Dicas de como adestrar seu pet

A apresentadora do programa Ver Mais da Record, Gissele Muller Tiskoski, levou seu cãozinho Zeca no parque público da Prefeitura de Santa Catarina que tem um espaço aberto e é ideal para levar seus animais para um passeio e se socializarem com outros animais. Mostrou como seu cãozinho não responde a seus chamados e assim como muitos donos é o que acontece. O adestrador Irio Minotto da Zomerdog deu dicas e ensinou alguns truques.

Adestramento normalmente é uma opção para os donos devido a algum tipo de distúrbio que o pet tenha, como por exemplo,  agressividade, mordidas, necessidades em lugares errados.

Cada pessoa aprende algum truque para ensinar o seu bichinho a fazer as necessidades em um lugar específico. Forrar cerca de 80% do local com jornal ou tapetinho higiênico, aguardar que o filhote coma, levar ele no mesmo lugar sempre depois que comer, ajuda reforçar o bom comportamento de onde sempre deve defecar, entretanto, isso nem sempre funciona, principalmente se não for filhote. Truques como cheirinho às vezes também funciona. O mais indicado pelo instrutor é que deve ir reduzindo o espaço do pet para as necessidades, fazer um passeio ajuda. Deve-se ter muita paciência, mostrar quantas vezes for preciso, cada um aprende no seu tempo.

Brincadeiras de morder ninguém gosta, principalmente com visitas ou crianças, podem machucar e devem ser evitadas. Diga não uma única vez alto e grosso, não incentive, ofereça brinquedos, finja que machucou e quando ele não morder elogie, eles percebem pelo tom da sua voz.

Algumas pessoas associam o adestramento negativo concluindo que se deva bater no bichinho e não é verdade, o adestramento pode ser positivo através de recompensas. Sempre que o animal fizer algo certo, dê um petisco, por exemplo, mas cada animalzinho tem algo preferido, está é a recompensa. Um passeio, um biscoito, ou até mesmo um brinquedo. Deve ser descoberto o que o seu pet prefere usar a seu favor. Mas nada substitui elogios e carinho.

Atividades Físicas tem um papel fundamental para manter o peso adequado e a obesidade tanto em gatos como em cães. Principalmente se são castrados, exige um esforço em dobro. A movimentação regular do corpo proporciona o fortalecimento do sistema imunológico e previne o surgimento de doenças.


 Giselly Tiskoski.(Reprodução/Instagram)


Tudo isso e muito mais é ensinado por adestradores, cada animal precisa de ajuda em algo específico e cada dono exige um comportamento diferente, vale pedir ajuda de um profissional. Veja abaixo um truque rápido de como fazer seu cãozinho sentar. Lembre-se, paciência e muito carinho.

Passo um: Pegue um petisco, mostre para o seu cãozinho. Mantenha-o perto do nariz do cachorro;

Passo dois: Mova o petisco até atrás da cabeça, permitindo que a cabeça dele siga o petisco, acompanhando o movimento, faça com que ele se sente;

Passo três: Quando o cachorro sentar, diga “senta”, e dê o petisco para ele.

 

Foto destaque: Zigmars Berzins.(Reprodução/Pixabey). 

Pebbles, cachorro mais velho do mundo, morre aos 22 anos

A  Toy fox terrier tinha 1,8 kg e foi considerada pelo Guinness World Record como o cachorro mais velho do mundo. Ela morreu aos 22 anos na última segunda-feira, 3 de outubro, de causas naturais.

De acordo com o Guiness World Record ela morreu em sua casa na cidade de Taylors, no estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.

Em um post no Instagram, seus donos publicaram: Pebbles, a cadela mais velha do mundo, infelizmente faleceu naturalmente e pacificamente em casa, cercada por sua família”.

Pebbles estava a cinco de meses de completar 23 anos. O pequeno animal teve o recorde reconhecido pela organização em junho de 2022, quando seus tutores viram que um cão mais novo tinha obtido o título e resolveram entrar em contato com o livro de recordes.

Seus tutores, Bobby e Julie Gregory a adotaram no ano de 2000, quando ela era apenas um filhote, e de acordo com um comunicado divulgado pelo casal em suas redes sociais, Pebbles “viveu uma vida longa e feliz”.


Pebbles. Foto Reproduçãp/Instagram


“Ela era uma companheira que só se encontra uma vez na vida, e foi nossa honra termos sido abençoados por tê-la como nosso pet e membro da família. Não tinha ninguém que conheceu Pebbles que não a amava. Ela fará muita falta”, afirmaram.

A cadela nasceu no dia 28 de março DO ANO 2000 EM Long Island, mas passou a maior parte dos seus dias na Carolina do Sul.

Para um de seus tutores, Julie Gregory, o segredo para a boa saúde de Pebbles consistia em cuidar do cachorro, o que ela fazia “com o maior cuidado”.

“Ela foi uma companheira única na vida e foi uma honra ter tido a bênção de tê-la como pet e membro da família”, escreveu Julie no Instagram, “ela fará muita falta.”

A cadela teve um companheiro, um toy fox terrier como ela, e durante sua vida eles tiveram 32 filhotes. Rocky morreu em 2016.

 

Falta de chuvas no Quênia mata 2% de espécie rara de zebra

O Quênia vem sofrendo um período de grande seca no país, a falta de chuvas na região tem afetado de forma brutal os quenianos e o mundo animal. De acordo com o último levantamento, o registro não é nada animador. 2% das espécies de zebra mais raras do mundo estão morrendo devido à seca, outra grande preocupação é o aumento nas mortes dos elefantes, o número vem aumentando, junto com a crise climática que afeta a vida selvagem do país.

A espécie de zebra mais afetada por toda essa situação é a zebra de Grevy, a mais rara do mundo. Segundo Belinda Low Mackey, fundadora e diretora do ‘Grevy’s Zebra Trust’  “Se a estação chuvosa que se aproxima falhar, a zebra de Grevy enfrentará uma séria ameaça de fome. Desde junho, perdemos 58 zebras de Grevy e os casos de mortalidade estão aumentando à medida que a seca se intensifica.”

Não é difícil encontrar carcaças de animais apodrecendo no chão do Quênia, como de girafas e de gados. Essa cena virou comum no norte da região. Os recursos hídricos e alimentares estão sendo destruídos com a seca sem tamanho.

Até animais que naturalmente são mais resistentes a esse período de secas estão sendo afetados, são os casos do camelo, que são conhecidos por conseguirem sobreviver a um grande período sem água. A gerente do Conselho Norueguês de Refugiados na África, Suze van Meegan afirmou que “os camelos são um recurso valioso para muitas pessoas nesta região e os desertos do Quênia agora estão cheios de suas carcaças”.

Há dois anos que as estações chuvosas falham de forma consecutiva. A ONU afirma que esta seca é maior no país nos últimos 40 anos.


Morte de elefantes também estão preocupando especialistas no Quênia. (Foto: Reprodução/Kirsi Kataniemi/Pixabay)


“Se as próximas chuvas falharem, podemos esperar um aumento substancial na mortalidade de elefantes”, diz Frank Pope, diretor da organização de conservação ‘Save the Elephants’, cuja sede se localiza no Quênia. “Estamos vendo rebanhos divididos em unidades menores, enquanto tentam ganhar a vida, elefantes idosos estão morrendo e os mais novos abandonados. Sem chuva, outros terão o mesmo destino”, continua Frank.

A matança de dezenas de elefantes vem aumentando devido ao conflito entre humanos e animais, pois os elefantes estão sendo forçados a entrarem em contato próximo com os humanos em busca de comida e água.

Foto destaque: Zebra. Reprodução/Rolf Dobberstein/Pixabay.

Biguá e o ballet da migração

É possível observar durante algumas épocas do ano um grande número de biguás, uma espécie de voo sincronizado. Esse comportamento encanta a todos e chama a atenção de especialistas e pesquisadores que estudam as aves.

O biólogo Luciano Lima explica que assim como outras aves aquáticas o biguá faz uma rota migratória, por isso podemos ver esse lindo balé em alguns períodos do ano. 

“A formação de grandes bandos de biguá parece estar associada a movimentos migratórios de longas distâncias. Além disso, em algumas épocas do ano, especialmente após o período reprodutivo, os biguás costumam se deslocar em grandes bandos entre as áreas de dormitório e de alimentação, formando essas fileiras, que em algumas regiões são chamadas de cordas”, afirma o biólogo. 

Segundo Luciano esse tipo de voo é bastante frequente e o número de aves pode sofrer alteração dependendo da época do ano, explica que durante o período reprodutivo a rotina dos biguás, a necessidade de alimentar os filhotes fazem com que essas aves procurem alimento diversas vezes ao dia. 

Nannopterum brasilianum é o nome científico dado ao biguá, a ave de coloração preta possui o pescoço e o bico longo e fino, podendo medir de 58 a 73 cm de comprimento.  O animal se destaca pela alta atuação de mergulho em busca de alimentos. 


Biguá ave aquática migratória. Foto: Reprodução/Ger Bosma Photo.


Durante o acasalamento as aves apresentam um verdadeiro espetáculo macho e fêmea em busca de um parceiro. Após o ato de reprodução o macho escolhe o local do ninho e busca os materiais para que a fêmea possa construí-lo, os ovos de coloração azulada são chocados por 26 dias e a alimentação é feita pelos pais até os três meses de vida.

É possível encontrar essa espécie de ave aquática em todo o Brasil, sendo conhecida por outros nomes, como: biguá-una, mergulhão, urubu-d”/água e corvo-marinho.

Foto Destaque: Biguás em vôo migratório. Reprodução/Site aves e árvores.

Onça-parda é flagrada em parque da Zona Oeste de São Paulo

Uma onça-parda (Puma concolor) foi avistada no Parque Anhanguera, na zona norte de São Paulo. A região é próxima do Pico do Jaraguá e da Serra da Cantareira, zona verde da região metropolitana do estado.  Essa é a primeira vez que uma onça-parda é vista no Parque, as câmeras de monitoramento da área registraram a presença do animal na madrugada do dia 9 de setembro.  Segundo a secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), a onça usa a área como parte de seu território, que costuma se estender por quilômetros, e provavelmente estava em busca de alimento e não é possível estimar quantos dias ela ficará no território.

O Refúgio da Vida Silvestre – RVS Anhanguera é uma unidade de conservação para a manutenção da espécie, trata-se de uma área de vida livre, utilizada por esses animais para caçar, procurar um parceiro para reprodução ou como corredor de acesso a outras áreas verdes da cidade

O animal habita todo o continente americano e tem uma capacidade de adaptação fantástica. Populações da onça-parda podem ser encontradas na Caatinga ou na Patagônia, no deserto do Atacama e na tundra Canadense. E podem aparecer no meio da capital paulista também.

Nunca registramos antes com imagem [a presença do animal naquela área]. Por isso, muita gente não acreditava que elas poderiam circular lá”, afirma Juliana Summa, diretora da Divisão da Fauna Silvestre da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, em entrevista à Folha de S.Paulo. “Mas já flagramos pegadas de onças-pardas desde 2019”, completou.


         

Onça Puma Concolor flagrada por câmeras de monitoramento do Parque (Foto/Reprodução:G1)


Em 2009, uma onça-parda foi atropelada na Rodovia Anhanguera, na altura da cidade de Jundiaí. A onça foi batizada com o nome da estrada e foi colocado um chip de rastreio para monitoração de seus movimentos. Segundo especialistas, é importante manter as áreas verdes da capital para evitar o contato das Puma Concolor com as cidades, com fins de segurança dos animais e dos humanos.

 

Foto Destaque: Onça- Parda (Foto/Reprodução: hypeness)

Fósseis encontrados no Brasil ajudam a identificar mamífero mais antigo do planeta

Encontrados no Rio Grande do Sul há 20 anos, pequenos fósseis foram confirmados como sendo os mais antigos mamíferos do Planeta Terra. Um grupo de pesquisadores brasileiros e ingleses publicou no último dia 6 um artigo no Journal of Anatomy, da Inglaterra, a respeito da descoberta. Os fósseis, que foram achados em rochas do período Triassico/Noriano, de 225 milhões de anos, são de cinodontes, que foram batizados como Brasilodon quadrangularis. Os pequenos animais tinham somente 20 centímetros de comprimento e cerca de 15 gramas.

Até esta pesquisa, os animais foram descritos como “parecidos com pequenos roedores”, sendo de natureza biologia reptiliana, colocando ovos para se reproduzir. Mas, os paleontólogos, provaram com base principalmente, na análise feita nas mandíbulas e dentes dos brasilodotideos, que os mesmos eram animais peludos endotérmicos que produziam ninhadas com filhotes vivos, que eram amamentados pelas mães.


 Réplica feita do Brasilodon quadrangularis (Foto:Reprodução/O Globo)


“Estas são as características básicas que hoje encontramos entre o maior grupo dos mamíferos atuais: os placentários. Este era o mistério que se mantinha oculto por mais de 150 anos, desde a descoberta dos primeiros cinodontes nos anos de 1830 a 1850”, disse o paleontólogo Sergio Furtado Cabreira, doutor em Geologia pelo Programa de Pós-Graduação em Geociências da UFRGS durante sua explicação.                              

Inicialmente os fósseis foram encontrados em Faxinal do Soturno, Região Central do Rio Grande do Sul, sendo achados posteriormente também em outros pontos da região. Com estudos sendo realizados desde 2004 pelos pesquisadores, que produziram milhares de fotografias de histologia para estudar os dentes, a pesquisa pode enfim, comprovar que os mamíferos placentários são tão antigos quanto os primeiros dinossauros que existiram no planeta.

Este inovador trabalho de biologia evolucionária pode trazer novas perspectivas para iluminar o cenário sobre a evolução e as dentições dos mamíferos”, declarou Sergio Cabreira.

 

Foto Destaque: Pintura feita do animal. Reprodução/Sci.news

Lobo-marinho visita praia em Imbé, no Rio Grande do Sul

Na manhã desta quinta-feira (1), um lobo-marinho visitou a praia de Imbé, no Rio Grande do Sul, os aparecimentos de bichos marinhos nas orlas das praias da cidade é comum, eles vêm dos mais variados lugares todos os anos. Agentes da Guarda Municipal foram chamados para afastar do animal curiosos que estavam se aproximando dele, o lobo-marinho não tinha sinais de machucados ou maus tratos.  


Guarda municipal próximo ao lobo-marinho. Foto Reprodução: Prefeitura de Imbé


A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Pesca, Proteção Animal e Agricultura, a SEMMAPA, aproveitou do aparecimento do lobo-marinho para alertar a população aos cuidados com a fauna marinha, na maioria das vezes os animais só aparecem nas praias para descansar e a forma correta de ajudá-los é não os perturbando, “Somente quando houver algum indício de maus tratos, ou o animal estar ferido, os órgãos ambientais devem ser comunicados” – disse a secretária adjunta do SEMMAPA, Nélida Pereira. 

A prefeitura do município de Imbé divulgou em seu site algumas orientações fornecidas pela SEMMAPA, são elas: nunca remover os animais da praia, não move-los de volta ao mar ou tentar alimentá-los, sempre manter distância, não os tocar, pois podem ser transmissores de doenças, afastar os cães e se for preciso avisar os órgãos responsáveis da região.  


Lobo-marinho deitado em areia de praia gaúcha. Foto Reprodução: Prefeitura de Imbé


Os telefones disponibilizados são da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (PATRAM), o (51) 3661-4620, quando os animais encontrados estiverem feridos e o do Centro de Estudos Costeiros Limnológicos e Marinhos, o Ceclimar, caso for achado animais mortos nas praias, este além do contato telefônico, pode ser avisado também por meio do WhatsApp no número (51) 99625-3179.  

Lobos-marinhos são mamíferos pinípedes, que constituem uma superfamília de mamíferos aquáticos, incluindo nela as focas, elefantes-marinhos, leões-marinhos e morsas. Pertencem à subfamília Arctocephalinae da família Otariidae. Eles nadam até 100 m de profundidade, seu regime alimentar é constituído por peixes que habitam até essa profundidade, procuram comida também em locais rochosos e baixos, pertos das costas e de suas colônias, porém é em alto mar que acham alimento com mais facilidade, mas por outro lado, correm o risco de serem atacados por predadores.

(Contém informações do site da Prefeitura de Imbé)

Foto Destaque: Lobo-marinho aparece em praia em Imbé. Reprodução: Prefeitura de Imbé.

Zoológico de Volta Redonda recebe araras-azuis, inéditas no local

Foram recebidas na última terça-feira (30), na cidade de Volta Redonda (RJ), seis araras-azuis que vieram de um criatório em Areal (RJ), que encerrou suas atividades e precisou realocar os animais. É a primeira vez na história do zoológico que haverá esta espécie de arara, de acordo com a Prefeitura do Rio, que é a administradora do local. Cada uma das aves tem em média 15 anos de vida.

As equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e do zoológico de Volta Redonda, receberam as araras e vão conduzir as aves durante a adaptação no novo ambiente em que elas vão viver a partir de agora.


                               

                                      Entrada do zoólogico de Volta Redonda (RJ) (Foto:Reprodução/Jornal Tribuna Livre)


De acordo com a Prefeitura, no momento as araras ficarão isoladas e vão passar por avaliações para receberem a alimentação adequada, além da realização de exames. Este processo pode levar de três à quatro semanas para ser devidamente concluído.

Caracteristicas da arara-azul

As araras-azuis são consideradas uma das espécies mais inteligentes no grupo das aves. As mesmas são sociáveis e costumam viver em bandos ou grupos.

Araras adultas podem chegar a pesar até 1,3 kg e filhotes atingem até 1,7 kg em seu pico de peso. Elas podem medir cerca de um metro, levando em conta da ponta do bico até a ponta da cauda, se tornando a maior espécie da família psittacidae, que também inclui os papagaios, periquitos e maracanãs.

A plumagem da arara tem uma cor azul-cobalto, que segue um degradê da cabeça até a cauda. Possuindo também uma cor forte de amarelo ao redor dos olhos e pálpebras.


                             

                                  Arara-azul pode chegar a um metro de comprimento (Foto:Reprodução/ O Progresso)


De acordo com o Instituto Arara-Azul, a espécie está na lista dos animais ameaçados de extinção, devido a sua baixa taxa de natalidade, levando em conta a destruição de seu habitat natural, em busca da coleta de ovos e filhotes para o tráfico de animais. Estas aves começam a se reproduzir aos sete anos e, em geral, a fêmea chega ter dois filhotes, mas apenas um sobrevive.

A arara-azul está na lista de animais vulneráveis do Ministério do Meio Ambiente e, devido a isto, as aves recebem acompanhamento constante dos órgãos responsáveis. Ainda de acordo com o Instituto Arara-Azul, o número de aves da espécie subiu desde 1999, quando eram 1.500 aves, passando para 5.00, atualmente localizadas na região do Pantanal.

 

Foto Destaque: Arara-azul / Reprodução: CNB Campinas

Brasil tem diminuição na quantidade de abelhas e borboletas, indica estudo

Todo mundo sabe que todos os seres vivos são importantes, e cada inseto tem sua função na natureza.

Um grupo de pesquisadores da Unicamp e das universidades federais de São Carlos e do Rio Grande do Sul realizou um estudo sobre a redução de borboletas e abelhas no Brasil, compilando uma série de informações que mostram uma diminuição na quantidade destes delicados insetos.

Uma análise de 45 documentos científicos e pesquisas adicionais foram realizadas para juntar os dados necessários ao estudo. Com essa pesquisa descobriu-se que há uma queda na diversidade dos insetos, em grande maioria dos insetos terrestres, que possuem importância enorme para a agricultura.

Grandes polinizadores, esses pequenos são responsáveis por carregar pólen para outras plantas, que geralmente precisam desses seres para sua reprodução. Árvores frutíferas só dão frutos através desse sistema executado pelos insetos.

A agricultura também se beneficia desse “trabalho” para aumentar sua produtividade.

As abelhas são consideradas vitais para o planeta, e essa espécie foi declarada como a mais importante pela Royal Geographic Society, um importante instituto de geografia do Reino Unido.


Imagem: cokada/Getty Images/iStockphoto


Mas o que aconteceria se esses bichinhos desaparecessem? Ecossistemas dependem deles para sobreviver, e sem eles o mundo entraria em colapso, já que essas duas espécies são as grandes responsáveis pela polinização de 90% de flores e 75% das plantações de alimentos. Os dados são da Embrapa.

Além da produção de alimentos, outros animais se beneficiam da polinização, que gera alimentos para o reino animal de modo geral. Assim, sem as abelhas e as borboletas, seres humanos e todo o reino animal seria prejudicado, levando ao fim da vida na terra, pois onde há esses insetos tão sensíveis há um ambiente capaz de sustentar vida.

A diminuição desses seres indica que há algo errado com o nosso ecossistema.

O trabalho teve apoio da Fapesp e do CNPq foi publicado nesta terça (23/08) no  Biology Letters.

 

Foto destaque: Abelha. Reprodução/Agrote. 

Família fundadora do Instituto Onça-Pintada é multada em 452 mil pelo IBAMA

Famoso nas redes sociais como TikTok e Instagram por mostrar o cotidiano de animais silvestres resgatados, e a rotina no dia a dia de onças, macacos, tamanduás e aves, o Instituto Onça-Pintada foi multado em 452 mil pelo IBAMA ao considerar que o IOP cometia infrações. A exposição dos animais na internet e a morte de 72 bichos ameaçados de extinção, além de alegações de maus-tratos, foram os motivos que levaram o órgão federal a fazer a denúncia contra o Instituto.

Localizado na cidade de Mineiros, em Goiás, desde 2002 o Instituto Onça-Pintada é uma Organização Não Governamental (ONG), comandado pelos biólogos Anah Tereza de Almeida Jácomo e Leandro Silveira. Além da conservação e da preservação dos animais silvestres, com enfoque nas Onças, o IPO também mantém projetos de pesquisa científica em áreas como a Amazônia, Cerrado, Caatinga e Pantanal.

No entanto, de acordo com o IBAMA, o IPO está proibido de receber novos animais silvestres até que as irregularidades apontadas pelo órgão sejam resolvidas. O IBAMA apontou que diferentes animais silvestres conviviam no mesmo espaço, que houve casos de envenenamento, picada de cobras, ataques e agressões de outros animais do próprio instituto e que o IPO só estaria apto a receber novos resgates após apresentar um Projeto de Conservação adequado.


 

 

Xavante e Aanh Jácomo. Foto Reprodução/Instagram


Com a notícia das ações tomadas pelo IBAMA, o casal Anah e Leando publicaram um vídeo no Instagram do Instituto Onça-Pintada se manifestando estar surpresos com o fato ocorrido. Afirmando que as acusações não condiziam com a verdade e afirmando que já acionaram seus advogados para resolver o caso.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), de Goiás, veio à público defender o Instituto Onça-Pintada afirmando que os casos de maus-tratos e negligência apontados pelo IBAMA eram desconhecidos pela SEMAD, e esclareceu que as mortes citadas na denúncia eram referentes a atuações fiscalizadas entre os anos de 2007 e 2017. Ainda de acordo com a SEMAD, até o presente momento o IBAMA não repassou ao Governo Estadual de Goiás as ações fiscalizatórias realizadas no Instituto Onça-Pintada.

Foto Destaque: Instituto Onça-Pintada Reprodução: Instagram.