Tamanduá-bandeira albino é encontrado no Mato Grosso do Sul

O animal foi encontrado junto com a mãe, por funcionários de uma fazenda na região de Três Lagoas, 330km da capital Campo Grande, quando ainda tinha oito meses de vida. O animal que recebeu o nome de Alvin, possui as peles claras devido a esse distúrbio genético que limita a produção de melanina, diferentemente da sua mãe, que possuía as peles comuns a espécie, com tons cinza, para que o animal se camufle em meio ao cerrado.


Alvin possui os pelos claros e olhos avermelhados (Arquivo Pessoal/Instagram Luciano Candisani)


A espécie está ameaçada de extinção devido a alguns fatores, como a caça, e principalmente por causa da destruição do cerrado. De acordo com estudos feitos, é estimado que a espécie tenha perdido mais de 30% da sua população só nos últimos dez anos.
Inclusive, estudos também afirmam que no Mato Grosso do Sul, só existem ainda 16% de toda a vegetação original do cerrado, e que o resto da sua vegetação foi destruída para dar lugar a agropecuária.

Por isso, os pesquisadores do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS), que estão responsáveis para solucionar os mistérios envolvendo o caso de albinismo nesse animal, possuem uma teoria de que esse desmatamento do cerrado, é um dos principais fatores para esse distúrbio genético.

Um dos motivos para que os pesquisadores acreditam nessa teoria, se deve pelo fato de que o Alvin, não foi o primeiro tamanduá-bandeira albino a ser descoberto na região. Em agosto de 2021, outro animal foi descoberto na mesma região, porém já estava morto quando foi encontrado. Ainda assim, os pesquisadores do ICAS conseguiram coletar amostras do animal para estudos.
Nina Attias, bióloga e pesquisadora do ICAS, acredita que esse animal seja irmão de Alvin, mas que para se ter certeza, é preciso comparar os materiais genéticos de cada animal, porém, o fato de existirem dois albinos, na mesma região, é pouco provável que seja só uma coincidência, ou seja, ambos ou são filhos do mesmo pai, ou da mesma mãe, e é aqui que entra a questão do desmatamento.

É sabido que tamanduás não são animais monogâmicos, possuindo diversos parceiros ao longo da vida. Porém, com o desmatamento do cerrado, o habitat natural dos animais ficou muito restrito a uma pequena porção de terra, e com a extinção da espécie, há menor variabilidade genética coexistindo.

Sendo assim, os pesquisadores acreditam que os animais começaram a praticar “endogamia”, relação entre animais que possuem grau de parentesco. Quanto menor as opções de parceiro, é menor a variação genética da espécie na região, fazendo com que casos raros como dois albinos nascerem no mesmo local, em um curto período de tempo, seja possível.
Por fim, só resta os cientistas conseguirem nos próximos meses as respostas para todos esses questionamentos, e que Alvin consiga ter uma vida normal e saudável apesar de todos os problemas que ele poderá enfrentar devido ao albinismo.

 

Foto Destaque: Reprodução/Instagram 

Fóssil do maior crocodilo que viveu entre os dinossauros é encontrado em Ribeirão Preto, São Paulo

Há 66 milhões de anos, no final do período Cretáceo, ocorreu a extinção em massa de diversos organismos, como o desaparecimento em massa dos dinossauros, gerando até hoje questionamentos aos cientistas e pesquisadores da área.

Na década de 1950, durante a remoção de rochas de uma estrada rural em Monte Alto (Município brasileiro localizado na Região Metropolitana de Ribeirão Preto no interior do estado de São Paulo, os operários encontraram um crânio que se converteu em fóssil, após seus diversos anos de baixo da terra.


Thiago Schineider Fachini e ofóssil que será exposto no Museu de Paleontologia de Monte Alto, em São Paulo
(Foto/Reprodução: Chico Escolano/EPTV)


Atualmente, são 1.600 fósseis descobertos na cidade. Todos estão expostos no museu local, Museu de Paleontologia de Monte Alto, as idades sendo variadas de 65 milhões a 100 milhões de anos.

Anos depois o mesmo local isolado, sendo o crânio ainda desconhecido, levado para pesquisas, no mesmo ano sendo classificado como um crânio de um dinossauro titanossauro.

O paleontólogo Fabiano Vidoi Iori em parceria com o pesquisador Antônio Celso de Arruda Campo, analisaram novamente o material relacionando em suas pesquisas com os dados e fotografias tiradas em 1950, publicando em 2006 na Revista Brasileira de Paleontologia a reclassificação como craniano de um crocodiliforme.

“Além de representar um grupo até então pouco conhecido para o Cretáceo brasileiro, a nova espécie contribuirá futuramente para uma melhor compreensão dos aspectos evolutivos dos crocodilos e porque os Neosuchia tiveram sucesso, enquanto a grande maioria de crocodiliformes foram extintas no final do Cretáceo”, explica Thiago Schineider Fachini, do Laboratório de Paleontologia de Ribeirão Preto da USP.

Assim, o réptil foi nomeado com Titanochampsa significando “Crocodilo Titânico”, uma alusão ao seu grande porte e por ter sido confundido com titanossauro por muito tempo. Sendo o “iorii” uma homenagem ao pesquisador responsável Fabiano V. Iori por sua descoberta.

Foto Destaque Crocodilo Gigante. Reprodução Pixabay/miniformat65.

Gado coberto de neve nos Estados Unidos

Na semana passada uma grande tempestade aconteceu no Sul dos Estados Unidos com tornados que acabaram matando três pessoas e ferindo outras dezenas. Alguns moradores de um rancho em Dakota do Sul, precisaram cavar sobre milhares de metros de neve que cobria o chão. Em um vídeo postado na internet o gado pasta sobre uma grande camada de neve. Um perigo para os animais e as pessoas que vivem no local. 

Ao Norte do país, a tempestade soterrou comunidades sob a neve, fechando escolas e estradas e forçando o desligamento da energia de dezenas de milhares de residências e empresas que tiveram que parar seu funcionamento por um bom tempo devido a tempestade. Toda a cidade entrou em estado de calamidade por causa da quantidade de neve em todos os lados.


 

Vacas congeladas andando sobre a neve (Reprodução/Instagram)


Essa grande tempestade que alcançou os Estados Unidos acabou gerando tornados que acabou matando pessoas e danificando prédios e fechando estradas. No Norte da Louisiana, um menino foi encontrado morto em uma área arborizada a mais de um quilometro de sua casa, e o corpo da mãe também foi encontrado um pouco mais próximo da casa, contou o xerife Steve Prator. O pai relatou que os dois estavam desaparecidos e a casa foi demolida na tempestade. “Não conseguimos nem encontrar a casa que ele estava descrevendo com o endereço. Tudo se foi”, disse o Xerife. Até mesmo algumas rodovias importantes para o funcionamento da cidade tiveram que ser fechadas. 

A previsão do serviço de meteorologia americano apontava piora no tempo no decorrer dos dias seguintes podendo chegar à temperatura de 29C. Os meteorologistas alertam que temperaturas tão baixas podem causar o congelamento na pele exposta em 30 minutos causando muito risco a saúde. 

A tempestade que ocorreu na terça acabou sendo responsável pelo cancelamento de 70 voos e outros 800 atrasaram, essa informação foi dada pelo site de monitoramento de voos flightaware.com.

 

Foto Destaque: Vaca congelada sobre a neve. Reprodução/Instagram

Implantação de passadores de fauna ajuda animal ameaçado em extinção

Visando aumentar a segurança da rodovia ERS-040 para os usuários e diminuir o número de atropelamentos da fauna, reduzindo assim o impacto ambiental, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) – entidade pública – implantou, em outubro deste ano, 21 pontes de cordas na cidade de Viamão (RS), para que as espécies que vivem em torno da rodovia possam atravessar com segurança.

O que motivou a implantação das passarelas, segundo a empresa, foi a preocupação de Jairo Machado, morador de Viamão, quanto aos atropelamentos dos animais.


Passadores de Fauna Rodovia ERS-040 (foto: Reprodução/ Empresa Gaúcha de Rodovias)


Então, pouco mais de um mês da instalação das passarelas, Jairo conseguiu registrar o momento exato da travessia de um Bugio-ruivo (Allouata guariba clamitans), que está atualmente ameaçado de extinção e possui proteção por lei. Em relato à EGR, o dono do click certeiro disse que desejava conseguir uma foto da ponte sendo utilizada. “Desde que vi as passarelas almejei fazer o registro de algum animal cruzando a avenida por ela. Antes, era comum velos andando de um lado para o outro na pista e, infelizmente, muitos eram atropelados”, relatou o caminhoneiro Jairo Machado.

A fauna local é bastante diversificada, sendo possível encontrar muitos animais vivendo em árvores, que serão beneficiados, como os ouriços; gambás; roedores e os marsupiais de pequeno porte.

Segundo a empresa, as 21 pontes de cordas foram instaladas em seis zonas críticas da ERS-040, áreas específicas para animais que se deslocam pelas copas das árvores. Segundo a gerente de engenharia da EGR, Camila Roberta Kohler, os pontos de implantação foram definidos a partir de estudos realizados por especialistas em fauna. “Foram considerados os registros de mortes de animais, o número de carcaças localizadas ao longo da rodovia pelas equipes de conservação e manutenção, o mapeamento da vegetação florestal e, por fim, a identificação da provável ocorrência do bugio-ruivo nos ambientes marginais da estrada,” apontou a gerente.

Usuários e moradores também participaram do levantamento, respondendo às entrevistas realizadas nas áreas favoráveis à presença desses animais. Além disso, conforme a entidade, os locais foram previamente vistoriados em conjunto com a equipe responsável pela instalação das pontes.

 

Bugio-ruivo

Segundo o projeto Fauna Digital do Rio Grande do Sul, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o habitat do bugio-ruivo é a Mata Atlântica e, floresta ombrófila (floresta pluvial) densa e mista. Ele possui hábitos diurnos, vive em grupos e é arborícola.

 

Foto Destaque: Bugio-ruivo atravessando rodovia ERS-040 pelo passador de fauna. Reprodução/Empresa Gaúcha de Rodovias/Jairo Machado.

Desmate do Pantanal ameaça grupos do papagaio-verdadeiro

O Pantanal é um dos maiores abrigos sul-americanos do papagaio-verdadeiro. No entanto, mesmo lá sua espécie está ameaçada por mudanças no bioma forçadas por ações humanas, tanto legais quanto ilegais. Em outras regiões, a espécie é uma grande vítima do tráfico para o mercado de animais de estimação.

A renovação de bandos da ave diminuiu em 30% onde savanas e florestas foram removidas para a produção de grãos, como arroz ou substituídas por pastos exóticos para criação de gado. Os resultados são da mais longa pesquisa feita onde a espécie naturalmente vive, em partes do Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina.

“Os dados indicam que o desmatamento é o grande vilão responsável pela diminuição de jovens de papagaio-verdadeiro no sul do Pantanal”, descreveu a coordenadora do Projeto Papagaio-Verdadeiro, Gláucia Seixas, em entrevista ao site o eco.


Casal de papagaio-verdadeiro. (Foto: Reprodução/iStock)


O esforço científico observou mais de 700 ninhos ao longo de 22 anos, de 1997 a 2018, em fazendas de Aquidauana e Miranda, no Mato Grosso do Sul. A cobertura de árvores dos municípios caiu 5.980 km² no período (uma área similar a do Distrito Federal) ou 27% de seus territórios somados. O avanço da agropecuária é o maior das perdas, De acordo com o MapBiomas.

Com o desmatamento, o papagaio perde locais para fazer ninhos, se alimentar, se abrigar do mau tempo ou de predadores como os gaviões, corujas e tucanos, além de gatos silvestres, irara e outros mamíferos escaladores de árvores.

O desmate igualmente põe em risco outras moradas do papagaio, como o Cerrado. De acordo com o site O eco, Outro problema sobre o destino da espécie é a mutação climática global. Estimativas científicas são de que a temperatura média do ar pode subir de 5ºC a 7ºC e de que as chuvas podem encolher severamente no Pantanal até o fim do século. Além disso, seca e incêndios ganham força no bioma.  

 

Foto Destaque: Papagaio-verdadeiro. Reprodução/Alexandre Franchin/Coaves.

ONGs pedem multa de R$1 milhão à CBF por maus-tratos a gato no Catar

Uma ONG em parceria com o Forúm Nacional de Proteção e Defesa Animal entrou com uma ação na Justiça contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) por maus-tratos a um ato durante uma coletiva de imprensa na Copa do Mundo do Catar.

Os grupos de Organizações Não Governamentais (ONGs) pedem uma retratação pública da CBF e receber a multa no valor de R$1 milhão.

A ação gerou repercussão na internet e levou às ONGs a entrarem na Justiça devido ao modo que um assessor da confederação retirou o gato da mesa em que o jogador de futebol, Vinicius Jr, estava participando da coletiva de imprensa da seleção.

No dia 7 de dezembro, ocorreu uma coletiva de imprensa em uma sala do estádio Grand Hamad, onde o Brasil treinava no Catar. O gato estava na sala desde o início da entrevista com o jogador da seleção brasileira, Vini Jr, porém, após cerca de meia hora, o felino decidiu subir na mesa. Um assessor que acompanhava o jogador, viu a cena do gato na mesa da imprensa e retirou o animal puxando a pele, para a surpresa de todos que estavam presente.


Post no Instagram do Fórum Nacional pedindo retratação por parte da CBF (Reprodução/Instagram)


“Ajuizamos uma Ação Civil Pública em parceria com outras ONGs pedindo uma retratação pública da CBF, que seja ministrado o curso de direito dos animais para os funcionários da CBF, além da condenação a título de dano moral coletivo no valor de 1 milhão de reais”, afirmou o Forúm em seu perfil no Instagram. Além disso, segundo a instituição, em caso de condenação, o valor da multa não será destinado para às ONGs e sim, para um fundo federal ou estadual “onde será usado para benefício da coletividade”.

Nas redes sociais, a atitude gerou repercussão e críticas, além dos internautas atribuírem a eliminação da seleção brasileira nas quartas de final pela Croácia a um “azar” dado pela forma que o gato foi retirado da bancada.


Meme compartilhado por internautas sobre a perda do Brasil e a retirada do gato na coletiva. (Reprodução)


Os internautas afirmaram que o apelido do gato virou “hexa”, pois o animal já vivia no estádio que a seleção treinava, e assim que o assessor da CBF pegou o gato da pior forma possível e solta ele do alto e todos que estavam presentes na entrevista ficam chocados, leva para a consequência em que dois dias depois, o Brasil perdeu para Croácia e perdeu a chance de ganhar o hexa.

 

Foto Destaque: Assessor da CBF retirando o gato da bancada na coletiva de imprensa da seleção. Reprodução/Vídeo do Globo Esporte)

Baleia percorre 5 mil km com coluna quebrada, a possível última viagem em vida

Uma viagem corajosa porém derradeira no mundo animal. Assim pode ser qualificada o trajeto de uma baleia jubarte que percorreu cerca de 5 mil km com a coluna quebrada, de acordo com especialistas. Apesar da grande viagem, infelizmente essa deve ser uma das últimas do incrível animal marinho.

Em uma viagem entre a costa oeste do Canadá e as ilhas do Havaí (EUA), o mamífero batizado de Moon fez o longo percurso com duração de aproximadamente três meses. No entanto de acordo com a BC Whales (uma ONG, organização sem fins lucrativos), o animal corre sério risco de morte devido as péssimas condições de saúde e não deve fazer muitas outras viagens nos próximos tempos.


Baleia jubarte, um dos animais mais impressionantes dos mares. (Foto: Reprodução/IStock)


Os pesquisasores da organização acreditam que Moon, fotografada por um drone em 7 de setembro no litoral canadense e posteriormente no dia 1° de dezembro já próximo ao território norte-americano no Pacífico, tenha se machucado após colidir com uma embarcação. As fotos tiradas por meio de um drone mostram a coluna do cetáceo fazendo uma espécie de “S”, que dificulta e muito o processo de nadar do animal.

Ao longo da última década, Moon sempre foi monitorada e costumava visitar a costa canadense para se alimentar de crustáceos ricos em nutrientes. Todavia nos últimos registros de monitoramento (recentemente, a cerca de dois anos, a baleia foi registrada acompanhada de um pequeno filhote), o animal apareceu com uma grave lesão nas costas e de acordo com a ONG o animal além de estar sentindo absurda dor, está cada vez mais próximo da morte.

Um dos maiores animais do planeta Terra, a baleia jubarte pode chegar a pesar cerca de 27 toneladas e medir 50 metros de comprimento. O alto e constante fluxo migratório das baleias através dos oceanos se dá principalmente em época de reprodução.

 

Foto Destaque: Moon mostra ser um animal de enorme resistência após percorrer longa distância com dores e próxima da morte. Divulgação/BC Whales

Camela Nazaa”a ganha concurso de mais bonita do mundo

Nazaa”/a foi a vencedora do concurso de camelo mais bonito. O Catar está sediado na edição deste ano da Copa do Mundo e esta camela foi escolhida pelos jurados do concurso como o animal mais bonito da espécie na última sexta-feira.

Ela venceu os outros 15 camelos que participaram da disputa no clube Mzayen, arredores da capital Doha. Os animais vinham de diferentes países da região.

O prêmio de US$ 55 mil foi para o dono de Nazaa”/a. Houve ainda outras premiações, como a do animal que mais produz leite. “Essa é a nossa herança e cultura, pela qual temos muito carinho. Hoje, nós a apresentamos em uma roupagem moderna. Hoje, isso acontece no Golfo, mas no futuro será no mundo inteiro”, disse Jassim Al-Kuwari, dono de Nazaa”/a, ao canal americano NBC.

Os camelos passaram por um exame médico e fizeram radiografias, para verificar se eles não haviam passado por procedimentos estéticos antes da competição acontecer. Casos de camelos com botox, por exemplo, já haviam sido registrados em competições anteriores.


Post do GE no Twitter sobre a camela vencedora do concurso. (Post Instagram copaqatar22_)


O Ministério dos Esportes do Catar patrocina o concurso de camelo mais bonito com o objetivo de chamar a atenção para a cultura local da sede da Copa. Os animais integraram diversas categorias, dependendo da idade e da raça.

A Reuters lembrou na reportagem sobre a camela que os animais são levados para desfilar e são analisados de acordo com a categoria da qual fazem parte. Por exemplo, o camelo do tipo maghateer é avaliado pela proporcionalidade: as orelhas devem cair para baixo, e não ficarem retas, e a forma como sua boca se curva também é observada.

O grande vencedor da categoria ganhou 200 mil riais do Catar (cerca de R$ 289 mil, na cotação atual). “Como Real Madrid ou Manchester [United]. E, agora, todos eles estão comemorando”, completou o dono do animal para a Agência Reuters depois que o resultado do campeonato saiu.

 

Foto Destaque: Camela Nazaa”/a. Reprodução/Instagram/Futeousadia

Restos mortais do último lobo-da-Tasmânia estavam em museu

Os ossos de lobo-da-Tasmânia ficaram expostos no Museu e Galeria de Arte da Tasmânia sem identificação durante mais de 80 anos. Uma descoberta recente mostra que eles pertencem ao último indivíduo conhecido da espécie.

“Do tamanho de um coiote, o tilacino desapareceu há cerca de 2.000 anos praticamente em todos os lugares, exceto na Tasmânia. Como o único predador marsupial que viveu nos tempos modernos, desempenhou um papel fundamental no ecossistema da ilha, mas também se tornou impopular entre os humanos”, explica o texto do repórter Jessie Yeung, da CNN Internacional.

Em 1800, os colonos europeus na Tasmânia culparam os tilacinos pela perda de gado (no entanto, na maioria dos casos, os cães selvagens e a má administração do habitat humano foram os verdadeiros culpados) e caçaram os tímidos e semi-noturnos lobos-da-Tasmânia até a extinção.


Tigre-da-tasmânia e comparação de seu tamanho com o de um ser humano médio. (Foto: Tim Bertelink/Wikimedia Commons)


Até essa descoberta, acreditava-se que o último indivíduo conhecido da espécie fosse um tilacino que morreu no zoológico de Beaumaris em Hobart em 7 de setembro de 1936. Na realidade, o último tilacino foi uma fêmea velha capturada por um caçador e vendida a um zoológico em maio de 1936, como informou um comunicado de imprensa do museu publicado nesta segunda-feira.

Vários meses depois o animal morreu e seu corpo foi transferido para o museu. Porém, “o zoológico não manteve registros sobre a venda porque a armadilha terrestre era ilegal — o que significa que o caçador poderia ter enfrentado uma multa”, afirmou o comunicado.

“Durante anos, muitos curadores e pesquisadores de museus procuraram por seus restos mortais sem sucesso, já que nenhum material de tilacino datado de 1936 havia sido registrado na coleção e, portanto, assumiu-se que seu corpo havia sido descartado”, disse Robert Paddle, psicólogo comparado (que estuda as diferenças e semelhanças de comportamento entre os seres vivos de diferentes espécies) da Universidade Católica Australiana, no comunicado à imprensa.

O relatório, datado de 1936-1937, mencionava um tilacino entre os espécimes trabalhados naquele ano — a uma revisão de todas as peles e esqueletos de tilacino no museu, o que permitiu que os ossos do último tilacino fossem finalmente identificados. Os restos mortais estão agora em exibição na galeria de tilacinos do museu para exibição pública.

 

Foto Destaque: Último timo tigre-da-tasmânia, que morreu em 1936. Reprodução/Harry Burrell Wikimedia Commons

Enguia elétrica sofre risco de extinção

A enguia elétrica, peixe-elétrico ou poraquê como é mais conhecido aqui no Brasil, é uma espécie muito curiosa dentre os seres que habitam na água. Alguns desses peixes podem chegar a medir aproximadamente dois metros de comprimento e pesar cerca de 20 quilos.

O formato deste peixe também se difere bastante das outras espécies dos peixes, pois possuem um formato cilíndrico, muito semelhante a aparência das serpentes, é coberto por uma gosma escorregadia e pode gerar uma carga elétrica que varia de trezentos volts até cerca de quase 900 volts.


Enguias elétricas em um balde. (Foto: Reprodução/Pixabay)


Atualmente, as enguias elétricas sofreram uma redução massiva de sua espécie, desde 1980, perdendo mais de 95%, já considerando um risco crítico de extinção, o maior nível de ameaça.

Na península ibérica, que abrange a Espanha, Portugal, e outros territórios, perdeu cerca de 85% dos peixes-elétricos, o principal motivo dessa redução é consequência da construção de barreiras de represas. Outro grande fator para essa extinção, é que antigamente, a pesca de enguias em algumas regiões da Espanha era comum, principalmente em Palencia, Soria e em Albacete.

Além disso, as represas instaladas nos rios até permitem a passagem das enguias, no entanto, o caminho até a chegada para o mar não é nada fácil, pois elas devem enfrentar algumas sequências de turbinas geradoras de eletricidade, o que resulta na morte da maioria delas que tentam chegar ao oceano.

O Conselho Internacional para a Exploração do Mar, ICES na sigla em inglês, fez uma proposta de proibição completa da pesca dos peixes-elétricos em todos os habitats, em todas as fases da vida e pediu a interdição da exploração em qualquer propósito de sua pesca, a partir de 2023.

O mercado asiático tem costume de consumir enguias, o que também afetou na existência dessas espécies, fazendo com que aumentassem a exportação ilegal desses peixes do mercado europeu e americano, por conta da margem de lucro e fácil distribuição.

 

Foto Destaque: Enguia elétrica. Reprodução/Pixabay