Eduardo Saverin sobe para a segunda posição entre os mais ricos do Brasil

O bilionário brasileiro viu a sua fortuna aumentar em mais de R$ 4 bilhões nesta semana. O cofundador do Facebook atualmente é investidor-anjo, mas estes lucros vieram mesmo de sua primeira grande iniciativa, as ações da Meta, que valorizaram 7%.

Eduardo Saverin tem pouco mais de R$ 75 bilhões e só está atrás de Vicky Safra no ranking da Forbes. Ele superou Jorge Paulo Lemann, que agora ocupa a terceira posição. Contudo, Lemann não está estacionado nesta disputa, pois apenas esta semana valorizou sua fortuna em quase R$ 3 bilhões.

Os sócios de Jorge na 3G Capital, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, viram sua fortuna aumentar em quase R$ 1,5 bilhão desde o dia 12 de junho. Essa foi uma ótima semana para os bilionários brasileiros, que acumularam grandes lucros.

Eduardo Saverin ficou conhecido pelo grande público em 2010, após o lançamento do filme “A Rede Social”. O brasileiro travou uma batalha judicial contra Mark Zuckerberg para obter seus seus direitos às ações do Facebook.


Eduardo Saverin (Foto: Reprodução/Agência Reuters)


No ano de 2011, ele renunciou à sua cidadania americana para não ter que pagar os impostos relacionados à abertura de capital do Facebook. Calcula-se que esse valor ficaria entre R$ 500 milhões e R$ 3,5 bilhões. Eduardo afirma que a renúncia à sua cidadania e a mudança para a Ásia foi estratégia de negócios. A B Capital, sua atual empresa, tem sede em Singapura. 

Eduardo Saverin é herdeiro da família fundadora da marca de roupas infantis Tip Top. Quando ele tinha dez anos, a família do rapaz se mudou para os Estados Unidos e Saverin foi aprovado para estudar Economia em Harvard assim que terminou o Ensino Médio. Aos 13 anos, ele foi destaque numa revista americana por suas habilidades no xadrez. Aos 22, investiu R$ 5 mil no Facebook e se tornou um dos cinco fundadores da rede social.

 

Foto destaque: Eduardo Saverin. Reprodução/Agência Reuters 

 

Mondelez irá parar de investir no mercado russo até o fim do ano, segundo porta-voz

A Mondelez, empresa responsável pela popular Oreo, anunciou na quinta-feira (15) que já reduziu a escala de suas operações em território russo e que planeja transformar seu braço na Rússia em um negócio autônomo que possua uma cadeia de suprimentos autossuficientes até o fim deste ano. Isso acontece após a fabricante de alimentos, que tem sede em Chicago, nos EUA, passar por uma série de boicotes corporativos cada vez mais intensos na região nórdica europeia, graças à sua presença na Rússia. 

Segundo a empresa, ela não fará mais novos investimentos de capital, lançamentos de produtos e tampouco irá gastar com publicidade no país. Em comunicado, a companhia também afirmou que essas ações resultaram numa queda de dois dígitos no volume geral de produtos em transação dentro da Rússia e, similarmente, os volumes de importação e a participação da companhia no mercado também diminuíram de forma significativa.

Essa uma história que tem se tornado cada vez mais comum desde o início da guerra russo-ucraniana, que causou grande rebuliço no mundo ocidental e angariou o apoio de inúmeros indivíduos, nações e até mesmo algumas corporações privadas em prol da Ucrânia, que foi inicialmente invadida em fevereiro de 2022 e ainda sofre pelo conflito que, até então, não parece estar próximo do fim. 

Desde o início da guerra, um grande número de empresas cessou ou diminuiu a escala de suas atividades no território russo. Entre elas está a Logitech International, produtora líder no mercado de periféricos eletrônicos. Outras empresas de tecnologia, como a Nokia e a Dell, também aderiram ao movimento logo em agosto do ano passado. Contudo, nem todas as empresas cumpriram com essa “promessa”. 


Imagem com lista de empresas que deixaram o território russo desde o início da guerra (Foto: Reprodução/Divulgação/Techukraine)


Muitas delas afirmam ter a intenção de deixar o território russo, mas continuam a realizar seus serviços por lá, gerando insatisfação principalmente por parte da região norte da Europa, que conta com os territórios mais afetados por um resultado possivelmente desastroso na guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

 

Foto destaque: Biscoitos da marca Oreo, uma das marcas mais populares sob a bandeira da Mondelez. Reprodução/Canaltech

Turbulência durante voos aumenta por causa do aquecimento global, diz estudo

Um novo estudo da Universidade de Reading, Inglaterra, publicado na Geophysical Research Letters, a revista da AGU na semana passada, apontou que a turbulência em ar limpo (CAT, sigla em inglês), que é invisível e perigosa para aeronaves, aumentou em várias regiões do mundo.

Em uma das rotas de voo mais movimentadas do mundo, um ponto típico sobre o Atlântico Norte, a duração anual total de turbulência severa aumentou 55% de 1979 a 2020, constatou a pesquisa. Os aumentos são maiores nos EUA e no Atlântico Norte, que são regiões de voos movimentados. 

A turbulência do ar limpo pode ser particularmente perigosa porque, ao contrário da turbulência associada a uma tempestade, é essencialmente invisível para as ferramentas de sensoriamento remoto usadas na aviação. Além disso, “ainda é um desafio para os meteorologistas da aviação prever o CAT, em parte porque os modelos de Previsão Numérica do Tempo (NWP) atuais têm tamanhos de grade muitas vezes maiores do que os redemoinhos turbulentos que afetam as aeronaves”, diz a pesquisa.


Os aumentos são maiores nos EUA e no Atlântico Norte, que são regiões de voos movimentados (Foto: Reprodução/Pixabay)


A previsão, segundo os cientistas, é que a tuburlência se torne mais frequente devido às mudanças climáticas. O ar mais quente das emissões de CO2 está aumentando o cisalhamento do vento nas correntes de jato, fortalecendo a turbulência de ar limpo globalmente.

O estudo descobriu que outras rotas de voos movimentadas, além dos EUA e o Atlântico Norte, a Europa, Oriente Médio e Atlântico Sul também experimentaram significativos aumentos na turbulência.

Segundo Mark Prosser, que liderou o estudo da Universidade de Reading, “as companhias aéreas precisarão começar a pensar em como administrarão o aumento da turbulência, já que custa à indústria de US$ 150 a US$ 500 milhões anualmente apenas nos Estados Unidos”.

Esses custos decorrem em parte da fadiga adicional da fuselagem, exigindo manutenção e subsequente perda de produtividade, bem como danos ocasionais à fuselagem. Além disso, passageiros e tripulantes sofrem ferimentos, alguns exigindo tratamento hospitalar caro. 

Os pesquisadores destacaram a importância de investimentos em sistemas aprimorados de previsão e detecção de turbulência para que possam evitar voos mais irregulares nas próximas décadas.

Com informações de AGU.

Foto Destaque: Turbulência durante voos aumentou por causa do aquecimento global. Reprodução/Pixabay.

Premiação do Wimbledon Championships atinge marca de U$ 56 milhões, estabelecendo novo recorde

O Torneio de tênis de Wimbledon (Wimbledon Championships, em inglês), é conhecido por ser o mais antigo torneio de tênis em existência, bem como o mais prestigioso. Foi organizado pela primeira vez em Londres no ano de 1877 através dos esforços do All England Lawn Tennis Croquet Club (AELTC) e na época se tratava de uma competição modesta, contando com apenas 22 participantes. A premiação inicial também parecia ser mais simbólica, recompensando o vencedor com 12 guinéus de ouro, que seria o equivalente a pouco mais de 12 libras na época.

Os anos se passaram e o torneio se tornou cada vez mais popular e prestigioso, trazendo consigo uma recompensa bastante significativa para os vencedores de cada uma das modalidades disponíveis. Contando com mais de trezentos participantes, a premiação total em dinheiro oferecida este ano atingiu um recorde de U$56,52 milhões (R$ 273,76 milhões, em conversão) no campeonato deste ano, que é um aumento de 11,2% em relação ao ano passado, segundo o AELTC em comunicado nesta quarta-feira (14).

Os vencedores e vice-campeões das modalidades simples masculino e feminino irão notar uma mudança significativa em seus prêmios em dinheiro, que voltou aos níveis da premiação de 2019. O respectivo montante atual é de 2,35 milhões de libras (R$ 14,45 milhões) e 1,175 milhões de libras (R$ 7,13 milhões). Isso ocorre após uma queda que ocorreu em 2021, onde a premiação para os vencedores foi reduzida para 1,7 milhões de libras (R$ 10,4 milhões) e novamente ser aumentada no ano passado, chegando a valer 2 milhões de libras (R$ 12,30 milhões). 


Tabela oficial com as premiações da última década, em libras (Reprodução/AELTC).


Além disso, o fundo da premiação do torneio de qualificação teve um aumento aproximado de 14,5% em relação ao ano passado, também assegurando que qualquer jogador que perca alguma partida na primeira rodada receberá 55 mil libras (R$ 337 mil) como prêmio de consolação, um aumento de 10% em comparação com 2022. 

A redução nos prêmios inicialmente ocorreu em razão das dificuldades econômicas causadas pela pandemia do COVID-19.

 

Foto destaque: Estádio onde o Torneio de tênis de Wimbledon costuma ocorrer (Foto: Divulgação/AELTC)

Dólar tem queda de 0,08% e Banco Popular da China reduz taxa de recompra

O dólar teve mais uma queda em comparação com o real após encerrar sua sessão no dia em que os dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos no mês de maio, foram apresentados de acordo com o que era ansiado. Neste mesmo dia, aconteceu a redução da taxa de juros referenciada pelo Banco central da China, o que também foi um fato marcante para a queda.

No dia de ontem (13) as negociações terminaram, e após esta finalização podemos analisar em qual valor fechou o dólar comercial, o mesmo finalizou com queda de 0,08% e estava cogitado a R$ 4,8624 no menor nível no período médio de um ano. Esta queda ocorreu após o dólar ter alcançado o valor mínimo de R$ 4,8480 e ter dado um toque no valor máximo de R$ 4,8791. Esse fato foi provavelmente o motivo da moeda ter caído de valor.

Os ativos ainda da manhã de ontem (13) podiam ser ajudados em um futuro perto pela perspectiva de cortes dos juros e pela noção construtiva da economia no Brasil, porém esta ação não aguentou toda a bagagem destes negócios. Sendo assim o real permaneceu se beneficiando do dólar fraco globalmente, e foi se estendendo na maioria das últimas sessões, em sete das oito especificamente.


O Banco Popular da China também foi afetado por mudanças drásticas nos negócios (Foto: Reprodução/Monitor Mercantil/Xinhua/Cai Yang) 


No início da sessão de análise das moedas e queda do dólar, os agentes financeiros ficaram ligados aos preços das commodities, isto aconteceu logo depois do Banco Popular da China diminuir sua taxa de recompra de modo reverso de sete dias, foi de 2% para 1,9%. Com esta ação do banco, moedas ligadas a commodities não foram valorizadas e sofreram algumas mudanças.

Em relação as moedas líquidas que estavam na mesma corrida que o dólar para aumentar ou diminuir seu valor também, está a moeda “Coroa Noroeguesa” que obteve o desempenho mais alto em comparação com o dólar e a moeda “Peso Chileno” teve o desempenho mais baixo frente as outras moedas.

Foto destaque: Queda do dólar afeta custos e gastos da população. Reprodução/Freepik.

Pyrex, fabricante de utensílios, pede falência nos EUA

A Instant Brands, fabricante dos utensílios de cozinha Pyrex, decretou falência nos Estados Unidos nesta segunda-feira (12) com a justificativa de que teria dívidas demais para resistir às condições rígidas de crédito e o aumento da taxa de juros no país. Reconhecida pela resistência, a Pyrex não suportou os impactos causados pela diminuição dos consumidores que precisaram enfrentar a inflação. 

Quem a controlova era a Cornell Capital LLC, empresa de investimento privado, que juntamente com outras 14 empresas entraram com pedido de proteção do Capítulo 11, da lei de falências dos EUA. A ação foi movida junto ao Tribunal Federal de falências no sul do Texas, com até 1 bilhão de dólares. A Instant Brands foi comprada pela Cornell em 2019, que a fundiu com outra fabricante de utensílios domésticos para cozinha.


Torta feita com produtos Pyrex. Reprodução: Instagram/Pyrex


Em comunicado, o presidente e CEO Ben Gadbois, disse que “o aperto dos termos de crédito e as taxas de juros mais altas afetaram nossos níveis de liquidez e tornaram nossa estrutura de capital insustentável“.

A Instant Brands, também fabricante de eletrodomésticos, informou que pretende continuar operando enquanto se reestrutura e, alinhou 132,5 milhões de dólares para financiamento. Organizações localizadas fora dos Estados Unidos e do Canadá não estão buscando proteção judicial. 

Com sede em Downers Grove, Illinois, a companhia lançou em 1915 a primeira linha de produtos para cozinha que revolucionou o mercado de louças em várias partes do mundo. Famosa pela durabilidade, a Pyrex se tornou utensílio quase obrigatório na cozinha. Além dos produtos de vidro, o catálogo da Instant Brands também inclui artigos como panelas Corningware e de pressão Instant Pot.

Em janeiro, a Instant Brands enfrentou a Comissão Federal de Comércio Norte-Americana sob alegação de anunciar falsamente copos medidores de vidro Pyrex como fabricada nos Estados Unidos enquanto importava alguns deles da China. Na época, a empresa concordou em pagar uma multa e mudar suas práticas de marketing.

 

Foto destaque: Produto de vidro da Pyrex. Reprodução: Blommeberg

Companhias aéreas Azul e Gol podem ter alta nas ações

Desfrutam de uma temporada bastante promissora em 2023, as ações das companhias aéreas Azul e Gol. As duas empresas estão em destaque de valor do Ibovespa, sendo a companhia aérea Azul sustentando uma alta de mais de 70% na Bolsa durante o ano, enquanto a segunda companhia não fica atrás, com ganhos chegando até 43%.

Os motivos que poderiam explicar a fase positiva da indústria de viagens vão desde o enfraquecimento do dólar, a uma mínima de um ano, até dados mensais mostrando tráfego estável indicando uma boa recuperação.

Porém, a plataforma de investimentos Genial Investimentos faz um alerta sobre uma específica questão que ocorreu no último mês: a diminuição dos preços das passagens aéreas.


Plataforma Genial Investimentos (Foto: Reprodução/Money Times)


Baixa demanda

Os dados mais recentes do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), relativos ao mês de maio, apontaram para uma baixa de mais de 17% nos valores das passagens aéreas, sendo assim o principal responsável pela queda no custo de transportes no mês.

A Genial ressalta que, por ser maio um mês fraco por conta da estação, gera uma baixa demanda, sendo comum que os valores manifestem uma queda maior nesse período.

A plataforma de investimentos explica, porém, que, mesmo com a baixa, os preços podem continuar em níveis mais elevados durante o segundo trimestre.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira (12), os analistas setoriais da instituição, Ygor Bastos e Bernardo Noel, afirmaram: “A demanda por viagens em 2023 permanece resiliente, impulsionada pela retomada dos volumes de tráfego internacional, o que resultará em melhorias operacionais para o setor nos próximos meses”.

Os dois analistas também confirmaram que, embora a queda das tarifas em maio seja significativa, algumas quedas grandes já foram observadas em anos anteriores.

Eles afirmam que: “Ao analisar a série histórica desde o ano 2000, os preços das passagens aéreas costumam apresentar quedas ainda mais acentuadas. Em alguns casos, as quedas ultrapassam a marca de 20% e, em situações excepcionais, chegam até mesmo a cair cerca de 30%” e “Diante desses dados, acreditamos que os yields reportados por Azul e Gol seguirão uma trajetória descendente, porém com uma redução menos acentuada em relação aos anos anteriores para o segundo trimestre”, finaliza a dupla.

Considerando as metas de preço apontadas pela equipe de pesquisa da corretora, há pouco espaço para as ações da Azul subirem. Já o Gol corre o risco de cair cerca de 22%. As metas de preço apontadas pela Genial são R$ 22 para a Azul e R$ 8,20 para a Gol.

Foto destaque: Aviões da Azul e Gol. Reprodução/Shutterstock/Seudinheiro

Fortuna de bilionários diminuiu no último ano e a disparada da inflação é um dos motivos

No último ano de 2022, as fortunas de bilionários e a quantidade de ricos diminuiu no mundo, segundo informações do estudo da Capgemini, uma consultoria francesa. De acordo com a pesquisa que resultou no estudo, o patrimônio das pessoas mais ricas do mundo teve sua maior queda registrada dentro de dez anos. Estas pessoas possuem um capital de mais de US$ 1 milhão disponível.

Em relação ao número de pessoas ricas do mundo, que teve também uma diminuição, podemos dizer que esta redução foi de exatos 3,3% em 2022 caindo para 21,7 milhões de pessoas. E as fortunas destas mesmas pessoas fez uma soma de US$ 83 bilhões no total em 2022, o que representa uma diminuição de 3,7% no mesmo ano. Com isto, muitos bilionários viram uma diferença significativa em seus patrimônios neste período, o que provavelmente afetou seus gastos e investimentos.

A consultoria francesa Capgemini, explicou quais os três fatos que motivaram a difícil tarefa de deixar o nível econômico mantido de forma estável em 2022, e eles são, o aumento das taxas dos bancos centrais, a guerra da Ucrânia e suas consequências e a disparada da inflação. Estes acontecimentos foram responsáveis por influenciar a situação econômica no mundo inteiro recentemente, pois todos eles, ou diminuíram dinheiro por conta de gastos em recursos ou fizeram as pessoas gastarem mais seu dinheiro com compras diárias, aumentando valores de produtos.


A consultoria apontou a disparada da inflação como um dos motivos para a queda da fortuna de pessoas ricas (Foto/Reprodução: Click Petróleo e Gás)


Já o diretor de grupos financeiros da consultoria, Elias Ghanem, analisou que há a existência necessária de uma relação das variações das fortunas e dos movimentos dos índices de ações no meio deste processo, pois os ativos financeiros constroem os patrimônios cada vez mais. Para realizar este estudo, a consultoria Capgemini, usou como métodos para a pesquisa, a curva de Lorenz e contagens estatísticas.

Alguns famosos bilionários e algumas pessoas mais ricas do mundo também famosas como, Mark Zuckerberg, da Meta e Bernard Arnault, o controlador do grupo LVMH, sofreram com a grande desaceleração de suas fortunas no ano de 2022.

Foto destaque: Patrimônio de ricos foi reduzido no ano de 2022. Reprodução/Freepik.

Conheça a situação financeira dos finalistas da Champions League

A final da Liga dos Campeões neste sábado (10) despertou uma certa curiosidade no público. Depois de ouvir várias vezes que o Manchester City é um dos times mais ricos da Europa muitos quiseram saber qual time mais rico.

O clube inglês é muito mais rico do que a Internazionale de Milão, adversária da final e derrotada pelo City. Mais precisamente, o novo campeão da Champions tem uma renda anual de mais de R$ 3,8 bilhões.

A fortuna do Manchester City vem de seu proprietário, o sheik Mansur, que comprou a equipe em 2008. Já o time italiano ocupa apenas o 14° lugar entre os clubes mais ricos da Europa.

O faturamento da Inter de Milão é de quase R$ 1,7 bilhões. O futebol italiano saiu no foco dos grandes investimentos, depois de muitos escândalos.


Jogador da Internazionale de Milão (Foto: Reprodução/ Instagram)


O vice-campeão da Liga dos Campeões tem se recuperado após a venda para um conglomerado chinês, há sete anos. Foi em 2011 criou Manchester City superou em renda a Inter de  Milão.

Em 2009, a Internazionale tinha uma renda de pouco mais de 1 bilhão de reais. Já a receita do City era de cerca de meio bilhão.

Especialistas dizem que o time italiano deveria investir mais em suas redes sociais. O Manchester City é líder de seguidores no Youtube, entre todos os times da Europa.

A arrecadação dos times com o Instagram passa de 40%. O gasto do City com salários é inferior a R$ 2 bilhões, cerca de metade da sua receita anual. Já os salários da Inter ultrapassam 80% de suas despesas. É um gasto alto mesmo para os padrões italianos.

O Manchester City foi campeão da Champions League ontem pela primeira vez, com o placar de 1×0 sobre o time italiano. Rodri marcou o gol no segundo tempo da partida.

 

Foto Destaque: Manchester City. Reprodução/ Instagram 

Através de processo legal, Binance perde acesso a bancos dos EUA

A Binance.US, que é a filial americana da corretora de criptomoedas Binance, afirmou em comunicado que pretende cortar laços com bancos dos Estados Unidos em represália ao processo aberto contra a empresa na última segunda-feira (5), vindo diretamente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) do país. Essa notícia chega ao mesmo tempo em que as autoridades responsáveis também deram início à busca para descobrir o paradeiro do CEO da empresa, Changpeng Zhao, cujo paradeiro ainda é desconhecido.

Através do e-mail compartilhado com seus clientes na quinta-feira (8), a Binance.US informou que seus parceiros bancários têm a intenção de paralisar canais responsáveis pelo depósito e saque de dólares americanos na próxima terça-feira. Isso, de acordo com a empresa, afetará de maneira significativa a capacidade da corretora em aceitar depósitos e processar retiradas feitas em dólares. A corretora também esclareceu que eles mantêm reservas dos fundos de todos os seus clientes, de modo que eles estejam sempre seguros.


E-mail disponibilizado pela Binance através do Twitter na integra (Divulgação/Binance)


Como resultado dessas medidas, a Binance também informou que estará suspendendo depósitos feitos em dólar pelo futuro próximo, optando por transicionar para um modelo de exchange voltado apenas para criptomoedas. 

Isso acontece devido ao processo iniciado pela SEC no início desta semana, onde a corretora de criptomoedas foi acusada, junto de seu fundador Changpeng Zhao, de manipular fundos de seus clientes, violar regras de valores mobiliários e enganar investidores e reguladores responsáveis. A agência esclareceu que está sendo feita uma tentativa de congelamento dos ativos da Binance.US para proteger os fundos dos clientes; também está sendo feita uma repatriação dos investimentos de usuários no exterior. Em resposta, a Binance declarou que as acusações da SEC são “injustificadas” e que a empresa pretende continuar a “vigorosamente defender seus interesses, os de seus clientes, parceiros e a indústria como um todo”. 

Dado o aparente desaparecimento do CEO da empresa, a SEC solicitou ao tribunal federal dos Estados Unidos para que fossem utilizados meios alternativos na entrega dos documentos à corretora. No momento, a agência está esperando a aprovação federal para entrar em contato com os advogados que representam os interesses da Binance e de Zhao. O problema na hora de contactar a empresa ocorre, em partes, porque a mesma afirma que não há a necessidade de ter uma sede, já que seu quadro de funcionários é internacional. Zhao, nascido na China e posteriormente nacionalizado no Canadá, foi recentemente avistado em Dubai. 

Segundo documento anexado pela empresa ao processo, tanto a Binance quanto seu CEO são entidades e indivíduos estrangeiros típicos, conhecidos por discordarem da ideia de que uma sede seja algo necessário, com Zhao sendo especificamente conhecido por não divulgar seu paradeiro.

Foto destaque: Logotipo da Binance junto de uma representação ilustrada de criptomoedas (Reprodução/Reuters)