de Petrópolis, desastre esse que acabou deixando mais de cerca de 200 mortos, uma gatinha que recebeu o nome de “Vitória” foi resgatada e encontrada viva embaixo dos destroços da catástrofe natural, onde até então permaneceu desde o dia do temporal.

Mesmo depois de passar exatos 9 dias soterrada pelos escombros do temporal de Petrópolis e ser resgatada pelos bombeiros, a felina de 5 anos de idade que demonstra estado clínico grave continua lutando pela sua sobrevivência. Levando em conta que ficou um grande período de tempo sem beber e comer. a sua situação continua preocupante.


Vitória recebe assistência veterinária. (Foto: Reprodução/g1 Rio de Janeiro)


Guilherme Mayorga, veterinário da Clinipet fala sobre estado clínico da adorável gatinha: “Isso acaba desencadeando algumas doenças concomitantes, além das lesões que tem no corpo. Estamos dando todo o suporte, mas infelizmente o prognóstico dela é bem reservado”.

O programa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento conhecido como RJPet fará com que Vitória receba assistência, além de ajudar na procura de um tutor para ela. No entanto, se esse tutor não for encontrado, a gata será colocada para a adoção com a ajuda de uma ONG parceira do programa.

Na manhã dessa quarta-feira, do dia 23 de fevereiro, onde aproximadamente 60 pessoas se encontravam desaparecidas, a gata que após 9 dias de buscas pelas vítimas da grande enchente em Petrópolis foi encontrada no Morro da Oficina, considerando que o qual foi um dos locais que mais foram afetados pelas inundações das chuvas que invadiram o município do estado do Rio de Janeiro, resultando na maior tragédia já vista em toda história da cidade, obtendo um número de 200 pessoas mortas.

Foto destaque: Gatinha Vitória. Reprodução/TV Globo/g1 RJ

Confira quais cuidados se deve ter com animais e plantas

Quando se tem um animal de estimação em casa, é preciso tomar certos cuidados, principalmente se houver plantas na residência. Adoradores de animais e plantas podem sofrer prejuízos, já que nem todas as folhagens são adequadas para se ter em casa quando tem algum animal.   

Durante a pandemia, muitas pessoas optaram em kits de jardinagem como um hobby. Mas de acordo com especialistas, é preciso tomar certos cuidados ao misturar animais de estimação e plantas.  

De acordo com o veterinário e supervisor de capacitação técnico-científica da Premierpet, Flávio Silva, disse que filhotes são mais curiosos e gostam de explorar novos odores, mas animais na fase adulta e idosos muitas vezes continuam sendo curiosos. “Os filhotes são os mais propensos a mexer com elas, porque a fase exploratória de odores e paladar está mais aguçada. É melhor se precaver com todas as raças, portes e idades.” 


Algumas plantas e animais não se misturam (Foto: Reprodução/ Mundo Ecologia)


O maior perigo que causa ao animal é ele ingerir a planta. Mas mesmo se tiver algum contato com a pele ou os olhos pode acabar tendo algumas reações. O veterinário ainda fala: “Na maioria das vezes, o efeito está relacionado a problemas gastrointestinais.” 

Muitas plantas tem um alto índice de intoxicação. Se você tiver algum animal em casa, o ideal é deixar as plantas em lugares altos, como prateleiras, para eles não alcançarem os vasos. Se mesmo assim eles alcançarem as plantas e as mesmas estiverem reviradas, o ideal é entrar em contato com um veterinário. Flávio Silva alerta que gatos são mais propensos a ingerirem as plantas, já que eles conseguem escalar lugares altos. Flávio ainda alerta que receitas caseiras podem piorar a situação do animal. 

Se o animal ingerir a planta, alguns dos sintomas são: salivação, dor, vômito, diarreia, perda de apetite e inchaços. Dependendo da quantidade ingerida pode levar o animal à óbito. 

As folhagens que não podem ficar perto de animais e serem ingeridas, são:  

– Azaleia;  

– Comigo-ninguém-pode;  

– Samambaia;  

– Lírio;  

– Espada-de-são-jorge;  

– Copo-de-leite;  

– Antúrio;  

– Costela-de-adão;  

– Açucena;  

– Bico-de-papagaio. 

 

Foto Destaque: Cuidados que se deve ter com animais. Reprodução/ Pinterest.

Cannabis medicinal como tratamento de algumas doenças de animais

Cannabis medicinal ainda é um produto muito pouco explorado, tanto pelo preconceito e a restrição que temos sobre o uso da planta, mas com o avanço dos estudos podemos saber que alguns derivados dela são bem úteis no tratamento de doenças tanto dos humanos e possivelmente dos animais. 

A maconha ou a marijuana, é obtida de uma planta chamada cannabis sativa, que tem em sua composição diversas substancias sendo uma delas o tetraidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CDB), com efeitos psicoativos como sensação de relaxamento e bem-estar. 


Pesquisadores segurando a planta da cannabis (Foto: Reprodução/ Pexels)


O uso da maconha não é permitido no Brasil tanto para fins recreativos quanto para uso medicinal em alguns casos o canabidiol (CDB) pode ser utilizado para fins terapêuticos com a autorização específica. E com resultados positivos em tratamento de algumas doenças do ser humano também pode ser utilizada em animais. 

A Cannabis possui propriedades que ajudam a combater dores crônicas e epilepsia dessa forma está sendo explorado como meio de controle para os animais. A epilepsia, por exemplo é a doença mais comum entre cães atingindo 5% dos animais dessa espécie, e cerca de 20 a 30% dos animais portadores dessa condição não respondem bem aos tratamentos disponíveis. Além disso, algumas substâncias utilizadas em matérias veterinários deixam os animais mais frágeis. 

Já existem estudos nos Estados Unidos para tratamento de cães com canadibiol, onde desde 2021 estão analisando as possibilidades e a eficácia do produto. Com óleo de canadibiol aplicado em gotas conseguindo controlar casos de convulsões e epilepsia em seres humanos e em alguns animais. 

E em casos que já começaram a utilizar para tratamento de seus animais, existe um protocolo chamado Low dose, que come o próprio nome diz é uma dosagem menor aos animais que começaram o tratamento, a dosagem baixa dura de 5 a 10 dias e com base no resultado e comportamento a dosagem pode aumentar como diminuir ainda mais. 


Labrador bebendo pelo conta gotas. (Foto: Reprodução/ Erin Hinterland/ Pixabay)


Da forma que começamos a estudar os seus componentes conseguimos aliviar muitos problemas do dia a dia que seriam fáceis de resolver com a liberação para estudo sem restrição, mas o processo é complicado e com muitos detalhes além de tabus, que devem ser quebrados para melhorar a qualidade de vida dos pets e dos donos.

 

Foto Destaque: Cachorro tomando remédio. Reprodução/ Medterra CBD/ Instagram.

Coronavírus: cuidados a se ter com o seu pet

Um novo estudo na universidade de Utrecht, na Holanda, apontou que a infecção dos nossos “pets” é mais alta do que imaginavam, testes em cães e gatos de pessoas infectadas pelo Coronavírus apontaram alguns casos de animais infectados, já em outros o animal consegue desenvolver anticorpos contra a doença. 

Muito é preciso ser pesquisado sobre o contágio e transmissão em animas domésticos, estudos da Fiocruz apontam que os gatos são mais sucessivos a infecção, porem os cachorros são maiores transmissores da doença do que o gato a outros animais. 



Gato e cachorro dormindo juntos (Foto: Reprodução/ Getty Imagens)


A parte boa é que não é nada comum de se acontecer com os animais, mas a atenção e cuidado com os pets é necessária, mesmo a bactéria não podendo se desenvolver e se replicar como a dos humanos, temos que ficar atentos aos detalhes apresentados pelo animal. Com isso o distanciamento social é necessário não só para os donos, mas para os animais também. 

Além da preocupação com o coronavírus (SARS-COV-2) a atenção sobre as outras doenças mais “comuns” devem permanecer, por exemplo, a raiva que pega carona na saliva do animal infectado, por isso a vacinação anual deve continuar. 

Sporothrix schenckii Infecção Bacteriana causadas por lambidas e arranhões, normalmente gatos são mais associados a casos dessa doença, e como funciona? O animal encontra esse fungo no solo e em algumas plantas, acaba contraindo o fungo e pode passar a seu dono e em caso de não tratamento da Bactéria ela pode se desenvolver e atacar o pulmão humano causando problemas respiratórios.

Doença de Lyme é uma doença que pode ser transmitida por carrapatos, que podem ser encontradas em cachorros e gatos principalmente. A doença é transmitida pelo gênero do carrapato Ixodes, que quando morde libera a bactéria deixando uma área vermelha no corpo e caso não seja tratada quanto antes pode comprometer o sistema nervoso e cardíaco.

Então além das bactérias e doenças já comuns aos animais devemos ficar atentos ao Coronavírus (SARS-COV-2), o dono ao cuidar deve usar máscara e luvas e sem o contato direto com carícias e abraços, higienizar as mãos antes e depois do contato com os “bichinhos” e em caso de infecção deixar o animal 14 dias isolados (data recomendada para humanos) dos outros animais da casa.  

Foto Destaque: Dono passeando com seu animal com equipamento de saúde. Reprodução/ Freepick