Restaurante cria cardápio gourmet para cães

São Francisco, EUA, é conhecido por ser um paraíso gastronômicos com muitos restaurantes com estrelas Michelin. E os São Franciscanos são conhecidos por adorarem cães. Por isso, não é surpresa que um empresário tenha decidido combinar as duas paixões, criando o que se acredita ser o primeiro restaurante exclusivo para cães.

O “Dogue”, que é semelhante a “Vogue”, foi inaugurado em setembro no badalado distrito de Mission. Por US$ 75 por filhote, aproximadamente R$ 400, os clientes caninos recebem uma refeição de vários pratos especialmente para eles. Pratos esses como waffles de pele de frango e bife tártaro de filé mignon com ovo de codorna. Para os donos dos cães, estão inclusos uma mimosa e um prato assado.


Doces para cachorros demoram até dois dias para serem feitos. (Foto: Reprodução/Haven Daley/AP Photo)


O empresário, Rahmi Massarweh, decidiu deixar seu trabalho estressante de administrar restaurantes para se concentrar em seu novo restaurante canino.

Alguns críticos expressaram sua indignação com o preço, apontando desigualdade de reanda e a falta de moradia na cidade. Segundo os críticos, pelo preço do menu degustação, você poderia comprar cinco burritos grandes em uma das muitas taqueiras próximas no bairro Mission.

Mas o empresário não se abalou e ainda afirma que ele recebeu apoio enorme de clientes que gostam de ter um lugar para mimar seus cães. Em um recente final de semana, o Dogue organizou três festas de aniversário para os filhotes de forma simultânea.

Em entrevista, uma das clientes diz: “Eu queria celebrá-lo. Ele é tão especial para mim. Ele é meu filho de quatro patas e este é o lugar perfeito para fazer uma festa muito legal”, disse Gledy Espinoza, enquanto seu dachshund Mason, de 11 anos, desfrutava de uma tigela de sopa de cogumelos com fatias de peito de frango. “Nós somos interessados em gastronomia. Eu acho que ele também é, agora.”.

Segundo o portal G1, Massarweh disse que o objetivo real do Dogue é aumentar a conscientização sobre a alimentação do seu cão com ingredientes frescos, saudáveis ​​e naturais, que algumas pesquisas mostram que podem ser mais fáceis para o estômago do seu filhote do que alimentos para cães produzidos em massa e deixar os pais felizes.

Foto Destaque: Cães no restaurante Dogue. Reprodução/sfchronicle 

Senacon manda recolher os petiscos caninos Balance Bifinho

Por determinação da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), os petiscos para cães da Balance Bifinhos deverão ser recolhidos imediatamente do mercado, o alimento é fabricado pela empresa ‘Balance’, marca da BRF Pet. Esta decisão foi tomada logo após a própria empresa fazer o anúncio de que os alimentos estão contaminados com etilenoglicol, uma substância tóxica. A ingestão dessa substância resulta em “emergência médica”, segundo as autoridades sanitárias.

A determinação vale para os seguintes petiscos caninos: Balance Bifinhos Filhote Frango: lote 22V074 (fabricação em 15/08/2022); Balance Bifinhos Carne Vegetais: lote 22V085 (fabricação em 26/03/2022) e Balance Bifinhos frango Assado: lote 22V085 (fabricação em 26/03/2022).

O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já havia determinado o recolhimento desses petiscos na semana passada, após ter recebido de forma oficial o comunicado de recall voluntário dos lotes.


Petiscos da Balance Bifinhos para serem recolhidos do mercado. (Foto: Reprodução/Balance)


No dia 21 o ministério emitiu a seguinte nota: Com o novo comunicado, são ao todo seis empresas com determinação de recolhimento de seus produtos após detecção de dois lotes de propilenoglicol contaminados com monoetilenoglicol, adquiridos da empresa Tecno Clean: Bassar Indústria e Comércio Ltda, FVO Alimentos Ltda, Peppy Pet Indústria e Comércio de Alimentos para Animais, Upper Dog comercial Ltda, Petitos Indústria e Comércio de Alimentos, e agora a Pets Mellon Industria de Produtos para Alimentação Animal Ltda”.

Na nota emitida, o ministério ainda falou sobre as investigações da contaminação. “As investigações que estão sendo realizadas são relacionadas a uma possível contaminação do propilenoglicol por monoetilenoglicol. Até o momento, não existe diretriz do ministério de suspender o uso de produtos que contenham propilenoglicol na sua formulação, além dos já mencionados”.

A substância propilenoglicol é de uso permitido na alimentação dos animais, desde que seja adquirido de empresas registradas.

Até o momento a Senacon informou que não há evidências de mortes de cães pela ingestão dos petiscos Balance Bifinhos.

Foto Destaque: Petisco Balance. Reprodução/Balance.

Funcionários de posto de combustíveis cuidam de mais de 50 cachorros

Um posto de combustíveis está abrigando 54 cachorros, abandonados na beira da BR-277. O posto fica em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, no local, os animais são vacinados, desverminados e recebem água, comida e carinho. Segundo os responsáveis do local, os cachorros comem 600 quilos de ração por mês. Além da presença dos animais no dia a dia de trabalho dos funcionários do posto, o posto também proporciona um espaço de adoção aos animais, e os clientes podem entrar em contato com os cachorros.

O local começou a abrigar animais abandonados há cerca de dez anos, quando o cachorrinho Bidu apareceu lá machucado. O animal foi tratado e agora ele se tornou o mascote do estabelecimento. Depois deste caso, Voniro Ramos Quinta, gerente do posto de combustíveis, há seis anos, modificou o local para que, além de um posto, ele pudesse ser um ponto de adoção de cachorros, onde as pessoas interajam com os animais.


Posto de combustíveis onde os cachorros moram(Foto: Reprodução/RPC)


O gerente enfatiza a responsabilidade que as pessoas devem ter com os animais, para que os abandonos parem de acontecer. “A partir do momento que você pega um bichinho e coloca no seu quintal, tenha responsabilidade de cuidar dele. Quando você vê outro desse jeito [abandonado], pegue, cuide ou encaminhe para um lugar que faça isso. Temos essa preocupação”, disse Voniro.

Além do gerente, os funcionários do posto também interagem com os cachorros durante seus respectivos expedientes no trabalho, e cada um deles tem uma responsabilidade diferente sobre os animais. O frentista Luciano de Freitas relatou que todos os dias, ele chega no serviço e verifica se está tudo certo com eles, seja comida, água ou outras necessidades, e só depois disso, ele vai para o trabalho no posto. Já a frentista Fabiana Roberta da Silva conta que pelo fato de ter um cachorro em casa, ela gosta de cuidar dos animais que vivem no posto e cuida da limpeza e da manutenção dos canis.

 

Foto destaque: Funcionário com os cães (Reprodução/RPC)

Cachorro vira sensação na internet após ser adotado pela PM do RJ

Um cão, que foi encontrado na rua em 2019 pelo policial Cristiano Oliveira, virou a grande atração das ruas do Rio de Janeiro nos últimos dias. O animal viralizou na internet ao estar vestido com o uniforme da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ).

Apelidado como “Cabo Oliveira”, o cãozinho virou o mascote oficial do 17º batalhão da PM e agora patrulha a cidade ao lado de seu oficial da corporação. Na internet, as fotos do cachorro com uniforme policial, armas de brinquedo e óculos escuros são um sucesso.


O cachorro virou sucesso na internet com sua postura policial. (Foto:Reprodução/Instagram)


Cristiano conta que encontrou o pet próximo ao batalhão, com a pata machucada, acuado e com muita fome, foi quando resolveu adotá-lo. O Cabo da PM, que tem em casa dois gatos e um casal de Bulldogs, lembra que o cão foi muito bem recebido pelos colegas do batalhão, e também conta como o sucesso do animal começou: “Peguei um casaco, uma camisa da polícia e coloquei nele de brincadeira. Tirei uma foto e mandei para os grupos de escalação da nossa emissora e postei lá”, conta o policial.

Cristiano ainda conta que nessa brincadeira “a piada começou a se tornar viral”. Agora o parceiro de patrulha tem até sua própria conta no Instagram com mais de 117 mil seguidores. “Se eu não postar uma foto por três dias, as pessoas já ficam exigindo”, brinca. 

Hoje o cachorro é dócil, saudável e com muita energia. Sempre alerta ao lado de seu tutor. Há uma comoção na internet de que o policial de quatro patas merece uma promoção e subir de patente dentro do batalhão. “Já chegou a 100mil seguidores, está na hora de ir a terceiro sargento”. Disse Cristiano.

No Instagram, a quantidade de interações chama a atenção. Em diversas fotos o mascote “Cabo Oliveira” tem mais de 500 comentários sobre as suas poses chamativas e o charme como policial da cidade do Rio de Janeiro.

Foto Destaque: O cão policial. Reprodução/Instagram.

Entenda a importância de vacinar seu pet

O ser humano têm que tomar muitas vacinas ao longo de sua vida, inicia-se desde criança, para que seu organismo esteja protegido de vírus e doenças infecciosas. Por que para os Pets seria diferente?

A vacinação é necessária, pois, por meio dela, o animal fica protegido de doenças contagiosas que podem ser fatais. As vacinas são fabricadas com vírus e/ou bactérias mortas, ou inativados que não causam doenças, mas preparam o sistema imunológico do organismo para se defender.

Desde filhote o animal deve ser submetido a vacinas corretas para ocorrer menos risco de adquirir doenças contagiosas, como: Raiva, Adenovirose, Giandíase, Respiratória, Leishmaniose, Leptospirose (quatro tipos), Parvovirose, Hepatite infecciosa, Cinomose, Coronavírus e Parainfluenza, principais enfermidades que afligem os cães. No caso dos felinos, além da Raiva, podem ser evitadas Panleucopenia, Rinotraqueite, Calicivirose e Leucemia Felina, entre outros.


Gatinho tomando vacina.(Foto:Reprodução/Gustavo Fring/Pexels).


O que pode acontecer se ele não tomar as vacinas corretas: falta de coordenação, paralisia muscular, salivação intensa, falta de apetite, convulsões e infelizmente aquilo que ninguém quer, falecimento. O período de incubação do vírus pode variar de duas a oito semanas. Por isso as doenças não são brincadeiras.

Para se seu bichinho seja imunizado por completo, é necessária a aplicação de três a quatro doses das vacinas com um intervalo de 21 dias. A imunização inicia-se a partir de 6 a 8 semanas de vida, reforçada uma vez por ano.

Existem locais em cada cidade onde têm opções para a vacinação de graça, converse com seu veterinário e veja algumas opções, entre em contato com a prefeitura e se informe, às vezes ONGs, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) ou nas unidades de Supervisões de Vigilância em Saúde (SUVIS). Perguntar não custa nada.

Além das vacinas, deve-se buscar o auxílio para prevenção de parasitas, como: endoparasitas, verminoses, ectoparasitas, pulgas e carrapatos. Existem vermífugos bons que não tão caros, fale com seu veterinário. Não espere acontecer algo para correr ao médico, a carteirinha de vacinação deve estar em dia.

 

Foto Destaque: Husk Siberiano.Foto:Reprodução/Julissa Helmuth/Pexels.

Como saber se o seu pet foi envenenado

O que fazer caso seu cãozinho seja envenenado não é algo que todo dono queira pesquisar, parece que ao falar sobre esse assunto ou até mesmo pensar sobre causa tristeza e preocupação. Entretanto, não é bem assim, ao se tornar dono de um pet, seja ele um gato, um porquinho-da-índia ou um cachorro temos que saber um pouco sobre tudo, afinal ninguém quer ver seu melhor amigo sofrer.  

Sendo assim, saber sobre envenenamento pode ser útil, os tipos mais comuns de envenenamentos são: organofosforado (chumbinho), carbamatos (inseticida) e os dicumarínicos (raticidas).  

Dentre os sintomas que são vários aqui vai alguns: náuseas, salivação alta, diarreia, vômitos, expelição de sangue, pontos vermelhos nas mucosas, choro, tremores, convulsões, entre outros. Deve-se ficar alerta e se os sintomas aparecerem, o correto é informar ao médico veterinário imediatamente, dificilmente o animal aparentará todos os sintomas listados à cima, somente alguns e em outros casos nenhum deles, mas mesmo assim ficar alerta é importante e pode salvar a vida do animalzinho.  

O médico veterinário irá fazer uma lavagem de estômago, administrar soro e monitorar por um tempo, verificar a pressão, respiração e a frequência cardíaca do pet. 


Cachorro da raça Basset Hound. Foto Reprodução: Pexels

A primeira opção é sempre buscar a ajuda de um especialista, entretanto há casos que não possa contar com uma clínica veterinária 24 horas próximo à sua casa, então uma dica da Petz e da veterinária médica Camilla Rabhelo da Clínica Dr. Hato, é dar carvão vegetal aditivado ao animal envenenado, porém mesmo assim o veterinário deve ser procurado. D 

Dar leite ao pet é um mito, especialistas dizem que o líquido retarda o efeito da substância se o veneno for ácido, o leite pode agravar a situação, ele não tem poder nutricional ou proteínas alguma, mas enquanto ele está no estômago pode até neutralizar, porém, depende da substância ingerida. 

O cuidado na hora de salvar o nosso melhor amigo deve ser dobrado e a ajuda de um profissional é sempre a melhor opção e muitas vezes a única. 

Foto Destaque: Cão da raça Schnauzer. Reprodução: Pexels.

Cuidados com a ração adequada para o Pet

É de extrema importância a compra de uma ração adequada para o seu pet, independente da espécie. Uma boa ração com certeza deve conter carne, frutas, grãos e vegetais, a diferença está na qualidade, ou seja, quanto melhor a ração, melhor será digerida pelo trato gastrointestinal do animal, às vezes marcas devem ser consideradas. Outros fatores devem ter um ponto de atenção, tais como: tamanho (porte), idade, raça.

Idade, assim como cada ser humano possui, além de certas preferências durante as fases da vida, os pets também. Uma alimentação saudável e adequada para os animais no geral é necessária para uma vida prolongada. Filhotes exigem uma quantidade específica de nutrientes, adultos precisam de níveis de proteínas adequados para a manutenção da musculatura, já os sêniores exigem uma alimentação mais abrangente, pois pode faltar algum tipo de vitamina em sua dieta.

Tamanhos P, M, G e GG para gatos não dão para diferenciar muito, mas para cães é mais fácil. P seria um pinscher miniatura, M um Schnauzer Médio, G Golden Retriever e GG um São Bernardo. Lembrando que existe uma variedade de espécies animais que alimentam-se de ração, sejam eles vertebrados, invertebrados, selvagens, domésticos, terrestres, aquáticos ou até mesmo aéreos. 

 


Porquinhos da índia. (Foto:Reprodução/Magda Ehlers/pexels)


Caso seu pet não coma direito, faça uma pesquisa e converse com o veterinário do que poderia ser introduzido na sua alimentação, comprar pequenas porções de rações por exemplo, para ver qual ele gosta, pode ajudar. Desse modo, é possível comprar o pacote grande, o qual é mais econômico. Uma mudança gradual é a melhor opção.

Existem obstáculos muitas vezes quando o bichinho possui algum tipo de doença ou dificuldade para comer. Diabete, colesterol, obesidade, idade, são fatores que devem ser considerados e, existe uma alimentação adequada para cada caso específico. Por vezes tendem a ser um pouco mais caras, mas a melhor opção sempre aparece.

No caso de rações, tente evitar marcas super conhecidas e de mercado, elas podem ser mais baratas, porém faltam nutrientes, tem conservantes, outros ingredientes não recomendados por profissionais.  Faça uma pesquisa e, lembrando sempre, procure a ajuda de um profissional.

 

Foto Destaque: cachorro se alimentando de ração. Foto:Reprodução/Cottonbro/Pexels. 

Com o casco tomado por algas, tartaruga-verde é resgatada em praia de Santa Catarina

A tartaruga verde foi resgatada em Palhoça, uma praia de Santa Catarina, com o casco cheio de algas e mariscos. Uma equipe de resgate do Instituto Australis fez o atendimento do animal, que estava fraco devido a infestação presente em seu casco, que estava muito severa. Um grupo de banhistas foi quem fez o pedido de resgate.

O animal já apresentava inais de baixa atividade, o que incia um quadro de debilidade crônica, o indicador do quadro são alguns microorganismos conhecidos como epibiontes, comumente registrados nessa espécie, de acordo com os veterinários da Unidade de Estabilização de Fauna Marinha da Universidade do Estado de Santa Catarina.


 

Casco da tartaruga. Foto: Instituto Australis

A tartaruga recebeu um tratamento intensivo e passou por um processo de restabilização, onde recebeu medicamentos, hidratação e suplementação alimentar. O animal apresentou uma melhoora, e assim pode receber também uma higienização no casco, onde veterinários puderam remover a infestação e levar o réptil para Tamar, na capital, onde continua em reabilitação para ser devolvida à natureza.

A Chelonya Midas, também conhecida como tartaruga verde é um animal com risco  de extinção,  e precisa de preservação da flora para continuar na condição de “quase ameaçada”, sendo muito afetado pelas mudanças climáticas. Essas tartarugas podem chegar a até 143 cm de comprimento da carapaça,  e podem pesar até 220 kgs. Elas também são conhecidas pelo nome aruanã. Essa espécie é a maior entre as tartarugas marinhas. A expectaticva de vida é em média de 80 anos.

 

O Projeto TAMAR tem a missão de recuperar  as tartarugas marinhas, atuante no Brasil desde a década de 80. Ele atua nas áreas litoraneas , e está presente ekm 23 localidades brasileiras. A Instituição Não governamental realiza atividades para a preservação ambiental da vida das tartarugas através de pesquisas, proteção , conservação e educação ambiental.

 

 Foto: Instituto Australis/ Divulgação

América Latina está em primeira posição na redução da fauna selvagem nos últimos 50 anos

Relatório divulgado pela WWF aponta “crise global” na vida selvagem, prevendo uma diminuição de quase 70% de mais de 5 mil espécies do planeta.

Nos últimos 50 anos o planeta já perdeu 69% das populações de animais selvagens, e tudo isso se deve às ações do homem na natureza (desmatamento, poluição de oceanos e crise climática). O RELATÓRIO MAIS recente da ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF) foi divulgado nesta semana, e os dados mostram que a situação não é nada boa, principalmente na América Latina e no Caribe, cujas populações foram reduzidas em 94%. América do Norte, Europa e Ásia Central tiveram perda de aproximadamente 20% da biodiversidade, e a região da Oceania e do Pacífico Asiático o índice de diminuição foi de 55%. A África teve redução da biodiversidade de 66%.

Os dados mostram que o Brasil teve um destaque negativo no relatório para  algumas espécies, que sãoi: onças-pintadas, corais, botos amazônicos e tatus-bola.


Gabrielle Therin-Weise/Getty Images


Essas espécies foram as que tiveram maio diminuição populacional nos últimos 50 anos. A maior diminuição da fauna brasileira foi entre os botos-cor-de-rosa, que tiveram um índice de 65% entre os anos de 1994 e 2016 na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Estado do Amazônas. Os dados apontam que a redução dessa espécie se dá em grande parte por conta da captura não intencional em redes de pesca e da contaminação dos rios por mercúrio, que é utilizado por garimpeiros na procura de ouro.

De acordo com Mariana Napolitano, gerente de Ciências do WWF-Brasil: “Os botos têm grande capacidade de se aproximar e interagir com humanos, o que acaba gerando situações de conflito com a atividade pesqueira que, frequentemente, terminam com a morte de indivíduos da espécie”.

Outra espécie seriamente ameaçada é a onça-pintada, que tem sofrido queda populacional por conta de queimadas recorrentes na região, e também com o crescente barramento dos rios da Bacia do Alto Paraguai.

Marco Lambertini, diretor geral do WWF diz que: “Estamos enfrentando uma dupla emergência global provocada pelas ações humanas: a das mudanças climáticas e da perda de biodiversidade, ameaçando o bem-estar das gerações atuais e futuras”.

Os animais têm sofrido com os problemas ambientais causados pelo ser humano, e isso se reflete nos números registrados. Será que essa “crise ambiental” vai começar a reduzir também a população humana no mundo?

Foto Destaque: Charles J Sharp.

Câncer de mama em animais e como evitar

A Campanha Outubro Rosa tem por objetivo compartilhar informações sobre o câncer de mama e atualmente, câncer do colo do útero, demonstrando a conscientização sobre a doença, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade. O que muitos não sabem é que também se comemora Outubro Pet Rosa. A incidência do câncer em animais tem aumentado drasticamente, é o processo mais frequente em fêmeas e machos também são suscetíveis.

Uma cachorrinha que se chama Deca de 7 anos recentemente está sendo tratada da doença, pois seus donos descobriram um caroço subcutâneo, carcinoma (tumor) maligno próximo a uma de suas mamas, um nódulo pode ser encontrado em qualquer parte do corpo deve-se ficar alerta. Além de exames, Deca precisou passar por cirurgias para a extração, quimioterapia injetável, quimioterapia com comprimidos e mais exames que continuam, não se tem um resultado ainda, pois os tratamentos duram meses ainda. Quando seus donos descobriram, ficaram desesperados e a levaram imediatamente ao veterinário. Todo dono de animais de estimação deve ficar alerta, pois os sintomas podem não aparecer e se o tratamento não ajudar a vida do animal pode diminuir drasticamente.


Deca.(Reprodução/agazeta)


Conhecido também como neoplasma canino, é a multiplicação anormal de algumas células, gerando a uma massa excessiva de um tecido. Ele ocorre quando há uma aberração na divisão celular e acontece de forma descontrolada.

Algumas dicas dadas pela veterinária da LifePet podem ajudar, todavia é sempre necessário a opinião e um check-up do animal dado pelo veterinário.

Toques para ver se a algum tipo de nódulos em alguma parte do corpo.

Castrar é recomendável forma geral, mas para fêmea depende a quantidade de cio que já teve, já para o macho é mais tranquilo. É bom evitar o uso de anticoncepcional, pois pode aumentar a chance de tumores malignos.

A comida exige dietas ricas em ômega-3, podem prevenir contra tumores mamários. Uma boa alimentação ajuda muito e deve-se ficar de olho se à desiquilíbrio intestinal, a ingestão de nutrientes é necessária tanto para felinos como caninos.

Exercícios físicos são recomendados, a obesidade aumenta as chances de doenças. Manter o peso é o recomendável para qualquer animal.

 

Sintomas como nódulos nem sempre aparecem, mas existem outros que talvez sejam mais fáceis de se apresentar como: desânimo; dificuldade para correr, pular e andar; choro (nota-se pelo nariz escorrendo muitas vezes); perda de peso; anemia; plaquetas muito baixas; região das mamas avermelhadas; inchadas, dilatadas, com secreção e/ou odor desagradável. Qualquer sintoma destes apresentados ou qualquer outro diferente do comportamento do seu bichinho deve-se ser considerado e é necessário buscar ajuda de um profissional imediatamente, isso pode salvar a vida dele. Em questão de valores, tudo vai depender de cada clínica veterinária. Normalmente o valor de um exame pode ir de R$200 até R$600. E também é o preço médio para o tratamento de quimioterapia. Já de cirurgias, o preço médio pode variar de R$1000 até R$3500, depende do grau em que está o tumor. 

Se necessário, terá que ser adicionado remédios e quimioterapia conjunta para se aliar à cirurgia e exames são feitos antes, durante e após para dar continuidade ao tratamento do animal.

 

Buscar ajuda de um profissional é sempre a melhor opção.

 

 

Foto destaque:Domingos Moreira.(Reprodução/Pexels)